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1) ) Agiu corretamente o Magistrado na distribuição do ônus da prova no 
acaso acima apresentado? Fundamente sua opção de forma completa, 
inclusive abordando brevemente a questão da inversão do ônus da prova no 
processo do trabalho. 
Resposta: 
Conforme o Art. 818, inciso I da CLT, o Magistrado agiu corretamente na distribuição 
do ônus da prova. O ônus da prova incube ao reclamante o fato constitutivo de seu 
direito, que são identificados nas ocorrências de jornada extra de trabalho. A 
inversão do ônus da prova se aplicará a critério do juiz conforme previsto na sumula 
338 do TST, porém, a empresa deverá registrar a jornada de seus funcionários. No 
caso narrado Genivaldo que informava a sua jornada de trabalho, diante disto, 
concluímos que a decisão do TST não se aplica a sumula 338, a luz do art. 62, I da 
CLT, cabe ao funcionário provar a sua jornada de trabalho. 
 
2) Qual a finalidade do protesto apresentado pelo advogado do autor? 
Resposta: 
De acordo com o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, o protesto se 
faz necessário para que conste em ata de audiência a indignação do advogado do 
autor pelo fato do juiz de 1° grau ter ouvido a testemunha do réu, não levando em 
conta o interesse na solução da demanda. Conforme revisto no art. 893, § 1º, da 
Consolidação das Leis Trabalhista. 
 
3) O juiz poderia dispensar o interrogatório das partes? 
Resposta: 
A dispensa do interrogatório das partes pode gerar nulidade no processo, caso fique 
comprovado o prejuízo das partes, conforme o artigo 794 da CLT. 
 
4) Explique à luz da doutrina, legislação e jurisprudência os fundamentos que 
deveriam ser utilizados pelo advogado de Genivaldo ao formular a contradita. 
Resposta: 
A contradita é utilizada antes da testemunha, impedindo que ocorra a oitiva, 
Conforme cita o art.214 do CPP, através das oitivas, pode ser alegada a 
parcialidade, suspeição ou inidoneidade de uma testemunha. Caso as testemunhas 
ouvidas não forem contraditadas, é com o entendimento jurisprudencial no sentido 
de que o depoimento é dotado de credibilidade. “Contradita de Testemunha – 
SÚMULA 357 DO TST”. “Nos “termos da Súmula 357 do TST” não torna suspeita a 
testemunha o simples fato de estar litigado contra o mesmo empregador.” TRT – 12 
– Recursos Ordinário Trabalhista RO 00016618420185120014 SC ( TRT-12) – Data 
da publicação: 30/03/2020. 
 
5) Explique o que são razões finais remissivas? Se hipoteticamente os 
advogados optassem por razões finais orais, quais as cautelas que deveriam 
ser observadas? 
Resposta: 
Razões finais remissivas são quando o advogado da à oportunidade de se 
manifestar, dizer que se remete aos termos de sua inicial ou defesa. 
O advogado deve-se atentar a apresentar as motivações da ação, exposição dos 
fatos e fundamentos, resumo dos procedimentos anteriores. Conforme artigo 850 da 
CLT. 
 
6) Agiu corretamente o juiz ao arbitrar os honorários sucumbências no 
percentual de 20% a ser calculado considerando o valor da causa? 
Resposta: 
A luz do artigo 791-A da CLT, a decisão do juiz está errada no que se refere aos 
honorários. A fixação dos 20% não se encaixa no referido artigo. 
 
7) Qual a medida processual utilizada pelo autor para o exame dos pontos 
omissos da sentença? Qual o prazo? Se tivesse sido acolhida a medida quais 
os seus efeitos? 
Resposta: 
A medida processual utilizada pelo autor foram embargos de declaração no prazo de 
5 dias úteis. Se os embargos de declaração fossem aceito pelo juiz, ele teria 
deferido a justiça gratuita e em consequências a ação julgadora improcedente, 
então, passaria a ser interposição de recursos ordinários. Conforme previsto no 
artigo 897-A e Súmula 278 do TST. 
 
8) Qual a medida processual apresentada pelo autor após o indeferimento da 
medida processual em relação à omissão? Qual o prazo e o marco inicial 
desse prazo? Quais os seus pressupostos genéricos? 
Resposta: 
A medida processual apresentada após os embargos de declaração será o recurso 
extraordinário, sendo o prazo de 8 dias úteis contados da intimação da decisão, 
previsto no artigo 895 da CLT. 
 
9) Qual a medida judicial cabível da denegação da medida judicial referida no 
item 5? Quais as obrigações da parte que avia essa medida? Qual o juízo de 
interposição? Qual o juízo de conhecimento? Qual o objetivo dessa medida? 
Resposta: 
Conforme o art. 895, inciso I da CLT, o recurso que deverá ser interposto pelo autor 
será o Recurso Ordinário, ele será apresentado ao juízo “ad quem”. Será 
imediatamente distribuído, após o recebimento no tribunal, deverá o relator liberá-lo 
no prazo máximo de dez dias em pauta para o julgamento. O recurso ordinário é de 
apelação do processo do trabalho e tem por objetivo corrigir eventuais erros 
cometidos pelo julgador. 
 
10) Considerando-se que o Tribunal deu provimento a medida judicial que 
combateu a decisão denegatória da medida principal, bem como provimento 
parcial a própria medida principal reconhecendo o direito às horas extras e o 
direito de Genivaldo receber valores relacionados ao empréstimo sem 
apresentar tese explícita o que resta do ponto de vista processual para que 
Genivaldo possa defender seus interesses com relação a justa causa e a 
litigância de má fé? Apresente a(s) medida(s), prazo(s), finalidade(s) e 
pressuposto(s) especifico(s) ao caso concreto. 
Resposta: 
A luz dos artigos 896 e 896-A da CLT. A medida cabível seria de interpor recurso de 
revista, cujo prazo é de 08 dias, na hipótese de não conhecimento do recurso, sob a 
alegação que falta algum pressuposto a medida judicial cabível é o Agravo de 
Instrumento (artigo 897, alínea “b” da CLT). 
 
 
11) Como o Tribunal reformou a sentença com relação ao empréstimo, qual ou 
quais a medidas que a empresa pode adotar? Qual ou quais os seus prazos, 
pressupostos, efeitos, juízo de admissibilidade, julgamento e fundamento 
jurídico? 
Resposta: 
A empresa poderá adotar os embargos de declaração, este recurso tem como 
objetivo de solicitar ao juiz esclarecimento sobre a decisão proferida, podendo 
prover, neste caso, a omissão em relação a litigância de má-fé, conforme previsto 
nos artigos 893 e 897-A da CLT. Seu prazo é de cinco dias e tem a tempestividade, 
o preparo e a regularidade formal como pressuposto objetivo. O Juiz da decisão 
embargada exerce com exclusividade o Juízo de admissibilidade dos embargos de 
declaração.

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