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Fraturas dos mmii 1- Alina Villela

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Parte 1
 
Fêmur proximal 
Alta incidência devido ao aumento da expectativa 
de vida→ mais comum em idosos. 
 
Fraturas do colo do femur 
53% das fraturas do fêmur proximal 
Incidência mundial: 
▪ 1990→1.700.000 casos 
▪ 2050→6.300.000 casos 
Risco de fratura no quadril: 
▪ Sexo feminino→80 anos:20% /90 anos: 
50% 
 
 
Metade das mulheres no pós menopausa terão 
uma fratura relacionada a osteoporose durante 
suas vidas. 
15% - Fratura de quadril 
80% das mulheres acima de 75 anos com fratura de 
quadril preferem morrer a ficar em cadeira de roda 
ou irem para asilos 
Fratura de quadril: 20% morrem nos primeiros 6 
meses→ ↑ mortalidade 
Mortalidade: 
20% -6 meses 
33%- Terceiro ano 
 Diretamente associada a: 
▪ Cirurgia após 24h (4x maior) 
▪ Idade (comorbidades) 
▪ ASA 
▪ Complicações da fratura 
 
 
 
 
 
Diagnostico: 
Inspeção 
▪ Edema quadril 
▪ Hematoma peritrocantérico (fraturas 
trocantéricas ou subtrocantericas) 
▪ Encurtamento e rotação externa 
Palpação 
▪ Hipersensibilidade 
Imagem: Rx em AP (com RI de 15°) e perfil. 
Tomografia (fratura da pelve e de difícil 
diagnostico) 
 
 
 
 
 
Fratura intracapsular 
Afeta o suprimento sanguíneo da cabeça femoral. 
A região do colo do fêmur possui uma irrigação 
própria os vasos sanguíneos ramos da artéria 
femoral vão invadindo até chegar à cabeça do 
fêmur (vasos subsinoviais) →90% da cabeça é 
irrigada por esses vasos e os outros 10% pela 
artéria foveal. 
Em fraturas desviadas do colo do fêmur ocorre a 
lesão da arvore vascular→ risco de necrose da 
cabeça femoral. 
Hematoma fraturário aumenta a pressão 
intracapsular e diminui a drenagem venosa 
capsular e o fluxo arteriolar no colo do fêmur. 
O tratamento da fratura do colo do fêmur a 
princípio é sempre cirúrgico!! 
▪ Fixação interna 
▪ Artoplasias parciais 
▪ Artroplastia total 
Mobilização precoce!! 
Só não opera se for um pct em fase terminal. 
 
1. Incompleta e sem desvio (as vezes 
necessita de TC para melhor visualização) 
→síntese com parafuso canulado 
2. Completa e sem desvio→síntese com 
parafuso canulado 
3. Completa com desvio parcial 
(principalmente da parte lateral) →pode 
haver ou não comprometimento na 
irrigação 
4. Completa e desvio total →
comprometimento certo na irrigação →
artroplastia 
 
 
Tratamento conservador: 
De exceção → “quase nunca” 
“Se eu boto um idoso para se deitar e esperar uma 
fratura consolidar ele morre de complicações: 
úlceras de decúbito, TEP, TVP, pneumopatias, 
ITU...” 
Tratamento cirúrgico: 
Osteossíntese 
Fraturas sem desvio: todas as faixas de idade 
Fratura com desvio: <70 anos/ redução adequada 
Metodo de fixação: 
Parafusos canulados (3)→ disposição triangular 
DHS+ parafuso anti-rotatório 
 
Fratura estável= fixação com parafuso. 
Deve-se ter cuidado com a manipulação do 
paciente. 
 
 
 
Artroplastia 
Fraturas com desvio: idade maior ou igual a 70 
anos→ prótese de quadril. 
Fratura desviada instável= artroplastia 
Pós operatório: 
▪ Repouso relativo 
▪ Fisioterapia 
▪ Analgesia 
▪ Suporte emocional 
▪ Treinamento cuidador 
Complicações: 
▪ Hemorragia intra-operatória 
▪ Hemorragia pós operatória 
▪ Complicações cardíacas 
▪ Complicações respiratórias 
▪ Trombose venosa profunda 
▪ Tromboembolismo pulmonar 
▪ Infecção urinária 
▪ Sangramento do trato gastrointestinal 
▪ Ílio paralítico 
▪ Retenção urinária 
▪ ITU 
▪ Lesões nervosas 
▪ Delirium 
17,4% após cirurgia eletiva 
40,5% após fratura de quadril 
Dia 2 a 5 
Estado mental prévio/nível 
cognitivo/hiponatremia 
▪ Demência 
▪ Depressão sênil 
Fratura transtrocanteriana 
Diagnostico clinico: 
▪ Dor 
▪ Aumento de volume 
▪ Equimose (osso esponjoso sangra mais) 
▪ Deformidade (RE e encurtamento) 
▪ Impotência funcional 
Diagnostico radiológico: 
▪ Radiografia de pelve (frente) 
▪ Perfil→ pct com dor 
▪ Frente com tração 
 
 
Tratamento: 
O tratamento da fratura Transtrocanterica do 
fêmur a princípio e sempre cirúrgico! 
▪ Fixação interna 
▪ Haste femural (PFN)→ padrão ouro 
▪ DHS 
Em fraturas patológicas com presença de tumores 
há a necessidade de colocação de prótese 
Fratura subtrocanterica 
Região abaixo do pequeno trocanter 
10-34% das fraturas 
femorais proximais 
Adulto jovem: alta energia 
(trauma tóraco-abdominal 
ou TCE em 30% dos casos) 
Idoso : quedas 
Tratamento: 
O tratamento da fratura Transtrocanterica do 
fêmur a princípio e sempre cirúrgico! 
▪ Fixação interna 
▪ Haste femural (PFN) 
▪ DCS 
Estudar a fratura 
Operar o mais rápido possível (tempo ideal= até 48 
horas) 
Usar o material adequado e de seu conhecimento 
Posicionamento correto 
Preservar a nutrição sanguínea e a integridade das 
partes moles 
Reabilitar imediatamente 
 
Fraturas de ossos longos→ alinhamento dos 
fragmentos→Não há necessidade de redução 
perfeita 
Complicações: 
▪ Hemorragia intra-operatória 
▪ Hemorragia pós operatória 
▪ Complicações cardíacas 
▪ Complicações respiratórias 
▪ Trombose venosa profunda 
▪ Tromboembolismo pulmonar 
▪ Infecção urinária 
▪ Sangramento do trato gastrointestinal 
▪ Ílio paralítico 
▪ Retensão urinária 
▪ ITU 
▪ Lesões nervosas 
Fraturas da diafise femoral 
Incidência: 1/10.000 pessoas por ano 
 Importante fator de morbimortalidade: 
▪ Hemorragia: 600-1.200 ml no 1º dia 
1.400-2.400ml até o 3º dia 
▪ Embolia Gordurosa 
▪ Infecção 
Mecanismo da lesão: 
▪ Jovem: alta energia, cominuição. 
▪ Idoso: baixa energia, trauma torcional. 
▪ PAF: baixa ou alta velocidade→ Urgência 
→fraturas expostas 
Devido ao grande invólucro muscular é menos 
frequente a exposição óssea 
▪ Exposição → trauma de alta energia 
Lesões associadas: 
▪ Nervosa: rara (+ comum no PAF). 
▪ Vascular: 0,1 a 2%. 
Óssea: 
▪ Colo do fêmur ipsilateral (5%). 
▪ Não diagnosticado: 30%. 
▪ Fraturas de tibia, patela, acetábulo e anel 
pélvico 
▪ Lesões ligamentares e de menisco do 
joelho 
▪ Trauma abdominal, torácico e TCE 
Exame físico: 
Vascular: 
▪ Pulsos distais (comparar o contralateral) 
▪ Hematoma em expansão 
▪ Doppler 
▪ Tração e alinhamento do membro podem 
melhorar os pulsos 
Lesão isolada: 
▪ Diagnóstico fácil. 
Politraumatizado: 
▪ ATLS (sangramento). 
Fratura exposta: 
▪ Lesão partes moles. 
Lesão vascular: 
▪ Doppler/arteriografia. 
Lesão nervosa: 
▪ Femoral/ciático 
Avaliação radiológica: 
▪ Incidências em AP e perfil 
 
Tratamento: 
Conservador: 
▪ Raras circunstâncias 
▪ Condições físicas do Hospital 
▪ Processo Infeccioso na coxa ou MI 
ipsilateral 
Tração trans-esquelébca (tibia proximal)→ 
método de contenção→↓ dor e menos risco de 
perda sanguinea 
Férula de Braun (corrigir desvio axial) 
Cirúrgico: 
▪ Fixador externo (provisório); 
▪ Placa de compressão; 
▪ Placa em ponte; 
 
▪ Haste intramedular flexível (crianças); 
▪ Haste intramedular bloqueada. 
ESTABILIZAÇÃO DA FRATURA: Ideal: 24 horas 
→Aceitável: 2 a 4 dias. 
Politraumatizado: estabilização precoce (fixador 
externo temporário). 
MENOR INCIDÊNCIA: 
▪ Embolia gordurosa. 
▪ Complicações pulmonares. 
Fixação Externa→Objetiva manter alinhamento e 
prevenir lesão de partes moles 
Pinos anterior, anterolateral ou lateral 
Fixação externa: Estabilização temporária 
Haste intramedular bloqueada (PADRÃO OURO) 
→Anterógrada/ Retrógada 
Complicações: 
▪ Dor no quadril 
▪ Síndrome compartimental (rara) 
▪ Falha no implante Infecção (< 1% - HIM) 
▪ Pseudoartrose e retardo de consolidação 
▪ Rigidez e dor no joelho 
▪ Ossificação heterotópica 
▪ Refratura 
▪ Trauma muscular 
Lesão de nervo: 
▪ Femoral 
▪ Pudendo (disfunção erétil) 
▪ Ciático 
▪ Fibular 
Desvio angular: 
▪ 5 graus varo-valgo, flexão-extensão 
▪ Prevenido pelo bloqueio da haste 
Desvio Rotacional: 
▪ Aceitável até 15 grau 
▪ Mais comum na haste que na placa 
Fraturas do femur distal 
5% fraturas do fêmur 
Jovem trauma alta energiaIdoso: trauma baixa energia/ má qualidade óssea 
Diagnóstico: 
Avaliação por Imagem 
▪ Radiografia simples (frente e perfil) 
▪ Ressonância Magnética (partes moles) 
▪ Tomografia computadorizada (Hoffa) 
Tratamento: 
Cirúrgico 
Objetivos: 
▪ Reconstrução articular 
▪ Restauração do eixo ósseo 
▪ Fixação estável (Absoluta? Relativa?) 
▪ Reabilitação precoce 
 
Paciente politraumatizado: 
Controle do dano→ fixador externo (temporário) 
Implantes: 
▪ Parafuso (articulação) 
▪ Placa angulada 95º 
▪ Placa condileana 
▪ DCS 
▪ Fixador interno (LISS) 
▪ Haste Intramedular (DFN) 
Placa LISS: 
▪ Aplicação percutânea 
▪ Preserva circulação óssea 
▪ Estabilidade angular 
▪ Desenho anatômico 
HIM Retrógrada

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