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A LUDICIDADE NAS SÉRIES INICIAIS: UMA REFLEXÃO DIANTE O PAPEL DO PROFESSOR

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A LUDICIDADE NAS SÉRIES INICIAIS: UMA REFLEXÃO DIANTE O PAPEL DO PROFESSOR 
Artigo Científico apresentado à Anhanguera, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Projeto Integrador II.
Tutor a Distância: (verificar o nome no AVA) 
Cidade
2020
RESUMO
A ludicidade é uma ferramenta pedagógica muito utilizado pelos professores seguindo como uma prática educativa. Assim, esse tema tem ocupado espaços nas escolas de educação nas séries iniciais buscando promover o desenvolvimento do aluno de maneira satisfatória no processo educativo. No entanto, o trabalho trata-se sobre ludicidade buscando refletir o papel do professor diante a utilização dessa importante ferramenta pedagógica. Sendo assim, o objetivo geral é estabelecer a importância da ludicidade para as séries iniciais de ensino. Para delimitar a pesquisa e alcançar o objetivo geral, buscou a atingir três objetivos específicos: conceituar a ludicidade, compreender o lúdico como ferramenta pedagógico dos professores em séries iniciais e propor a reflexão sobre a ludicidade para ações pedagógicas na sala de aula. Compreende-se que é necessário propor a brincadeira, na qual garante que a criança desenvolva sua criatividade e seu conhecimento através de jogos, brinquedo e brincadeira.
Palavras chaves: Ludicidade; Séries Iniciais; Ferramenta Pedagógica
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	2
2	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	3
2.1	LUDICIDADE	3
2.2 LUDICIDADE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA	7
2.3	PROFESSOR DAS SÉRIES INICIAIS DIANTE A LUDICIDADE	11
3 METODOLOGIA	14
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES	16
CONSIDERAÇÕES FINAIS	18
REFERÊNCIAS	19
1 INTRODUÇÃO
	O presente artigo tem como objetivo de tratar sobre a ludicidade como prática pedagógica nas séries iniciais no Ensino Fundamental. A ludicidade tem ocupado espaço nas escolas de educação nas séries iniciais, e considerado como uma excelente ferramenta pedagógica onde promove o desenvolvimento do aluno de maneira satisfatória no processo educativo. 
	O interesse pelo tema ocorreu por meio das vivências e realização do Estágio Curricular Obrigatório das Séries Iniciais, nas quais a professora observada utilizou a ludicidade em suas atividades para ensinar seus alunos. Percebe-se que a ludicidade possui uma grande importância no âmbito da Educação Básica, pois, acredita-se que as crianças precisam de um ambiente organizado e lúdico para ela. 
Vale ressaltar as concepções teóricas de Piaget e Vygotsky, na qual contribuíram efetivamente para compreensão do desenvolvimento do ser humano e suas interações. Compreender as fases de desenvolvimento é imprescindível para a prática do professor. Além disso, a teoria sócio-histórica de Vygotsky contribui para a compreensão de que a criança é um ser histórico e está relacionado com o meio que vive.
	Dessa maneira, o objetivo geral do artigo é, estabelecer a importância da ludicidade para as séries iniciais de ensino. Para delimitar a pesquisa e alcançar o objetivo geral, foi correspondido três objetivos específicos: conceituar a ludicidade, compreender o lúdico como ferramenta pedagógico dos professores em séries iniciais e propor a busca de refletir a ludicidade para ações pedagógicas na sala de aula. Contudo, a pesquisa visa responder o seguinte problema: Qual o papel do professor diante a ludicidade com a transição da Educação Infantil para as séries iniciais?
 	Percebe-se que algumas escolas ainda seguem um paradigma tradicional de ensinar, e propõe limites para as crianças no seu jeito de ser. Assim, busca-se corresponder o papel do professor das séries iniciais diante a ludicidade, principalmente para aqueles que passam por uma transição da Educação Infantil para o Fundamental. Nesse sentido, as crianças ficam limitadas, seja nos espaços de carteiras, limitadas em seus movimentos, suas falas, os pensamentos na qual reduz a possibilidade de criatividade e socialização. Quando o aluno se inicia nas séries iniciais, a ludicidade desaparece, mesmo com sua importância, enfatizando o seu ensino ne maneira mecanizadas e com o objetivo final de aprender a qualquer custo. 
	Para tanto, optou-se por uma pesquisa exploratória, descritiva e bibliográfica, para buscar cumprir com o objetivo de compreender a importância da ludicidade nas ações pedagógicas das séries iniciais de ensino. Assim, para o desenvolvimento dos estudos, visa abordagem qualitativa, pois explica-se o fenômeno por meio de pesquisa bibliográfica, com as características que apresentam nas concepções da ludicidade no ambiente escolar para crianças do Ensino Fundamental.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 LUDICIDADE
	Conceituando a ludicidade, a palavra lúdica é de origem latim e seu significado relaciona com brincar, incluindo jogos, brincadeiras, brinquedos, garantindo a interação e o comportamento de quem aplica, suas práticas transformando o aluno em um ser consciente. Dessa maneira, entende-se que a ludicidade é de grande importância para formação do indivíduo. 
Quando se trata sobre ludicidade, é um momento onde a criança cria e recria sua relação com o ambiente onde vive. Um espaço onde propõe a brincadeira, é visto como mecanismo psicológico que garante a criança manter a relação com o mundo de forma para desenvolver sua criatividade, conhecimento por meio de brincadeiras e jogos. Portanto, diante a pesquisa, educar com diversão, é uma maneira de interagir com outros seres, potencializando suas capacidades cognitivas. 
	A ludicidade na Idade Média era apenas para os adultos, e, ao decorrer dos anos as crianças participaram das atividades, e, hoje o lúdico é considerado de cunho infantil. Nos séculos XVII e XVIII, Pereira e Silva (2017) apontam que os jogos adotaram uma atitude moderna, sendo de caráter puramente competitivo, e logo após, percebe-se que no jogo há valor educativo. Os colégios adotaram os jogos para os alunos relaxarem após tarefas escolares. 
	Diante disso, compreende-se que a ludicidade é uma cultura onde cada época da história da sociedade, a brincadeira é vista de maneiras diferentes. Explica-se que é cultura, pois, cada família com sua tradição, apresenta para seus filhos as brincadeiras históricas de seus pais e avós. 
	De acordo com Araújo (2017) ludicidade é um conceito que não está claro com os professores, pelo fato de se relacionar com o jogo e ao brincar. Nesse sentido, apresenta-se que as professoras possuem dúvidas na perspectiva de que a ludicidade é um espaço ou tempo que a infância ocorre. Podem ser por falta de conhecimento do assunto, ou interesse de enriquecer e aprimorar o trabalho pedagógico. Compreender o motivo de trabalhar as atividades lúdicas ou para que elas servem e os professores possuem diversas alternativas para seguirem e aprimorar suas práticas. 
	Sendo assim, de acordo com Matos e Parnaíba (2017), a utilização do lúdico é um instrumento metodológico exige formação para a utilização do instrumento da melhor maneira possível, em busca de alcançar os objetivos. De acordo com a pesquisa, para aplicar o lúdico, e preciso de formação, para refletir e adequar de acordo com os objetivos de ensino que pretende.
	No entanto, diante as pesquisas, consta que o lúdico está presente na vida do ser humano. Para o adulto, a brincadeira é como uma solução para fugir de suas frustrações, uma maneira de distrair. Já para a criança, no ato da ludicidade, para ela além do divertimento, ao mesmo tempo desenvolve seu criativo e imaginativo. Isto é, o ato de brincar para criança, é muito significativo e espontâneo. Conforme Araújo (2017), o adulto não entrega a experiência de maneira completa, como a criança, pois para o adulto “há um distanciamento entre o “eu” e a atividade realizada, entre o corpo e a mente” (p.28). Diante disso, afirma-se que o lúdico é uma experiência interna e estado de consciência. 
	No momento do ato de brinca, proporciona uma forma de fuga da pressão da realidade, uma maneira de aliviar as tensões e aborrecimento. Santos (2019), aponta em sua pesquisa, quepode ser utilizado para uma forma de “relaxamento ou como uma oportunidade de solidão, muitas vezes negada aos adultos e às crianças no ambiente atarefado do cotidiano” (p.7). Sendo assim, as crianças optam pela brincadeira, como maneira de sonhar e imaginar, para fugir de sua realidade, que muitas vezes, pode estar se sentindo sozinha. 
	No que diz sobre brincadeiras, vale ressaltar que brincar a criança aprende desde cedo, nas relações com o outro, de acordo com sua cultura. O processo de desenvolvimento e aprendizagem ocorre no momento que a criança brinca, sendo elas construtivas no seu processo de apropriação de conhecimento.
As brincadeiras são formas mais originais que a criança tem de se relacionar e de se apropriar do mundo. É brincando que ela se relaciona com as pessoas e objetos ao seu redor, aprendendo o tempo todo com as experiências que pode ter. São essas vivências, na interação com as pessoas de seu grupo social, que possibilitam a apropriação da realidade, da vida e toda sua plenitude (RIOS; SILVA, 2018, p.5)
Dessa maneira, é apresentada que todas as crianças possuem a necessidade de brincar, mesmo como valor educacional. Pois, no momento que a criança brinca, ela aprende a socializar e interagir com o outro. Vale ressaltar que brincar não é algo feito somente para a criança, pois, todos os seres humanos tem a necessidade de desenvolver o lúdico para se sentir melhor, seja nas horas vagas e em momentos precisos de relaxamento e distração. Para a criança, brincar ordena o mundo a sua volta, assimilando a experiência, informação, de modo que incorpora nos comportamentos e valores. 	
Diante disso, a ludicidade traz grandes contribuições para o desenvolvimento da criança. Oliveira (2016), aponta que as atividades lúdicas contribuem “tanto de forma específica como de forma generalizada, pois acaba por motivar a criança em todos os seus sentidos” (p.8). Outros autores também afirmam que o lúdico se apresenta de maneira essencial para o desenvolvimento do aluno, pelo fato de promover uma aprendizagem prazerosa e eficaz na aprendizagem e no desenvolvimento cognitivo, motora e nos demais estágio da vida infantil. 
	A brincadeira é uma atividade universal, de extrema importância e necessidade humana: 
[...]visto como principais utilidades: ele funciona tanto como estratégia para a construção da individualidade, sendo entendida como a relação contínua entre o ser e o meio (meio físico e das representações), como meio de inserção da criança na sociedade cultural que pertence, portanto, é sabido que as atividades lúdicas aplicadas com crianças, sendo direcionada ou livre têm sua função em dois sentidos: um antropológico e outro psicológico (OLIVEIRA, 2016, p.10)
	Assim, compreende-se que a brincadeira contribui em vários aspectos na vida da criança. No entanto, o brincar é uma maneira que a criança se sente na vontade de expressar seus sentimentos, relacionando com o ambiente que vive, por meio de ações repetitivas que observou de um adulto ou até mesmo televisão, histórias, entre outros. Como exemplo claro, a criança que brinca de boneca, ela age da mesma maneira que mãe dela agiu com ela. E, o ato de jogar, possibilita que a criança desenvolva suas habilidades motoras e cognitivas. 
Cada brincadeira tem sua devida importância. Os pais não podem se esquecer de que as crianças precisam se desenvolver não só mentalmente, mas fisicamente. Não é nada saudável uma criança passar o dia na frente da televisão ou do computador ou na frente de um vídeo game” (PEREIRA; SILVA, 2017, p.16)
 
De acordo com os autores, se a vida da criança for sedentária, há riscos de se envolver com doenças futuras. Nesse sentido, a escola e família devem ser parceiros para proporcionar esses momentos de brincadeiras que desenvolver sua aprendizagem sem perder sua inocência. Os autores apresentam a importância da família, destacando que os pais são responsáveis pela construção do aparelho psíquico de seus filhos. Pois, as crianças são dependentes dos adultos que estão em sua volta, principalmente dos seus pais. 
 	No que se refere ao jogo, possui suas regras, normas e sinais, na qual através de sua funcionalidade, proporciona o lúdico e o educativo, onde a criança aprender a respeitar e cooperar com o outro. Além de proporcionar alegria, o jogo desenvolve na criança o senso de competição e também a compreensão de que pode perder ou ganhar. No entanto, afirma-se a prática do jogo participa do processo de construção da personalidade do indivíduo, além de desenvolver o vínculo para expressão e socialização. 
Entretanto, o jogo é um excelente aliado para o desenvolvimento da criança, com um grande valor educacional. Pois o jogo possibilita que a criança “raciocina, formula, cria, interage, lida com materiais diversificados, reinventam o mundo a sua volta” (OLIVEIRA, 2016, p.8). Assim, compreende-se que o jogo contribui para o processo de ensino aprendizagem, onde atende as necessidades da criança. É necessário, adequar os jogos de acordo com a idade que ela possui. Além disso, o que apresenta nas pesquisas que os jogos estão presentes em diferentes épocas da vida das pessoas. 
	Assim, que Pereira e Silva (2017) caracteriza no trabalho, compreendendo que o lúdico é facilitador no processo de ensino-aprendizagem, isto é, para o professor e para o aluno, na qual possibilita utilizar em suas aulas um ambiente significativo e agradável. Contudo, será apresentado no próximo tópico, uma compreensão de que o lúdico é uma excelente ferramenta deve ser inserido nas práticas pedagógicas do professor. No entanto, será tratado como uma prática docente no uso cotidiano do professor, visto como uma ferramenta pedagógica que visa a ludicidade na construção do conhecimento. 
2.2 LUDICIDADE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
Quando se trata sobre ludicidade, a lembrança é que são práticas do ensino infantil. Os processos de atividades lúdicas são esquecidos e restritos na rede de ensino, conciliando apenas uma ação que deve ser praticado nas horas vagas ou intervalo. No entanto, nesse tópico, será apresentado a importância da ludicidade enquanto ferramenta pedagógica. 
Considera-se que a ludicidade possibilita a transformação na sala de aula, possibilitando um ambiente motivador e atrativo para as crianças. Diante essa concepção, é necessário a utilização da ludicidade centrado no aluno, conforme sua realidade e suas experiências. Dessa maneira, a ludicidade é um grande potencial educativo e pedagógico, possui sua importância e necessidade de aplicar nos conteúdos nas escolas, para formação intelectual, física, moral e social do aluno. 
Essas afirmações encontram-se em Mota e Parnaíba (2017), na qual configura-se “os jogos e brincadeiras como conteúdos pedagógicos podem ser considerados como uma das ferramentas que apresentam maiores facilidades de aplicação por diferentes razões” (p.18). Compreende-se que as razões apresentadas pelos autores, são, que as crianças conhecem ou já participou de algum jogo ou brincadeira; os professores podem trabalhar a ludicidade em qualquer espaço, sem exigência de material sofisticado; variam as regras; são divertidas e prazerosas tanto para os alunos, quanto aos professores. 
De acordo com Araújo (2017), a criança e os professores devem relacionar consigo mesmo e com o outro, e “para que essa prática se efetive é necessária uma abordagem que considere o humano em sua totalidade” (p.29). Sendo assim, defende a transdisciplinaridade como base, na qual entende que envolve mais que disciplina para o desenvolvimento do conhecimento, e sim a maneira de se organizar, em diferentes níveis da realidade. Entende-se que é preciso utilizar as práticas em suas aulas, possibilitando o trabalho a partir dos conhecimentos prévios, como meio de oportunidade para o aluno observar e atender sobre o que conhece, na qual contribui para o avanço e progresso do aluno.
De acordo com Pereira e Silva (2017), os professores não possuem a devida atenção para utilidades das atividades lúdicas.E, os jogos pedagógicos devem ter cuidados e rigor no seu planejamento, visando etapas que visa a evolução do aluno de maneira efetiva. Para isso, é preciso que sejam planejados de acordo com a idade das crianças atendidas, considerando a relação entre sujeito e objeto, na qual ocorre quando a criança toca e sente o objeto, com atividades de jogos em espaços abertos, jogos lógicos, manuseios de outros objetos, conhecimento com maior facilidade e vivência. 
Ainda referente a preparação do professor, vale ressaltar que trabalhar com ludicidade nas séries iniciais não é uma tarefa fácil. Pois, Rios e Silva (2018), aponta que a facilitação que o lúdico proporcionará aos desenvolvimentos do aluno, é preciso de metodologias e momentos adequadas na busca dos objetivos. É necessário que proporcione atividades lúdicas para as crianças se sentirem atraídas pelas brincadeiras para alcançar os objetivos de aprendizagem. No entanto, existe vários aspectos positivos, quando se utiliza o lúdico na sala de aula.
Conforme Santos (2019): 
[...] trabalhar com o lúdico pode ser produtivo, enriquecedor e significativo, pois os alunos experimentam o novo, adquirem habilidades, tanto cognitivas quanto físicas, e aprendem a se relacionar com os colegas, sobretudo quando o professor concilia o que há de melhor no mundo do aluno com seu método de ensino.
	A ludicidade como ferramenta possibilita o ambiente escolar atrativo e prazerosa para o processo do aprendizado da criança, considerando que a brincadeira é imprescindível para a vida da criança. No entanto, a compreensão é de que essa ferramenta é indispensável para estimular a formação do conhecimento da criança, em diferentes habilidades.
Conforme Oliveira (2016), a ludicidade não era bem vista, sem importância e taxadas pejorativamente. Pois, os profissionais no contexto escolar não adotavam em sua prática, consolidava-se a prática um reflexo cultural, com a programação de seres não lúdicos. Nesse sentido, a escola era um ambiente carregado de regras e atividades mecânicas que devem ser cumpridas, excluindo todo tipo de brincadeira. Para os professores, a brincadeira era como passa tempo, sendo adotado somente na hora do intervalo, com a consciência de que não produzia nenhum tipo de aprendizado. 
	A concepção da ludicidade na sala de aula, foram passando por grandes evoluções e começaram a ser inseridas no contexto escolar. Porém, “de uma forma discreta, meio envergonhada, mas que sem dúvida foi uma ação de grande importância já que as brincadeiras e os jogos estão cada vez mais presentes nas salas de aula, caracterizando um avanço bastante significativo” (OLIVEIRA, 2016, p.6). Era visto como uma forma de diversão e passamento, sem significado e relacionado com a educação, não tinham uma visão de que por meio de jogos e brincadeiras é possível educar. Assim, ao passar do tempo a ludicidade adquiriu uma visão mais atrativa, sendo adotada para ensinar os conteúdos, não sendo apenas um passatempo, e sim por meio da brincadeira a criança aprende de maneira desagradável.
Para os autores, a ludicidade era vista dessa forma, porque culturalmente eram idealizados para não sermos lúdicos. A frase mais ouvida historicamente era: “chega de brincar, agora é hora de estudar”, ou até mesmo “brincadeira tem hora”, entre outros. Dessa maneira, o ambiente escolar é visto como ambiente cheio de regras, cansativos, sem graça, com os movimentos limitados. Assim, consequentemente, os alunos se recusam de estudar, realizar tarefas e ficam “brincando” na sala de aula. Pois, cabe o professor optar por a brincadeira para adquirir inúmeras possibilidade de o aluno aprender brincando, independente do conteúdo. 
É imprescindível a ludicidade na educação infantil, visto que é apresentado de maneira contínua, onde os pais, propõe aos seus filhos diversas atividades ao mesmo tempo, com a finalidade de responsabilizar a escola disponibilizar essas atividades para preencher o vazio. Pois, “na atualidade ninguém mais tem tempo para brincar com seus filhos, e que é perceptível um número cada vez maior de escolinhas de esportes, de línguas, de computação, de danças, entre outras” (OLIVEIRA, 2016, p.9). Assim, compreende-se que os pais e responsáveis, não utilizam a brincadeira de maneira adequada, utilizando por mero passatempo. 
Porém, é necessário compreender que as atividades lúdicas devem ser atribuídas os significados, por meio da mediação de algum professor ou responsável para que se efetive o seu desenvolvimento e aprendizado. E, enquanto ferramenta deve ser utilizada para motivar e despertar o interesse das crianças para construir seu conhecimento. Nesse sentido, é preciso criatividade do professor para tais resultados que pretendem alcançar. 
Entende-se que aliando o prazer de brincar as atividades cognitivas, a criança se desenvolverá com êxito física e psicologicamente. Não esquecendo que as atividades ofertadas devem ser de acordo com sua faixa etária e ainda atividades cotidianas servirão para toda sua vida (PEREIRA; SILVA, 2017, p.12)
	Além disso, a utilização de jogos e brincadeiras, possibilita ao professor detectar a existência de alguma dificuldade do aluno, onde o professor busca outros meios de superar tais dificuldades. Assim, Pereira e Silva (2017), apontam que é necessário o professor conscientizar que as brincadeiras e os jogos devem se encontrar disposto ao teor pedagógico, planejadas e mediadas pelas linhas teóricas da pedagogia. 
	As teorias de Piaget, contribui positivamente na concepção da ludicidade, pois, o pensador atribui sua atenção aos jogos de exercícios no período sensório motor. No momento em que a criança brinca, elas desenvolvem e aprendem a sua coordenação, visão, audição, movimentos dos pés e das mãos, e percebem o mundo que está em sua volta. Para ele, a criança precisa brincar para crescer. Conforme Piaget (1962), nas primeiras fases da educação escolar que a criança adquire com mais intensidade, a sua imaginação e criatividade. No que se refere ao jogo, é a construção do conhecimento, por meio de objetos que as crianças agem, estrutura o espaço e tempo, desenvolvem noção, representação e lógica.
	Para Vygostky, todo o ser humano em todas as suas fases da vida, está em processo de descobrir a maneira fácil de interligar a teoria e pratica, como uma forma de educar brincando. De acordo com o pensador, o lúdico é de importância, pois reforça a aprendizagem do educando desde a antiguidade. Para Vygotsky (1984), o papel do ato de brincar é na constituição do pensamento infantil, pois, revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, a maneira que aprende e relação com outras pessoas, coisas e símbolos. 
	Matos e Parnaíba (2017), apresentam que na visão de Vygotsky e Piaget “a concepção do brincar/aprender o desenvolvimento se dá quando a criança vai conhecendo o mundo, onde ambos consideram as suas contribuições dentro do processo intelectual da criança enquanto sujeito” (p.24) No entanto, para ambos o desenvolvimento não é linear, sendo ele evolutivo, conforme a criança brinca ela desenvolve sua imaginação, capacidade para um determinado tipo de conhecimento. 
2.3 PROFESSOR DAS SÉRIES INICIAIS, DIANTE A LUDICIDADE
	Quando ocorre a transição da Educação Infantil para Séries Iniciais, as crianças passam em suas particularidades, compartilham para iniciais sua isenção para sociedade. No ensino da educação básica, a criança precisa aprender a viver em sociedade, desenvolver sua autonomia e sua cooperação com o outro. Portanto, a escola precisa se adaptar para a criança, proporcionando a brincadeira voltada a sua realidade, e possibilitando um ambiente agradável. 
	No que se refere as séries iniciais de ensino:
As crianças começam obrigatoriamente as séries iniciais do ensino fundamental com seis (06) anos, com as matérias de língua portuguesa, matemática, conhecimentos em história, geografia e ciências, bem como da realidade social e política, artes e educação física. É importante salientar que se hoje as crianças das séries iniciaispermanecem mais tempo na escola, tendo essa que buscar desde os primeiros anos do/a aluno/a a vontade e o desejo pelas descobertas das aprendizagens (RIOS; SILVA, 2018, p.2)
	Conforme os autores, é Lei Federal que diz que é indispensável a formação do indivíduo para o exercício da cidadania. Isto é, a Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB), Lei nº 9394/96, define e regulariza a organização da educação brasileira com base da Constituição. Reflete que o indivíduo deve obter a garantia do ensino para o desenvolvimento de sua aprendizagem dos alunos, principalmente para seu desenvolvimento na leitura e na escrita.
	A criança se insere nas séries iniciais a partir de seus 6 (seis) anos, no universo das disciplinas, onde desenvolverá sua leitura, noções matemáticas e outras áreas em geral. Porém, não se deve esquecer que ainda está em sua fase da infância, onde brincar é essencial. 
Por ser inerente ao universo infantil a brincadeira deve fazer parte também do seu cotidiano escolar, independente de frequentar a Educação Infantil ou Ensino Fundamental. As crianças que saem da Educação Infantil quando chegam ao Ensino Fundamental sentem uma ruptura em relação à brincadeira, pois muitas vezes ao chegarem ao primeiro ano do Ensino Fundamental, é informada que brincar ocorre apenas na hora do recreio, e que durante a aula é para estudar (PEREIRA; SILVA, 2017, p.15)
Conforme as ideias do autor, a prática educativa está centrada na experiência do aluno. Diante sua importância, é necessário apontar o papel do professor diante esse processo, pois, é o responsável para criar possibilidades e desenvolver o aprendizado por meio de jogos e brincadeiras. Nesse sentido, o professor deve ser o mediador, como conhecedor da criança e seu potencial. Outro ponto importante, é inserir a família na prática pedagógica, pois, a família contribui com seus conhecimentos, de como era a brincadeira em sua época. Assim, essa interação da família, faz com que os alunos adquiram novos conhecimentos. 
Pois, é importante, destacar que a criança possui sua singularidade, é essencial utilizar a ferramenta pedagógica da ludicidade de acordo com sua realidade, compreender as características, suas peculiaridades na qual podem influenciar no processo de alfabetização. Isto é, precisamente o professor compreender o mundo e o que diz a respeito do mundo, para utilizar como facilitador do processo e aprendizagem. Santos (2019), destaca a necessidade de unir o brincar com a prática de letramento, pois, o aluno “pode não estar sabendo ler o que está escrito na peça, tipo, tijolo, madeira, mas ele vai saber pela imagem que essa é a peça ideal para montagem do quebra- cabeça” (p.14).
	No que se refere ao jogo, Oliveira (2016) apontou como poderoso aliado para os alunos refletir sobre o sistema de escrita e matemáticos. No sistema de escrita, eles não são obrigados realizar treinos repetitivos e sem sentidos como foi praticado tradicionalmente. “Nos momentos do jogo as crianças mobilizam saberes acerca da lógica de funcionamento da escrita consolidando aprendizagens já realizadas ou se apropriando de novos conhecimentos nessa área” (p.10). Dessa forma, é visto que a por meio de brincadeira a criança compreende o sistema do alfabeto e numéricos, onde possibilita uma socialização de saberes com outros alunos, mobilizando o interesse de ler, escrever e contar. 
	Através dos jogos, possibilita o desenvolvimento da aprendizagem na leitura, escritas e outras habilidades, por meio do bingo da letra inicial, bingo dos sons iniciais, palavras dentro de palavras, dado sonoro, caça - rimas, material dourado, entre outros. De acordo com Oliveira (2016), trabalhar com objeto concreto, desenvolve a percepção de aprendizagem do aluno. Diante esses jogos pedagógicos, existe diversas maneiras de propor outros jogos onde mobiliza a criança desenvolver seus conhecimentos para uma educação de qualidade. “Estes jogos representaram um universo lúdico muito rico para ser vivenciado principalmente nas séries iniciais do ensino fundamental” (p.16).
	Contudo, existe diversos jogos para o ensino de qualquer disciplina, onde favorece o desenvolvimento e ampliação de conhecimentos, como raciocínio, pensamento, criatividade, confiança, concentração, cooperação, motivação e socialização. Além disso, também promove habilidades corporal, espaço, tempo, equilíbrio, coordenação motora, entre outros. 
Os jogos são utilizado para introduzir, amadurecer conteúdos e preparar o aluno para aprofundar itens já trabalhados, pois os mesmo aplicados em sala de aula tornasse facilitador á assimilações de conhecimento incorporam não só tais conteúdos, mas desenvolve o caráter lúdico, as técnicas intelectuais, formação de relações, o pensamento e diversas linguagens (OLIVEIRA, 2016, p.16)
	Diante essas concepções, nas séries inicias, o professor deve priorizar o conhecimento da criança perante situações significativas de aprendizagem, por meio da utilização do lúdico para auxiliar no ensino do conteúdo, propiciando diversas habilidades e desenvolvimento, contribuindo para as disciplinas de matemática, geografia, história, educação física, entre outras. Diante as pesquisas, aponta duas maneiras de trabalhar o lúdico: por meio de atividade livre ou atividades dirigidas pelo professor. A atividade livre proporciona o aluno explorar o conteúdo, e a dirigida é um meio de motivá-los. 
	Rios e Silva (2018) apontam cada disciplina e algumas formas de trabalhar jogos e brincadeiras. 
Em língua portuguesa poderá vim em forma de alguns jogos e brincadeiras como jogo da memória, bingos, paródias, poemas, cartazes com músicas, piadas, o que é o que é. Em matemática com jogos de tabuleiros, damas dominós, esconde-esconde, amarelinhas, pula corda, jogos de boliche construídos com garrafas PET, campeonatos com bolinhas de gude. Em geografia e história construção de maquetes de diversos ambientes, atividades mentais e de contação de histórias, construção de fantoche e de personagens que marcaram a história. Em ciências a construção de aviões, carros, barcos, robôs, experiências com tintas, fogo, peso, mudanças de temperatura. Em educação física poderá se trabalhar as modalidades do atletismo, como também o futebol, o vôlei, queimado, brincadeiras com bambolês, bolas. Em artes o teatro, as danças, as manifestações culturais, indígenas, quilombolas, diversas modalidades da música entre outras. A escola além de proporcionar aos alunos uma grande diversidade de atividades lúdicas, devem valorizar as brincadeira e jogos que os alunos já conhecem (p.3)
	Sendo assim, os autores apresentam que há diversas maneiras de brincar aprendendo, e, por meio dos jogos citados, possibilita ampliar seus conhecimentos de maneira prazerosa, atendendo os objetivos de aprendizagem de todas as disciplinas. 
É necessário ressaltar que os professores das séries iniciais utilizam o lúdico para alfabetização e letramento. Dada a importância Santos (2019), ressalta em sua monografia que “a pessoa letrada se vale da leitura, da escrita e da fala para participar de forma mais eficiente das práticas sociais” (p.8). Pois, os professores das séries inicias devem compreender a importância da alfabetização e letramento para as crianças que iniciaram seu processo educativo nas séries iniciais. Nesse sentido, é imprescindível as maneiras de desenvolver a alfabetização e letramento dos alunos por meio de jogos, material alternativo como sucatas, internet, existente em nosso meio social.
3 METODOLOGIA
	A metodologia de pesquisa correspondeu à qualidade de um trabalho científico, visando uma qualidade formal, como foi dito por Moresi (2003), “refere-se ao domínio de técnicas de coleta e interpretação de dados, manipulação de fontes de informação, conhecimento demonstrado na apresentação do referencial teórico e apresentação escrita ou oral em conformidade com os ritos acadêmicos” (p.7). Dessa maneira, segue uma qualidade política, fundamentando nos conteúdos referentes a temática pesquisada, para determinarum trabalho científico. 
Para alcançar os resultados, optou-se por uma pesquisa exploratória, descritiva e bibliográfica, para buscar cumprir com o objetivo de compreender a importância da ludicidade nas ações pedagógicas das séries iniciais de ensino. Assim, para o desenvolvimento dos estudos, a abordagem utilizada foi qualitativa, pois explica-se o fenômeno por meio de pesquisa bibliográfica, com as características que apresentam nas concepções da ludicidade no ambiente escolar para crianças do Ensino Fundamental. 
Para explicar referente a pesquisa qualitativa:
[...] considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem (MORESI, 2003, p.9)
A coleta de dados, propõe a utilização do instrumento de pesquisa o levantamento bibliográfico ou fontes secundárias, com informações e pesquisas publicadas que tratam referente ao tema. As leituras das referências, foram um apoio para melhor compreensão do tema, e garantia de sua credibilidade. As publicações são revistas, livros, monografia, teses, entre outros. Moresi (2003) definiu de maneira clara que é:
[...] o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma. O material publicado pode ser fonte primária ou secundária. 
	
O material bibliográfico foi encontrado por meio de busca online, pesquisas e estudos disponíveis em sites oficiais: portal periódico da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e Google Acadêmico. Foram seleção de materiais de estudos entre 2015 a 2020. Utilizou-se os descritores de: “ludicidade” e “ludicidade nas séries iniciais”. Dessa maneira, foi selecionado o material bibliográfico considerado pertinente ao estudo, conforme os objetivos, contribuindo para uma pesquisa efetiva. Os autores são: Oliveira (2016), Pereira e Silva (2017), Mota e Parnaíba (2017), Araújo (2017), Rios e Silva (2018) e Santos (2019). 
 	A partir da seleção do material, foi realizado uma leitura sistematizada das obras e logo após foi realizado fichamentos, para o processo de compreensão e coleta de dados. O fichamento, conforme Moresi (2003), “permite que você reúna as informações necessárias e úteis à elaboração do texto da revisão” (p.38). Assim, o fichamento propõe identificar as obras, analisar seu conteúdo, elaborar críticas e localizar as informações lidas que serão consideradas como imprescindível para a pesquisa. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Percebe-se inúmeras pesquisas referente a ludicidade, voltadas apenas para Educação Infantil. Foram encontradas poucas pesquisas que tratam a ludicidade no ensino fundamental, ou até mesmo na transição da educação infantil para séries iniciais. No Portal Periódicos das CAPES, dos resultados apresentados, apenas uma pesquisa foi condizente no que diz a respeito do objetivo proposto. No Google Acadêmico, diante a pesquisa, disponibilizou-se temas diversos ao tratar de ludicidade, designando a pesquisa de uma determinada disciplina. 
 Dessa maneira, é necessárias pesquisas que enfatizam a transição da educação infantil para as séries iniciais, dando a continuidade das ludicidades nas práticas educativas, onde possibilita atividades lúdicas conforme sua faixa etária. Sendo assim, os autores selecionados, possibilitou uma reflexão e conhecimento referente a ludicidade, apontando a importância dessa prática no âmbito escolar.
Diante o tema escolhido, constata-se que o lúdico é um tema discutido e presente nas salas de aulas. No entanto, conceituando-se a ludicidade, apresenta-se que seu significado relaciona com brincar, incluindo jogos, brinquedos e brincadeiras, na qual possibilita que a criança interage com o outro, e, garantindo em sua formação como indivíduo. Diante as concepções apresentados pelos autores, o conceito não está claro com alguns professores, com dúvidas na perspectiva que a ludicidade é um espaço ou tempo que a infância ocorre. Pois, a cultura não corresponde que a brincadeira pode estar inclusa no âmbito escolar, visto que o ambiente está definido com regras e limitações no espaço. 
No entanto, compreende-se que a ludicidade deve ser discutida e refletidas nas práticas escolares, pois o lúdico é um instrumento metodológico que exige formação para utilização, onde o professor com seu planejamento e cuidado, busca alcançar os objetivos da melhor forma possível. A ludicidade possibilita que o aluno desenvolva de maneira integral por meio de jogos e brincadeiras, sua aprendizagem, e, ao mesmo tempo como uma maneira de relaxamento. 
 As atividades lúdicas nas séries iniciais do ensino fundamental devem estar presente no planejamento dos professores, pois, estimula os conhecimentos que o aluno já possui para adquirir os novos conhecimentos. Além disso, cria-se laços de amizades, afetos, companheirismo trabalho em equipe, solidariedade, tolerância e respeito, pois viver o lúdico dentro da escola, sendo uma maneira de descobrir o mundo. Nesse sentido, Piaget e Vygostky apresentam em suas teorias que o momento da brincadeira, onde desenvolve seu aprendizado, a criança conhece o mundo, sendo um processo de evolução, enquanto a criança brinca, desenvolve sua imaginação e capacidade para o desenvolvimento do conhecimento. 
No momento que o professor possibilita momentos lúdicos, a criança passa a explorar de maneira livre, buscar resultados ou regras estabelecidas para brincar com prazer e criando seu jeito de brincar. Percebe-se que o jogo para o aluno, possibilita que o mesmo se torne crítico, alerta e confiante, expressando o que pensa, elaborando perguntas, tirando suas conclusões sem a necessidade da interferência do professor. Sendo assim, os jogos lúdicos oferecem ao aluno vivenciar as situações problemas, na qual permite que ela busque, pensa e reflita a forma que irá chegar ao resultado, favorecendo sua socialização e estimulando a sua cognição. 
Diante as pesquisas realizadas, é proposto diversos jogos e brincadeiras nas séries iniciais que atendem todas as disciplinas, isto é, para a língua portuguesa, matemática, história, geografia, artes e educação física. No entanto existe diversos tipos de jogos que podem se adequar na prática de ensino, onde a criança desenvolva integralmente. 
Assim, correspondendo o problema da pesquisa, o professor tem seu papel de refletir e adotar a ludicidade em todos os aspectos do âmbito escolar, possibilitando um ambiente agradável e atrativo. Pois, quando a criança inicia seu processo no ensino fundamental, o aluno deve continuar com a concepção de brincar, e, o professor deve inserir em suas práticas possibilitando o trabalho a partir dos conhecimentos prévios, como meio de oportunidade para o aluno observar e atender diante o que conhece.
O professor deve adotar seu perfil mediador, e obter o conhecimento sobre o aluno para saber o que ensinar, diante suas singularidades e particularidades. Além disso a família também possui seu papel de participar e contribuir com os conhecimentos dos alunos, propondo e apresentando as brincadeiras que existiam em sua época, de acordo com sua cultura de seus pais e avós. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Considera-se o trabalho foi de suma importância para a formação acadêmica, possibilitando uma reflexão diante as práticas de ensino. É necessário o professor se encontrar em um processo de reflexão, onde possibilita a formação disciplina, compreendendo aexistência da infância no âmbito escolar. No entendo requer uma busca por maneiras de relacionar a caminhada diante a própria infância e ludicidade. No momento que o professor faz esta relação, percebe-se que as crianças são suas parceiras. 
 	Entende-se que a ludicidade é de extrema importância para as ações pedagógicas, pois, desenvolve no aluno seu conhecimento e aprendizagem, além de propor, estímulo na motricidade, experiência de afeto, linguagem e outras funções cognitivas. Além disso, desenvolve sua atenção, memória, imaginação, capacidade de escolha, de opinião e ativa no seu desenvolvimento. Pois, é por meio da brincadeira que os alunos começam a aprender as regras, valores culturais de sua comunidade. Sendo assim, é primordial a participação da família, para que as crianças compreendem a cultura em que vivem. 
	Portanto, acredita-se que a ludicidade é essencial para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos nas séries iniciais. Pois, devem realizar as atividades propostas com prazer, com sua criatividade, habilidade e competências, na qual vão muito além da brincadeira. Assim, entende-se que o professor deve proporcionar um ambiente acolhedor, agradável que possibilita estimular no processo e aprendizagem do aluno, ampliando seus conhecimentos. 
	Espera-se que a pesquisa, contribua para os profissionais que trabalham com para as séries iniciais, reflitam a prática da ludicidade, na compreensão que a ludicidade proporciona no processo ensino-aprendizagem, aperfeiçoando as atividades. Além disso, espera-se que a ludicidade esteja presente na elaboração das atividades visando a resolução dos problemas enfrentados na sala de aula. 
REFERÊNCIAS
ARAUJO, A. C. M. Ludicidade e transdisciplinaridade: caminhos para construir novos olhares para a infância e uma docência saudável. Revista iiiLer. Cátedra UNESCO de Leitura. PUC – Rio. n.11, jul., 2017
MORESI, E. Metodologia da Pesquisa. Universidade Católica de Brasília – UCB. Programa de pós-graduação stricto sensu em gestão do conhecimento e tecnologia da informação. Brasília-DF. 2003. 
MOTA, D. C. dos S.; PARNAIBA, R. H. F. Letramento e ludicidade: possibilidades práticas na contribuição no desenvolvimento da leitura e escrita. Trabalho de Conclusão de Curso. Pedagogia. Universidade Rural da Amazônia no PARFOR. 44f. Belém -PA. 2017
OLIVEIRA, M. F. de. Ludicidade uma fonte de aprendizagem na educação infantil e no ensino fundamental. Artigo Científico. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 20f. CARAÚBAS-RN. 2016
PEREIRA, F. V.; SILVA, M. M. O papel do lúdico no processo de ensino-aprendizagem dos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental. Trabalho de Conclusão de Curso.58f. Universidade Rural da Amazônia no PARFOR. Novo Repartimento – PA. 2017 
PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e representação. Trad. Álvaro Cabral; Cristiano M. Oiticica. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1962.
SANTOS, I. dos. A ludicidade no processo de alfabetização. Monografia. Universidade do Vale do Taquari - Univates. 42f. Lajeado, jun. de 2019
RIOS, P. P. S.; SILVA, T. O. O lúdico nas séries iniciais do ensino fundamental: a Brincadeira deve continuar. V CONEDU – Congresso Nacional da Educação. Universidade do Estado da Bahia – UNEB. 2018. 
Vygotsky, L.S. Formação Social da Mente. S. Paulo: Martins Fontes. 1984.

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