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Tipos de Parto


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–
 
Tipos de Parto
–
➢ 
O parto vaginal é a via preferencial para a maioria 
dos fetos, embora alguns cenários clínicos 
favoreçam a cesariana. O mais comum é haver 
parto vaginal espontâneo, embora complicações 
maternas ou fetais possam indicar parto vaginal 
instrumental. 
Em geral, o nascimento espontâneo por via vaginal 
de feto em apresentação cefálica é o associado ao 
menor risco de comorbidade fetal e materna. Em 
comparação com a cesariana, o parto vaginal 
espontâneo tem menos risco de infecção materna, 
hemorragia, complicações anestésicas e 
histerotomia periparto, entre outros. Por outro 
lado, as mulheres que dão à luz com parto vaginal 
espontâneo apresentam mais distúrbios do soalho 
pélvico do que aquelas submetidas a cesariana. 
➢ 
Durante o segundo estágio, as posições da 
parturiente podem variar. Contudo, para o 
nascimento, a posição de litotomia dorsal é a mais 
usada. Para melhor exposição, são usados estribos 
ou sustentadores de perna. 
A preparação para o parto deve incluir limpeza 
vulvar e perineal. Quando desejado, campos 
estéreis podem ser coloca- dos de maneira que 
apenas a área imediata ao redor da vulva seja 
exposta. No passado, utilizavam-se higiene com 
fricção, gorro, luvas, máscara e protetores para os 
olhos para proteger a parturiente de agentes 
infecciosos. Contudo, embora essas considerações 
permaneçam válidas, a atual preocupação com a 
exposição a doenças infecciosas também deve ser 
estendida aos profissionais de saúde. 
 
 
 
➢ 
Pouco antes do término da gestação, o feto em 
geral vira espontaneamente para a apresentação 
cefálica à medida que o volume crescente das 
nádegas busca o fundo uterino mais espaçoso. 
Contudo, quando as nádegas ou as pernas do feto 
entram na pelve antes da cabeça, a apresentação 
é pélvica. Essa situação fetal é mais comum 
quando a gestação ainda está longe do termo, pois 
os polos fetais tem volumes comparáveis no inicio 
da gravidez. 
Apesar disso, a apresentação pélvica persiste em 3 
a 4% das gestações unifetais a termo. O índice 
anual de apresentação pélvica por ocasião do 
nascimento em cerca de 270.000 gestações 
unifetais atendidas no Parkland Honascimento em 
cerca de 270.000 gestações unifetais atendidas no 
Parkland Hospital variou de apenas 3,3 a 3,9% 
durante os últimos 30 anos. 
 
➢ 
As relações variáveis entre os membros inferiores 
e as nádegas dos fetos em apresentações pélvicas 
definem as categorias de apresentação pélvica 
franca, completa e incompleta. 
Com a apresentação pélvica franca, os membros 
inferiores estão flexionados nos quadris e 
estendidos nos joelhos e, por essa razão, os pés 
estão muito próximos da cabeça. 
–
 
 
A apresentação pélvica completa difere pelo fato 
de que um ou amos os joelhos estão flexionados. 
 
Com a apresentação pélvica incompleta, um ou 
ambos os quadris não estão flexionados, e um ou 
os dois pés ou joelhos estão situados abaixo da 
nádega, de modo que um pé ou joelho está em 
posição mais baixa no canal de parto. 
 
A apresentação podálica é uma pélvica 
incompleta com um ou ambos os pés abaixo da 
nádega. 
➢ 
Além de idade gestacional baixa, outros fatores de 
risco são volume anormal de líquido amniótico, 
gestação multifetal, hidrocefalia, anencefalia, 
anomalias uterinas, placenta prévia, implantação 
placentária no fundo do útero, tumores pélvicos, 
multiparidade com relaxamento uterino e parto 
pélvico no passado. Em termos mais específicos, 
depois de um parto pélvico, o índice de recidiva 
dessa apresentação pélvica em uma gestação 
subsequente foi de quase 10%, enquanto o índice 
da mesma apresentação na terceira gestação foi 
de 27%. 
➢ 
Índices mais altos de morbidade materna e 
perinatal podem ser esperados com as 
apresentações pélvicas. No que se refere à 
gestante, com cesariana ou parto vaginal, as 
lacerações do trato genital podem ser 
problemáticas. No caso da cesariana, o es- 
tiramento adicional do segmento uterino inferior 
pelo fórceps ou por uma cabeça fetal malformada 
pode estender as incisões de histerotomia. Com o 
parto vaginal, em especial quando o segmento 
uterino inferior está afilado, o nascimento da 
cabeça derradeira por um colo parcialmente 
dilatado, ou a aplicação do fórceps, pode causar 
lacerações da parede vaginal ou do colo uterino. 
As manipulações também podem ampliar a 
episiotomia, causar lacerações perineais 
profundas e aumentar os riscos de infecção. 
Anestesia suficiente para induzir relaxamento 
uterino apreciável durante parto vaginal pode 
provocar atonia uterina e hemorragia pós-parto. 
Morte é uma complicação rara, mas os 
coeficientes de mortalidade são mais altos entre 
as gestantes que são submetidas a cesariana por 
apresentação pélvica – coeficiente de casos fatais 
de 0,47 mortes maternas por 1.000 nascimento. 
 
 
–
 
➢ 
De acordo com o American College of 
Obstetricians and Gynecologists (2012b), os riscos 
e os benefícios devem ser contrapostos e 
discutidos com a paciente. Se for possível, esse 
diálogo deve ocorrer antes da internação 
hospitalar. Também é importante realizar uma 
pesquisa detalhada de quaisquer outras 
complicações – reais ou esperadas – que possam 
justificar cesariana. 
Para um resultado favorável com qualquer parto 
pélvico, no mínimo o canal de parto deve ser 
grande o suficiente para permitir a passagem do 
feto sem traumatismo. 
O colo deve estar totalmente dilatado, e, quando 
não estiver, a cesariana quase sempre é o método 
mais apropriado de parto quando se suspeita de 
sofrimento fetal. 
 
➢ 
O parto cesáreo ou operação cesariana é o ato 
cirúrgico que consiste na abertura da parede 
abdominal (laparotomia) e da parede uterina 
(histerotomia) para extração do concepto 
desenvolvido na cavidade uterina. 
 
Desta forma, o termo cesariana não inclui a 
cirurgia para gestação ectópica ou extração fetal 
da cavidade abdominal quando há rotura 
completa do útero e nas gestações abdominais. 
 
Representa o recurso mais eficiente que o 
obstetra possui para conduzir um grande número 
de complicações do parto, principalmente como 
medida profilática do tocotraumatismo. 
 
➢ 
Constitui o procedimento cirúrgico mais realizado 
na mulher no Brasil. Desde a década de 60, a 
frequência de cesariana cresce. 
 
Não há um consenso entre os autores quanto à 
taxa ideal para cesariana. Em 1985, a Organização 
Mundial de Saúde (OMS) definiu arbitrariamente 
que o índice máximo não deve ser superior a 15%. 
 
O Brasil registra muito mais cesarianas do que os 
15% recomendados pela Organização Mundial da 
Saúde (OMS). Segundo os últimos dados 
disponíveis do Datasus (www.datasus.gov.br), a 
taxa nacional de cesariana é de 39%. 
 
De acordo com dados do Sistema de Informações 
de Nascidos Vivos (SINASC), esse índice é superior 
a 40% em todos os estados das regiões Sul, 
Sudeste e Centro-Oeste. Mais precisamente, as 
taxas na Região Sul e Sudeste são respectivamente 
de 40,3 e 42,1%. 
 
Nos últimos anos, o Ministério da Saúde imprimiu 
diversas medidas de natureza administrativa, 
técnica, educacional e gerencial 
com o objetivo de diminuir a alta incidência de 
cesariana. 
 
Com o progresso das técnicas cirúrgicas e de 
assepsia, a cesariana tornou-se uma cirurgia 
gradativamente segura. Entretanto, a 
morbimortalidade materna é significativamente 
maior neste procedimento do que no parto 
vaginal. 
 
Por esse motivo, a indicação da cesariana deve 
resultar de avaliação criteriosa dos riscos e 
benefícios do procedimento. Algumas razões para 
o aumento das operações cesarianas em todo o 
mundo estão listadas abaixo: 
• Redução da paridade (condições mais comuns 
em primíparas que indiquem a operação). 
• Aumento da idade das gestantes.• Monitorização fetal eletrônica. 
• Apresentação pélvica (alargamento de 
indicações). 
• Decréscimo na aplicação do fórcipe médio. 
http://www.datasus/
–
 
• Fatores socioeconômicos e demográficos. É 
importante destacar que a análise destes dados 
não justifica a alarmante taxa brasileira. 
 
➢ 
As indicações desse procedimento representam 
um aspecto complexo e controvertido da 
assistência obstétrica. 
 
Portanto, é impossível apresentar uma lista 
completa de indicações de cesariana. 
 
A interrupção da gravidez por via alta (cesariana) 
pode ser indicada em benefício da mãe (indicação 
materna), do feto (indicação fetal) ou em benefício 
de ambos. 
 
Em relação à real necessidade da cesariana, 
existem indicações absolutas e relativas. Em 
relação à urgência, a cesariana pode ser de 
urgência absoluta ou relativa. Quando não há 
urgência, diz-se que a cesárea é eletiva. 
 
Vale lembrar que a maior parte das indicações de 
cesariana é relativa, isto é, realizada quando não 
há urgência. 
 
As quatro indicações mais comuns de cesariana, 
que respondem por aproximadamente 80% destes 
partos, incluem: 
• Falha de progressão durante o trabalho de 
parto (30%). 
• Histerotomia prévia – usualmente relacionada à 
cesariana prévia, mas também associada à 
miomectomia (30%). 
• Apresentação anômala fetal (11%). 
• Sofrimento fetal (10%). 
 
Outras indicações de cesariana menos comuns 
abrangem: 
• Placentação anormal (placenta prévia, vasa 
prévia, placenta acreta). 
• Infecção materna (herpes simples ou vírus da 
imunodeficiência humana). 
• Gestação múltipla. 
• Obstrução mecânica ao parto vaginal (grandes 
leiomiomas, fratura pélvica severa prévia, 
macrossomia fetal, anomalias fetais como 
hidrocefalia). 
 
É importante salientar que não existem 
contraindicações absolutas à cesariana. 
Contrariamente aos outros tipos de cirurgia, que 
não envolvem mais de um paciente no mesmo 
procedimento, os riscos e os benefícios maternos 
e fetais da cesariana devem ser considerados. 
 
Além dessa peculiaridade, é importante ressaltar 
que muitas gestantes apresentam baixa tolerância 
em aceitar qualquer situação de risco fetal 
relacionada ao parto vaginal, independente do 
risco materno associado à intervenção operatória. 
 
–
 
 
➢ 
A cesárea é considerada um procedimento 
cirúrgico de baixo risco. 
Entretanto, muitas complicações maternas 
observadas nos períodos intraoperatório e 
puerperal e nas gestações subsequentes são mais 
frequentes quando o parto acontece pela via 
abdominal. 
- Morbidade materna 
A cesárea aumenta, consideravelmente, a 
morbidade materna quando comparada com o 
parto vaginal. As complicações mais frequentes 
são infecção puerperal, hemorragia e 
tromboembolismo. Os motivos mais comuns de 
reinternação, nas situações de cesárea, são 
infecções pélvicas ou de ferida cirúrgica, 
tromboembolismo, infecção puerperal e 
hemorragia pós-parto. 
 
-Placenta prévia e acretismo placentário 
A incidência de placenta prévia aumenta em 
pacientes com cesárea anterior. O risco é maior 
conforme o maior número de cesáreas prévias. 
Algumas das complicações possíveis são 
hemorragia maciça, coagulação intravascular 
disseminada, necessidade de histerectomia, lesão 
dos ureteres, da bexiga e de outros órgãos, 
insuficiência renal, transfusão sanguínea, 
aloimunização, sangramento para a cavidade 
 
 
peritoneal ou para o retroperitônio, tromboflebite 
pélvica, infecção e deiscência da incisão 
abdominal e morte. A perda sanguínea média no 
parto com placenta acreta é estimada em 3.000 a 
5.000 mL, e a programação de cesárea eletiva após 
todos os cuidados pré-operatórios é obrigatória 
nos casos suspeitos. 
 
-Lesões urológicas 
As lesões urológicas iatrogênicas podem ocorrer 
em cirurgias ginecológicas e nas cesáreas. A bexiga 
e a porção terminal dos ureteres são os locais mais 
frequentemente lesados. As lesões mais comuns 
são abertura inadvertida da bexiga, angulação e 
oclusão ureteral e lesão ureteral direta. O 
diagnóstico e o reparo imediato da lesão levam a 
menor morbidade materna. Outras complicações 
são infecções do trato urinário, cateterização 
vesical prolongada e formação de fístulas 
vesicovaginais e vesicouterinas. 
 
- Rotura uterina em gestações subsequentes 
Trata-se da complicação mais temida nas 
parturientes com cesáreas prévias, com 
importância especial nos casos selecionados para 
indução do parto em gestações futuras. 
 
 
–
 
- Gravidez ectópica na cicatriz uterina de cesárea 
A gravidez ocorre no interior da cavidade uterina, 
mas é completamente recoberta por tecido 
miometrial e tecido fibroso, em geral na região do 
segmento uterino prévio. Há possibilidade de 
sangramentos graves provocados por essa 
intercorrência. 
 
- Dor pélvica 
Pacientes submetidas à cesárea apresentam risco 
aumentado de dor pélvica crônica. 
 
- Transfusão sanguínea 
Cesáreas sucessivas aumentam a necessidade de 
transfusão sanguínea. 
 
➢ 
O parto vaginal instrumentado (também 
denominado parto vaginal operatório) é aquele no 
qual o obstetra utiliza-se de instrumentos (fórcipe, 
vácuo-extrator ou dispositivo de Odón) para 
auxiliar o nascimento por via vaginal. A decisão 
sobre a utilização do parto vaginal instrumentado 
deve levar em conta o impacto materno e fetal do 
uso desses instrumentos contra as alternativas de 
manter conduta expectante ou optar pela 
cesariana. 
 
➢ 
A utilização do fórcipe ou do vácuo-extrator é 
razoável quando estiver indicada uma intervenção 
para completar o nascimento e quando um parto 
vaginal instrumentado puder ser realizado com 
segurança. De outro modo, o nascimento por 
cesariana é a melhor opção. 
A decisão de realizar um parto vaginal 
instrumentado é tomada durante o período 
expulsivo, feita momento a momento. Fatores de 
risco pré-operatórios não predizem com acurácia 
se o procedimento vai terminar com sucesso ou 
não. 
As indicações de parto instrumentado devem se 
situar em uma ou mais das seguintes situações: 1) 
período expulsivo prolongado; 2) suspeita de 
comprometimento fetal (condição fetal não 
tranquilizadora); 3) encurtamento do segundo 
período do parto para benefício materno. 
- Período expulsivo prolongado: 
Para nulíparas, um período expulsivo prolongado 
pode ser definido como falta de progresso 
(descida ou rotação) depois de 3 horas em 
parturientes sem analgesia peridural e depois de 4 
horas naquelas com analgesia. Para multíparas, 
considera-se 1 hora de falta de progresso nas 
pacientes sem analgesia e 2 horas naquelas com 
analgesia peridural. Esses limites de tempo são 
 
definidos para fetos que estejam em bom estado. 
Pode-se optar pela utilização do parto vaginal 
instrumentado mesmo antes desses limites de 
tempo, quando houver exaustão materna e 
existirem condições de aplicabilidade de fórcipe 
ou vácuo-extrator com segurança. 
 
–
 
- Suspeita de comprometimento fetal: 
Quando um parto imediato estiver indicado 
devido a suspeita de comprometimento fetal (p. 
ex., condição fetal não tranquilizadora, 
descolamento prematuro da placenta [DPP]) e 
houver condições de realizar o parto 
instrumentado com segurança, este está indicado; 
caso contrário, deve ser indicada uma cesariana. 
 
 
- Doenças maternas: 
O uso do fórcipe está indicado quando as 
manobras de Valsava do período expulsivo estão 
contraindicadas ou devem ser minimizadas, 
devido a enfermidades maternas (p. ex., doenças 
cardíacas, neurológicas ou pulmonares). 
 
➢ 
O parto instrumentado está contraindicado 
quando o obstetra acredita que o risco para a 
parturiente ou para o feto é inaceitável. 
➢ 
A classificação para partos vaginais assistidos 
(fórcipe e vácuo-extrator) leva em consideração os 
dois principais fatores de risco para o binômio 
materno-fetal: a altura da apresentação e o grau 
de rotação. 
1. Fórcipe ou vácuo-extrator de alívio: 
O couro cabeludo é visível no introito vaginal sem 
a separação dos lábios; 
O crânio fetal ocupa o assoalho pélvico; 
A sutura sagital estáno diâmetro anteroposterior, 
ou occipitossacro (direita ou esquerda), ou 
occipitopúbico (direita ou esquerda); 
A cabeça fetal está no períneo; 
A rotação não excede 45 graus. 
2. Fórcipe ou vácuo-extrator baixo: 
O ponto mais baixo da cabeça fetal está no plano 
≥ +2 de De Lee, mas não no assoalho pélvico; 
Rotação ≤ 45 graus da esquerda ou direita anterior 
para occipitopúbica, ou da esquerda ou direita 
posterior para occipitossacra; 
Rotação > 45 graus. 
3. Fórcipe ou vácuo-extrator médio 
A cabeça fetal encontra-se acima do plano +2 de 
De Lee, porém insinuada. 
A classificação relativa à “fórcipe ou vácuo-
extrator alto” foi eliminada, uma vez que estes 
instrumentos não são mais utilizados na 
obstetrícia moderna. 
 
 
 
REFERÊNCIAS: REZENDE; ROTINAS EM 
OBSTETRÍCIA; MEDCURSO; WILLIAMS