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@samanthastudies_ Doenças nasais O que se deve investigar: Características do corrimento Presença de respiração estertorosa Diminuição do fluxo de ar Anormalidades orais (incluindo periodontite) Anormalidades oftalmológicas Alterações dermatológicas (petéquias) Sinais sistêmicos Sinais de sistema nervoso central Ruídos anormais: Estridores: não precisa de esteto. É o sibilo extratorácico. É um assovio alto normalmente causa por obstrução. Estertor: extratorácico, por isso não precisa de esteto. É a passagem de ar por vias estreitas. Na via aérea superior geralmente o ruido é na inspiração, no pulmão é mais de expirar Sibilos são estreitamentos dos bronquíolos Crepitação: acúmulo de liquido no pulmão Principais doenças nasais: Rinite bacteriana (geralmente secundaria) – Pausterella, bordatella, Mycoplasma e outras Neoplasia alérgica (maligna ou benigna) – rinoscopia com biopsia/radiografia/tomografia Rinite alérgica (rara e não bem descrita) – espirros e corrimento nasal Tratamento: Antibiótico terapia 4 a 6 semanas Excisão cirúrgica, quimioterapia e radioterapia Remoção do alérgeno, anti-histamínico e corticosteroides Paralisia de laringe: Ausência ou má abdução das cartilagens aritenoides. Ocorre primariamente em raças grandes. Etiologia: Idiopática. Congênita em raças como Bouvier, Huskies, Dálmatas e Bull terriers. Sinais clínicos: Edema e inflamação da laringe, faringe e ocasionalmente dos pulmões Casos mais graves, síncope, angustia respiratória e cianose OBS: A dispneia extratorácica é inspiratória e normalmente a intratorácica é expiratória. S. dos braquicefalicos: Raças predisponentes: Ocorre em cães braquicefalicos Também em gatos persas e himalaios Causas possíveis: Narinas estenóticas Palato mole alongado Colapso de laringe Hipoplasia de traqueia (Bulldog inglês) Sinais clínicos: Dispneia com estridor Síncope e cianose em casos graves Diagnostico: Baseado na raça Narinas estenóticas Palato mole alongado Anormalidades laringianas Tratamento: Intervenção cirúrgica Tratamento de suporte com corticoide Entubação endotraqueal @samanthastudies_ Suplementação de oxigênio Traqueostomia com colação de tubo Colapso de traqueia: Anéis cartilaginosos traqueais achatados Cães de raças miniatura ou toy são mais suscetíveis Sinais clínicos: Tosse grasnante não produtiva Sinais sistêmicos ausentes Progressão lenta Agrava com excitação e exercício forçado Diagnóstico: Radiografia Broncoscopia Identificar doenças concorrentes Tratamento: Antitussígenos Broncodilatadores Antimicrobiano Corticosteroides Tratamento cirúrgico Asma felina: Tipo de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Fisiopatologia: Resposta alérgica após exposição a aeroalérgenos. Estimulo de linfócitos T e produção de citocinas. Acúmulo de muco e contração da musculatura lisa bronquial. Limitação de passagem de ar. Sinais clínicos: Podem ser assintomáticos Tosse ocasional ou continua Sibilos Dispneia Complicações: Fibrose Hipertrofia glandular Hiperplasia epitelial Diagnostico: Sinais clínicos Radiografias Citologia do lavado transtraqueal Broncoscopia Tratamento: Corticosteroides Inaláveis Broncodilatadores Antimicrobianos Prognostico: reservado a favorável. Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Em geral, acompanha-se pela inflamação das vias respiratórias e eventualmente da pleura adjacente. Sinais clinicas: Tosse produtiva, dispneia Corrimento nasal mucopurulento Crepitação e sibilo Febre, anorexia e apatia Etiologia: Vírica (cinomose) Bacteriana (geralmente secundaria) Por aspiração, normalmente pós cirúrgico Micótica Parasitaria Diagnostico: Radiografia citologia do lavado transtraqueal hemograma @samanthastudies_ tratamento: não usar corticoide nem diurético antimicrobiano broncodilatadores (com cuidado) expectorantes (se necessário) hidratação das vias aéreas e sistêmica suplementação de oxigênio (quando necessário) evitar antitussígenos traqueobronquite: Infecção respiratória mais comum em cães, conhecida como tosse dos canis. Bordatella bronchiseptica Vírus da parainfluenza canina Adenovírus canino tipo 2 Algumas características Os vírus são altamente infectantes Geralmente, infecções suaves e inaparentes Infecção bacteriana secundaria -> agravamento Sinais clínicos: Aparecimento súbito Tosse paroxística grasnante Aumenta com o exercício ou excitação Também induzida por palpação traqueal Diagnóstico: Nos casos não complicados, apenas os sinais clínicos Nos casos persistentes ou complicados deve se fazer hemograma, radiografia torácica e lavado transtraqueal Tratamento: Antibiótico Corticosteroides Antinflamatório Antitussígeno Nebulização com solução salina Prognostico: favorável (atenção nos filhotes e imunossuprimidos). Prevenção: vacinação. Complexo respiratório felino 80 a 90% é a rinotraqueíte ou calicevirose. 10 a 20% é causado por clamídia, Mycoplasma e bordatella. Sinais clínicos: Gerais: Anorexia Letargia Corrimento oculonasal Espirros Sinais da rinotraqueíte: Ulceração córnea Sintomas respiratórios e oftálmicos Complicações crônicas as vezes Sinais da calicevirose: Sintomas respiratórios e oftálmicos Ulceração oral Sinais da clamidiose: Corrimento ocular mucopurulento crônico Rinite leve Diagnóstico: Sinais clínicos Identificação do agente Tratamento: Sintomático Antibioticoterapia sistêmica Antibioticoterapia e até antivirais oftálmicos. Amoxicilina em gatos deve ser usada com cautela e com ingestão de água Nas lesões orais: Clorexidine de uso odontológico tópico nas lesões necróticas @samanthastudies_ Cinomose: Doença viral aguda dos cais de elevada morbidade e alta mortalidade. Sinais clínicos: Qualquer alteração nervosa Problemas respiratórios Problemas digestivos Diarreia Depois de 15 dias alterações neurológicas Lesões cutâneas Conjuntivite Pústulas Otite Feridas na boca Ceratoconjuntivite seca Apatia anorexia associada a febre Febre Vômitos Tosse Corrimento nasal seroso Hiperqueratose nos coxins Crepitações a auscultação pulmonar Nevralgias (dor) Patogenia Penetração do sistema respiratório Replicação nos linfonodos retrofaríngeos Viremia: Trato respiratório Sistema digestivo Epitélio Destruição linfócitos B e T causando imunossupressão SNC Diagnóstico Sintomatologia Identificação do agente igG e LCR prognostico: reservado a desfavorável. Tratamento: suporte: fluido e eletrólito vitaminas do complexo B, C e E deixar animal afastado soro hiperimune vitamina A em doses elevadas ribavirina suplementação nutricional antibioticoterapia convulsões analgésicos sinais neurológicos: corticosteroides considerar a possibilidade de eutanásia nos casos mais graves tosse: é um reflexo protetor. Pode evoluir para: maior inflamação ou irritação enfisema pneumotórax fraqueza e exaustão disseminação da doença infecciosa sempre procurar diferenciar de doenças respiratória e doenças cárdicas.
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