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Afecções respiratórias cães e gatos

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Afecções respiratórias cães e gatos
Trato expiratório superior
- Narinas à Laringe
Trato Inferior
-Traqueia
- Brônquis
- bronquíolos
- pulmão
Complexo Respiratório Felino
Etiologia
-Herpesvírus felino (rinotraqueíte)
- Calicivírus felino
- Bordetella bronchiseptica
- Chlamydophia felis
Transmissão: 
aerossóis e contato direto com infectados (doentes ou portadores)
Apresentação clínica
Aguda (mais comum)
Crônica intermitente
Crônica persistente
Sinais Clínicos
- Febre; espirros; secreção nasal; conjuntivite; secreção ocular; anorexia; desidratação; hipersalivação
	Herpesvírus felino: Animais apresentam úlcera de córnea, aborto e morte neonatal
Clicivírus felino: Animais apresentam úlceras na cavidade oral, pneumonia branda e poliartrite (jovens)
Fatores de riscos
- Gatos Jovens
- Estresse
- Imunossuprimidos
- Portadores (após a resolução dos sinais clínicos)
Diagnóstico
- História clínica
- Exames físicos
- Citologia: material conjuntival
- Testes sorológicos: ELISA e RIFI
- PCR
- Biópsia tonsilar ou de raspados de mucosa
- Cultura bacteriana
Tratamento
- Mais em gatos (autolimitantes)
- Antibióticos (infecção secundária)
- Ampicilina (22mg/kg, a cada 8h) ou a amoxicilina (22 mg/kg a ccada 8 – 12h), VO
- Doxiciclina 5-10mg/kg, BID, VO
- Azitromicina 5-10mg/kg, SID, VO, 3 Dias
- Enrofloxacina 5mg/kg, VO/SC, SID
- Nebulização: solução fisiológica + N acetilcisteína (fluidificar a secreção nas vias aéreas) 
- Imunomoduladores: interferon-ômega; interferon-a-2b 30UI/gato
- Lisina (produtos naturais) 500mg/gato, BID, 4 Semanas
Tratamento de úlceras de córnea
Medicação oftálmica 
- pomadas a base de antibióticos: tetraciclina, cloranfenicol; 4 vezes/dia, 14 dias
- Tropicamida: midríase e, a paralisia do musculo ciliar (utilizada para aliviar o espasmo do musculo ciliar e dor)
- Antibióticos tópicos de amplo espectro: tobramicina, clorafenicol, gentamicina, ciprofloxacina e polimixina B.
Antivirais tópicos: trifluridina ou idoxuridin, QID, durante 4 semanas.
 --- Cuidado!!!: retarda a cicatrização corneal---
– AINE’s sistêmicos/ tópicos: apenas em casos Graves!!!
Tratamento cirúrgico
Terapia de suporte
- Fluidoterapia
- Limpeza da secreção ocular e nasal
- Descongestionantes: Fenilefrina 0,25% ou oximetazolina 0,025% (1gota/narina SID, 3 dias)
- Atenção a alimentação
Prevenção: 
– Vacinação
– Cuidado de manejo (gatis e abrigos)
 – Separação de indivíduos
 – Quarentena
– Limpeza e desinfecção
 – Ambiente ventilado
– Imunização geral e específica
Traqueobronquite Infecciosa Canina
Etiologia
Bordetella bronchiseptica
Mycoplasma spp 
Pseudomonas spp 
Streptococcus spp
Hospedeiros:
- Animais silvestres e domésticos
- Humanos
Transmissão 
aerossóis e contato direto com infectados
Patogenia
BORDETELOSE
Suscetíveis
- Jovens
Fatores de risco
- Canis (cães em aglomeração)
- Não vacinados
Sinais Clínicos
- Tosse
- Febre
- Apatia
- Inapetência
Diagnósticos
Diagnósticos diferencial
- Cardiovascular: edema pulmonar, efusões pleurais, ICC; 
- Alergia: bronquite, pneumonia eosinofílica; 
- Traumatismo: corpo estranho; traquéia colapsada;
- Neoplasia: costelas, linfonodos e músculos; 
- Inflamação: faringite, abcesso; fibrose pulmonar; doença pulmonar obstrutiva; 
- Outras doenças: cinomose, dirofilariose etc.
Tratamento
Antibióticos
- Agemoxi
- Baytril
- Doxiciclina
- Rilexine
Anti-inflamatório
- Maxicam
- Cetoprofeno
Analgésicos
- Codein
- Dextometorfano
- Butorfanol
CONTROLE E PREVENÇÃO 
- E não deixar os cães expostos à friagem, principalmente os de raças de pelo curto que sentem muito frio; 
- Manter distancia de cães infectados é também importante.
- Higienização
- Isolamento e tratamento dos animais infectados
- Desinfecção dos canis
Vacinação
	- A partir de 8 semanas; 
- 2 doses com intervalo de 21 dias, reforço anual.
Colapso de Traqueia
Colapso de Traquéia: doença da cartilagem do anel traqueal, levando a diminuição do lúmen durante o ciclo respiratório.
Etiologia: – Origem desconhecida e provavelmente de origem hereditária. 
Patogenia
- Redução GAG´S
- Redução de sulfato de condroitina
- Fraqueza dos anéis
- Estreitamento dorsoventral
- Flacidez de membrana dorsal
Aspectos Clínicos: –
- Mais comum em cães de raças de pequeno porte (meia idade a idosos);
 - Tosse alta (não produtiva); 
- Dispnéia; excitação/ansiedade; 
- Cianose; 
- Estridores à ausculta traqueal 
- Espirro reverso 
- Síndrome das vias aéreas de cães braquicefálicos
Fatores de Risco: 
- Obesidade; 
- Cardiomegalia; 
- Infecções respiratórias; 
- Trauma cervical;
- Inalação de alérginos; 
- Intubação endotraqueal.
Diagnóstico: 
- Sinais Clínicos 
- Exame físico: maior sensibilidade no reflexo traqueal 
- RX torácicos 
- Traqueoscopia/broncoscopia e fluoroscopia (grau*)
Tratamento
Crise Aguda
- Oxigenoterapia 
- Repouso e controle da hipertermia
 - Sedação: acepromazina 0,01-0,1mg/kg, SC a cada 4-6 horas (ação sinérgica ao butorfanol); 
- Opioides agonistas-antagonistas: butorfanol 0,05-01mg/kg, SC/IM, (BID, TID, QID- em casos crônicos**); ou buprenorfina 0,01-0,02 mg/kg, IM, BID (pouca depressão respiratória) 
- Anti-inflamatórios esteróides: dexametasona 1mg/kg, IV ou prednisona 0,5mg/kg
Tratamento na manutenção:
- Antitussígenos: hidrocodona 0,22 mg/kg, VO, TID, ou codeína 0,5-2mg/kg, VO, BID, ou butorfanol 0,5mg/kg, BID/TID, ou dropropizina (3mL/Cão peq. – 5mL/Cão médio e 7mL/Cão grande)
- Broncodilatadores: Aminofilina 6-10mg/kg, IM/IV, TID; ou teofilina 10-20mg/kg VO, BID; ou terbutalina 1,25-5mg/cão, VO, SID/BID/TID. 
- Antibióticos: doxiciclina 5mg/kg VO, BID, 15 dias – Ansiolítico/Calmante: Passiflora incarnata 5-10mg/kg
Manejo dos fatores precipitantes: 
- Redução de peso; 
- Tratamento IC 
- Evitar alérgenos/ substância irritantes; 
- Evitar coleiras cervicais; 
- Tratar infecções respiratórias; 
- Cirúrgico: 
- Próteses ou colocação de stents
Bronquite Crônica Canina
Inflamação crônica e incluem-se fibrose, hiperplasia epitelial, hipertrofia glandular e infiltrados inflamatório.
Etiologia
- Não elucidada; 
- Consequência de um processo inflamatório crônico iniciado por infecção, alergia, irritantes ou toxinas inaladas. 
- Fatores de Risco: – mais comum em cães de meia idade à idosos e de raças pequenas;
- Terriers
- Poodles
- Cocker Spaniels;
- Obesidade.
Sinais Clínicos 
- Tosse crônica
- Criptações e sibilos
- Insuficiência respiratória
- Hipersecreção de muco
- Intolerância a exercício
- infecção bacteriana secundária 
- febre, hiperexia, exacerbação da tosse, padrão alveolar e leucocitose com desvio à esquerda;
Diagnóstico: 
- Anamnese e História Clínica; 
- Exame Físico: crepitação disfusa (ausculta), e sibilos expiratórios
- Exames Complementares: – Radiografia (não muito sensível) pode-ser verificar padrão bronquial (linhas ou círculos radiopacos);
 - Broncoscopia; 
- Citologia, cultura e antibiograma (lavado traqueal/broncoalveolar 
- Tomografia
 Tratamento: 
- Anti-inflamatórios esteroides
- Dexametasona 1mg/kg, IV ou prednisona 0,5mg/kg VO,BID, 5-7 dias (*ausência de infecções);
- Broncodilatadores: 
- Aminofilina 6-10mg/kg, IM/IV, TID; ou teofilina 10-20mg/kg VO, BID; ou terbutalina 1,25-5mg/cão, VO, SID/BID/ Broncodilatadores TID.
Antitussígenos:
 - Hidrocodona 0,22 mg/kg, VO, TID, ou codeína 0,5-2mg/kg, VO, BID, ou butorfanol 0,5mg/kg, BID/TID, ou dropropizina (3mL/Cão peq. – 5mL/Cão médio e 7mL/Cão grande) *ausência de secreções;
Antibióticos: 
- Doxiciclina 5mg/kg VO, BID, 5 dias ou enrofloxacina 5mg/kg, VO, SID, por 5-10 dias *teofilina*
 – Umidificação: inalador 
– Manejo dos fatores precipitantes: 
- Redução de peso; 
- Evitar alérgenos/ substância irritantes;
ASMA FELINA
Inflamação das vias aéreas (brônquios) 
- Contração da musculatura lisa 
- Edema da parede brônquica 
- Hipertrofia das glândulas mucosas 
- Obstrução do fluxo de ar (hiperinsuflação).
Etiologia
- Predisposição genética a hipersensibilidade tipo I; 
- Alérgenos inaladas (ambientais) 
Aspectos Clínicos
 – Mais comum em gatos jovens
Sinais Clínicos
- Tosse (rara)
- Angústia respiratória (dispneia)
-Sibilos
- Cianose
- Respiração com a boca aberta
- Fase expiratória longa
Diagnóstico
 - Anamnese e História Clínica
- Exame Físico
- Exames Complementares
- Radiografia: verifica-se hiperinsuflação (deslocando o diafragma caudalmente e vasos pulmonares estão muito evidentes)
- Padrão bronquial evidente;
- Hiperinsuflação pulmonar: campos pulmonares estendendo-se além dos limites caudas da normalidade , alcançando o décimo terceiro arco costal

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