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VIAS BILIARES
· Função: 
· Secreção e excreção da bile produzida pelo fígado.
· Árvore biliar: 
· Inicia nos canalículos biliares, são constituídos pela junção da face apical das membranas dos hepatócitos, os quais convergem para formar os ductos biliares ou canais de Hering que se dirigem para o espaço porta. 
· No espaço porta encontramos os ductos interlobulares, aos quais se seguem os ductos septais e posteriormente ductos hepáticos direito e esquerdo.
· União do ducto hepático direito + ducto hepático esquerdo = ducto colédoco, cuja extremidade distal se situa na papila duodenal. 
· Parte do ducto colédoco é envolvida pelo pâncreas, podendo sofrer compressões do órgão.
· Através do ducto cístico a vesícula biliar se liga ao ducto colédoco. 
· Vesícula biliar:
· Reserva a bile, participa da sua concentração e liberação no duodeno. 
· Bile:
· Composta por: sais biliares, bilirrubina conjugada, colesterol, fosfolipídios, proteínas, eletrólitos e água.
· Anamnese: 
· Propedêutica clínica deve ser iniciada pelas informações colhidas desde a identificação do paciente, pois muitas enfermidades poderão estar relacionadas com idade, sexo, cor, profissão, raça, estado civil, naturalidade e procedência (ex: litíase biliar – cálculos na vesícula - comum em mulheres, entre a 5ª e 6ª décadas de vida).
· Dar valos aos antecedentes pessoais e familiares (litíase ocorre com maior frequência em pacientes com passado de ressecação gástica ou ileal, em pessoas com vários filhos, nos portadores de anemia hemolítica). 
· Sintomas mais frequentes nas enfermidades das vias biliares: 
· Dor
· Náusea
· Vômitos
· Icterícia 
· Do tipo colestático (redução na formação ou no fluxo biliar), com urina escura e fezes descoradas (acolia ou hipocolia fecal).
· Pode associar a prurido cutâneo.
· Mais intensa na coledocolitíase, embora possa ocorrer na colecistite aguda sem que haja obstrução do colédoco. 
· Quando associada à litíase biliar, na maioria das vezes, é flutuante. 
· Em neoplasias malignas das vias biliares ou da cabeça do pâncreas, é persistente e progressiva. 
· Neoplasias de papila hepatopancreática duodenal pode ter comportamento flutuante como resultado da necrose tumoral. 
· Febre
· Quando presente sugere a instalação de coleciste aguda ou colangite, sendo mais marcante nessa última, quando pode ser o único sintoma ou fazer parte da tríade de Charcot: dor no quadrante superior do abdômen, febre com calafrio e icterícia. 
· Dor típica das patologias das vias biliares:
· Cólica biliar – resultante da obstrução do ducto cístico ou do colédoco por um ou mais cálculos. 
· Dor constante, só algumas vezes intermitente, do tipo cólica. 
· Estímulos dolorosos chegam à medula espinhal pelos nervos esplâncnicos direitos. 
· Esteatorreia: 
· Pode ocorrer nas obstruções prolongadas, com má absorção também das vitaminas lipossolúveis A,D,K,E, acarretando, especialmente distúrbios de coagulação e rarefação óssea. 
· Sintomas dispépticos: podem estar associados, mas de modo algum poderiam ser relacionados exclusivamente com patologias biliares, pois ocorrem em outras afecções do sistema digestivo. 
· Plenitude epigástrica pós-prandial
· Eructações
· Azia
· Pirose
· Regurgitações

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