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❖ QUESTÃO - Relacione a nomenclatura usual de um eletrocardiograma normal com a evolução da contração miocárdica. ❖ RESPOSTA - Onda P→ início da condução do impulso→ despolarição dos átrios com a conseqüente contração. Complexo QRS → condução do impulso para os ventrículos através do feixe de His e fibras de Purkinje com sucessiva despolarização dos ventrículos e sua contração. Onda T → repolarização dos ventrículos. ❖ QUESTÃO: A função do coração é bombear o sangue, que contém oxigênio e nutrientes, para todo o corpo. Falha do coração em desempenhar essa função corretamente denomina-se insuficiência cardíaca (ICC). Escassez do sangue bombeado para o corpo só será considerada ICC se o coração estiver recebendo o volume adequado de sangue dos vasos (ou seja, se a pressão arterial estiver normal). a) Descreva como é feita a regulação do bombeamento cardíaco. b) Descreva o mecanismo de excitação do coração. c) Analise as consequências de uma lesão com bloqueio no feixe de His. ❖ RESPOSTA: a) A regulação pode ser intrínseca e extrínseca. Como meio intrínseco tem-se o mecanismo de Frank Starling, em que o coração consegue se adaptar a volumes crescentes de afluxo sanguíneo. Isso ocorre porque quando recebe mais sangue, o músculo é mais distendido, o que leva ao aumento da sua força de contração (filamentes de actina e miosina ficam dispostos em ponto mais próximo do grau ideal de superposição para a geração de força. Já como meios extrínsecos têm o sistema nervoso simpático e vagal, além de outros fatores que também interferem de maneira importante como o nível de íons na corrente sanguínea. O potássio em excesso no líquido extracelular faz com que o coração dilate e fique flácido, além de diminuir a frequência dos batimentos, já que há uma diminuição do potencial de repouso. À medida que o potencial de membrana diminui, a intensidade do potencial de ação também diminui, o que faz as contrações serem mais fracas. O cálcio induz o coração a produzir contrações espásticas, pois tem efeito direto no processo contrátil cardíaco. A temperatura também é capaz de aumentar a frequência cardíaca, já que o calor aumenta a permeabilidade das membranas do músculo aos íons que controlam a frequência cardíaca. b) Mecanismo de excitação: Origem: nodo sinoatrial→ propagação: vias internodais→ fibras transicionais→ nodo atrioventricular→ feixes das fibras de Purkinge. c) Quando o impulso não passa do átrio para o ventrículo por meio do feixe átrio ventricular é desenvolvido um marca-passo ectópico no sistema de Purkinge dos ventrículos, em seguida ocorre uma retomada após segundos de parada dos batimentos cardíacos ventriculares. Esse processo de parada seguida de uma retomada é denominado de síndrome de Stock-Adams. • O uso excessivo de diuréticos levou o paciente a ter uma grande perda de eletrólitos, como sódio, potássio e cálcio. Essa perda dificulta a excitação rítmica das fibras cardíacas e a propagação do potencial de ação. As fibras autoexcitáveis do coração são mais permeáveis ao Na+ do que as outras e essa permeabilidade que permite que a autoexcitação ocorra no nódulo sinoatrial. A baixa de Na+ faz com que o potencial de ação seja fraco, sendo insuficiente para a estimulação correta do coração, de forma que haverá diminuição da frequência cardíaca e do débito cardíaco. A baixa de potássio prejudica a repolarização da membrana. • Coração de um atleta contrai com mais força ejetando uma quantidade sanguínea maior em cada batimento e por isso eles apresentam uma frequência reduzida, porém sem consequências negativas para o seu corpo. • AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL: inicialmente, os barorreceptores e os quimiorreceptores agirão enviando sinais ao sistema nervoso simpático, para que haja aumento da vasoconstrição e aumento da resistência periférica total. Consequentemente, haverá aumento da pressão arterial. Além disso, haverá também aumento de estímulos no nódulo sinoatrial, que diminuirão o potencial limiar, fazendo com que potenciais de ação sejam atingidos com mais facilidade e tornarão a despolarização mais rápida. Assim, haverá aumento da frequência e do débito cardíaco, levando ao aumento da pressão arterial. • HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA: a paciente apresenta um quadro de hipotensão ortostática. Os receptores α1 estão presentes nos vasos sanguíneos e promovem a vasoconstrição destes. Se o indivíduo faz uso de um antagonista do α1, logo, terá um efeito contrário, ou seja, de vasodilatação. Enquanto a paciente está deitada, seu sangue está igualmente distribuído pela circulação, todavia quando se levanta, o sangue tende, por gravidade, a ir para os membros inferiores. Por usar o bloqueador de α1, não ocorre a vasoconstrição necessária, o que pode levar a uma hipóxia cerebral e, consequentemente, tonturas e desmaios. • O receptor noradrenérgico presente nas fibras do nó sinoatrial é o β1. Quando ocorre uma estimulação simpática neste local, a consequência principal é o aumento da frequência cardíaca. Isso ocorre porque o SNA simpático estimula a rápida abertura de canais sódio-cálcio, fazendo com que a despolarização da fibra ocorra mais rapidamente e, consequentemente, o potencial seja propagado com maior velocidade. A abertura desses canais torna mais fácil a condução nos nodos AV e feixes AV, além do fato de que com o aumento da permeabilidade ao Ca, há aumento da força de contração. (lembrar hipert) • Hemorragia: nesse caso, há uma redução do volume sanguíneo, logo, há diminuição da pressão arterial. Um primeiro mecanismo de regulação seria neural, com estimulação do SNA simpático, liberando norepinefrina e epinefrina na circulação. Essas catecolaminas ativam os receptores β1, aumentando a FC e a força de contração do miocárdio e, consequentemente, aumentando o débito cardíaco. Além da atuação de α1 em níveis periféricos, causando vasoconstrição e aumento da resistência vascular. • Arteriosclerose: devido à obstrução parcial ou completa, há um aumento da resistência vascular, que gera aumento da pressão arterial. Na estenose aórtica, ocorre dificuldade da saída de sangue do ventrículo para a aorta, sendo a força necessária para ocorrer à abertura da válvula maior. Assim, a pressão arterial será maior. Em ambos os casos, a pressão sistólica aumentaria e pressão diastólica diminuiria com um grau de diferença menor que a sistólica. Assim, a pressão de pulso aumentaria. • Diferença potencial de ação do nodo sinusal com o de fibra muscular ventricular: o miocárdio apresenta três canais iônicos nas suas membranas: canais rápidos de sódio, canais lentos de sódio- cálcio e canais de potássio. A abertura dos canais rápidos de sódio é responsável pelo potencial em ponta rápido do potencial de ação, observado no músculo ventricular por causa da entrada rápida de íons sódio positivos para o interior da fibra. Em seguida, o platô do potencial de ação ventricular é originado pela abertura mais vagarosa dos canais de sódio cálcio lentos. Por fim, a abertura dos canais de potássio permite a difusão de grandes quantidades de íons positivos de potássio para o exterior da fibra muscular, trazendo o potencial de membrana de volta ao seu nível de repouso. Já no nó sinusal, o valor de repouso é bem menos negativo, -55mv, enquanto no músculo ventricular é – 90mv. Nesse valor de -55, os canais rápidos de sódio já foram inativados, o que significa que ficaram bloqueados. A causa disso é que abaixo desse valor as comportas de inativação na membrana que fecham os canais de sódio se fecham e assim se mantém. Dessa forma, os canais lentos de sódio-cálcio podem se abrir e deflagrar o potencial de ação. Como resultado, o potencial de ação nodal atrial ocorre mais lentamente que no músculo ventricular. Além disso, depois do potencial de ação, a volta do potencial para seu estado negativo também ocorre lentamente. • Antagonistasde Ca2+: diminuem a duração do platô do potencial de ação e diminuem a força de contração cardíaca. Reduzem a contração do músculo liso vascular e, por isso, induzem a vasodilatação generalizada. Isso reduz a tensão causada pela contração cardíaca que se opõe à propulsão do sangue dos ventrículos para o sistema arterial. Por isso, é referido como fármaco hipotensivo. • Quando as pessoas envelhecem, o conteúdo de elastina nas grandes artérias é reduzido e substituído por colágeno. Isso reduz a complacência arterial. Assim, com a idade, a pressão sistólica aumenta, bem como a pressão de pulso. • Gestante deve dormir, preferencialmente, em decúbito lateral, visto que de barriga para cima há uma compressão da veia cava, o que diminui o retorno venoso e reduz a pré carga, visto que haverá maior resistência periférica. Sendo a pós carga a quantidade de sangue que sai do VE, se entra menos sangue, débito é menor e frequência aumenta como efeito compensatório, mas não há influncia na pós carga. • Coração em solução livre de cálcio para de bater, visto que as aberturas de túbulos T passam diretamente através da membrana celular miocárdica para o espaço extracelular, permitindo que esse mesmo líquido presente no interstício miocárdico circule pelos próprios túbulos T. Consequentemente, haverá maior disponibilidade para COMPLETAAAAAAAAAAR • → BOMBEAMENTO VENTRICULAR • O volume ao ultrapassar 150mL causam o distanciamento das fibras contráteis, perdendo muito a força de contração, diminuindo a pressão a partir desse ponto. Isso ocorre porque ultrapassa o nº máximo de pontes transversais entre as fibras de miosina e actina. Pg 115 guyton • TROMBOS: provoca estreitamento do diâmetro do vaso, diminuindo a área de passagem de fluxo sanguineo no vaso e, csqtemente, favorece a rapidez do fluxo. • ANEMIA: como o número de hemácias diminui, a viscosidade também diminui. A paritr da equação de Reynolds, a diminuição da viscosidade provoca uma elevação no turbilhonamento do fluxo sanguineo. • INSUFICIÊNCIA AÓRTICA: sangue ejetado na aorta tende a retornar para o VE por uma válvula insuficiente, diminuindo assim a pressão diastólica, o que desencadeia uma pressão de pulso aumentada. • Ao viajar por muito tempo sem movimentar os MMII, as pressões venosas tendem a permanecer em cerca de 90mmHg, causando o aumento nas pressões nos capilares, provocando o extravasamento de liquido do sistema circulatorio para os tecidos, ocasionando nos edemas nos MMII. • Resposta isquêmica do SNC – ocorre quando o fluxo sanguineo para o centro vasomotor no tronco encefálico diminui acentuadamente (↑CO2 e H acumulados e ↓O2), gerando uma isquemia cerebral que ativa os centros vasoconstritores e cardioaceleradores no bulbo, aumentando a pressão arterial. (RELAÇÃO COM CHOQUE HIPOVOLÊMICO E REAÇÃO DE CUSHING – OLHAR RESUMO GABRIEL) • Coração hipertrofiado: em decorrência da prática contínua de exercícios físicos há um aumento da liberação de catecolaminas via β1, o que aumenta a forção de contração do músculo cardíaco, gerando, consequentemente, uma hipertrofia muscular. Em repouso, a fim de se manter o débito cardíaco constante, há uma diminuição da frequência.
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