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Discursiva - Parâmetros de Ensino em Língua Brasileira de Sinais

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1São consideradas três grandes perspectivas na história da educação de surdos: a visão oralista, a visão da comunicação total e da educação bilíngue. A primeira, a visão oralista, surgiu no século XVI e prevaleceu até meados do século XX.  A terceira visão é da educação bilíngue, mais conhecida como bilinguismo. É uma filosofia que vem ganhando força na última década, principalmente, no âmbito nacional. É uma proposta de ensino usada por escolas que se propõem a tornar acessível à criança duas línguas no contexto escolar. Entre essas duas visões houve a visão chamada de comunicação total. Disserte sobre a visão da comunicação total na história da educação dos surdos.
Resposta esperada
Na visão da Comunicação Total, o surdo é visto de forma diferente da visão Oralista. Ele é visto como uma pessoa e a surdez como uma marca que repercute nas relações sociais e no desenvolvimento afetivo e cognitivo da pessoa. Acredita também que o aprendizado da língua oral não assegura o pleno desenvolvimento da criança surda. A Comunicação Total valoriza a comunicação e a interação e não apenas a língua em si. Seu objetivo maior não se restringe ao aprendizado de uma língua. Esta visão chegou ao Brasil na década de setenta e vem sendo adotada em escolas recentemente. Os Estados Unidos são o maior representante desta abordagem, mas tem sofrido muitas críticas pela falta de desempenho acadêmico das crianças com surdez no que se refere ao seu processo de escolarização (leitura e escrita). Tal abordagem compreende que a criança seja exposta ao alfabeto digital; à língua de sinais; à amplificação sonora e ao português sinalizado. Todos esses códigos manuais são usados obedecendo à estrutura gramatical da língua oral, não se respeitando a estrutura própria da Língua de Sinais. Ainda que possua recursos linguísticos e pedagógicos que visam dar aos alunos surdos mais condições de ensino, acaba não minimizando as dificuldades apresentadas pelos estudantes surdos em sala de aula, principalmente a defasagem na leitura e escrita, e consequentemente os demais conteúdos ministrados em sala de aula.
Minha resposta
Na visão da comunicação Total, o surdo é visto de forma diferente da visão oralista. Ele é visto como uma pessoa e a surdez como uma marca que repercute nas relações sociais e no desenvolvimento afetivo e cognitivo da pessoa. Acredita também que o aprendizado da língua oral não assegura o pleno desenvolvimento da pessoa surda. A comunicação total valoriza a comunicação e a interação e não apenas a língua em si. Seu objetivo maior não se restringe ao aprendizado de uma língua. Esta visão chegou ao Brasil na década de setenta e vem sendo adotada em escolas recentemente. Os Estados Unidos são os maiores representantes desta abordagem, mas tem sofrido muitas críticas pela falta de desempenho acadêmico das crianças com surdez no que se refere ao seu processo de escolarização (leitura e escrita). Tal abordagem compreende que a criança seja exposta ao alfabeto digital; a língua de sinais; a amplificação sonora e ao português da língua oral, não se respeitando a estrutura própria da língua. Ainda que possuam recursos linguísticos e pedagógicos que visam dar aos alunos surdis mais condições de ensino, acaba não minimizando as dificuldades apresentadas pelos estudantes surdos em salas de aula, principalmente a defasagem na leitura e escrita, e consequentemente os demais conteúdos ministrados em sala de aula.
2O contato que o indivíduo tem com o meio e com seus iguais, ou seja, como outros que falam a sua língua, é mediado por um conhecimento e/ou experiência assimilados anteriormente. Com base no exposto, disserte sobre o primeiro período pré-linguístico.
Resposta esperada
*O balbucio silábico apresenta combinações que fazem parte do sistema fonético das línguas de sinais. Ao contrário, a gesticulação não apresenta organização interna. Os dados apresentam um desenvolvimento paralelo do balbucio oral e do balbucio manual. *Os bebês surdos e os bebês ouvintes apresentam os dois tipos de balbucio até um determinado estágio e desenvolvem o balbucio da sua modalidade. É por isso que os estudos a firmavam que as crianças surdas balbuciavam (oralmente) até um determinado período. As vocalizações são interrompidas nos bebês surdos assim como as produções manuais são interrompidas nos bebês ouvintes, pois o input favorece o desenvolvimento de um dos modos de balbuciar. *As semelhanças encontradas na sistematização das duas formas de balbuciar sugerem haver no ser humano uma capacidade linguística que sustenta a aquisição da linguagem independente da modalidade da língua: oral-auditiva ou espaço-visual. Portanto, no estádio pré-linguístico, a criança, em princípio, usa o choro para se comunicar, podendo ser rica em expressão emocional. Logo ao nascer este choro ainda é indiferenciado, porque nem a mãe sabe o que ele significa, e muitas vezes é desesperador, pois a criança chora e você, adulto, não sabe o significado daquele choro, mas aos poucos começa a ficar cheio de significados e é possível, pelo menos para a mãe, ou para a pessoa mais próxima daquele bebê, saber se o bebê está chorando de fome, de cólica, por estar se sentindo desconfortável, por querer colo etc. Por fim, quanto à produção manual, o período pré-linguístico caracteriza-se, em linhas gerais, pela produção do que é denominado balbucio manual, pelos gestos sociais, sendo eles o bater palmas, dar tchau, enviar beijinhos, dentre outros, e pela utilização do apontar.
Minha resposta
O primeiro ano de vida do bebê representa um período muito importante para o desenvolvimento da linguagem, embora durante ele a criança não ter pronunciado uma única palavra. Este período designa como pré-linguístico tem a função de estabelecer uma rede de requisitos essenciais para o desenvolvimento das competências de interação, de comunicação e consequentemente de aquisição e desenvolvimento de linguagem.

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