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1 Introdução ao estudo do Eletrocardiograma Como Realizar um ECG? Necessário que o ambiente seja calmo, para que não tenha interferência, o paciente precisa estar relaxado e preferencialmente deitado em decúbito dorsal. Além disso, que seja feita a remoção das roupas do tórax, mas de uma forma que mantenha a privacidade do paciente. Ademais, é necessário que remova a gordura da pele com álcool sendo passado na mesma. Materiais UTILIZADOS: Aparelho de ECG, Papel milimetrado, Álcool ou gel de contato, eletrodos periféricos e precordiais e o paciente e operador/técnico. Como Posicionar os Eletrodos Periféricos? Eletrodos Periféricos: Nos membros do corpo. Eletrodos Precordiais: Próximo Ao coração. 2 Eletrocardiograma = uma série de máquinas fotográficas que irão fotografar o coração ao mesmo tempo de todos os ângulos. aVL e I -> fotografam a parede lateral esquerda aVr -> fotografam a parede lateral direita II, aVF e III -> fotogram a parede inferior Eletrodos precordiais -> fotografam a parede anterior. Eixos Elétricos que irão progredir de acordo com o progresso pelo complexo estimulante do coração. aVR - > lateral direita (pouco utilizado) aVL e I-> lateral esquerda aVF, II e III -> parede inferior V1 e V2 - Estará ligado ao ventrículo direito. V3 - Septo Interventricular V4, V5 e V6 -> Estará ligado ao ventrículo esquerdo. Eletrocardiograma estará, geralmente, programado para captar 3 frequências cardíacas 3 Complexo Estimulante do Coração Acima está sendo demonstrado o Complexo Estimulante do Coração. Despolarização -> Progressão de uma onda de cargas positivas (potencial de ação) para dentro das células. Repolarização -> Restituição de cargas negativas dentro das células. Fases do Potencial de Ação Fase 0 - Ascensão, com o influxo de Na + (canais rápidos) e Ca+ (canais lentos) para dentro da célula. CORRESPONDE A ONDA R OU ONDA QRS Fase 1 - Inativação rápida da corrente de Na + e ativação de uma corrente transitória de curta duração para fora da célula. Fase 2 - Platô do potencial de ação com equilíbrio entre o influxo de Ca + decadente e o efluxo de K + crescente. Fase 3 - Repolarização rápida com o aumento do efluxo de K + e inativação dos canais de Ca +. 4 Fase 4 - Fase de diástole elétrica sem alterações na voltagem transmembrana (-45 mV) no interior da célula. Determinantes da duração do platô Frequência, Temperatura, Concentrações extracelulares de Ca+ e K+, agonistas simpáticos e parassimpáticos, agentes farmacológicos cardioativos. Correlação com as Ondas Onda P - despolarização dos átrios; Segmento P-R -> parada no nó AV; Complexo QRS -> despolarização dos ventrículos; Onda T -> repolarização; Correlação do Eletrocardiograma com o Ciclo Cardíaco 5 Despolarização dos átrios -> Abertura da Valva AV -> Onda P -> Sístole Atrial -> Fechamento da Valva AV. Despolarização dos ventrículos -> Contração isovolumétrica -> Complexo QRS -> Abertura da Valva da Aorta Repolarização -> Onda T -> preparo para novo enchimento. Fases das Ondas Onda P -> despolarização atrial e contração atrial; Segmento PR -> Pausa entre despolarização atrial e ventricular. Complexo QRS -> Onda Q (deflexão negativa), Onda R (componente positivo) e Onda S (onda negativa pós R). Segmento ST -> parte horizontal da linha de base do Complexo QRS até a onda T. Onda T -> repolarização ventricular (sem resposta mecânica - estritamente) Intervalo QT Irá indicar a duração da atividade elétrica total dos ventrículos. Ademais, será do início do complexo QRS até o final da onda T (medido preferencialmente nas derivações AVL e D1, V3 e V4: sem interferência da onda U). 6 Eixo Elétrico Um vetor capaz de representar todos os vetores de uma determinada alça vetorcardiográfica. Dessa forma, é capaz de representar as alças da despolarização atrial, da ventricular e da repolarização ventricular, no plano frontal. Esse eixo poderá ser entre -30° até 90°. O eixo estará sempre entre 0° e 90°, para isso olhar se o V1 e o aVF estará positivo. Ademais, o eixo estará perpendicular com o mais isoelétrico! Lembre-se: o eixo do coração, geralmente será na altura do septo interventricular. Ademais, quanto mais próximo do eixo, mais positivo será. Deflexões Positiva: Onda de deflexão que se aproxima do eletrodo. Negativa: onda de deflexão que se distancia do eletrodo. Positiva e Negativa: Reflexão Bifásica. 7 Papel Cada onda terá uma medida padrão no papel, se houver qualquer alteração essa medida irá mudar. Frequência Cardíaca: 1500/RR Intervalo PR:0,12-0,20S. Onda P: 2,5x2,5 MM, amplitude até 0,25MV e duração de até 0,10s. Complexo QRS: 0,08 até 0,11s Segmento ST: ponto J até T Intervalo QT: QT CORRIGIDO = 0,34-0,44s Onda Q Mandamentos do ECG Onda P - Alteração supra ventricular ou atrial. QRS - Alteração Ventricular Segmento PR - Alteração do nó AV Conceitos Taquicardia > 100 bpm Bradicardia < 60 bpm Cálculo da Frequência Cardíaca O cálculo será feito entre duas ondas R. 1500 / 15 ou 300 / 3 8 O que olhar no Eletrocardiograma? Primeira: Complexo QRS Segunda: Onda P (despolarização do nó sinusal), tem que preceder um complexo QRS Terceira: Parada PR Quarta: Repolarização Ritmo Sinusal Normal A frequência cardíaca entre 60-100bpm (R-R entre 3 e 5 quadrados grandes), O intervalo R-R deve ser constante (R-R iguais), Onda P positiva em D2 e negativa em aVR, cada onda P deve ser seguida de um QRS. Fibrilação Atrial Várias ondas P, sem parada AV e despolarizando várias vezes. Ademais, isso irá ocorrer devido a diversos focos ectópicos no átrio. Extra Sístole Supraventricular 9 Onda P negativa, não nasceu no nó sinusal, irá existir uma extra sístole. Taquicardia Supraventricular Bigeminismo Ventricular Um batimento cardíaco normal e um anormal. Extrassístoles Ventriculares Polimórficas Terão extrassístoles diferentes, isso significa que os focos de impulso serão diferentes. Extrassístoles Ventriculares Pareadas 10 Taquicardia Ventricular Não sustentada Taquicardia Ventricular Sustentada Fibrilação Ventricular Devido a diversos focos ectópicos ventriculares Torsaide de Points Alteração Períodica da Amplitude dos Complexos. Espícula de Comando do Marcapasso
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