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Centro de Ciências e Tecnologia - CCT Unidade Acadêmica de Física - UAF Física Experimental I - T12 EXPERIMENTO COEFICIENTE DE ELASTICIDADE DE MOLAS Aluna: Flávia Medeiros Melo Professor: Alexandre José de Almeida Gama Campina Grande Agosto de 2021 Sumário Lista de figuras -----------------------------------------------------------------------------------------3 Lista de tabelas ----------------------------------------------------------------------------------------4 1.0 Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------5 1.1 Objetivo-------------------------------------------------------------------------------------—5 1.2 Material utilizado-----------------------------------------------------------------------------5 2.0 Procedimento e análises -------------------------------------------------------------------—-6 3.0 Conclusão -------------------------------------------------------------------------------------------8 4.0 Referências bibliográficas -------------------------------------------------------------------—9 Lista de figuras Figura I: Situações variadas de uma mola ------------------------------------------------------5 Lista de tabelas Tabela I: Relação P(x) -------------------------------------------------------------------6 1.0 Introdução A mola é um objeto que pode ser deformado por uma força e que volta a sua forma original quando essa força é removida. A deformação de uma mola através de uma força externa, é seguida por uma força restauradora elástica na mesma direção e sentido oposto da força externa inicial. A força elástica varia de acordo com o tamanho da deformação sofrida pela mesma. Essa definição é estabelecida pela Lei de Hooke. Fel=-kx Fel – força elástica (N) k – constante elástica (N/m) x – deformação da mola (m) · O sinal negativo (-) indica o sinal oposto da força; A força necessária para que haja a deformação, também conhecida como rigidez da mola é medida pela constante elástica. A relação entre a constante e a força necessária para a deformação é diretamente proporcional, ou seja, quanto maior for a constante, mais difícil é a deformação da mola. Figura 1: Situações variadas de uma mola 1.1 Objetivos Este experimento tem como objetivo observar o comportamento de uma mola, analisar as forças responsáveis pela sua deformação e determinar os parâmetros de estudo através do gráfico gerado pelo labfit. 1.2 Material utilizado · Suporte físico · Mola · Bandeja 2.0 Procedimentos e análise Para realizar este experimento, o primeiro passo é colocar uma mola vertical no suporte físico, e em seguida acrescentar em sua extremidade um peso qualquer, nesse caso foi utilizada a bandeja, para que com esse peso a mais, outra força fosse exercida na mola, causando uma deformação. Após repetir essa ação por 7 vezes, aumentando 15gf a cada vez, obteve-se o seguinte resultado: Tabela I: Relação P(x) 1 2 3 4 5 6 7 P(gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 90,0 105,0 X(cm) 6,5 12,5 19,5 26,2 31,5 39,0 45,5 Ao fim da elongação ocorrida na mola, pode-se afirmar que existem 3 forças nesse sistema. A força 1, causada pela variação de tamanho da mola, que ocorre após o aumento do peso, a força 2, que ocorre devido a bandeja com os pesos na extremidade da mola, e que tem o mesmo sentido que a força 1, e a força 3, com sentido oposto, resultado da interação da mola com a bandeja. Isso ocorre porque a lei de Ação e Reação afirma que ao se tratar do mesmo corpo, haverá sempre uma força de ação e reação com mesmo módulo e direção, mas com sentidos opostos. Nesse caso, a força de reação é na mola, o que a faz “esticar” no sentido oposto ao da força aplicada da mola na bandeja. A análise dos resultados da tabela gera o seguinte gráfico: Utilizando o primeiro modelo matemático: Y1=aX+b : 15=6,5a+b Y2=aX+b : 30=12,5a+b Utilizando o segundo modelo matemático: Y1=aX : 15=6,5a Y2=aX : 30=12,5a Continuação utilizando o primeiro modelo: · Coeficiente angular (A): 2,5 · Coeficiente linear (B): 1,25 · Sigma (A) = 0,4191960896780E-01 · Sigma (B) = 0,1211395882942E+01 Parâmetros ajustados: · A=(0,4±2,5) · B=(0,12±1,25) 3.0 Conclusão Sendo assim, é possível concluir que o coeficiente de elasticidade(k) de uma mola depende de outros fatores, e apresenta uma relação diretamente proporcional, ou seja, quanto maior for o k, maior a dificuldade em acontecer a deformação. Ademais, a unidade de medida do do parâmetro físico é unidade de força/ cm. O experimento e a análise através de dois modelos matemáticos permite afirmar que a relação entre P e x gera um gráfico da função afim, definida por Y(x)=aX+b. Além disso, comparando os dois modelos matemáticos de equação afim, Y=aX+b e Y=ax, é possível afirmar que o primeiro método é mais seguro e possui uma probabilidade de erro menor, tendo em vista que garante uma precisão maior. Por ser uma função afim, P e x são diretamente proporcionais. Outra conclusão possível é a de que a Terceira Lei de Newton ( lei da Ação e Reação) estará sempre presente nos movimentos da mola, e isso permite que seus movimentos aconteçam. 4.0 Referências bibliográficas Helerbrock,Rafael. “Lei de Hooke”. Brasil Escola. Disponível em: https://www.google.com.br/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/fisica/lei-de-hooke.htm. Acesso em 15 de agosto de 2021.
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