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PARAMENTAÇÃO CIRÚRGICA

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Paramentação cirúrgica: 
Para entrar no ambiente cirúrgico, todos os membros 
devem estar vestidos com a roupa específica do hospital, 
o pijama cirúrgico (zona de proteção -> vestiário, 
juntamente com a touca e o propé). 
A máscara (cobrindo o nariz e boca) e os óculos de 
proteção, devem ser colocados antes da escovação das 
mãos e antebraços (zona limpa). 
ESCOVAÇÃO: É o preparo fundamental para todos que irão 
participar da cirurgia -> remove a flora bacteriana 
transitória e parte da flora permanente da pele. 
Materiais de escovação: Deve ser feita com a escova 
(parte lisa e parte com cerdas -> esterilizada ou 
descartável) e a solução degermante mais próxima da 
ideal. 
**Atualmente, é mais comum a escova ser descartável e ela já vir embebida 
de degermante na embalagem. 
 
O que seria uma solução degermante ideal? 
Bom, seria uma solução com amplo espectro de ação, alto 
poder germicida, com efeito residual, que mantenha sua 
ação na presença de secreções orgânicas, com odor 
agradável, solúvel, não corrosivo e de baixo custo. Porém, 
o degermante ideal NÃO EXISTE, e por isso, devemos 
buscar o mais próximo do ideal (os dois mais usados são 
o iodo e a cloro-hexidina -> cloro-hexidina é ainda mais 
usada que o iodo, pois o iodo costuma desencadear 
reações alérgicas na população). 
A técnica de escovação: 
- Abrir a torneira e enxaguar as mãos; 
- Abrir a escova embebida de degermante e apertar a 
esponja na palma das duas mãos para sair o degermante; 
- Iniciar a escovação pelas unhas, com a parte com 
cerdas da escova (fazer primeiro em uma mão, depois na 
outra); 
- Depois, devemos escovar (com a parte mole da escova) 
as mãos (palma e dedos - fazer primeiro em uma mão, 
depois na outra); 
- Posteriormente, devemos lavar o dorso da mão e entre 
os dedos (fazer primeiro em uma mão, depois na outra); 
- Lavar entre os dedos iniciando-se do polegar, até o dedo 
mínimo (fazer primeiro em uma mão, depois na outra); 
- Lavar o pulso e o antebraço, na parte anterior (fazer 
primeiro em um lado, depois no outro); 
- Lavar o pulso e o antebraço, na parte posterior (fazer 
primeiro em um lado, depois no outro); 
- Para finalizar, enxague suas mãos, deixando com que a 
água escorra dos dedos para o antebraço (não deixar a 
água do antebraço escorrer para as mãos); 
**ATENÇÃO: Não use as mãos para abrir a torneira após a escovação e nem 
para fechá-las, se não você se contamina e terá que fazer o procedimento 
novamente. Além disso, não devemos secar as nossas mãos nesse momento, 
pois a toalha para fazer a secagem também será estéril. 
 
 
PARAMENTAÇÃO: Após a escovação, os componentes da 
equipe cirúrgica entram na sala, em que ocorrerá o 
procedimento, com as mãos acima do nível da cintura, 
tomando cuidado para não esbarrar em nenhum objeto 
contaminado (portas, mesas, pessoas...), para colocar o 
avental e calçar as luvas. 
A técnica de paramentação: 
- Assim que o cirurgião entra na sala o circulante realiza 
a abertura da embalagem que contém a toalha para 
secar as mãos e o avental; 
- O indivíduo que está se paramentando deve pegar a 
toalha e fazer a secagem de suas mãos, tomando cuidado 
Faculdade Ciências Médicas MG // Técnicas Operatórias Luísa Trindade Vieira (@medstudydalu) – 72D 
para não utilizar o mesmo lado da toalha em diferentes 
membros (se não ocorre contaminação -> o ideal é utilizar 
um lado da toalha para cada antebraço); 
- Em seguida o cirurgião pega o avental pela dobradura 
da gola e deixa com que o restante se desenrole, com 
cuidado para que ele não encoste em nada; 
- Depois disso, pela face interna do avental, deve-se 
enfiar, com um único movimento as mãos e antebraços 
pelas mangas do avental, que será ajustado e amarrado 
na face posterior, pela circulante da sala; 
 
 
- A seguir, a embalagem das luvas estéreis é aberta pela 
circulante e o indivíduo deve calçá-las entrando em 
contato apenas com a parte interna da luva (a que está 
dobrada) na 1ª mão. Já na segunda, ele deve entrar em 
contato apenas com a parte externa da luva; 
- Com as duas luvas calçadas, o indivíduo paramentado 
pode fazer os ajustes necessários (dedos, inserção correta 
acima das mangas do avental...); 
 
 
- Para finalizar, com luvas colocadas, o cirurgião deve 
amarrar o cinto de seu avental, para que, a parte com 
que o circulante entrou em contato (para o ajuste e a 
amarra do avental -> parte contaminada), seja tampada 
e fique apenas parte estéril exposta. 
 
 
PARA RELEMBRAR: As pessoas que se paramentam para o 
procedimento são o médico cirurgião, o médico 
anestesista, os auxiliares (primeiro e segundo) e o 
instrumentador! O circulante não se paramenta, mas ele 
deve estar vestido com a roupa que é indicada de colocar 
na sala de proteção (pijama cirúrgico, touca e propé) e 
por isso, ele não participa do ato cirúrgico, e o que ele 
tocar, se torna contaminado! 
REFERÊNCIA PARA O RESUMO: 
CIRINO, Luis Marcelo Inaco. Manual de técnica cirúrgica 
para a graduação. [S.l: s.n.], 2006. 
**O capítulo utilizado como base para o resumo desse conteúdo foi o I.

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