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MFC III - Acesso e Acolhimento com Classificação de Risco

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MFC III - Leonardo Cruz TXVI
Prof° Heitor Rossi Lopes
Acess�
Acolhiment� co� Classificaçã� d� Risc�
Objetivos de Aprendizagem:
➢ Conhecer a diferença entre Urgência e Emergência;
➢ Compreender a classificação de risco em níveis de gravidade por cores e tempo de
assistência;
➢ Conhecer o Código Amarelo e Código Azul;
➢ Aplicar a Sistematização Inicial do Paciente Crítico no Código Amarelo (MOVE);
➢ Aplicar a Sistematização Inicial do Paciente Crítico no Código Azul (CABD);
➢ Compreender a utilização do Escore de News e aplique a ferramenta para o
➢ reconhecimento precoce da deterioração clínica.
Apresentação:
"A enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva,
um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da
tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de
Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!" - Florence Nightingale
("Mama" da enfermagem, na Guerra da Criméia, importante para a classificação de risco ->
triagem)
Soldados franceses fazendo avaliação dos níveis de
gravidade: triagem.
Paramédicos na Guerra.
Campo de mutilados
Soldado recebendo soro e ópio (morfina).
MFC III - Leonardo Cruz TXVI
Prof° Heitor Rossi Lopes
RESOLUÇÃO CFM no 2.079, de 16.08.2014
Acolhimento com Classificação de Risco:
O paciente classificado por enfermeiro não pode ser liberado ou encaminhado a outro local
sem ser consultado por médico. A classificação deve obrigatoriamente ser feita em local que
assegure a
privacidade e o sigilo do paciente, podendo este ter duas ou mais salas de classificação para
os momentos de maior fluxo de atendimento, resguardadas as condições de privacidade. Ao
chegar o acesso dos pacientes ao Setor de Classificação de Risco deve ser imediata.
Obs.: Somente enfermeiros podem classificar o grau de risco (triagem), técnicos não podem.
Urgência X Emergência
Urgência: a ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida,
cujo portador necessita de assistência médica precoce. (AMARELO)
Ex.: Infarto
Emergência: a constatação médica de condições de agravo saúde que impliquem em risco
iminente de vida *(risco de morte) ou sofrimento intenso, exigindo portanto, tratamento
médico imediato. (VERMELHO)
Ex.: Parada Cardiorrespiratória
Protocolo de Manchester: é um protocolo internacional para classificar risco de óbito.
Também inclui a cor intermediária (LARANJA), mas nas UBS utiliza-se somente amarelo e
vermelho.
ACOLHIMENTO
COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
Nível de gravidade por cores
AZUL: não urgente (paciente que vai resolver algum problema administrativo ou possui
alguma dor crônica) - sem risco imediato de agravo à saúde. -> atendido conforme a ordem
de chegada -> até 3 a 4h -> encaminhar ao serviço social.
VERDE: pouco urgente (dor aguda) - baixo risco de agravo imediato à saúde. -> menor
urgência -> atendimento até 120 min -> pode evoluir para classificação amarela ou vermelha.
AMARELO: urgência - condição que pode se agravar sem atendimento. -> maior urgência ->
atendimento menor de 30 a 60 min -> avaliação e medicação priorizada -> pode evoluir para
a classificação vermelha.
VERMELHO: emergência - risco imediato de perder a vida. -> Atendimento imediato -> sala
vermelha/de choque (de emergência) -> acionar médico de plantão
MFC III - Leonardo Cruz TXVI
Prof° Heitor Rossi Lopes
Sala de Emergência
CLASSIFICAÇÃO VERMELHA - Códigos
Código Azul: paciente em parada cardiorrespiratória, paciente desacordado/ inconsciente,
sem pulso e apneico.
Código Amarelo: paciente crítico porém acordado/consciente
TRR: TIME DE RESPOSTA RÁPIDA
Quantidade necessária de profissionais em uma sala de choque: no mínimo 5 profissionais
1 médico para fazer o diagnóstico e ordenar tomando as condutas, 2 médicos para administrar
os medicamentos: 1 fica com o acesso venoso e 1 fica com as vias aéreas-> oxigenação por
equipamentos, pode ser por máscara (paciente que não consegue respirar sozinho)ou por
cateter nasal (paciente que consegue respirar sozinho, porém com saturação baixa)
Sistematização do Atendimento Inicial ao Paciente Crítico
Paciente em código amarelo -> paciente crítico, consciente/acordado -> "se coMOVE,
MOVE"
MOVE:
Monitorização -> ECG/Monitor, PA (aparelho eletrônico), FC, FR, Oximetria e Dextro
(glicemia capilar - > "furar o dedinho")
Monitor cardíaco: 4 cores: Verde e Amarelo ("Brasil") -> lado esquerdo
Preto e vermelho ("Flamengo") -> lado direito7
("cores pesadas embaixo")
MFC III - Leonardo Cruz TXVI
Prof° Heitor Rossi Lopes
Oxigênio -> Em geral se saturação O2 menor que 94%
intubação-> quando mesmo após usar estes suportes de oxigênio o paciente não alcança os
94%
FiO2= Fração inspirada de oxigênio (no ar ambiente é de aproximadamente 21%).
Fluxo em litros: 5 (3 para não ter que umidificar) - 10 - 15
Veia -> 2 acessos Venosos (Jelco de número 18)
Cateter "molinho" -> SORO
Quanto maior a numeração mais fino
Exame Clínico -> Direcionado para o caso (HD)
- ATENTAR: Sinais de Alerta (INSTABILIDADE)
PA Sistólica < 90 mmHg, Sinais de Choque (Perfusão > 3 segundos),
Rebaixamento (Sonolência), ICC aguda (Estertoração), Dor Torácica.
- SEMPRE estar preparado para PCR à RCP.
MFC III - Leonardo Cruz TXVI
Prof° Heitor Rossi Lopes
SIMULAÇÃO 1: Paciente Amy Winehouse, refere dor no peito que irradia para o pescoço e
para as costas, dispnéia, pressão alta, colesterol alto, ponte safena.
Apresentou piora, mesmo após o uso do cateter nasal, está entrando em parada cardíaca
Paciente em Código Azul -> paciente em parada cardiorrespiratória, desacordada -> comove
mas não se move (inconsciente)
Reconhecimento da PCR e abordagem inicial (sinais clínicos):
1. Ausência de Responsividade (quando chama e o paciente não apresenta resposta)
2. Chamar Ajuda: Próxima, DEA (Desfibrilador Externo Automático) e SAMU (192)
3. Avaliação Simultânea (5 a 10 segundos)
1. Ausência de Respiração (analisar visualmente, apenas)
2. Ausência de Pulso (somente técnico) -> analisar pela carótida
4. CABD
C=Circulação: promover compressões no tórax
A=Abertura de Vias Aéreas: inclinação da cabeça e elevação do mento
B=Boa Ventilação (Vias Aéreas Pérvias): realizar duas ventilações rápidas de 1 segundo
a cada 30 compressões
D=Desfibrilação precoce: preparar o DEA
*Obs.: Sinais tardios – NÃO AVALIAR
● Midríase - completa em menos de 3 minutos após a P.C.R;
● Cianose.
MFC III - Leonardo Cruz TXVI
Prof° Heitor Rossi Lopes
RCP no adulto
Vítima em superfície rígida:
• 30 compressões torácicas (mínimo 100/min e máximo 120/min) com profundidade de 5 a 6
cm (retorno completo do tórax) E 2 ventilações (duração de 1 segundo) DURANTE 2
minutos ou 5 ciclos;
• AMBU com Reservatório e Fluxômetro a 15L/min.
• Trocar posição dos socorristas entre os profissionais a cada 5 ciclos / 2 minutos.
Interromper compressões apenas: durante análise do ritmo e choque do DEA, RCE (Retorno
da Circulação Espontânea) ou movimentação da vítima.
POSICIONAMENTO DO DESFIBRILADOR EXTERNO AUTOMÁTICO (DEA)
Para pular etapas: grudar os eletrodos no tórax do paciente e encaixar o conector dos
eletrodos perto da luz que pisca antes de ligar. Assim, quando ligar ele já vai começar a
analisar o ritmo cardíaco e recomendar os choques.
OBS.: Não parar as compressões enquanto prepara o DEA
MFC III - Leonardo Cruz TXVI
Prof° Heitor Rossi Lopes
SIMULAÇÃO 2: Paciente Tony Ramos, está inconsciente, está sem pulso e não respira
Realizou-se compressão e ventilação (com AMBU)
Utilizou-se o DEA (OBS.: é importante retirar os pelos antes, de preferência com um presto
barba)
Afastar-se do paciente quando o DEA avisar
Quando o DEA parar de recomendar choques precisamos sentir o pulso
Infarto é a doença que mais mata no mundo.
Ritmos chocáveis:
Fibrilação Ventricular (FV)
Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP)
Adulto:
120J a 200J BIFÁSICO
360J MONOFÁSICO
CARGA MÁXIMA!!!
Uso do gel
Não esfregar as pás por precaução (para não apertar sem
querer os botões e gerar uma descarga elétricae faísca).
MFC III - Leonardo Cruz TXVI
Prof° Heitor Rossi Lopes
Ritmos não chocáveis:
Atividade Elétrica sem pulso (AESP)
Linha reta -> Assistolia
ESCORE DE NEWS
❖ Os pacientes apresentam “pistas”, totalmente perceptíveis, horas antes do quadro se tornar
extremamente grave. Necessitamos aprender a sistematizar o reconhecimento para termos (e
não perdermos) a chance de atuar de forma exemplar. Uma ferramenta utilizada para este fim
é o “NEWS (National Early Warning Score – Escore para Alerta Precoce - EPAP).
❖ O Escore para Alerta Precoce (EPAP) é uma ferramenta que vem sendo utilizada para o
reconhecimento precoce da deterioração dos paciente
MFC III - Leonardo Cruz TXVI
Prof° Heitor Rossi Lopes
MFC III - Leonardo Cruz TXVI
Prof° Heitor Rossi Lopes
SIMULAÇÃO 3: Paciente Cauã Reymond, paciente responsivo (código amarelo), tem pressão alta e
já teve infarto
Risco clínico elevado, pontuou mais que 7 pontos
Realizou-se ECG-> resultado: infarto de ventrículo direito
Paciente evoluiu para PCR, utilizou-se compressões, ventilação e DEA
Retorno do pulso.
Livro:
PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO - Heitor Rossi Lopes

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