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Daniella Machado Turma XXVI Habilidades em Procedimentos – Módulo 2 Nome da matéria – Concepção e Formação do Ser Humano Protocolo de prevenção e tratamento de feridas Anatomia e Fisiologia da Pele Funções Proteção de estruturas internas, termoregulação, proteção imunológica, percepção, secreção, síntese de vitaminas. Epiderme: É a camada mais externa da pele, constituída por células epiteliais e células de Langerhans. Dá origem a anexos cutâneos, unhas, pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas. Camada basal: células basais, melanócitos (produz melanina que é responsável pela coloração da pele, e proteção contra os raios ultravioleta). Camada espinhosa: manutenção da coesão das células epidérmicas, resistência ao atrito, pressão e fricção. Camada granulosa: grânulos que dão queratinização da pele. Camada Córnea: células anucleadas, citoplasma – filamentos de queratina (proteína) variável conforme a região. Se for mais espessar nas palmas das mãos e planta dos pés, células de Langherans (função imunológica). Derme: Epiderme e tecido subcutâneo. Vasos sanguíneos, terminações nervosas, vasos linfáticos, folículo piloso, glândulas sudoríparas, sebáceas, mucopolissacarídeos, fibras colágenas, fibras elásticas e reticulares. Tecido subcutâneo: Porção mais profunda, faz isolamento térmico e facilita a mobilidade da pele em relação às estruturas adjacentes: tecido adiposo+depósito nutritivo de reserva. Feridas Qualquer lesão que provoque descontinuidade do tecido corpóreo, impedindo as funções básicas, podendo ser intencional (cirúrgica – ferida controlada) ou acidental (trauma fechado: hematoma e edema ou trauma aberto), patológica, animais peçonhentos, iatrogênia: resultantes de procedimento ou tratamentos (erro médico – cansaço, estresse, acúmulo de trabalho, negligência médica e procedimento inadequados, interação medicamentosa), insuficiência vascular (membros inferiores, insuficiência venosa – interna e insuficiência arterial -externa.) É um rompimento anormal da pele ou superfície do corpo, comprometendo a pele, os tecidos moles e os músculos. Quanto ao grau de abertura podem ser classificados como abertas e fechadas. Nas feridas abertas existe perda de continuidade de superfície cutânea e nas feridas fechadas, a lesão do tecido mole ocorre embaixo da pele, sem a perda da continuidade da superfície cutânea, apresentam Curativos - Módulo 3 Daniella Machado Habilidades em Procedimentos – 1º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI exsudação serosa ou serosanguinolente mínima que cessa entre 24-48 horas. Ou seja, perda da solução de continuidade da camada da pele. Conteúdo • Limpas • Infectadas Volume de exsudato • Secas • Pouco exsudativas • Moderamente exsudativas • Altamente exsudativas Fisiologia da cicatrização Fase coagulativa Etapa trombocítica: ativação da cascata de coagulação -hemostasia. Ruptura dos vasos sanguíneos, depende da atividade plaquetária e da cascata de coagulação Fase inflamatória Etapa granulócita: grande concentração de leucócitos com fagocitose das bactérias, limpeza do local da ferida. Etapa macrofágica: macrófagos liberam enzimas, substâncias vasoativas e fatores de crescimento. Liberação de mediadores químicos. Vasodilatação: facilita acessibilidade das células fagocitárias -leucócitos, macrófagos (leucócitos). Fase proliferativa: Divisão celular, a partir da 3ª semana, sendo a fase ideal para enxertos, ocorrendo a contração de feridas e formação do tecido cicatricial (bordas afastadas). Desenvolvimento do tecido de granulação- células endoteliais, fibroblastos e queratinócitos. Elaboração de colágeno – formado continuamente no interior da lesão. Reepitelização: formação de células Fibroplasia: formação da matriz extracelular Angiogênese: formação de vasos sanguíneos Fase reparadora: Terceira semana até dois anos. Diminuição da vascularização, aumento da força tênsil, reordenação das fibras de colágeno. Tratamento Tecidos viáveis: granulação e epitelização. Tecidos inviáveis: necrose seca ou úmida e esfacelo. Lesão por pressão Lesão ocasionada pela interrupção do fornecimento de sangue para a área, causado por fatores externos: pressão, cisalhamento ou fricção. A precaução é considerada meta de segurança, por parte do paciente e responsabilidade da equipe multidisciplinar em todos os níveis de atenção do sistema de saúde Curativos - Módulo 3 Daniella Machado Habilidades em Procedimentos – 1º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI Compressão da estrutura óssea nos músculos e tecidos (imobilização por muito tempo) comprometendo a irrigação. Pode ser prevenida, sendo avaliado as pressões (mudança de decúbito, colchão casca de ovo, boa higienização e nutrição). Escala de Braden Serve para avaliar o risco, com a pontuação entre 0-16, sendo menor que 11 alto risco, maior ou igual a 16 baixo risco e de 16-11 risco moderado. Avaliar a percepção sensorial, umidade da pele, atividade física, mobilidade, nutrição e fricção e cisalhamento. Hiperemia: rompimento da camada de pele, acomete músculo e estrutura óssea. Comprometimento tecidual Estágio I: sinal de hiperemia, endurecimento ou amolecimento da pele íntegra, acometimento da epiderme. Pele intacta. Estágio II: abrasão ou lesão com perda parcial de tecido com comprometimento da epiderme, derme ou ambas (abrasão, bolha ou ferida rasa). Estágio III: perda total das camadas da pele, envolvendo o subcutâneo. Estágio IV: extensa destruição ou dano tecidual (ossos, órgãos e tendões). Perda da pele em sua espessura total e perda tissular com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. Esfacelo e /ou escara pode estar visível. Epíbole (lesão com bordas enroladas), descolamento e/ou túneis ocorrem frequentemente. A profundidade varia conforme a localização anatômica. Quando o esfacelo ou escara prejudica a identificação da extensão da perda tissular, deve-se classificá-la como Lesão por Pressão Não Classificável. Quanto a evolução Aguda (até 3 semanas). Crônica (pode levar meses). Quanto ao grau de contaminação Ferida limpa: condições assépticas sem microrganismo. São feridas produzidas em ambiente cirúrgico, desde que não foram abertos sistemas digestivos ou geniturinário. A probabilidade de infecção é baixa, em torno de 1-5 %. Ferida limpa contaminada/ potencialmente contaminada: feridas cirúrgicas com abertura do sistema gênito-urinário, ou produzidas acidentalmente com armas brancas, sem contaminação significativa e o tempo entre o trauma e o atendimento não ultrapasse 6 horas, o risco de infecção é de 3-11% Feridas contaminadas: reação inflamatória ou tiveram contato com material contaminado, como fezes, poeira ou outro tipo de sujicidades. São consideradas contaminadas as feridas por arma branca que já passaram 6 horas entre o trauma e o atendimento. O risco de infecção é de 10-17% (depende do horário de atendimento e presença de sujicidades). Feridas infectadas: presença de agente infeccioso no local e lesão com evidência de intensa reação inflamatória e destruição de tecidos podendo haver secreção purulenta. Tipos de cicatrização Primeira intenção Incisão limpa em que asbordas estão aproximadas, pouca perda de tecido, pouco ou nenhum exsudato, mínimo de edema, feridas cirúrgicas. Curativo estéril por 24 – 48 horas, exceto se houver drenagem da ferida ou indicação clínica. O primeiro curativo cirúrgico deverá ser realizado pela equipe médica ou enfermeiro Curativos - Módulo 3 Daniella Machado Habilidades em Procedimentos – 1º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI especializado. O enfermeiro poderá realizar o curativo a partir do segundo dia de pós-operatório (PO). Substituir curativo antes das 24-48 horas se molhar, soltar, sujar (critério do médico) remover curativo anterior com luvas de procedimento. Realizar curativo com toque suave de SF 0,9% em incisão cirúrgica. Avaliar local de incisão cirúrgica, se não tiver exsudato manter as incisões expostas até a remoção da sutura. Nestes casos recomenda-se higienizar as incisões com água e sabão comum durante o banho e secar o local com toalhas limpas e secas. Registrar procedimento e comunicar a equipe médica em casos de sangramento excessivo, deiscência e sinais flogísticos. São bordos aproximadas por pontos de sutura. A sua cicatrização ocorre em feridas realizadas com técnica asséptica, com mínimo de destruição tecidual e devidamente fechadas, cicatrizando com pouca reação decidual, o tecido de granulação não é visível. Segunda intenção Permanece aberta (demora muito), perda significativa de tecidos, aproximação das bordas não é possível, resposta inflamatória bem evidente, com maior necessidade de tecido de granulação (Reepitelização), tempo de fechamento depende da extensão e profundidade de ferida, e o local. Cicatriz maior (formação de tecido cicatricial). Aquelas que permanecem abertas, tem perda significativa de tecidos, a aproximação das bordas não é possível, há resposta inflamatória bastante evidente, com maior necessidade de tecido granulação. Sendo uma cicatrização lenta e gradual Terceira intenção: Fica aberta por determinada enquanto houver infecção, para que depois seja suturada. Bordos são aproximados por suturas por planos teciduais. Fatores que interferem na cicatrização • Aspecto psicossocial • Perfusão e oxigenação • Nutrição e hidratação • Infecção • Medicamentos (anticoagulantes, hipoglicemias) • Idade • Extensão e localização da ferida • Mobilidade do paciente etc. (paciente que consegue se movimentar). Medidas preventivas para úlcera por pressão • Avaliar grau de risco para formação de úlceras (escala de Braden) de acordo com a escala de Braden 16-11 pontos, garantir avaliação frequente da equipe de enfermagem. • Usar placas hidrocolóide ou filmes em proeminências ósseas. • Reduzir pressão com colchão caixa de ovo ou de ar. • Orientar mudança de decúbito a cada 2 horas, utilizando coxins, cunhas ou travesseiros. • Orientar uso de lençol móvel para reposicionar o paciente. • Em decúbito lateral, não posicionar diretamente sobre o trocanter, apoiando o glúteo. • Orientar decúbito elevado até 30º no máximo. • Manter panturrilhas e tornozelo apoiados em almofadas para que não apoie os calcanhares na cama. Curativos - Módulo 3 Daniella Machado Habilidades em Procedimentos – 1º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI • Não utilizar almofadas d’água com orifício no meio. • Em cadeiras de rodas, utilizar almofadas de espuma no assento. • Orientar alívio de pressão a cada 15 minutos aos usuários de cadeira de rodas. • Limpar a pele no momento que sujar. • Promover hidratação da pele com óleos de origem vegetal. • Não realizar massagem em proeminência óssea. • Envolver a família e o cuidados na prevenção e tratamento de lesão. Úlcera venosa Lesão decorrente de insuficiência venosa crônica. Avaliação Origem primária- varizes, dormência, caibras, edema vespertino, gestações, sensações de peso, varicorragia e tromboflebite. Origem secundária (trombótica) – edema pós-parto, pós-operatório, fraturas, tabagismo, anticoncepcional e pacientes acamados. Tratamento • Elevação dos membros de 15-20 cm do spés da cama • A cada 2 horas realizar repouso com pernas elevadas durante 15-20 minutos • Fisioterapia • Caminhar • Compressão elástica Bota de Unna: indicada para úlceras venosas, quando IPTB > 0,85. Atentar para sinais de rejeição ao produto ou por técnica inadequada de colocação (aumento da dor, piora do edema, cianose de extremidades e piora da úlcera). Avaliar a redução do edema através da verificação da circunferência da panturrilha e tornozelo a cada troca. Colocação_ preferencialmente no período da manhã, repouso prévio de 15 minutos com MMII elevados; avaliar constantemente coloração do membro e questionando ao paciente se muito apertada Troca: deve permanecer por 7 dias, porém após a primeira colocação indica-se que o paciente retorne em 2 dias para troca do secundário e avaliação da terapêutica Orientar: ao paciente se sentir aumento importante da dor e do edema, ele deve retornar ao serviço de saúde imediatamente. Prevenção de Úlceras de MMII • Não fumar ou beber álcool • Manter extremidades aquecidas • Avisar sobre aparecimentos de bolhas, arranhão • Tirar os sapatos no final, quando os pês estiverem inchados • Não utilizar sapatos apertados ou largos e sandálias com tiras nos dedos • Inspeção e palpação do interior dos sapatos antes de calçá-los • Não usar sapatos novos por mais de 2 horas • Não andar descalço • Usar meias macias de algodão ou de lã e não usar meias apertadas • Usar algodão entre dedos quando estiver atrito entre eles • Não usar bolsa de água quente • Cortar unhas retas • Hidratar os pés • Evitar cruzar as pernas • Não tirar cutículas • Não se automedicamentar • Cuidados profissionais Curativos - Módulo 3 Daniella Machado Habilidades em Procedimentos – 1º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI • Avaliação regular dos pés • Identificar fatores de riscos ao inspecionar • Indicar calcados adequados • Não utilizar produtos químicos para remoção de calo • Aliviar pontos de pressão com placas de hidrocoloides • Educação do usuário e familiares Curativos Limpeza e aplicação de uma cobertura estéril em uma ferida quando necessário (proteger tecido recém-formado da invasão microbianas), aliviar a dor, oferecer conforto para paciente, manter ambiente; úmido, promover a rápida cicatrização e prevenir contaminação ou infecção. Pode estar protegida com gaze ou compressa (curativo secundário), para permitir a absorção do produto. Promover a recuperação e evitar mais danos. Evitar contaminações, facilitar cicatrização, reduzir a infecção nas lesões contaminadas, absorver secreções, promover a drenagem de secreções contaminadas (serosa, purulenta, sanguinolenta, puro-sanguinolenta), facilita a hemostasia, manter medicamentos em contato com a ferida, promover conforto ao paciente (segurança e odor, protege de traumas), mantem ambiente úmido e protege de traumas (isolamento térmico). Tipos Todos os curativos devem ser realizados no sentido proximal-distal. Compressivo: Sangramento sem fratura, insuficiência venosa, deve ser realizadode maneira distal-proximal. Por exemplo, o enfaixamento. Oclusivo: Veda a ferida de contato com o ambiente externo, utilizada após a feridas cirúrgicas (limpa, sem contaminação), em torno de 24 horas. Semi-oclusivo: Gaze, faixa ou compressa que mantém medicamentos em contato com a ferida e permite a troca com o meio externo. Grau de contaminação Limpa, contaminada ou infectada. Odor (fétido ou característico), exsudato avaliar a quantidade (pequeno, moderado ou abundante), características (seroso, hemático, serohemático, purulento, seropurulento ou fibrinoso) e coloração (esverdeado, esbranquiçado, amarelado, achocolato, acastanhado) avaliação da CCIH em suspeita de infecção. Leito da ferida: fibrótico, necrótico, em granulação (tecido fibroso que se forma durante o processo de cicatrização e epitelização. Mesurar espaços mortos. Em casos de necrose, solicitar avaliação da cirurgia plástica. Bordos na ferida: maceração, contorno (regulares ou irregulares), retração, coloração Área periférica: integra, fragilizada, avermelhada, ressecada, papel de seda, descamativa, eczematosa. Cuidados com ambiente e estruturas • Manter ventilação na sala cirúrgica com pressão positiva em relação ao corredor e áreas adjacente, com no mínimo 15 trocas de ar por hora (uso de filtro HEPA). • Esterilização de todo material cirúrgico (não fazer esterilização flash). Curativos - Módulo 3 Daniella Machado Habilidades em Procedimentos – 1º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI • Limpeza terminal mecânica do piso na última cirurgia do dia, sem indicação de técnica de limpeza diferenciada apor cirurgias contaminadas ou infectadas. • Limpeza e desinfecção concorrente entre procedimentos, com ênfase nas superfícies mais tocadas e na limpeza de equipamentos. Tipos de cobertura Papaína: estimula a proliferação celular, promove o desbridamento químico, é bacteriostático, bactericida, tem ação anti-inflamatória, aumenta a força tênsil da cicatriz e diminui a forção de queloide. Indicado para desbridamento em tecidos necróticos. Seu uso está indicado por feridas cobertas por tecido de granulação na forma de creme ou gel numa concentração igual ou mais que 2%. Hidrogel: proporciona ambiente úmido oclusivo, favorável ao processo de cicatrização, evitando o ressecamento do leito da ferida e aliviando a dor, sendo indicada para uso em feridas limpas e não- infectadas, possuindo poder de desbridamento nas áreas de necrose. Carvão ativado e prata: mantém a umidade do leito da ferida, favorece a absorção do exsudato e é bactericida. Indicado para feridas infectadas e altamente exudativo, não podem ser utilizados em áreas de exposição óssea. AGE (ácidos graxos): promove quimiotaxia e Angiogênese, mantem o meio úmido e acelera a granulação. Gaze não aderente: mantém o meio úmido e acelera a cicatrização, reduzem a aderência ao leito da ferida, permitem o extravasamento do exsudato e minimizam o trauma tecidual durante a remoca. Sendo usado com a granulação, hipergranulação e bordos e periferida. Alginato de cálcio: mantem o meio úmido e facilita a cicatrização. É bactericida e apresenta alta capacidade de absorção hemostático. É recomendável com exsudação abundante com ou sem infecção, feridas cavitárias, feridas sanguinolentas (queimaduras, dos 2º graus, úlcera -lesão por pressão). Hidropolímero sem prata: mantem o meio úmido ideal para cicatrização, promovem desbridamento autolítico, removem excesso de exsudato e diminuem odor da ferida. Recomendado em feridas exsudativas, limpas, em fase de granulação, feridas superficiais, feridas cavitárias. Hidrocolóide: mantem o meio úmido e aquecido, estimula neosangiogense e autólise, são impermeáveis a microrganismo. Recomendável para feridas limpas, pouco exsudativas e prevenção de úlceras (lesão por pressão), não utilizar como curativos secundário. Hidrofibra com prata: mantém o meio úmido e facilita a cicatrização, é bactericida e apresenta alta capacidade de absorção. Recomendável com feridas exsudativas abundante com ou sem infecção, feridas cavitárias, feridas sanguinolentas (queimaduras de 2º grau, pressão e vasculares). Filme transparente: permeabilidade seletiva, fixação de cateteres vasculares de feridas secas. Sulfadiazina de prata a 1%: bactericida e bacteriostática, recomendável em queimaduras, trocar o curativo a cada 12 horas e fazer cobertura de 5 mm de creme. Colagenese: desbridamento enzimático, recomendável em tecidos necróticos, degrada fatores de crescimento importantes no processo cicatricial e receptores de membrana celular. Espumas de poliuretano: absorve exsudato, mantém o leito da ferida úmido acelerando a cicatrização, não aderente, facilidade de aplicação e remoção. Recomendável em tratamento de lesões de pele superficiais que cicatrizam por segunda intenção, lesões profundas, em fase de granulação com níveis de exsudato moderados ou elevados Ferida contusa: ferida irregular, rompeu a integridade da pele, com bordas traumatizadas, sendo laceração simples. Diferença entre inflamação e infecção. A inflamação é a reposta do organismo para traumas (batidas e cortes), causando inchaço e vermelhidão. A infecção é causada por agentes externos. granulação Curativos - Módulo 3 Daniella Machado Habilidades em Procedimentos – 1º período UniEVANGÉLICA Turma XXVI Desbridamento: remoção de material necrótico, ou seja, remoção do material desvitalizado para a realização de uma cicatrização melhor e prevenindo a proliferação da infecção. *Lembre-se de sempre colocar o kit curativo acima da cintura em uma superfície plana e lisa. Checklist
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