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Avaliação Neurológica Como funciona o SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO: ANATOMIA E FISIOLOGIA Sistema nervoso central: encéfalo e medula espinhal Sistema nervoso periférico: nervos cranianos, nervos espinhais e periféricos (sensitivos, motores, mistos Receber, processar e responder: neurônios… Neurotransmissores FuNcionamento sistema nervoso AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA ETAPAS DO EXAME NEUROLÓGICO Estado Mental – Função congnitiva Avaliação Neurológica: Estado Mental Nível de consciência e Conteúdo da consciência • Consciência : capacidade das pessoas perceberem e reagirem ao meio ambiente e ao seu meio interno. Capacidade de abrir os olhos e permanecer acordado, responder os estímulos de forma coerente e orientada. • O Estado mental está intacto? • Nível de consciência : grau de alerta comportamental, reação de despertar e o ciclo sono/vigília do indivíduo (Ex:perceptividade e reatividade a estimulos). • Conteúdo da consciência : funções cognitivas, funções emocionais e psíquicas (orientação, atenção , memória, raciocínio, aprendizagem, pensamento e linguagem, humor) (Ex: Mini Exame do Estado Mental). AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA: Nível de consciência • Avaliação do nível de consciência: perceptividade e reatividade (abertura ocular, resposta verbal, resposta motora). •Estimulos utilizados: •1º Auditivos • 2º Táteis • 3º Dolorosos • Locais de apl icação do estimulo doloroso Avaliação Neurológica Conteúdo da consciência • Orientação • Orientação temporal: localização de si e do ambiente externo em relação • Orientação espacial : localização de si e do ambiente externo em relação ao espaço. • AVALIAÇÃO: Como obter dados? • Entrevista: Que horas são? Que dia é hoje? Em que lugar nós estamos? • Exame Físico: inspeção: Alterações (terminologias): desorientado no tempo e/ou no espaço Avaliação Neurológica: Nervos Cranianos • Nervo olfativo (I): sensitivo, função olfativa. • Exame: Provas olfativas. Alterações: Anosmia ou hipoanosmia. • Nervo óptico (II): sensitivo, acuidade visual. • Exame: Provas: acuidade visual (tabela de Snellen), campo visual. • Nervo Oculomotor (III), Troclear (IV) e Abducente (VII) avaliação pupila (tamanho, reação à luz e acomodação); movimentação intrínseca e extrínseca dos olhos (posições cardinais) Avaliação dos Nervos Cranianos • Trigêmio (V): sensitivo (sensibilidade superficial da pele e mucosas) e motor, (masseter e temporal). • Exame: Provas sensibilidade tátil (testa, bochecha e queixo); Motora: mordedura (cerrar os dentes). • Nervo facial (VII): motor (mímica da face) e sensitivo (sensibilidade gustativa dos 2 /3 anteriores da língua. •Exame: Provas simetria facial, mímica facial (sorrir, franzir a testa, fechar os olhos firmemente, levantar as sobrancelhas, mostrar os dentes e inflar as bochechas); sensorial: capacidade gustativa. • Nervo Vestíbulo-coclear (VIII) sensitivo (acuidade auditiva) e equilíbrio. • Exame: conversação normal e teste da voz sussurada; equilíbrio. Avaliação dos Nervos Cranianos • Glossofaríngeo (IX) e Vago (X): deglutição, motricidade do palato mole e da úvula, inervação motora e sensitiva da faringe, sensibilidade gustativa. •Exame: Prova motora (movimento da faringe: simetria da úvula ao abrir a boca quando diz “ahhh”; prova de vômito (toque da parede posterior da faringe ou da úvula com uma espátula). • Acessório (XI): inervação das cordas vocais, e dos músculos trapézio e esternoclidomastoideo. •Exame: Provas dificuldade de elevação do ombro e rotação da cabeça contra uma resistência. • Nervo Hipoglosso (XII): motor, movimentação da língua, dentro e fora da boca.•Exame: Provas colocar a língua para fora da boca e observar a sua linha média, pedir para o paciente movimentar a língua Núme- ro Nome Tipo Função I OLFATORIO Sensorial Sensação de cheiro II ÓTICO Sensorial Acuidade visual III OCULOMOTOR Motor Movimento extraocular do olho IV TROCLEAR Motor Constrição e dilatação da pupila Movimentos para cima e para baixo do globo ocular V TRIGÊMEO Sensorial e motor Nervo sensorial na pele e face VI ABDUCENTE Motor Movimentos laterais o globo ocular VII FACIAL Sensorial e motor Expressão facial Paladar VIII ACÚSTICO Sensorial Audição IX GLOSSOFARÍN- GEO Sensorial e motor Paladar X VAGO Sensorial e motor Sensibilidade da faringe Movimentos das cordas vocais XI ESPINAL Motor Movimento da cabeça e dos ombros XII HIPOGLOSSO Motor Posição da língua Avaliação Neurológica: Função motora • O que avaliar na função motora: que dados obter? • Posição corporal • Movimentos involuntários • Trofismo • Tônus muscular • Força • Coordenação • Equilíbrio • Marcha. Avaliação Neurológica: Função motora • FORÇA: potência de segmentos musculares • AVALIAÇÃO: Como obter dados? • Entrevista: perguntas sobre fraqueza muscular • Exame:provasde contra-resistência e provas contra a força de gravidade, observando segmento homólogo. Alterações (terminologia): ¨̈ Paresia (diminuição de força) Ex: hemiparesia à esquerda ou à direita; paraparesia (membros inferiores); tetraparesia (membros superiores e inferiores); ¨̈ Plegia (ausência de movimento, paralisia completa); hemiplegia à esquerda ou à direita; paraplegia (membros inferiores); tetraplegia (membros superiores e inferiores) Sistema motor Avaliação Neurológica: Função motora • Equilíbrio: • AVALIAÇÃO: Como obter dados? • Exame: deve ser testado o equilíbrio estático e dinâmico • Prova: Romberg, aproximação da ponta de um pé ao calcanhar do outro, andar em linha reta, andar em círculo. Avaliação Neurológica: Função motora • Marcha • AVALIAÇÃO: Como obter dados? • Exame: observar movimentos associados ou compensatórios, andar nos calcanhares, na ponta dos pés, de olhos fechados. • Alterações mais frequentes: marcha espástica (braço imobilizado e perto do corpo, flexão plantar do pé, paciente arrasta o pé) ou de tesoura (marcha rígida, passadas curtas, cada perna avança devagar e a coxa tende a cruzar na frente da outra), marcha atáxica (pés afastados, paciente olha o chão, não consegue ficar de pé com os pés juntos). Sistema motor EXAME DA MARCHA O paciente deve estar descalço e semidespido. Sempre que possível, solicitar ao paciente para realizar alguns passos sem controle visual Marcha espástica: hipertonia (rigidez) da musculatura extensora e as pernas se cruzam uma na frente da outra, os pés se arrastam. lesão piramidal Sistema motor EXAME DA MARCHA Marcha escarvante: paralisia da musculatura dorsiflexora dos artelhos e pé, inervada pelo fibular. Lesão do Nervo Fibular Comum; ELA Sistema motor EXAME DA MARCHA Marcha atáxica cerebelar (“marcha ebriosa”): lembra indivíduo em estado de embriaguez alcoólica – distúrbio cerebelar Sistema motor EXAME DA MARCHA Marcha parkinsoniana: a marcha vagarosa do paciente parkinsoniano, o doente anda como um bloco, enrijecido, sem movimento automático dos braços. A cabeça inclinada p/ frente e os passos miúdos e rápidos, dando a impressão de que o doente vai cair para frente. Sistema motor EXAME DA MARCHA Marcha helicópode, ceifante ou hemiplégica: ao andar, o paciente mantém o MS fletido em 90° no cotovelo e em adução e a mão fechada em leve pronação. O MI do mesmo lado é espástico, e o joelho não flexiona, por isso, a perna se arrasta descrevendo um semicírculo quando o paciente troca o passo. Ocorre na hemiplegia (doença vascular encefálica) Sistema motor EXAME DA MARCHA Marcha anserina (pato): acentuação da lordose lombar e inclinação do tronco ora p/ D ora p/ E, alternadamente. Encontrada em doenças musculares e traduz diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas. Sistema motor EXAME DA MARCHA Marcha tabética: para se locomover, o paciente mantém o olhar fixo no chão; os MMII são levantados abrupta e , ao serem recolocados no chão, os calcanhares tocam o solo pesadamente. Com olhos fechados, a marcha piora acentuadadmente ou é impossível. Indica a perda da sensibilidade proprioceptiva por lesãodo cordão posterior da medula Sistema motor EXAME DA MARCHA Marcha vestibular: lateropulsão quando anda. Lesão no labirinto Sistema motor EXAME DA MARCHA Marcha claudicante: o paciente manca para um dos lados. Ocorre na insuficiência arterial periférica e em lesões do aparelho locomotor. Reflexos Exteroceptivos (Cutâneos) Reflexo cutaneoplantar: com uma “espátula”, excitar a borda lateral do pé, iniciando na região correspondente ao calcanhar e prosseguindo para cima. Resposta = flexão plantar dos artelhos. Resposta bilateral é compatível c/ normalidade Na abolição, é um dos sinais de lesão do Neurônio Motor Periférico (Inferior) – neuropatia periférica Se ocorrer extensão do hálux e c/ freq. abertura em leque dos demais artelhos e flexão involuntária do joelho, temos o Sinal de Babinski – sinal mais fiel de lesão piramidal. Por ex., doença vascular encefálica (isquêmicos ou hemorrágicos) Avaliação Neurológica: Função sensorial Onde avaliar Os dermátomos ajudam a determinar o nível de uma lesão na medula espinhal. Três pontos de referência que não podem serem esquecidos são as clavículas (C4-C5), o nível dos mamilos (T4) e o nível do umbigo (T10). O acidente vascular cerebral (AVC) – isquêmico ou hemorrágico, transitório ou definitivo – é a doença cerebrovascular que apresenta maior incidência, tem maior morbidade e resulta em incapacidades motoras, funcionais e em distúrbios de linguagem. O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico O AVE trombótico (31% dos casos) compromete artérias de médio e grande calibre e a obstrução decorre, na maioria das vezes, da presença de lesão ateromatosa. O AVE embólico (32% dos casos) tem origem vascular ou cárdica; O AVE lacunar (20% dos casos) ocorre devido ao comprometimento de pequenas artérias ou arteríolas cerebrovasculares, determinando lesão de pequena dimensão O acidente vascular cerebral (AVC) – isquêmico ou hemorrágico, transitório ou definitivo – é a doença cerebrovascular que apresenta maior incidência, tem maior morbidade e resulta em incapacidades motoras, funcionais e em distúrbios de linguagem. O Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico Cerca de 70% são hemorragias intraparenquimatosas (HIP) e 30% hemorragias subaracnoideas (HSA) Características do AVC e do Acidente Isquêmico Transitório (AIT) Tipo de agravo Causas Manifestações AVCH Hipertensão arterial não controlada, malformação vascular, alteração da coagulação e medicamentos Cefaleia, náuseas, vômitos, tonturas, alteração motora, sensitiva, na linguagem, na fala, visão, no nível de consciência e na hemodinâmica AVCI Trombose de artéria, arterosclereose, microinfartos nos hemisférios ou no tronco cerebreal, estreitamento do vaso cerebral e êmbolo proveniente do coração em doenças cardíacas Os sinais e sintomas perduram por mais de 24h, com ou sem sequelas AIT Os sinais e sintomas são semelhantes, mas regridem em cerca de 24h, sem deixar sequelas Tempo é cérebro. O atendimento do paciente com acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) deve ser estruturado, rápido e objetivo, a fim de instituir o quanto antes a melhor estratégia de reperfusão cerebral Escala de Cincinnati Acidente vascular cerebral isquêmico agudo Quando o infarto acomete estruturas encefálicas , considera -se o evento um acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi). Por outro lado, quando os sintomas do paciente persistem por menos de 24 h e não há evidência radiológica de infarto encefálico, denomina-se o quadro de ataque isquêmico transitório (AIT) . Comumente causado por tromboses arteriais, aterosclerose, microinfartos nos hemisférios ou no tronco cerebral e êmbolos provenientes do coração em doenças cardíacas Acidente vascular cerebral isquêmico agudo Quando o infarto acomete estruturas encefálicas , considera -se o evento um Acidente Vascular Cerebral isquêmico (AVCi) Por outro lado, quando os sintomas do paciente persistem por menos de 24 h e não há evidência radiológica de infarto encefálico, denomina-se o quadro de ataque isquêmico transitório (AIT) . Comumente causado por tromboses arteriais, aterosclerose, microinfartos nos hemisférios ou no tronco cerebral e êmbolos provenientes do coração em doenças cardíacas Admissão 10 min 20 min 45 min 60 min 3h Primeiro atendimento médico Exame de imagem Interpretação do exame de imagem Administração de trombólise endovenosa Admissão na unidade de AVC Metas no atendimento de AVCI Síncope Crise epiléptica Hipoglicemia Aura da enxaqueca Hemorragia subdural crônica Tumor cerebral Principais diagnósticos diferenciais A. Hemorragia subaracnóidea (HSA): hemorragia que ocorre no espaço entre as membranas pia-máter e aracnoide. Os acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos (AVCh) Os AVCh não traumáticos podem ser divididos em: B. Hemorragias intraparenquimatosas (HIP): sangramento não traumático do parênquima cerebral. Hemorragia subaracnóidea Hemorragia subaracnóidea (HSA) é uma emergência neurológica caracterizada pelo extravasamento de sangue para os espaços que cobrem o sistema nervoso central que são preenchidos com fluido cerebrospinal ou liquor. A principal causa de HSA não traumática é a ruptura de um aneurisma intracraniano, que corresponde a 80 a 85% dos casos, e tem uma alta taxa de mortalidade. Outras causas incluem coagulopatias, malformações arteriovenosas e trombose venosa cerebral. ACHADOS CLÍNICOS Início súbito de cefaleia grave em 97% dos casos (descrita como pior cefaleia da vida) Fotofobia 77% dos caso apresenta Náuseas Vômitos Dor cervical Perda de consciência (aproximadamente 50% dos casos) em geral transitória. Outra manifestação possível de HSA é como morte súbita, com 10 a 15% dos pacientes falecendo antes de chegar ao hospital. Hemorragia subaracnóidea Hemorragia vítrea, que é um sinal de mal prognóstico Caracterizada pela hemorragias vítreas e HSA Hemorragia subaracnóidea Síndrome de Terson Sangramento intra-ocular que ocorre devido a um aumento da pressão intra-cerebral ü Diminuição da capacidade visual; ü Visão turva ou embaçada; ü Dor de cabeça; ü Alteração da capacidade de movimentar o olho afetado; ü Vômitos; ü Sonolência ou alterações da consciência; ü Alterações dos sinais vitais, como aumento da pressão arterial, redução dos batimentos cardíacos e da capacidade respiratória*. *Tríade de Cushing Os pacientes podem ainda apresentar sinais neurológicos focais Hemorragia subaracnóidea Paralisia do III (oculomotor) nervo craniano (aneurisma de comunicante posterior). Paralisia do VI (abducente) nervo craniano (devido a aumento da pressão intracraniana). Os pacientes podem ainda apresentar sinais neurológicos focais Hemorragia subaracnóidea Paresia de ambos os membros inferiores (aneurisma de comunicante anterior) Hemiparesia, afasia e heminegligência (aneurisma de artéria cerebral média) EXAMES COMPLEMENTARE Tomografia de crânio sem contraste A TC de crânio também pode demonstrar hematomas intraparenquimatosos, hidrocefalia e edema cerebral e pode ajudar a prever o local da ruptura do aneurisma, Classificação da gravidade da HSA Classificação de Fischer ü O: ausência de sangue visível. ü 1: sangue pouco denso e localizado. ü 2: sangue pouco denso e presente difusamente nas cisternas basais. ü 3: sangue muito denso e localizado. ü 4: sangue muito denso e presente difusamente nas cisternas basais. Hemorragias intracranianas parenquimatosas É uma forma de sangramento intracraniano não traumático, na qual o sangramento ocorre dentro do parênquima cerebral A Hemorragia Intraparenquimatosa é uma emergência médica e representa de 10 a 15% de todos os AVC Sugerem o diagnóstico de HIP ü Rebaixamento do nível de consciência, ü A presença de vômitos, ü Pressão arterial sistólica (PAS) > 220 mmHg, ü Cefaleia grave, ü Coma ou diminuição do nível de consciência, bem como a progressão dos sintomas ao longo de minutos ou horas, ACHADOS CLÍNICOS Cefaleia e outras alterações sugestivas de AVC TC de CrânioPresença de Hemorragia intracraniana HAS associada Presença de coagulopatia associada Medidas de suporte: Internação em UTI Corrigir HAS Alvo PAS <140mmHg Corrigir coagulopatia 1 - Avaliação Neurológica 2 - Como funciona o SISTEMA NERVOSO CENTRAL E PERIFÉRICO: ANATOMIA E FISIOLOGIA 3 - Slide3 4 - FuNcionamento sistema nervoso 5 - AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 6 - Slide6 7 - Avaliação Neurológica: Estado Mental Nível de consciência e Conteúdo da consciência 8 - AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA: Nível de consciência 9 - Slide9 10 - Avaliação Neurológica Conteúdo da consciência 11 - Avaliação Neurológica: Nervos Cranianos 12 - Avaliação dos Nervos Cranianos 13 - Avaliação dos Nervos Cranianos 14 - Slide14 15 - Avaliação Neurológica: Função motora 16 - Avaliação Neurológica: Função motora 17 - Slide17 18 - Avaliação Neurológica: Função motora 19 - Avaliação Neurológica: Função motora 20 - Slide20 21 - Slide21 22 - Slide22 23 - Slide23 24 - Slide24 25 - Slide25 26 - Slide26 27 - Slide27 28 - Slide28 29 - Slide29 30 - Avaliação Neurológica: Função sensorial 31 - Onde avaliar 32 - Slide32 33 - Slide33 34 - Slide34 35 - Slide35 36 - Slide36 37 - Slide37 38 - Slide38 39 - Slide39 40 - Slide40 41 - Slide41 42 - Slide42 43 - Slide43 44 - Slide44 45 - Slide45 46 - Slide46 47 - Slide47 48 - Slide48 49 - Slide49 50 - Slide50 51 - Slide51 52 - Slide52
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