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01.Alcaloides.Alunos

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Alcalóides 
e
Fármacos com alcalóides
Alcalóides (al-quali + eidos) - W. Meissner (séc. XIX)
Pelletier (1819)
Compostos orgânicos azotados, com propriedades básicas 
(azoto amínico ou amídico), de origem quase exclusivamente 
vegetal, dotados de actividade biológica e elevada toxicidade e 
com a propriedade comum de formarem precipitados com 
reagentes específicos.
Papaver Morfina 1805 Hipnoanalgésicos
Cinchona Quinina 1820 Antimaláricos
Atropa Atropina 1833 Anticolinérgicos
Physostigma Fisostigmina 1864 Anticolinesterásicos
Pilocarpus Pilocarpina 1875 Colinérgicos
Ephedra Efedrina 1887 Adrenérgicos
Erithroxylum Cocaína 1895 Anestésicos locais
Chondodendron Tubocurarina 1895 Bloqueadores neuromusculares
Claviceps Ergotamina 1922 Bloqueadores adrenérgicos
Rauwolfia Reserpina 1952 Neurolépticos
Cronologia da descoberta de alguns alcalóides
de diferentes classes terapêuticas
(Exemplos)
EfedraBeladona
Artemisina Artemisia annua Antimalárico
Atropina Atropa belladona Anticolinérgico
Capsaicina Capsicum ssp. Anestésico local
Colchicina Colchicum autumnale Antigotoso
Escopolamina Datura ssp. Antiparkinsoniano
Emetina Cephaelis ipecacuanha Amoebicida
Fisostigmina Physostigma venenosum Antiglaucomatoso
Morfina, Codeína Papaver somniferum Analgésico, antitússico
Pilocarpina Pilocarpus jaborandi Antiglaucomatoso
Quinina Cinchona ssp. Antimalárico
Reserpina Rauwolfia ssp. Anti-hipertensor
Tubocurarina Chondodendron tomentosum Bloqueador neuromuscular
Vimblastina, vincristina Catharanthus roseus Antitumoral
Alcalóides com interesse terapêutico actual obtidos
exclusivamente a partir das suas fontes naturais
(exemplos)
Cóquico
H+
Alcalóide (al-quali + eidos) - W. Meissner (séc. XIX)
Compostos orgânicos azotados, com propriedades básicas, de origem quase 
exclusivamente vegetal, dotados de actividade biológica e elevada toxicidade e com a 
propriedade comum de formarem precipitados com reagentes específicos.
N 
R´´
R´
R
Propriedades básicas
N
+
R´´
R´
R
H
Alcalóide (al-quali + eidos) - W. Meissner (séc. XIX)
Compostos orgânicos azotados, com propriedades básicas, de origem quase 
exclusivamente vegetal, dotados de actividade biológica e elevada toxicidade e com a 
propriedade comum de formarem precipitados com reagentes específicos.
N 
R´´
R´
R
MeO
MeO
OMe
OMe
O
H
N O
CH3
Colquicina
N
H
N
Alcalóides indólicos Alcalóides quinoleicos
N
OH
H
N
H
H
O
Propriedades básicas
Quinina
Basicidade dependente da inserção do azoto
Alcalóide dibásico Alcalóide amídico (quase neutro)
Alcalóide (al-quali + eidos) - W. Meissner (séc. XIX)
Compostos orgânicos azotados, com propriedades básicas, de origem quase 
exclusivamente vegetal, dotados de actividade biológica e elevada toxicidade e com a 
propriedade comum de formarem precipitados com reagentes específicos.
Origem vegetal:
A ocorrência de alcalóides em bactérias, nas algas e líquenes é rara. 
Nos fungos são mais vulgares, caso do Claviceps purpurea e da Amanita
muscaria. 
Foram reconhecidos em grande número de famílias de Dicotiledónias:
(Ex. Apocianáceas, Papaveráceas, Fabáceas, Asteráceas, Berberidáceas, 
Borragináceas, Buxáceas, Quenepodiáceas, Euforbiáceas,, Lauráceas, 
Loganiáceas, Magnoliáceas, Ranunculáceas, Rubiáceas, Rutácease e 
Solanáceas.) 
Nas Monocotiledóneas, destacam-se as Famílias das Liliáceas e Amarilidáceas. 
São pouco frequentes nas Gimnospérmicas e nas Pteridófitas.
Alcalóide (al-quali + eidos) - W. Meissner (séc. XIX)
Compostos orgânicos azotados, com propriedades básicas, de origem quase 
exclusivamente vegetal, dotados de actividade biológica e elevada toxicidade e com a 
propriedade comum de formarem precipitados com reagentes específicos.
Origem vegetal:
A distribuição é irregular, raramente servindo de padrão quimiotaxonómico.
Por vezes podem existir num único Género de uma família, caso dos alcalóides 
dos acónitos;
Outras vezes, em algumas Famílias repartem-se largamente pelos seus táxones, 
caso das Solanáceas (atropina e hiosciamina) e das Papaveráceas (papaverina).
Certos alcalóides são característicos de um único género (caso do género 
Cinchona – quinina, quinidina, cinchonina, cinchonidina).
Alguns apenas foram reconhecidos numa espécie (Erythroxylon coca – cocaína)
Alcalóide (al-quali + eidos) - W. Meissner (séc. XIX)
Compostos orgânicos azotados, com propriedades básicas, de origem quase 
exclusivamente vegetal, dotados de actividade biológica e elevada toxicidade e com a 
propriedade comum de formarem precipitados com reagentes específicos.
Origem vegetal:
Não se consideram alcalóides, apesar da sua estrutura azotada:
- As aminas proteinogénicas;
- Os derivados da purina; 
- Certos hidróxidos de amónio quaternário (colina e betaína);
- As aminas de origem animal, (caso da adrenalina ou das ptomaínas);
- Os compostos obtidos por síntese, mesmo quando estes tenham uma actividade e 
constituição semelhante aos alcalóides de origem natural.
Alcalóide (al-quali + eidos) - W. Meissner (séc. XIX)
Compostos orgânicos azotados, com propriedades básicas, de origem quase 
exclusivamente vegetal, dotados de actividade biológica e elevada toxicidade e com a 
propriedade comum de formarem precipitados com reagentes específicos.
Origem vegetal:
De um modo geral os alcalóides tendem a acumular-se em tecidos vegetais 
particulares, especialmente nos externos:
- tecidos em crescimento activo (ápices vegetativos). Nas cascas, encontram-se no 
parênquima e nunca na cortiça.
- células epidérmicas e hipodérmicas.
- baínhas vasculares.
- vasos lacticíferos.
São sintetizados no rectículo endoplasmático e armazenados nos vacúolos, sob a 
forma de sais (menos frequentemente combinados com taninos ou com oses).
Em geral, são acumulados em tecidos distintos dos da sua síntese. (A nicotina é
sintetizada nas raízes da planta do tabaco e concentrar-se nas folhas).
Admite-se que os alcalóides participem na defesa química das plantas contra predadores, no processo 
de desintoxicação do metabolismo vegetal ou com papel no equilíbrio iónico
Alcalóide (al-quali + eidos) - W. Meissner (séc. XIX)
Compostos orgânicos azotados, com propriedades básicas, de origem quase 
exclusivamente vegetal, dotados de actividade biológica e elevada toxicidade e com a 
propriedade comum de formarem precipitados com reagentes específicos.
Biossíntese e diversidade estrutural
N
H
N
H
N N
H
N
N N
N
N
N
N
N
N
N
N
Pirrolidina Piperidina Indol
TropanoPirrolizidinaIsoquinolinaQuinolina
Piridina
PurinaImidazol Quinolizidina
Alcalóides pirrolidínicos Alcalóides piperidínicos Alcalóides piridínicos Alcalóides indólicos
Alcalóides isoquinoleicos
Alcalóides imidazólicos Alcalóides quinolizidínicos
Alcalóides quinoleicos Alcalóides pirrolizidínicos Alcalóides trpânicos
Xantinas
PO
CO2-
Fosfoenolpiruvato (PEP)
PO
O
OH
OH
Eritrose-4-fosfato
Via das pentoses
O
COOH
Ácido pirúvico
CoA-S
O
Acetil Co-A
Ciclo de Krebs
CO2-
O
PO
OH
OH OH
DAHP
CO2-
OH
O OH
OH
3-dehidroquinato
CO2-
OH
O OH
3-dehidrochiquimato
CO2-
OH
OH OH
Chiquimato
Glicólise
�
�
�
��
�
�
�
Alcalóides
O
OH
OH
OHOH
CH2OH
FOTOSSÍNTESE
Biossíntese e diversidade estrutural
CO2-
OH
OH OH
Chiquimato
CO2-
OH
PO O CO2
EPSP
CO2-
OH
O CO2
Corismato
CO2-
OH
CO2-
O
Prefenato CO2-
O
Fenilpiruvato
CO2-
NH2
OH
Tirosina
Fenilalanina
CO2-
NH2
OH
OH
OH
COOH
Ác. gálhico
CO2-
OH
PO OH
Chiquimato-3-fosfato
ATP
PEP
NH2
O
O
Antranilato
N
H
NH2
OO
Triptofano
Vias do Chiquimato
Cinamato
PAL
CO2-
CO2-
OH
OH OH
Chiquimato
OH
OH
OH
COOH
Ác. gálhico
Taninos
hidrolisáveis
CO2-
NH2
OH
Tirosina
Fenilalanina
CO2-
NH2
Protoalcalóides
Alcalóides
isoquinoleicos
Alcalóides
benzilisoquinoleicos
Vias do Chiquimato
N
H
NH2
OO
Triptofano
Alcalóides indólicos
Alcalóides quinoleicos
Cinamato
Ácidos fenólicos
Lignanas
Ligninas
Cumarinas
CO2-
N
H
NH2
OO
Triptofano
Alcaloides indólicos
Alcaloides quinoleicos
N
NH2
TriptaminaN
N
H
MeO
Harmina
N
H
N
CH3OOC
OH
Ioimbina
N
H
N
Acetil Co-A
C2 (piruvato)
Apidospermano
Coriano
Ibogano
C10
(mevalonato)
Biossíntese de alcalóides indólicos
(Ex. Harmina e Ioimbina)
NH3
N
N
CO2-
NH2
OH
Tirosina
Fenilalanina
CO2-
NH2
Protoalcalóides
Alcalóides isoquinoleicos
Alcalóides benzilisoquinoleicos
O
N CH3
Morfinano
O
N CH3
H
H
OH
OH
O
N CH3
H
H
OH
MeO
Morfina Codeína
Biossíntese de alcalóides
benzilisoquinoleicos
(Morfina e codeína)
CoA-S
O
Acetil Co-A
Vias do Acetil-CoA
Glutamato
NH2NH2
COOH
Ornitina
Aspartato
NH2 NH2HOOC
Lisina
O
CoA-S
O
CoA-S
O
COOH
OH
OH
COOH
OH
Acetoacetil-CoA
HMG-CoA
Ácido mevalónico
Ac-CoA
Ac-CoA
HMGR
PO
COOH
OH PPO
COOH
OH
PPO
Mevalonato-5-fosfato
Mevalonato-5-pirofosfato
Pirofosfato de isopentenilo
ATP
ATP
2-cetoglutarato
Oxalecetato
Ciclo de Krebs
Condensação
CoA-S
O
Acetil Co-A
Vias do Acetil-CoA
Condensação
Ácidos
gordos
NH2 NH2HOOC
Lisina
Alcalóides piperidínicos
Alcalóides piridínicos
Alcalóides
quinolizidínicos
Terpenoides
PPO
Pirofosfato de 
isopentenilo
Terpenoides
Esteroides
NH2NH2
COOH
Ornitina
Alcalóides indólicos
Alcalóides pirrolidínicos
Alcalóides
pirrolizidínicos
Alcaloides tropânicos
NH2NH2
COOH
Ornitina
N
H
N
N
Pirrol
Pirrolizidina
Tropano
N
H
N
N
Piperidina
Piridina
Quinolizidina
NH2 NH2HOOC
Lisina
Núcleos de alcalóides derivados
da ornitina e da lisina
NCH3
O
O
CH2OH
H
NCH3
COOCH3
O
O
Cocaína
L-hiosciamina
NCH3
OH
H
Tropano-3-�-ol
Tropano-3-�-ol
NCH3
H
OH
Ex.: Síntese da hiosciamina e da cocaína
Alcalóide (al-quali + eidos) - W. Meissner (séc. XIX)
Alcalóides verdadeiros
Protoalcalóides
Alcalóides heterocíclicos
Alcalóides não heterocíclicos
Pseudoalcalóides
Não derivam de 
amino-ácidos
NH3
Os alcalóides são sempre dotados de elevada toxicidade e quase sempre de uma 
actividade farmacológica importante. 
Coniina (Sócrates), Atropina (Lívia), Estricnina, Tubocurarina, Alcalóides 
da cravagem de centeio, etc.
Alcalóide (al-quali + eidos) - W. Meissner (séc. XIX)
Compostos orgânicos azotados, com propriedades básicas, de origem quase 
exclusivamente vegetal, dotados de actividade biológica e elevada toxicidade e com 
a propriedade comum de formarem precipitados com reagentes específicos.
Actividade biológica e toxicidade:
Derosne (1803) sal de ópio; Serturner (1805) – princípio somniferum
Robinson e Gulland (1923) – identificação da estrutura da morfina
Pelletier e Caventou (1820) – Quinina; estricnina; emetina.
Landemburg (1881) – escopolamina
Papaverina (1848) - Merk
A toxicidade, explorada ainda hoje pelas tribos nativas na 
preparação de venenos para flechas, foi o ponto de 
partida para a descoberta de numerosos alcalóides.
Papaver Morfina 1805 Hipnoanalgésicos
Cinchona Quinina 1820 Antimaláricos
Atropa Atropina 1833 Anticolinérgicos
Physostigma Fisostigmina 1864 Anticolinesterásicos
Pilocarpus Pilocarpina 1875 Colinérgicos
Ephedra Efedrina 1887 Adrenérgicos
Erithroxylum Cocaína 1895 Anestésicos locais
Chondodendron Tubocurarina 1895 Bloqueadores neuromusculares
Claviceps Ergotamina 1922 Bloqueadores adrenérgicos
Rauwolfia Reserpina 1952 Neurolépticos
Cronologia da descoberta de alguns alcalóides
de diferentes classes terapêuticas
(Exemplos)
EfedraBeladona
Artemisina Artemisia annua Antimalárico
Atropina Atropa belladona Anticolinérgico
Capsaicina Capsicum ssp. Anestésico local
Colchicina Colchicum autumnale Antigotoso
Escopolamina Datura ssp. Antiparkinsoniano
Emetina Cephaelis ipecacuanha Amoebicida
Fisostigmina Physostigma venenosum Antiglaucomatoso
Morfina, Codeína Papaver somniferum Analgésico, antitússico
Pilocarpina Pilocarpus jaborandi Antiglaucomatoso
Quinina Cinchona ssp. Antimalárico
Reserpina Rauwolfia ssp. Anti-hipertensor
Tubocurarina Chondodendron tomentosum Bloqueador neuromuscular
Vimblastina, vincristina Catharanthus roseus Antitumoral
Alcalóides com interesse terapêutico actual obtidos
exclusivamente a partir das suas fontes naturais
(exemplos)
Cóquico
Alcalóides 
e
Fármacos com alcalóides
Propriedades gerais 
Técnicas de reconhecimento
Extracção
Métodos de doseamento
60 min
Alcalóides
Propriedades gerais
- Características básicas.
- Massas moleculares entre 100 dalton e não mais de 900 dalton
- Carácter lipófilo muito acentuado - solúveis nos solventes orgânicos apolares e no álcool 
de elevada graduação. 
- Pelas características básicas reagem com os ácidos e originam sais solúveis na água ou 
nas soluções hidroalcoólicas mas insolúveis nos solventes orgânicos apolares.
Alcalóides
N
OH
H
N
H
H
O
N
OH
H
N
H
H
O
H
H
+
+
**
** [ -OOC-R ]
[ -OOC-R ]
Insolubilidade nos solventes orgânicos apolares
Solubilidade na águaSolubilidade nos solventes orgânicos apolares
Insolubilidade na água
R-COOH
Propriedades gerais
- Os alcalóides oxigenados cristalizam facilmente, são inodoros e não são voláteis. Em 
geral são incolores, só raramente corados (berberina e sanguinarina).
- Os que não possuem oxigénio são líquidos, odoríferos e voláteis (coniina, nicotina, 
esparteína, etc.). Excepcionalmente os que possuem massas moleculares mais baixas e 
baixa percentagem de oxigénio são também líquidos ou cristalizam dificilmente.
- Todos os alcalóides originam precipitados com os designados reagentes gerais dos 
alcalóides.
Alcalóides
N
N
H
Nicotina
NCH3
COOCH3
O
O
Cocaína
Reconhecimento pelos Reagentes gerais
Reagentes iodados: Dragendorff (solução de tetraiodobismutato de potássio)
Bouchardat (solução aquosa de iodo em iodeto de potássio)
Mayer-Valser (solução aq. de tetraiodomercurato de potássio)
Por reacção com os alcalóides originam, em meio ácido, precipitados corados, por vezes solúveis 
num excesso de reagente
Reagentes de precipitação minerais (cloretos de vários metais) ou orgânicos.
Reagentes com poliácidos minerais complexos:
sílicotúngstico
fosfotúngtico
fosfomolíbdico
cloroplatínico, etc..
Formam, em meio ácido ou neutro, derivados cristalinos ou amorfos que por serem 
decomponíveis em meio alcalino são também usados no isolamento ou na purificação dos 
alcalóides.
Reagentes orgânicos nitrados:
ácido pícrico
estífnico
picronólico
derivados com núcleo benzénico, naftalénico ou antracénico.
Formam igualmente precipitados decomponíveis em meio alcalino.
Alcalóides
Reconhecimento por Reagentes de coloração
Reagentes sem especificidade característica:
- ácidos minerais concentrados, principalmente o sulfúrico adicionados de molibdato de amónio, 
de vanadato de amónio ou selenito de amónio. 
Reagentes de coloração específica para grupos de alcalóides:
- p-Dimetilaminabenzaldeído (reagente de Wasicky) - alcalóides da cravagem do centeio
- Ninhidrina – arilalquilaminas
- Ácido nítrico e hidróxido de potássio alc. (Reagente de Vitali-Morin) para os ésteres do ácido 
trópico das Solanáceas.
Alcalóides
Extracção fundamentada na solubilidade diferencial das bases e dos seus sais.
Método A- Extracção com solventes orgânicos em meio alcalino:
Bases: amónia, carbonatos, mistura de hidróxido de sódio e hidróxido de cálcio.
Solventes: solventes clorados, éter dietílico, etc.. considerando toxicidade, segurança, recuperação, preço.
Processo de Extracção: da maceração à extracção contínua em Soxhlet.
Concentração do extracto orgânico (destilação com ou sem vazio)
Tratamento com sol aquosa ácida.
Alcalinização da sol. aquosa e re-extracção com solvente orgânico apolar.
Eliminação do solvente
Alcalóides
Dado a cocaína ser um éster a extracção a partir das 
folhas tem de ser efectuada por intermédio de uma 
base fraca. 
NCH3
COOCH3
O
O
Nos processos clandestinos as 
folhas são misturadas com água e 
carbonato de cálcio ou cal. Em 
seguida a mistura é agitada com 
querosene ou mesmo gasolina. 
Separa-se o solvente que é
misturado com água acidulada pelo 
ácido sulfúrico, para depois a fase 
aquosa ser alcalinizada com 
amónia ou bicarbonato de sódio.
Precipita uma pastaespessa que 
além da cocaína tem outros 
alcalóides. 
No mercado ilícito aparece sobretudo sob a forma de cloridrato.
A cocaína é depois purificada fora da floresta, à
custa de várias purificações, que envolvem 
precipitações diversas.
Extracção fundamentada na solubilidade diferencial das bases e dos seus sais.
Método B- Extracção em meio aquoso ácido:
Esgotamento da matéria prima com solução aquosa (ou hidroalcoólica) ácida. 
Alcalinização. (amónia, carbonatos, mistura de hidróxido de sódio e hidróxido de cálcio).
Extracção com solvente orgânico imiscível.
I- Eliminação do solvente (procedimento análogo às últimas fases de A).
II- Fixação selectiva em resinas de troca iónica seguida de eluição com ácido forte.
III- Precipitação selectiva sob a forma de iodomercuratos
Alcalóides
Extracção fundamentada em características particulares
Extracção por destilação:
Reservada aos alcalóides voláteis
Alcalóides
Doseamento de alcalóides
(Precedidos de extracção que garanta o esgotamento dos alcalóides)
Doseamento dos alcalóides totais.
- Métodos gravimétricos: Pesagem do resíduo alcalóidico
Na sequência directa da extracção;
Na sequência da precipitação dos alcalóides por RG (com decomposição ulterior dos 
sais)
-Métodos volumétricos: Fundamentados na basicidade dos alcalóides;
Titulações directas ou por retorno.
Doseamento de um alcalóide específico.
- Métodos colorimétricos (ex. emetina na Ipecacuanha [iodo, tiossulfato; 432 nm])
- Métodos espectrofotométricos (ex. quinina e cinchonina na Quina)
- Métodos fluorimétricos
- Métodos cromatográficos
Métodos biológicos de doseamento
Alcalóides
Métodos gravimétricos
Métodos volumétricos (alcalimetria)
Métodos espectrofotométicos
Métodos cromatográficos
Métodos biológicos
Doseamento de Alcalóides
Fármacos com alcalóides
Pesquisa e doseamento de alcalóides
em matérias primas vegetais
Extracção a partir da matriz vegetal
Purificação do extracto alcalóidico
Doseamento dos alcalóides totais
Pesquisa de alcalóides
Exemplos:
doseamentos dos alcalóides das Quinas
Extracção a partir da matriz vegetal
Purificação do extracto alcalóidico
Doseamento
Alcalóides totais por alcalimetria
Alcalóides específicos por espectrofotometria
N
OH
H
N
H
H
O
**
**
Solubilidade nos solventes orgânicos apolares
Insolubilidade na água
N
OH
H
N
H
H
O
H
H
+
+ [ -OOC-R ]
Insolubilidade nos solventes orgânicos apolares
Solubilidade na água
[ -OOC-R ]
Num matraz junte a 0,5g de fármaco 
pulverizado, 5 ml de água e 3,5 ml de ácido 
clorídrico a 2,5%. Aqueça em banho de 
água durante 30 minutos, agitando com 
frequência.
N
OH
H
N
H
H
O
H
H
+
+-[OOC-R ]
Extracto aquoso ácido
Combinações salinas solúveis em meio aquoso
Arrefecer, junte de clorofórmio e éter, 5 
ml de NaOH 5M. (amónia para o 
método alcalimétrico)
Agite continuadamente durante 10 
minutos.
N
OH
H
N
H
H
O **
**
Alcalóides na forma básica insolúveis em meio 
aquoso mas solúveis em solvente orgânico apolar
Sistema difásico
Fase aquosa ácida
Fase orgânica
(goma adraganta e filtração)
Separação e recuperação da fase orgânica
NaOH (ou NH4OH)
CCl3 / EtO2
Extracção a partir da matriz vegetal
Purificação do extracto alcalóidico
-[OOC-R ]
N
OH
H
N
H
H
O
H
H
+
+
Cl -
Cl -
HCl
Evapore a fase orgânica até à secura. 
Retomar o resíduo 5 ml de álcool neutro e evapore o solvente em banho de água.
Eliminação do excesso de amónia
Redissolva o resíduo em 10 ml 
de álcool neutro.
Soluções dos alcalóides purificados
Purificação dos alcalóides e preparação de solução para o doseamento
Redissolva o resíduo em HCl 0,1 M
Método alcalimétrico Método espectrofotométrico
N
OH
H
NH
O
H
Titulação com ácido sulfúrico 0,05M 
(III gotas de vermelho de metilo)
**
**
Doseamento dos alcalóides totais por alcalimetria
quinina
Doseamento de alcalóides específicos por espectrofotometria
(exemplo da quinina e da cinchonina) FPVII
quininacinchonina
0,000
�����
� ����
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 � � ��
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quinina
cinchonina
N
OH
H
NH
O
H
N
N
H
H
OH
H
0,000
�����
� ����
� � �
� � � 	 � � 	 
 � � ��
��	 � �
�=	 � 
quinina
cinchonina
A316 Q = a316 (Q) C(PQ)
A348 Q = a348 (Q) C(PQ)
A316 C = a316 (C) C(PC)
A348 C = a348 (C) C(PC)
A316 = a316 (Q) C(Q) + a 316 (C) C(C)
A348 = a348 (Q) C(Q) + a 348 (C) C(C)
A = a b c
Alcalóides 
e
Fármacos com alcalóides
Estudo monográfico
Alcalóides tropânicos
Alcalóides das Solanáceas
Alcalóides da coca
Alcalóides tropânicos N
NCH3
O
O
CH2OH
H
NCH3
COOCH3
O
O
NCH3
OH
H
NCH3
H
OH
NCH3
O
OH
NCH3
OH
COOH
Núcleo tropano
8-metil-8-azobiciclo[3,2,1]octano
3-�-tropanol 3-�-tropanol Ecgonina
Salvo algumas excepções os alcalóides 
tropânicos são ésteres de álcoois tropânicos
e ácidos orgânicos diversos.
L-Hiosciamina
Éster do 3-�-tropanol e do ácido trópico
Cocaína
Éster da ecgonina e 
do ác. benzóico
Principais álcoois tropânicos
Ácidos orgânicos mais frequentes
Alifáticos: acético, butírico, isovalérico, angélico, etc.. 
Aromáticos: trópico, benzóico, fenilacético, cinâmico, etc.. 
Scopanol
NCH3
00
Principais alcalóides topânicos das Solanáceas
NCH3
O
O
CH2OH
H
L-Hiosciamina
Racemização
DL-Hiosciamina = ATROPINA
Obtida industrialmente das suas fontes naturais apesar de ser possível a sua síntese.
Na forma de base, apresenta-se em cristais incolores com baixa solubilidade na água, 
mas com solubilidade no clorofórmio e no álcool.
Na forma de base, administra-se em veículos oleosos.
Prefere-se a administração sob a forma de sal (sulfato de atropina) solúvel na água e 
mais estável. (preparado por neutralização, em éter ou acetona, com ácido sulfúrico)
ATROPINA
00
NCH3
O
O
CH2OH
H
O
L-Escopolamina
Racemização
DL-Escolpolamina = ATROSCINA
L-Escopolamina
Obtida industrialmente das suas fontes naturais apesar de ser possível a sua síntese.
Na forma de base, apresenta-se como um líquido viscoso solúvel na água. 
Forma um mono-hidrato cristalino.
Prefere-se a administração sob a forma de sais (bromidrato ou metil brometo de 
escopolamina) solúveis na água e mais estáveis.
Principais alcalóides topânicos das Solanáceas
Principais alcalóides topânicos das Solanáceas
Acção anticolinérgica
Inibição competitiva dos receptores muscarínicos - Inibição dos efeitos da acetilcolina
no efectores autónomos pós-ganglionares colinérgicos, bem como na musculatura lisa 
(desprovida de enervação colinérgica).
A maioria dos efeitos no SNC atribui-se a acções antimuscarínicas centrais.
Doses superiores: Inibição parassimpática da musculatura lisa da bexiga e do trato 
gastrointestinal: diminuição do tonús e da motilidade.
A inibição da secreção e da motilidade gástrica requer doses ainda maiores.
Pequenas doses: Depressão da secreção salivar, brônquica e da sudorese.
Doses médias: Midríase, ciclopegia, bloqueio dos efeitos vagais sobre o coração com 
aumento da frequência cardíaca.
Doses elevadas: Estimulação seguida de depressão.
Actividade biológica e interesse terapêutico
Atropina versus Escopolamina
NCH3
O
O
CH2OH
H
O
NCH3
O
O
CH2OH
H
Principais alcalóides topânicos das Solanáceas
Tratamento da úlcera péptica: Redução das secreções, diminuição do tónus e do peristaltismo.
Redução da salivação associada ao envenenamento por metais pesados e ao parkinsonismo.
Redução das secreções nasofaríngesas – rinite alérgica
Dilatação brônquica – Tratamento sintomático da asma
Alívio de estados espasmódicos dolorosos - Escopolamina
Medicação pré-anestésica - Escopolamina
Midríase e ciclopegia - Atropina
Antídotos para inibidores da colinesterase insecticidas organoclorados
Actividade biológica e interesse terapêutico
Fármacos e fontes naturais alcalóides topânicos
das Solanáceas
Planta herbácea, vivaz pelo seu rizoma da Europa Central e Meridional, Norte de 
África e Ásia Ocidental, espontânea nos solos calcários sombrios, nas matas e regiões 
montanhosas. 
Farmacopeia Portuguesa VII
Folhas:Fármaco constituído pelas folhas de Atropa belladona, que deve conter no mínimo 
0,30 % de alcalóides tropânicos, expressos em L-hiosciamina.
Pó titulado: 
Obtido por pulverização de folhas de Atropa belladona com 0,28 a 0,32 % de 
alcalóides tropânicos, expressos em L-hiosciamina.
Contém também taninos (8 a 9%); flavonóides, cumarina (escopoletol) e ácido crisatrópico
(substância fluorescente), constituinte com interesse na identificação química da planta.
Beladona (Atropa belladona L.) 
Atropa, uma das parcas da mitologia grega, que 
interrompia a vida dos mortais.
belladona - “herba bella-donna”.
Fármacos e fontes naturais alcalóides topânicos
das Solanáceas
Farmacopeia Portuguesa VII
Folhas:
Fármaco constituído pelas folhas isoladas ou misturadas com as sumidades floríferas 
e por vezes frutíferas secas de Datura stramonium L. e das suas variedades. Contém, no 
mínimo, 0,25 por cento de alcalóides totais, calculados em hiosciamina
Pó titulado: 
Obtido por pulverização de folhas de Datura stamonium com 0,23 a 0,27 % de 
alcalóides tropânicos, expressos em L-hiosciamina.
Estramónio (Datura stramonium L.) 
Figueira do inferno
Planta herbácea anual, originária da América 
Central, mas adaptada nas regiões temperadas e 
subtropicais do hemisfério Norte, em terrenos 
frescos baldios e cultivados. É espontânea em 
quase todo o Continente e Açores, estando 
aclimatada na Madeira. Em Portugal também se 
encontra a variedade tatula L. de caules 
vermelhos e flor de corola violácea, também 
validada em muitas Farmacopeias.
Fármacos e fontes naturais alcalóides topânicos
das Solanáceas
Farmacopeia Portuguesa VII
Meimendro negro:
Fármaco constituído pelas folhas misturadas com sumidades floríferas e, por vezes, 
frutíferas, secas de Hyoscyamus niger L. com, pelo menos, 0,05 % de alcalóides totais 
expressos em hiosciamina. (hiosciamina / escopolamina - aprox. 1,2:1)
Pó titulado: 
Obtido por pulverização de folhas de Hyosciamus niger com 0,05 a 0,07 % de 
alcalóides tropânicos, expressos em L-hiosciamina.
Meimendro (Hyosciamus niger L.) 
Planta anual ou bienal, nativa da Ásia Ocidental e 
da Europa Meridional, mas também na Europa 
Central e América do Norte. Encontra-se nos 
campos cultivados e incultos, sebes e caminhos, 
principalmente no Norte e Centro do Continente.
Com actividade semelhante é também 
espontâneo no País, o meimendro branco 
(Hyoscyamus albus L.).
Alcalóides tropânicos
Alcalóides das Solanáceas
Alcalóides da coca
00
Principais alcalóides topânicos da coca
A cocaína não é obtida industrialmente directamente a partir da coca. Obtêm-se as bases que 
são hidrolisadas a ecgonina seguida da semi-síntese parcial da cocaína por esterificação com 
metanol e benzoilação. 
Prefere-se a administração sob a forma de sal (cloridrato), pó cristalino branco, inodoro de 
sabor amargo e acre, com acção anestésica sobre a língua. 
COCAÍNA
NCH3
COOCH3
O
O
Cocaína
Éster da ecgonina e 
do ác. benzóico
-Derivados da ecgonina: cocaína, �������� e ����-truxilinas, etc.
-Derivados da tropina
-Derivados da higrina
Principais alcalóides topânicos da coca
Anestésico local (especialmente em otorrinolaringologia)
Simpaticomimético - provoca a estimulação adrenérgica, bloqueando a recaptação de 
catecolaminas (noradrenalina). 
Desencadeia:
- a nível periférico, hipertermia, midríase e vasoconstrição e quando em doses elevadas 
provocar paragem cardíaca. 
- a nível central, euforia com maior discernimento intelectual, muito semelhantes aos 
efeitos das anfetaminas.
Toxicologia
- 50 mg por via oral já desencadeiam alucinações:
- A absorção da cocaína aumenta na presença de processos inflamatórios.
- Acção tóxica sobre o músculo cardíaco – morte por insuficiência cardíaca..
COCAÍNA
Alcalóides tropânicos
Alcalóides das Solanáceas com actividade anticolinérgica
Alcalóides da coca (simpaticomiméticos)
Alcalóides imidazólicos com actividade colinérgica
�
�
Alcalóides imidazólicos com actividade colinérgica
Pilocarpina
N
N
O
O
Parassimpatocomimético: Hipersecreção salivar, sudoral e gástrica:
Estimulação intestinal;
Broncoconstrição e bradicárdia
Contracção do esfíncter iriano; miose.
Tratamento do glaucoma por abertura do ângulo irido-corneano e 
facilitação da drenagem do humor aquoso
Alcalóides imidazólicos com actividade colinérgica
Pilocarpina
N
N
O
O
Alcalóide obtido do fármaco Jaborandi, folhas
Pilocarpus jaborandi
Pilocarpus microphyllus
Pilocarpus pennatifolius
Alcalóides tropânicos
Alcalóides das Solanáceas com actividade antiocolinérgica
Alcalóides da coca (simpaticomiméticos)
Alcalóides imidazólicos com actividade colinérgica
�
�
Alcalóides das Solanáceas com actividade anticolinérgica
Jaborandi �
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra
CH3
H
H
NHCH3
OH
CH3
H
H
NHCH3
OH
O
N
CH3
O
CH3
Efedrina Pseudoefedrina
Vestígios de alcalóides heterocíclicos relacionados
Efedroxano
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra
CH3
H
H
NHCH3
OHEfedrina
CH3
H
NHCH3
Estrutura similar à da D-anfetamina
Simpaticomimético indirecto: induz a libertação de catecolaminas
(adrenalina) endógenas das fibras simpáticas pós ganglionares
Estimulação da actividade cardíaca com efeito inotrópico positivo
Aceleração dos movimentos e frequência respiratória
Broncodilatação
Diminuição da capacidade contráctil da musculatura lisa da bexiga
Vasoconstrição
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra
Efedrina
Nas crises de asma
Inúmeras contra-indicações (insuficiência coronária, hipertensão, glaucoma 
hipertiroidismo) e interacções medicamentosas (IMAO, antidepressivos
tricíclicos)
Nos estados congestivos agudos associados a rinites, sinusites e rinofaringites
Vasoconstritor
Grande estabilidade, fortemente lipófilo, bem 
absorvida por via oral.
Atravessa a BHE. A libertação dos mediadores 
a nivel central é responsável pela acção 
psicoestimulante com aumento da atenção e 
capacidade de concentração, redução da 
sensação de fadiga
Terapêutica usa o cloridrato de efedrina
CH3
H
H
NHCH3
OH
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra
CH3
H
H
NHCH3
OH
Pseudoefedrina
Terapêutica usa o cloridrato de pseudoefedrina
(em geral associado a anti-histamínico)
Nos estados congestivos agudos associados a rinites, sinusites e rinofaringites
Vasoconstritor
CH3
H
H
NHCH3
OH
CH3
H
O
OH
H
O
CH3
H
H
NHCH3
OH
CH3
H
H
NHCH3
OH
Efedrina Pseudoefedrina
40 a 90% dos AT
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra
Obtidos por extracção de Ephedra ssp.
ou por síntese com passos biotecnológicos e químicos.
Benzaldeído (R)-1-fenil-1-hidroxi-2-propanona
Saccaromyces ssp.
CH3CO-SCoA NH2CH3
Ephedra ssp.
Masculino Feminino
Alcalóides tropânicos
Alcalóides das Solanáceas com actividade antiocolinérgica
Alcalóides da coca (simpaticomiméticos)
Alcalóides imidazólicos com actividade colinérgica
�
�
Alcalóides das Solanáceas com actividade anticolinérgica
Jaborandi �
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) do cóquico
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra
�
O
H
N
OMe
OMe
MeO
MeO H
CH3
O
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) do cóquico
Colchicina (colquicina)
Alcalóide de tipo amídico, solúvel na água
Obtido das sementes (0,6-1,2%) ou dos 
bolbos de Colchicum autumnale
(Liliacea)
Colquicósido
Heterósido da colquicina (0,4%)
O
H
N
OMe
OMe
MeO
MeO H
CH3
O
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) do cóquico
Colchicina (colquicina)
Toxicidade aguda
(10 mg) dificuldade na deglutição, 
sialorreia, dores abdominais e diarreia, 
compromisso muscular e respiratório, 
hipotensão.
Dose mortal – 40 mg
Acção antimitótica
Bloqueador da mitose na metafase com 
impedimento de formação do fuso 
acromático. Ligação à tubulina e inibição 
de formação dos microtúbulos
O
H
N
OMe
OMe
MeO
MeO H
CH3
O
Alcalóidesnão heterocíclicos (proto-alcalóides) do cóquico
Colchicina (colquicina)
Acção anti-inflamatória
Anti-inflamatório específico das artrites 
microcristalinas por uratos.
Actividade associada à acção dos neutrófilos 
com diminuição da mobilidade, do 
quimiotactismo, da adesividade, da fagocitose 
e da desgranulação associada à indução do 
processo inflamatório.
Tratamento sintomático da crise aguda 
de gota (3+2+1+1+1+1+1mg = 10 mg)
Colquicósido
Base molecular da semi-síntese do 
tiocolquicósido (miorrelaxante usado na 
hipertonia espástica do músculo estriado).
Alcalóides tropânicos
Alcalóides das Solanáceas com actividade antiocolinérgica
Alcalóides da coca (simpaticomiméticos)
Alcalóides imidazólicos com actividade colinérgica
�
�
Alcalóides das Solanáceas com actividade antiocolinérgica
Jaborandi �
Alcalóides quinoleicos (Alcalóides das Quinas)
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra�
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) do cóquico�
Quinina
Cinchonina
Quinidina
Cinchonidina
Alcalóides quinoleicos (alcalóides das quinas)
N
N
H
H
OH
H
N
OH
H
NH
O
H
N
OH
H
NH
H
N
N
H
H
OH
H
O
Quinina
Cinchonina
Quinidina
Cinchonidina
Potente acção anti-malárica
Acção antipirética
Toxicidade alta:
Cefaleias
Perturbações visuais e auditivas
Confusão mental 
Erupções cutâneas
Acção anti-malárica fraca
Toxicidade inferior à da 
quinina.
Antifibrilhante por diminuição da 
troca de sódio retardando a repolarização
Acção anti-malárica moderada
Toxicidade superior à da quinina podendo desencadear 
convulsões epileptiformes
Alcalóides quinoleicos (alcalóides das quinas)
N
N
H
H
OH
H
N
OH
H
NH
O
H
N
OH
H
NH
H
N
N
H
H
OH
H
O
Quinas vermelhas (C. succirurba) - 4,5-8,5 AT, 1 - 3 % quinina
Quinas amarelas (C. calsaya) - 3-7% AT, 0-4% quinina
(C. ledgeriana) – 5-14% AT 3-13% quinina
Quinas cinzentas (C. officinalis) – 5-8% AT, 2-7,5 % quinina
Cascas de troncos, ramos, (raízes)
O fármaco Quina é constituído pelas cascas secas de Cinchona pubescens
Vahl (sin. C. succirubra Pavon), (Rubiaceae) das suas variedades ou dos seus 
híbridos (FP VII).
Alcalóides quinoleicos (Quinas)
Alcalóides tropânicos
Alcalóides das Solanáceas com actividade antiocolinérgica
Alcalóides da coca (simpaticomiméticos)
Alcalóides imidazólicos com actividade colinérgica
�
�
Alcalóides das Solanáceas com actividade antiocolinérgica
Jaborandi �
Alcalóides quinoleicos (Alcalóides das Quinas)
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra�
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) do cóquico�
�
Alcalóides isoquinoleicos (Alcalóides do Ópio)
Alcalóides isoquinoleicos (Alcalóides do Ópio)
Ópio
O látex obtido por incisões das cápsulas verdes de Papaver somniferum,
dessecado ao sol onde perde parte de água. 
Var. album
Var. glabrum
Var. nigrum
O ópio brando, de consistência mole, com cerca de 30 por cento de água, é
usado pela indústria para a extracção dos alcalóides, em particular a morfina e a 
codeína.
Alcalóides isoquinoleicos (Alcalóides do Ópio)
Ópio
O ópio farmacêutico, não deve ter um teor em água superior a 10 por cento e 
possuir, devendo possuír, segundo a F.P. VII, 10,0 % de morfina e 2,0% de codeína.
O
N CH3
H
H
OH
OH
O
N CH3
H
H
OH
MeO
Morfina (8-15%) Codeína (1-3%)
Alcalóides isoquinoleicos (Alcalóides do Ópio)
Grupo da morfina com núcleo fenantrénico associado ao isoquinoleico
Grupo benzil-isoquinoleico
N
MeO
MeO
OMe
OMe
N
OMe
OMe
O
O
H
O
O
OMe
Papaverina (1-2%) Noscapina (3-8%)
Grupo tetrahidro-benzil-isoquinoleico
Reconhecido:
- pelos seus caracteres macroscópicos e microscópicos (restos de epicarpo, células 
“pele de pantera”.
- pela coloração vermelha por tratamento com Cloreto férrico (ácido mecónico)
- pela identificação dos seus alcalóides por CCF
Alcalóides isoquinoleicos (Alcalóides do Ópio)
Ópio
Cápsulas dessecadas de Papaver somniferum:
O conteúdo alcalóidico é máximo (~0,3%) nas cápsulas não maduras
Alcalóides isoquinoleicos (Alcalóides do Ópio)
Dormideiras
Alcalóides tropânicos
Alcalóides das Solanáceas com actividade antiocolinérgica
Alcalóides da coca (simpaticomiméticos)
Alcalóides imidazólicos com actividade colinérgica
�
�
Alcalóides das Solanáceas com actividade antiocolinérgica
Jaborandi �
Alcalóides quinoleicos (Alcalóides das Quinas)
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra�
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) do cóquico�
�
Alcalóides isoquinoleicos (Alcalóides do Ópio)
Alcalóides indólicos diméricos (Alcalóides da vinca)
�
Alcalóides indólicos diméricos (Alcalóides da vinca)
Catharanthus roseus (Apocinacea) – Vinca de Madagáscar
N
H
N
OH
CH3O2C
H
N
N
H
CH3
OCOCH3
OH
MeO
CO2CH3
N
H
N
OH
CH3O2C
H
N
N
H
OCOCH3
OH
MeO
CO2CH3CHO
Catarantina
(indólica)
Vincristina
H
N
N
H
CH3
OCOCH3
OH
MeO
CO2CH3
Vindolina
(dihidroindólica)
N
H
N
CO2CH3
Vimblastina
Alcalóides indólicos diméricos (Alcalóides da vinca)
A ligação entre os carbonos 16´e 10 é determinante para a actividade
N
H
N
OH
CH3O2C
H
N
N
H
CH3
OCOCH3
OH
MeO
CO2CH3
N
H
N
OH
CH3O2C
H
N
N
H
OCOCH3
OH
MeO
CO2CH3CHO
Vincristina Vimblastina
Alcalóides indólicos diméricos (Alcalóides da vinca)
A ligação entre os carbonos 16´e 10 é determinante para a actividade antitumoral
Bloqueiam o processo mitótico da metafase, impedindo a polimerização da 
tubulina. O impedimento de formação dos microtúbulos conduz à desorganização 
do fuso acromático
Doença de Hodkin e outros linfomas
Carcinomas do testículo e mama.
Sarcoma de Kaposi
Doença de Hodkin e leucemias 
linfoblásticas agudas
Grande esforço na obtenção de derivados semissintéticos
Alcalóides tropânicos
Alcalóides das Solanáceas com actividade antiocolinérgica
Alcalóides da coca (simpaticomiméticos)
Alcalóides imidazólicos com actividade colinérgica
�
�
Alcalóides das Solanáceas com actividade antiocolinérgica
Jaborandi �
Alcalóides quinoleicos (Alcalóides das Quinas)
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) da efedra�
Alcalóides não heterocíclicos (proto-alcalóides) do cóquico�
�
Alcalóides isoquinoleicos (Alcalóides do Ópio)
Alcalóides indólicos diméricos (Alcalóides da vinca)
�
�
Bases xânticas
N
N N
N
O
O
N
N N
N
O
O
CH3
CH3
CH3
N
N N
N
O
O
CH3
CH3
N
N N
N
O
O
CH3
CH3
Cafeína Teofilina Teobromina
Xantina
Bases xânticas

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