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PRÁTICA INTERDISCIPLINAR - O ESPORTE E A EDUCAÇÃO FÍSICA

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O ESPORTE E A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR 
 
Ademir Conessa Arroyo ¹ 
Denilson Rodrigues Felizardo ¹ 
Luiz Fernando Florêncio da Silva ¹ 
Yuri Alexandre dos Santos Roas ² 
 
 
 
RESUMO 
 
Entendemos que a prática esportiva escolar cresce a cada ano, motivando os alunos à 
prática da Educação Física Escolar e consequentemente leva-os a participar de um determinado 
esporte. 
Neste estudo apresentaremos o crescimento do desporto escolar com práticas esportivas, 
seguindo o Plano Curricular Nacional para a Educação Física Escolar. Compreender o processo da 
evolução da atividade física e dos esportes no Brasil e no Mundo. 
A história da introdução do Esporte na Educação Física Escolar e seus benefícios para 
os alunos e consequentemente o crescimento do esporte em âmbito nacional. 
 
Palavra Chave: Esporte – Educação Física – Esporte Escolar. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A história da Educação Física está relacionada ao desenvolvimento humano, desde os 
tempos pré-histórico o homem já atuava para sua sobrevivência, pois dependia do aprimoramento 
de habilidades motoras relacionadas com as capacidades físicas necessárias para encontrar alimento 
através da caça, correndo, saltando, arremessando, pulando, e também, para a própria defesa. 
Com o passar do tempo, as sociedades mais desenvolvidas vieram a valorizar a vida 
acadêmica, assim a educação física acabou perdendo seu espaço. Muitas sociedades tiveram de 
encontrar um equilíbrio entre os interesses físicos e intelectuais. 
A história da educação física comumente apresenta um padrão militar, social e 
influência política, porém, surgiram épocas e povos que à utilizavam na busca da perfeição física e 
________________ 
1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso Turma LFE0637 – Prática do Módulo III – 11/06/21 
2 
 
intelectual. 
O campo da educação física passou por vários ciclos ao longo de sua longa história, do 
autoritarismo extremo à democracia liberal de hoje. TUBINO – 1993, diz que ”existem duas 
interpretações distintas quanto à origem do esporte: a primeira vincula o surgimento do esporte a 
fins educacionais desde os tempos primitivos, e a segunda, entende o esporte como um fenômeno 
biológico, e não histórico”. 
No âmbito escolar a Educação Física é tida como uma disciplina que introduz e integra 
o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e 
transformá-la, capacitando-o para usufruir os jogos, os esportes, as danças, as lutas e as ginásticas 
em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A expressão Educação Física foi criada aproximadamente no séc. XVIII onde buscava 
evidenciar sua contribuição na formação, na construção corporal e moral dos indivíduos do período. 
O Início da Educação Física Escolar no Brasil, a princípio denominada Ginástica, ocorreu 
oficialmente com a reforma Couto Ferraz, em 1851(Ramos, 1982). No entanto, foi somente em 
1882, que Rui Barbosa ao lançar o parecer sobre a “Reforma do Ensino Primário, Secundário e 
Superior”, denota importância à Ginástica na formação do brasileiro (Ramos, 1982). No entanto, a 
implementação da Ginástica nas escolas, inicialmente ocorreu apenas em parte do Rio de Janeiro, 
capital da República, e nas escolas militares (Darido e Rangel, 2005). 
A Educação Física no Brasil foi pensada enquanto prática nas escolas com propósitos 
profiláticos, morais e culturais. Por falta até mesmo de formação adequada muitos professores – 
chamados no passado de “instrutores” – aplicavam para crianças exercícios praticados nos quartéis. 
Sempre houve controvérsias quanto ao tipo de atividades físicas que deveriam ser ministradas para 
escolares. Havia aqueles que defendiam os exercícios ginásticos e, de outro lado, os que destacavam 
a recreação. Azevedo (1920) apontava para a Educação Física como uma intervenção social, de 
modo a ensinar hábitos de higiene aos alunos e, ao mesmo tempo, a desenvolver um corpo sadio. 
Na primeira fase do Brasil República, a partir de 1920, outros estados da Federação, 
além do Rio de Janeiro, começaram a realizar suas reformas educacionais e, começaram a incluir a 
Ginástica na escola (Betti, 1991). Além disso, ocorre a criação de diversas escolas de Educação 
Física, que tinham como objetivo principal a formação militar (Ramos, 1982). No entanto, é a partir 
da segunda fase do Brasil República, após a criação do Ministério da Educação e Saúde, que a 
Educação Física começa a ganhar destaque perante aos objetivos do governo. Nessa época, a 
3 
 
Educação Física é inserida na constituição brasileira e surgem leis que a tornam obrigatória no 
ensino secundário (Ramos, 1982). No Período que compreende o Pós 2ª Guerra Mundial, até 
meados da década de 1960 (mais precisamente em 1964, início do período da Ditadura brasileira), a 
Educação Física nas escolas mantinha o caráter gímnico e calistênico do Brasil república (Ramos, 
1982). 
Naquela época o governo investia muito no esporte, buscando fazer da Educação Física 
um sustentáculo ideológico, a partir do êxito em competições esportivas de alto nível, eliminando 
assim críticas internas e deixando transparecer um clima de prosperidade e desenvolvimento 
(Darido e Rangel, 2005). Fortalece-se então a ideia do esportivísmo, no qual o rendimento, a vitória 
e a busca pelo mais hábil e forte estavam cada vez mais presentes na Educação Física. O modelo 
esportivista, também chamado de mecanicista, tradicional e tecnicista, começou a ser criticado, 
principalmente a partir da década de 1980. Entretanto, essa concepção esportivista ainda está 
presente na sociedade e na escola atual (Darido e Rangel, 2005). 
Os jovens estudantes de nossa época estão agraciados com a disciplina de Educação 
Física em suas grades curriculares, atualmente, coexistem na Educação física, diversas concepções, 
modelos, tendências ou abordagens, que tentam romper com o modelo mecanicista, esportivista e 
tradicional que outrora foi embutido aos esportes. Entre essas diferentes concepções pedagógicas 
pode-se citar: a psicomotricidade; desenvolvimentista; saúde renovada; críticas; e mais 
recentemente os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) (Brasil., 1997). Em 1996, com a 
reformulação dos PCNs, é ressaltada a importância da articulação da Educação Física entre o 
aprender a fazer, o saber por que se está fazendo e como relacionar-se nesse saber (Brasil., 1997). 
De forma geral, os PCNs trazem as diferentes dimensões dos conteúdos e propõe um 
relacionamento com grandes problemas da sociedade brasileira, sem no entanto, perder de vista o 
seu papel de integrar o cidadão na esfera da cultura corporal. Os PCNs buscam a contextualização 
dos conteúdos da Educação Física com a sociedade que estamos inseridos, devendo a Educação 
Física ser trabalhada de forma interdisciplinar, transdisciplinar e através de temas transversais, 
favorecendo o desenvolvimento da ética, cidadania e autonomia. 
Esporte e Educação física estão intimamente ligados. A escola, muitas vezes é o local 
onde a criança tem o primeiro contato com o esporte, por isso devemos atentar para que as aulas de 
Educação Física tenham o maior proveito possível do esporte. TUBINO – 1993, afirma que “todos 
os esportes implicam uma atividade física. Como formas de interação social, exibição de força 
física e divertimento, os esportes surgiram com as civilizações. Culturas antigas como a egípcia e a 
chinesa já conheciam alguns esportes, mas essas atividades alcançaram seu desenvolvimento 
máximo na Grécia”. 
4 
 
O esporte está presente em nosso cotidiano através dos mais variados veículos de 
comunicação, tais como jornais, revistas, televisão, rádio, entre outros, e esta mídia que contribui 
para cada vez mais nos aproximar deste fenômeno. 
 
“A importância que o esporte tem desde o século XX, é a influênciaque ele exerce 
na vida das pessoas a cada dia, não somente nos praticantes, mas também no 
grande número de curiosos que acompanham suas mudanças e seus principais 
fatos. Não podemos considerá-lo apenas como mais uma prática de saúde, de 
competição, movimentos. O esporte ramifica-se para outras diversas importantes 
áreas de nossa sociedade, tais como saúde, educação, economia, turismo, etc. Ele 
movimenta milhões de dólares em todo mundo e hoje existe até uma ciência do 
esporte, ganhando conotação cientifica” (TUBINO, 1993). 
 
O esporte é sem dúvidas o elemento principal que um professor tem para utilizar na sua 
aula, levando em consideração a maneira com que prática e como a atividade se desenrola podem-se 
fazer adaptações buscando a eficiência. Os jogos também entram neste campo como atividades que 
propiciam o envolvimento mútuo, existem os jogos cooperativos que trazem ao aluno momentos de 
contato com o próximo. “O professor de esportes deve ser visto como um educador e não como um 
mero transmissor de conhecimentos técnicos ou táticos. Sua ação deve ser baseada princípios 
críticos, pedagógicos e científicos para o desenvolvimento integral da criança” (FERREIRA, 2001). 
Então a educação física escolar deve ser entendida como um momento imprescindível para o 
desenvolvimento psicomotor da criança e o esporte é a ferramenta que o professor de Educação 
Física tem em mãos para ser um diferencial no ambiente escolar. 
 
 
Figura 01: Introdução ao Esporte Escolar - http://mtesporte.com.br/slideshow/id-
334796/forum_esportivo__evento_debatera_a_importancia_do_esporte_na_escola - Acesso em: 31/05/2021. 
 
Um esporte é uma atividade competitiva ou recreativa cujo desenvolvimento requer 
certo treinamento e respeito por um regulamento. Escolar, por sua vez, é tudo ligado à escola. 
Portanto, chamamos de esportes escolares, a atividade esportiva que é realizada no âmbito de uma 
escola, durante o horário de aula ou em instâncias não letivas. Seu objetivo é promover o 
5 
 
desenvolvimento da criança, graças às várias dimensões ligadas à prática esportiva. Através do 
esporte escolar, os alunos podem adquirir habilidades, melhorar sua capacidade física, elevar sua 
autoestima e gerar hábitos saudáveis. O esporte também possibilita a integração e ensina noções 
essenciais de respeito (de colegas, rivais, autoridades, regras, etc.). Neste contexto são organizadas 
competições interescolares, nas quais estudantes de uma escola enfrentam estudantes de outras 
instituições. Além dessa natureza competitiva, os professores devem incutir nos alunos que o mais 
importante não é vencer, mas participar na atividade. Às vezes, o esporte escolar é a primeira 
abordagem de uma criança à prática esportiva. Com o estímulo necessário e as condições pessoais 
adequadas, essa descoberta poderá levar, no futuro, ao exercício do esporte ao nível profissional. 
Segundo o Ministério da Educação (MEC), a prática de esportes entre crianças e 
adolescentes é predominante nas aulas de Educação Física, matéria obrigatória na grade curricular 
da Educação Básica no Brasil. A prática de um esporte, vai além do limite curricular, do senso de 
responsabilidade, o desejo pela vitória, o respeito aos adversários e as regras do jogo, os docentes 
estão se preocupando, cada vez mais, com a saúde de seus alunos. “O esporte auxilia na formação 
do aparelho cardiorrespiratório, no aumento da circulação sanguínea, em uma maior oxigenação do 
cérebro, no combate ao estresse e à ansiedade e ainda proporciona uma sensação de bem-estar”, 
afirma Egleizer Melo – Professor do Colégio Etapa – SP. 
 
“Na escola, nós criamos desafios que tiram os estudantes da zona de 
conforto durante a prática esportiva, o que desperta o interesse deles pela 
atividade, estimula o aprendizado e transforma o ambiente em um espaço 
motivador. O esporte ainda permite ao estudante extravasar e aprender a 
lidar com diferentes sentimentos e sensações e, ao mesmo tempo, gera bons 
ensinamentos, como a superação dos limites individuais, o 
comprometimento e a persistência para enfrentar situações desafiadoras” 
(Mariana Rodrigues Reupke, coordenadora do departamento de Educação 
Física do Colégio Etapa São Paulo.) 
 
Muito mais do que uma simples atividade de descontração, lazer e saúde, a prática de 
esporte deve ser considerada um instrumento pedagógico tão importante quantas outras áreas do 
conhecimento. Isso porque ele é capaz de contribuir, de forma significativa, na formação social e 
intelectual dos estudantes, pois possibilitam experiências práticas que exercitam as habilidades de 
se trabalhar em grupo, e também, habilidades individuais. O esporte é capaz de desencadear 
sensações de prazer, emoção e adrenalina nos alunos. Isso faz com que eles se sintam incentivados a 
participar das atividades propostas, uma vez que a sensação de bem-estar que aquela atividade 
promove é automaticamente identificada pelo cérebro. Não bastasse isso, a prática do esporte nas 
escolas também contribui para o processo de integração social, onde cada criança começa a 
6 
 
identificar, desde cedo, o seu papel diante de uma realidade e aprende a conviver com os demais, 
respeitando os limites e diferenças de cada um de seus colegas de sala. 
 
 
Figura 02: Convivência e respeito aos limites e diferenças entre alunos/atletas. (https://blog.etapa.com.br/colegio/importancia-do-
esporte-na-escola - Acesso em 31/05/2021). 
 
 
Além do conteúdo esportivo nas aulas de Educação Física, os Professores e Alunos 
Atletas, contam com o incentivo Governamental na realização de Jogos Interescolares nas mais 
variadas modalidades esportivas. Essas competições contam com regras oficiais das modalidades e 
regulamentação específica de participação, definindo classes e categorias. 
Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios, em 2019, a 
proporção de Municípios que realizam os Jogos Escolares é bem diversificada, com destaque para a 
região Nordeste (35%), seguida da Sudeste (28%). A região Centro-Oeste é a que possui a menor 
participação dos Municípios nos Jogos (7%). A região Sul tem 19%. 
 
Região Municípios Não % Não Sim % Sim Total UF 
Centro-Oeste 467 18 9 % 32 7 % 50 
Nordeste 1.793 42 22 % 155 35 % 197 
Norte 450 9 5 % 47 11 % 56 
Sudeste 1.668 71 37 % 121 28 % 192 
Sul 1.191 53 27 % 84 19 % 137 
Figura 3 - Distribuição e proporção de Municípios que realizam os Jogos Escolares, segundo a região brasileira. Brasil, 2019 
(Fonte: CNM) 
 
No Estado do Paraná, penas 8% dos Municípios não realizam os Jogos Escolares. 
Através da Secretaria de Educação e Esporte do Paraná, é realizado os Jogos Escolares do Paraná e 
os Jogos Escolares Bom de Bola. 
Os Jeps, como é conhecida a competição no Estado, é realizado em quatro etapas, sendo 
a Fase Municipal, Fase Regional, Fase Macrorregional e Fase Final. A competição é dividida em 
7 
 
idades, onde a Classe A contempla alunos de 15 a 17 anos e a Classe B contempla alunos de 12 a 14 
anos. Em 2019 foram 5.700 alunos envolvidos nas disputas dos Jogos Escolares na Classe B (12 a 
14 anos) que envolveram 17 modalidades esportivas, entre regulares e paradesporto (ACD – atletas 
com deficiência). São elas: atletismo (regular e ACD), badminton (regular e ACD), basquetebol, 
bocha (somente ACD), ciclismo, futsal, ginástica rítmica, golf 7 (somente ACD), handebol, judô 
(regular e ACD), karatê, natação (regular e ACD), taekwondo, tênis de mesa (regular e ACD), 
voleibol, vôlei de praia e xadrez. Na Classe A (15 a 17 anos) foram disputadas 15 modalidades, no 
regular: atletismo, badminton, basquetebol, ciclismo, futsal, ginástica rítmica, handebol, judô, luta 
olímpica, natação, skate, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia e xadrez. Já para atletas com 
deficiência (ACD) acima de 18 anos, serão disputadas as modalidades de atletismo, basquetebol, 
futsal, tênis de mesa e natação. A ginástica rítmica e xadrez serão destinadas a atletas de12 a 17 
anos. As modalidades de luta olímpica e skate, com aproximadamente 6.000 alunos atletas nas 
disputas. 
No Estado do Paraná, a modalidade de futebol é disputada separadamente das demais 
modalidades. Sendo a mais praticada nas escolas paranaenses, o futebol ganhou uma competição 
especial, Os Jogos Escolares Bom de Bola. Em 2019 a participação foi de 60 estabelecimentos de 
ensino nas classes A e B, com aproximadamente 1500 alunos e dirigentes. Somando as duas 
competições o Paraná se consagra como realizador da maior competição escolar da América do Sul. 
 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Em 2020 foram paralisadas as aulas em virtude do período pandêmico em relação ao 
Covid-19, consequentemente, as competições esportivas também paralisaram. O estudo apresentado 
baseou-se em pesquisas pela internet, publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, 
material acessível ao público em geral. Buscamos artigos acadêmicos e depoimentos escritos 
correlacionados à História da introdução da Educação Física e do Esporte no contexto escolar, bem 
como a participação de alunos em competições escolares. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O Esporte, seja praticado em qualquer modalidade, é um recurso técnico que docentes 
encontram para inclusão de seus alunos nas aulas de Educação Física. Metodologias de prática vão 
além das aulas curriculares, competições interclasses são elaboras como meio de incentivo e 
permanência do aluno nas atividades de Educação Física. 
8 
 
Outro fator considerável são as participações em competições regionais e estaduais, que 
além da própria prática esportiva, eleva os níveis culturais dos alunos, cada competição é realizada 
numa cidade diferente, conhecimentos regionais e culturais lhes são proporcionados de forma 
sucinta. 
O conhecimento da modalidade esportiva, o quanto mais cedo começa a se praticar, 
mais cedo vai aprender a respeitar regras, lidar com a vitória, a derrota e respeitar o adversário, é 
inclusão social porque permite que todas as raças, cores, classes sociais se unam e colaborem uma 
com as outras, sem preconceito. 
O maior resultado do esporte é ser ferramenta de transformação social, sobretudo aos 
estudantes, e por isso o seu incentivo é muito importante. É uma escola para vida de cada um e é 
fundamental para a solução de diversos problemas sociais. 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Neste estudo, vimos que a Educação Física acompanhou a evolução humana. Nas 
Escolas Brasileiras passou pela prática extremista do militarismo e conservadora da sociedade. 
Novos conceitos foram se consolidando e expandindo para todos os indivíduos que a prática da 
Educação Física é necessária no cotidiano do ser humano. 
Nas décadas de 60 e 70 com a tomada do Governo pelos Militares no Brasil, a Educação 
Física se prende aos Esportes. Para os Militares o esporte passa a cumprir o papel de controle social 
e “passa a ser sistematicamente balizada pelo parâmetro da aptidão física” (Castellani Filho, 1997). 
Assim, o Esporte, acompanhado pela pedagogia tecnicista que vigorava na época, encontrara um 
campo fértil na escola. Nesta época o governo investia muito no esporte, buscando fazer da 
Educação Física um sustentáculo investindo fortemente nos esportes de alto nível, com êxito nas 
competições, eliminando críticas e deixando um clima prosperidade e desenvolvimento. A partir 
dos anos 80 com novos pensamentos pedagógicos, os docentes entendem que a educação física 
deve assumir o papel de formação com o intuito de introduzir e integrar o aluno a cultura do 
movimento e linguagem corporal. 
Entendemos que através de políticas públicas para o ensino escolar, a Educação Física 
ganhou um “capítulo” especial nos Parâmetro Curriculares Nacionais, onde o Professor de 
Educação Física tem a oportunidade de valorizar o ensino das atividades físicas sem restringi-lo 
ao universo das habilidades motoras e dos fundamentos dos esportes. Desta forma o Esporte é 
utilizado como ferramenta de aprendizado pedagógico, elevando a autoestima, a superar 
9 
 
adversidades, socialização, buscar constantemente a excelência, trabalhar em equipe, desenvolver 
um pensamento lógico, respeitar regras, respeitar os adversários e principalmente qualidade de vida. 
 
5. REFERÊNCIAS 
TUBINO, M. J. G. O Esporte no Brasil. São Paulo, SP: Ibrasa Editora, 1997. 
TUBINO, M. J. G. O que é Esporte? São Paulo, SP: Ibrasa Editora, 1993. 
TUBINO, M. J. G. O que é esporte. São Paulo: Brasiliense, 1999. — (Coleção primeiros passos; 276). 
 
Ramos, J. J. Os exercícios físicos na história e na arte. São Paulo: Ibrasa. 1982. 
 
Darido, S. C. e Rangel, I. C. A. Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan. 2005. 
 
Brasil. Parâmetros curriculares nacionais: Educação física Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: 
MEC/SEF 1997. 
 
https://www.efdeportes.com/efd169/educacao-fisica-no-brasil-da-origem.htm (acessado em 31/05/2021. 
 
http://www.mtesporte.com.br/slideshow/id-
334796/forum_esportivo__evento_debatera_a_importancia_do_esporte_na_escola (acesso em 31/05/2021. 
FERREIRA, H. B. Iniciação Esportiva: Uma abordagem pedagógica sobre o processo de ensino-
aprendizagem no basquetebol. Campinas SP, 2001. 
https://conceito.de/esporte-escolar (acesso em 31/05/2021). 
https://blog.etapa.com.br/colegio/importancia-do-esporte-na-escola (acesso em 31/05/2021). 
https://www.erasto.com.br/noticias/importancia-do-esporte-no-ambiente-escolar (acesso em 31/05/2021). 
http://www.jogosescolares.pr.gov.br/ (acesso em 01/06/2021).

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