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1 Prof. Marco Valentim marco2valentim@gmail.com (24) 8112-1590 UNIDADE 2UNIDADE 2 -- IntroduIntroduçção a gestãoão a gestão (Rev. G) (Rev. G) de processos.de processos. Gestão de Gestão de ProcessosProcessos Pág. 2 Prof. Marco Valentim© Engenheiro Eletrônico pela Faculdade Nuno Lisboa-RJ. MBA em Estratégia Industrial e Gestão de Negócios pela UFF. Pós-graduando em Gerenciamento de Projetos - Visão PMI pela UNESA. Professor do curso de Engenharia de Produção da UERJ. Professor da Universidade Estácio de Sá - UNESA Campus Resende-RJ (desde 2001). Foi membro da equipe que preparou a Xerox do Brasil para o Prêmio Nacional da Qualidade (Ganhadora do PNQ 1993). Com capacitação no Six Sigma System Inc. (Rochester/NY-USA), foi o responsável pela implantação do Programa Seis Sigma na área de Operações Industriais da Xerox do Brasil. É qualificado pelo Lean Institute Brasil em Mapeamento Lean. Participou em vários treinamentos no Brasil, América do Norte, Europa e Ásia, onde adquiriu fortes conhecimentos em Administração de Negócios, Manufatura, Introdução de Novos Produtos e Qualidade. Gerenciou as áreas de Engenharia, Operações de Produção, Projetos & Novos Negócios, Manutenção Industrial, Qualidade, Meio Ambiente & Segurança, Transporte de Funcionários e Segurança Patrimonial na Fábrica Resende da Xerox do Brasil e Flextronics International. Trabalhou na Flopetrol Schlumberger (Oil & Gas), na Cia. Brasileira de Trens Urbanos de Belo Horizonte-MG, na RCA-Philco Semicondutores Ltda. e na área comercial de atendimento corporativo do SENAC Rio. Atualmente trabalha como consultor na F2.Desenvolvimento Empresarial (Resende-RJ). CurrCurríículo Resumido do Prof. Marco culo Resumido do Prof. Marco ValentimValentim Pág. 3 Prof. Marco Valentim© Estrutura do ConteEstrutura do Conteúúdo da Unidadedo da Unidade UNIDADE 2: Introdução a gestão de processos • Definições de Gestão por Processo • Organização Funcional x Organização Por Processo • Identificação dos Processos • Classificação dos Processos • A Organização e suas Unidades de Negócio Ao final desta aula, o aluno será capaz de: • Definir o que é gestão por processo; • Descrever o que é uma unidade de negócio de uma Organização e exemplificar. ObjetivoObjetivo Gestão por Processo Gestão por Processo -- IntroduIntroduççãoão Pág. 4 Prof. Marco Valentim© Pedido na Pedido na úúltima aulaltima aula • Com base no Artigo “Processo, que processo?”, citado na bibliografia complementar, vamos fazer uma breve discussão sobre o seu conteúdo. Acabei o meu banho. HUMM... Foi rápido ! Processo “revolucionário” de banho em crianças ... 2 Pág. 5 Prof. Marco Valentim© ArtigoArtigo: : ““Processo, que processo?Processo, que processo?””, , Com base no artigo “Processo, que processo?” de José Ernesto Lima Gonçalves vocês deverão responder as questões formuladas abaixo: 1. O autor afirma que a idéia de processo não é nova na administração de empresas. O que mais ele coloca inicialmente como entendimento sobre a estruturação por processos? 2. Na visão do autor é fácil converter a Organização baseada em tarefas em uma orientada por processos? O que ele argumenta a respeito? 3. O texto em estudo refere-se às dificuldades em enxergar os processos nas Organizações não-fabris. O que argumenta o autor sobre este enfoque? 4. O texto estabelece um paralelo entre os modelos tradicionais de Organização e os baseados em processo. Que pontos principais são salientados de cada um deles pelo autor? 5. Como podem ser explicados os denominados processos de negócios ou de clientes? 6. Adotar o modelo baseado em processos fatalmente levará a Organização a empreender novas formas de trabalhar. O que é apontado neste sentido pelo autor? 7. Segundo o autor em estudo é possível para qualquer empresa mudar sua estrutura para se aproximar de uma organização por processos. Como o autor trata esta questão? Você concorda com o seu posicionamento? Pág. 6 Prof. Marco Valentim© OrganizaOrganizaçção clão cláássica (Funcional)ssica (Funcional) Características • As Empresas são vistas como um Grande Agrupamento de Departamentos. • Visão da empresa na vertical (“de cima para baixo”). • Gerenciamento voltado à estrutura organizacional e não aos resultados. • É decorrência do antigo PARADIGMA de divisão do trabalho. • Origens: Taylor (Administração Científica e a Especialização do Trabalho) e Fayol (divisão da empresa em funções: comercial, financeira, etc.). • Nenhum Departamento tem responsabilidade total por um processo de trabalho completo (barreiras interdepartamentais). Pág. 7 Prof. Marco Valentim© OrganizaOrganizaçção clão cláássica (Funcional)ssica (Funcional) QUESTÕES – Quem são os Clientes e Mercado ? – Quais são os Produtos e Serviços ? – Como são os Fluxos de Trabalho ? – Quais são as relações Cliente-Fornecedor? Diretor A Diretor B Setor A1 Setor A2 Setor B Setor C1 Setor C2 Setor C3 Setor D Setor E1 Setor E2 Diretor E Presidente Diretor DDiretor C Pág. 8 Prof. Marco Valentim© A OrganizaA Organizaçção centrada nos processos de negão centrada nos processos de negóóciocio • A ênfase dada aos departamentos da estrutura e às tarefas isoladas na Organização tradicional migrou para um modelo organizacional mais simples e dinâmico: A visão centrada em processos • Isto possibilita que a Organização seja vista, não como um conjunto de departamentos estanques, mas sim, como um fluxo contínuo de atividades encadeadas que começam e terminam no cliente. 3 Pág. 9 Prof. Marco Valentim© • Cada dono de processo (process owner) é ao mesmo tempo cliente do dono anterior e fornecedor do dono posterior. A OrganizaA Organizaçção centrada nos processos de negão centrada nos processos de negóóciocio Pág. 10 Prof. Marco Valentim© Estrutura funcional X por processosEstrutura funcional X por processos Pág. 11 Prof. Marco Valentim© Estrutura funcional X por processosEstrutura funcional X por processos Pág. 12 Prof. Marco Valentim© Estrutura funcional X por processosEstrutura funcional X por processos 4 Pág. 13 Prof. Marco Valentim© DesorganizaDesorganizaçção ...ão ... Um dia na vida de um desorganizado !!!! • Nós planejamos nossas atividades diárias? • Temos agenda? • Deixamos muita coisa para depois? • Temos muito retrabalho? • Como melhorar isso? ���� Através da Gestão de Processos ! Pág. 14 Prof. Marco Valentim© • A Gestão de Processos busca a otimização e melhoria da cadeia de processos, para atender necessidades e expectativas das partes interessadas (stakeholders), assegurando o melhor desempenho possível do sistema integrado e partir da mínima utilização de recursos e do máximo índice de acerto. • As Organizações que conhecem bem seus processos têm maiores chances de obter sucesso num contexto empresarial de mudanças contínuas. • Como sistema, a Organização interage com diferentes partes interessadas. Gestão de processos Gestão de processos Pág. 15 Prof. Marco Valentim© StakeholdersStakeholders • São os indivíduos e os grupos ativamente envolvidos no processo ou cujos interesses possam ser positiva ou negativamente afetados pela sua execução. • Eles também podem exercer influência sobre o processo e seus resultados. • A Organização sempre deve identificar esses interessados, determinar suas necessidades e então gerenciar e influenciar tais necessidades para assegurar que um processo seja bem-sucedido. Pág. 16 Prof. Marco Valentim© ExemploExemplo: Fornecedor de Seguro Sa: Fornecedor de Seguro Saúúdede Fornecedor de Seguro Saúde Fornecedor de Seguro Saúde Médicos Clientes Individuais Órgãos Governamentais ANS Prestadoresde Serviços Clientes Corporativos Bancos Vendedores 5 Pág. 17 Prof. Marco Valentim© ExemploExemplo: Universidade Est: Universidade Estáácio de Scio de Sáá Pág. 18 Prof. Marco Valentim© Gestão de Processos: motivaGestão de Processos: motivaççãoão Pág. 19 Prof. Marco Valentim© Gestão por ProcessosGestão por Processos Para gerir a Organização, com base na Gestãode Processos, é necessário saber: • Para que a Organização existe. Qual a sua missão ? • Quais são os processos críticos, aqueles que mais impactam os negócios e afetam os clientes? • Quais os recursos necessários para gerar os produtos que os clientes desejam adquirir? • O que de essencial a Organização oferece para os clientes? • Como gerenciar o fluxo de informação, trabalho ou atividade e produtos, visando satisfazer os clientes? Pág. 20 Prof. Marco Valentim© O que é: • É a razão de ser da Empresa. Para que serve: • Seu enunciado tem caráter legitimador da Organização e é utilizado para que os colaboradores se orientem quanto às atividades, à filosofia e ao conceito da organização. • Dessa forma, facilita-se a canalização de esforços e sinergias para alcançar os objetivos. O que O que éé Missão ?Missão ? 6 Pág. 21 Prof. Marco Valentim© A Missão organizacional esclarece o compromisso e dever da empresa para com a sociedade. Essencialmente ela estabelece o que a empresa faz, dentro de seu negócio. É a proposta para a qual, ou razão pela qual uma Organização existe. ���� Quem somos? ���� O que fazemos? ���� Para quem fazemos? ���� De que modo nos propomos a fazer? O que O que éé Missão ?Missão ? Pág. 22 Prof. Marco Valentim© Quem formula: • A missão deve ser formulada pela alta administração e deverá ser disseminada a todos os níveis da Empresa. Como formular: • A missão é um enunciado que explicita o negócio da Organização, acrescentando outras informações, do tipo: - O que? - Para quem? - Onde? - Como? - Que necessidade atenderá? - Com que responsabilidade social? O que O que éé Missão ?Missão ? Pág. 23 Prof. Marco Valentim© • Ajuda a concentrar o esforço das pessoas para uma direção comum. • Contribui para que a Organização não persiga propósitos conflitantes. • Serve de base geral para alocar recursos organizacionais. • Estabelece áreas amplas de responsabilidade por tarefa dentro da Organização. • Atua como base para o desenvolvimento de objetivos organizacionais. A DEFINIÇÃO DA MISSÃO DELIMITA E PERMITE A BUSCA DA COMPETÊNCIA ! Importância e objetivos da declaraImportância e objetivos da declaraççãoão da Missão da Organizada Missão da Organizaççãoão Pág. 24 Prof. Marco Valentim© �Ela servirá para que todos os integrantes tenham a mesma percepção do significado e da finalidade da Empresa. O que fazemos?O que fazemos?O que fazemos? De que modo fazemos? e/ou Para quem fazemos? De que modo fazemos?De que modo fazemos? e/oue/ou Para quem fazemos?Para quem fazemos? Qual o nosso desafio?Qual o nosso desafio?Qual o nosso desafio? VERBO DE AÇÃOVERBO DE AÇÃO COMPLEMENTOCOMPLEMENTO DESAFIODESAFIO++ ++ FFóórmula brmula báásica de uma declarasica de uma declaraçção de Missãoão de Missão 7 Pág. 25 Prof. Marco Valentim© MISSÃOMISSÃO PRODUTOS / SERVIÇOS SEGMENTOS DE MERCADO COMPETÊNCIAS DA EMPRESA ConstituiConstituiçção da Missãoão da Missão Pág. 26 Prof. Marco Valentim© • “Industrializar e comercializar equipamentos motorizados para uso nas atividades de jardinagem. Buscamos a excelência como Organização, para fornecer produtos e serviços de qualidade em respeito aos consumidores, revendedores, fornecedores, empregados, comunidade e acionistas.” • “Desenvolver, produzir e comercializar produtos e serviços destinados à agricultura, com tecnologia adequada e superior, visando a satisfação do cliente, contribuindo para o incremento da produtividade agrícola do Brasil, respeitando o indivíduo, a sociedade e o meio ambiente.” • “Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável.” Exemplos de declaraExemplos de declaraçção de Missãoão de Missão Pág. 27 Prof. Marco Valentim© • "Antecipar soluções em áudio, com produtos diferenciados, atuando no mercado global, objetivando liderança e rentabilidade.” • “Ser uma Organização de vanguarda que oferece soluções de economia para o transporte, satisfazendo as expectativas dos clientes, de forma legal e rentável, possibilitando que colaboradores, acionistas e comunidade beneficiem-se do sucesso alcançado.” • “Promover a melhoria da qualidade de vida e a satisfação das pessoas, praticando a melhor medicina, através de uma organização hospitalar auto-sustentável.” Exemplos de declaraExemplos de declaraçção de Missãoão de Missão Pág. 28 Prof. Marco Valentim© RocheRoche MISSÃO Nosso objetivo como empresa líder no setor da saúde é criar, produzir e comercializar soluções inovadoras e de elevada qualidade para atender as necessidades médicas. Os nossos produtos e serviços ajudam a prevenir, diagnosticar e tratar doenças, melhorando a saúde das pessoas e a sua qualidade de vida. Fazemos tudo isto de forma responsável e ética, comprometendo-nos com um desenvolvimento sustentado que respeite as necessidades de cada indivíduo, da sociedade e do ambiente. www.roche.com.br/Company/principios_corp_PT.htm 8 Pág. 29 Prof. Marco Valentim© BoticBoticááriorio MISSÃO Conectar as pessoas aos ideais de beleza, sendo a marca preferida, com rentabilidade e crescimento acima do mercado. www.boticario.com.br Pág. 30 Prof. Marco Valentim© Universidade EstUniversidade Estáácio de Scio de Sáá MISSÃO Proporcionar acesso a um ensino de qualidade a diferentes segmentos da população, criando vínculos fortes e duradouros com nossos alunos e contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social das comunidades onde atuamos, sempre com comprometimento ético e responsabilidade social. www.estacioparticipacoes.com Pág. 31 Prof. Marco Valentim© • É a bússola da Organização, mostrando ao mundo a direção na qual sua empresa deverá caminhar; • Além de apontar o caminho para o futuro, faz com que queira chegar lá. Representa as maiores esperanças e os mais expressivos sonhos da empresa. VisãoVisão Pág. 32 Prof. Marco Valentim© Universidade EstUniversidade Estáácio de Scio de Sáá VISÃO Ser a maior instituição de ensino superior privado do mundo ocidental em número de alunos até o ano de 2012, com excelência na prestação de serviços para ensejar formação de qualidade e melhores empregos a seus alunos, com equipes de alto desempenho e processos de classe mundial. www.estacioparticipacoes.com 9 Pág. 33 Prof. Marco Valentim© • É a razão de ser e reflete os valores da entidade; • Orienta a estratégia; • É difícil de ser mudada; • É mais usada em grandes entidades; • Aparece na definição do objeto e das competências das entidades; • A missão é a razão de ser da empresa procura-se determinar o tipo de negócio da empresa; • Missão se traduz em valores, e tradições e filosofias da empresa. • Não é apenas um grande objetivo, mas um desafio; • É o entendimento de onde e como se quer chegar; • Quando as pessoas têm visão, não é necessário determinar tudo o que deve ser feito, pois a visão orienta as ações; • Deve ser inspiradora, motivadora; • Deve estabelecer um rumo para o negócio; • Deve ser clara, objetiva, compreensiva; • Deve agregar as pessoas que a compartilham; • Tem embutido um “super objetivo”; • Deve servir de referência para a avaliação de resultados. MissãoMissão VisãoVisão Pág. 34 Prof. Marco Valentim© Você conhece a Missão e Visão da sua Empresa? AplicaAplicaççãoão Pratica TePratica Teóóricarica Pág. 35 Prof. Marco Valentim© IdentificaIdentificaçção dos Processos Empresariaisão dos Processos Empresariais Para obter o máximo resultado com boa eficiência, é necessário: • Identificar quais são os tipos de processos existentes em uma Organização. • Entre os processos existentes, identificar quais são os mais importantes para o Negócio (aqueles que agregam valor para o cliente, impactam a imagem externa da empresa, etc.). • Focalizar esforços de melhoria nesses processos . Uma empresa é constituída por um conjunto de processos interdependentes que geram resultados. Uma empresa é constituída por um conjunto de processos interdependentes que geram resultados. Pág. 36 Prof.Marco Valentim© IdentificaIdentificaçção dos Processos Empresariaisão dos Processos Empresariais Seleção dos Processos Para a seleção, observar critérios como: 1. Impacto no cliente externo; 2. Potencial para a obtenção de benefícios financeiros, ou a redução de custos para a Organização; 3. Grau de integração com o direcionamento estratégico; 4. Impacto na imagem externa, etc. O estabelecimento de prioridade para os processos de uma empresa deve se basear na importância do processo em questão para o cumprimento da missão da Organização. 10 Pág. 37 Prof. Marco Valentim© ClassificaClassificaçção dos Processosão dos Processos Os processos podem ser identificados e classificados de diferentes formas: PROCESSO Subprocesso Subprocesso TAREFAS MACROPROCESSOMACROPROCESSO Subprocesso Subprocesso Pág. 38 Prof. Marco Valentim© O conceito de PROCESSO está inserido em um contexto maior, onde existe uma hierarquia, partindo de uma visão global para uma visão pontual: • MACRO-PROCESSO: geralmente envolve mais de uma função na estrutura organizacional, e sua operação tem um impacto significativo no modo como esta Organização funciona. • PROCESSO: é um conjunto de atividades seqüenciais e conectadas, relacionadas e lógicas, que tomam um input com um fornecedor, acrescentam valor a este e produzem um output para um cliente. • SUB-PROCESSO: é a parte que, inter-relacionada de forma lógica com outro sub-processo, realiza um objetivo específico em apoio ao processo e contribui para a missão deste. Hierarquia de ProcessosHierarquia de Processos Pág. 39 Prof. Marco Valentim© Macroprocessos Processos Sub- Processos Gestão de Resíduos Captação Tratamento Disposição Final Gestão de Recursos Hídricos Captação Tratamento Armazenamento Distribuição Gestão de Clientes Gestão Concessões Gestão Nec. Clientes EXEMPLOEXEMPLO: Hierarquia de Processos: Hierarquia de Processos Empresa de Saneamento Pág. 40 Prof. Marco Valentim© Macro-processo (ex: Gestão de RH) • abrange toda a Organização. • impacta os resultados para o Cliente Final. • multidisciplinar. Processo (ex: Recrutamento & Seleção) • parte importante dos macroprocesso Gestão de RH. • impacta os resultados para os Clientes Internos. • interface com diversas áreas da Organização. Sub-processo (ex: Descrição/Perfil do cargo) • realizado pela área de RH. • necessidade de ser complementado e validado por outras área da Organização. EXEMPLOEXEMPLO: Hierarquia de Processos: Hierarquia de Processos 11 Pág. 41 Prof. Marco Valentim© Tipos de ProcessosTipos de Processos Os processos também podem ser classificados da seguinte forma: PROCESSOS-CHAVE (Primários) • São todos que estão diretamente ligados à realização do produto (ou serviço) que a Organização tem por objetivo disponibilizar para seus clientes. Esta conceituação vale para qualquer tipo de Organização, seja pública, privada, ONG, igreja, etc. Qualquer falha, o Cliente logo identifica. • Exemplos: área de manufatura de produtos (no caso de uma fábrica) e a área de atendimento telefônico (no caso de uma empresa de call-center). PROCESSOS DE APOIO (Secundários) • Dão suporte ao funcionamento dos processos-chave e a si mesmos. • Exemplos: processos de RH, contas a pagar e a receber, serviços de limpeza e segurança, etc. Pág. 42 Prof. Marco Valentim© Determinados processos podem ser apoio em uma Organização e chave em outra (ou vice-versa). Exemplos: • Desenvolvimento de Softwares (Microsoft x Área de Informática em uma empresa). • Recrutamento & Seleção de Pessoal (Consultoria de RH x área de RH em uma empresa) Tipos de ProcessosTipos de Processos Pág. 43 Prof. Marco Valentim© Cliente Final Cliente Final Inputs Outputs MANUTENÇÃO Processo de ApoioProcesso de Apoio Inputs Outputs PRODUÇÃO ProcessoProcesso--chavechave Tipos de ProcessosTipos de Processos Montadora automobilística Pág. 44 Prof. Marco Valentim© Utilizando uma lanchonete (a mesma da aula anterior) como exemplo de Organização e de posse da lista de seus principais processos, faça: • Classifique-os em “Macro-processos, Processos e Sub-processos”. • Informe também o tipo de cada macro-processo (“chave ou de apoio”). AplicaAplicaççãoão Pratica TePratica Teóóricarica 12 Pág. 45 Prof. Marco Valentim© A OrganizaA Organizaçção e suas Unidades de Negão e suas Unidades de Negóóciocio • As Unidades de Negócios são organizações semi-autônomas dentro de uma corporação que atuam em uma determinada área de negócio. • Dependendo da estrutura corporativa, as UN podem ser: divisões do grupo, empresas em particular, unidades fabris, ou mini-fábricas dentro da fábrica. Pode-se definir Unidade de Negócios como unidade organizacional, com definição de autoridade sobre processos e responsabilidade sobre resultados operacionais, que contribui para a realização da missão da corporação. Pág. 46 Prof. Marco Valentim© A OrganizaA Organizaçção e suas Unidades de Negão e suas Unidades de Negóóciocio • O conceito de Unidade de Negócios (UN) visa a simplificar a análise e desenvolvimento de ações de mercado. Considere, por exemplo, uma empresa de grande porte que possua vários negócios que são diferentes entre si e que de maneira independente, comercializam produtos ou serviços, geram receitas, têm despesas e orçamentos (budgets), etc. • Cada um deles pode ser considerado como uma UN ou, como preferem alguns executivos, um centro de resultados, ou ainda, na visão dos contabilistas, um centro de custos. Pág. 47 Prof. Marco Valentim© Unidades de NegUnidades de Negóóciocio: : Grupo Grupo ÁÁguia Brancaguia Branca Com sede no Espírito Santo e atuação em todo o Brasil e Mercosul, o Grupo Águia Branca possui um modelo organizacional descentralizado, organizado por Unidades de Negócios que atuam em transporte de passageiros, comércio de veículos e logística. 1 - Unidade Passageiros • Atua em mais de 200 cidades brasileiras, oferecendo o serviço de transporte rodoviário e aéreo de pessoas com segurança, pontualidade e conforto. • No segmento rodoviário, é representada pela Viação Águia Branca, Salutaris e Sulba. • A TRIP Linhas Aéreas faz o transporte aéreo de passageiros em 11 estados brasileiros. 2 - Unidade Comércio • A Unidade é composta pelas empresas Kurumá Veículos, Osaka Automóveis, Vitória Motors, Vitória Diesel, Linhares Diesel e Savana Comércio de Veículos (representa as marcas Toyota e Lexus, e com exclusividade no Espírito Santo automóveis, comerciais leves e utilitários Mercedes-Benz, Jeep, Dodge e Chrysler). 3 - Unidade Logística • A Unidade que é representada pelas marcas Vix e Autoport, oferece soluções multimodais de transporte dedicado de cargas, desde matéria prima até produtos acabados, bem como a operação de processos logísticos internos de seus clientes, notadamente nas áreas de siderurgia, mineração, papel e celulose, petróleo e gás, indústria automotiva, comércio exterior e hotelaria e turismo. Fonte:Wikipedia (abril/2011) Pág. 48 Prof. Marco Valentim© AplicaAplicaççãoão Pratica TePratica Teóóricarica Utilizando uma lanchonete (a mesma do exercício anterior) como exemplo de Organização, indique quais poderiam ser as suas Unidades de Negócio. 13 Pág. 49 Prof. Marco Valentim© Para a prPara a próóxima aulaxima aula • Fazer uma resenha sobre o artigo “As empresas são grandes coleções de processos”, citado na bibliografia complementar, em: http://www.fgvsp.br/rae/artigos/006-019.pdf. A diferença entre resumo e resenha é muito pouca: • Resenha deve ser feita com base em algo que você leu, podendo colocar suas opiniões próprias no meio do novo texto de forma crítica. • Resumo é uma “diminuição” de um texto ou de algum assunto abordado, nunca perdendo o foco do assunto (texto) original.
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