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Infecções maxilares

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MICROBIOTA DA CAVIDADE BUCAL
- 95% das infecções odontogênicas são provocadas
por bactérias mistas: aeróbias e anaeróbias
- cocos Gram-positivos aerobios e anaerobios e
bastonetes Gram negativos
- streptococcus spp: peptostreptococcus
DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO INFECCIOSO
- as infecções odontogênicas disseminam-se por meio
de complicações periodontais e/ou pulpares
- a bactéria e o exsudato inflamatório estendem-se
do sulco gengival através do ligamento periodontal
até a região periapical, onde se desenvolve o
processo infeccioso
- as infecções pulpares, levam a um processo de
necrose do tecido neurovascular com
extravasamento de bactérias através do forame
apical
EVOLUÇÃO DO PROCESSO INFECCIOSO
- advém da correlação das defesas locais e
sistêmicas do hospedeiro com a virulência
bacteriana
- anatomia local (limita ou ajuda a aumentar o
processo infeccioso)
- localização do processo infeccioso
VIAS DE PROPAGAÇÃO
CONTINUIDADE
Processo simples que acomete o tecido dentário
- cárie - polpa - periápice - espaços fasciais
secundários
SANGUÍNEAS
Por um acometimento venoso e arterial, são processos
sépticos de uma gravidade maior
Venosa: trombose do seio cavernoso
Arterial: bacteremia- endocardite bacteriana
BAINHAS NERVOSAS
Vírus acometendo áreas nervosas da face resultando em
paralisias faciais
FATORES DETERMINANTES DA LOCALIZAÇÃO INICIAL
1) Espessura das corticais ósseas
2) Inserções musculares
espessura das corticais
VESTIBULAR
É mais espesso e o periápice é mais
voltado para vestíbulo, a propagação vai
expandir para o fundo de sulco
vestibular
LINGUAL
É menos espesso e a inclinação da
coroa é para o vestíbulos e o periápice
do dente mais voltado para palatina,
pela proximidade, vai acarretar uma
infecção para o palato
inserções musculares
VESTÍBULO BUCAL
Toda origem do músculo bucinador é ossea, correlacionando
essa origem muscular com o comprimento da raiz, (se for
pequena a raiz) em uma possível disseminação de bactérias
na raiz vestibular, a infeção se limita a fundo de sulco
vestibular (vai ser delimitada pelo músculo bucinador)
ESPAÇO BUCAL
É um espaço subcutâneo que ultrapassa os limites de origem
muscular (quando a raiz é muito longa)
Quando a raiz é muito grande, ultrapassa o limite de origem
do músculo, sendo assim a infecção vai se disseminar para
os espaços fasciais secundários (disseminação infecciosa
difusa)
ESPAÇOS FASCIAIS
A partir do momento que essa infecção ultrapassa os limites
ósseo, muscular, vai acometer os espaços fasciais (fáscias
musculares)
abscessos iniciais na maxila
DENTE CORTICAL MÚSCULO RELAÇÃO LOCAL
Incisivo
Central
Vestibula
r
Orbicula
r da boca
Abaixo Vestíbulo
Incisivo
Lateral
Vestibula
r e
Palatino
Orbicula
r da boca
Abaixo Vestíbulo
Palato
Canino Vestibula
r
Elevador
do ângulo
da boca
Abaixo
Acima
Vestíbulo
Espaço
canino
Pré
Molar
Vestibula
r
Bucinado
r
Abaixo Vestíbulo
Molar Vestibula
r e
Palatino
Bucinado
r
Abaixo
Acima
Vestíbulo
Espaço
bucal
- relação dente, inclinação da raiz, músculo que vai
delimitar a infecção, posição em relação ao músculo
e local da infecção (por consequência
TRATAMENTO
Diante de uma infecção localizada, que
ultrapassou o periápice, fragilizou a
estrutura óssea, fez trajeto fistuloso, ficou
localizada no espaço bucal e que esteja
evoluindo o tratamento sempre vai ser DRENAGEM DO
ABSCESSO
PROCESSOS EVOLUTIVOS DA INFECÇÃO
1) Infecção em fase inicial
2) Abscesso
INFECÇÃO EM FASE INICIAL
- fase de celulite facial
- relacionado a processos de inflamação aguda por
uma via de disseminação infecciosa, de uma
amplitude maior
- a partir do momento que este processo se
cronifica, passa por um processo evolutivo, passa a
ser uma disseminação infecciosa de coleção
purulenta
PORQUE É AGUDA?
Pois apresenta os sinais clássicos da inflamação: dor, calor,
tumor, rubor e perda de função
TRATAMENTO
Drenagem do abscesso (que vai estar com sangue e não com
coleção purulenta)
PROFESSOR
Alguns autores defendem esperar a formação
de coleção purulenta, para então fazer a
drenagem. Em áreas de inflamação limitadas a
cavidade bucal e fundo de sulco é aceitável essa
conduta (esperar esse ponto de flutuação para então
definir de fato pus e não sangue
Nesse caso é aceitável, prescrever antibiótico, aplicação
de compressas mornas no local, para estimular a evolução da
infecção, até que se forme o pus e possa drenar.
ABSCESSO
- Disseminação infecciosa de coleção purulenta
- cronificação da celulite
- Tanto na fase de Celulite quanto na de Abscesso, a
intervenção deve ser feita em ambiente hospitalar,
sob anestesia geral
PORQUE APÓS A DRENAGEM, SE COLOCAR UM DRENO NO
LOCAL?
- .A razão principal é que o dreno age muito bem
quando há uma fase mista da infecção (quando há
sangue e coleção purulenta), pois vai haver a
drenagem da parte que está na fase crônica, e o
dreno vai drenar quando houver a cronificação da
parte que está com sangue. Ele ajuda a eliminar o
conteúdo purulento quando a infecção vai se
cronificando
- o dreno fica de 48-72h até ter certeza da
regressão da infecção
abscessos iniciais na maNDÍBULA
DENTE CORTICAL MÚSCULO RELAÇÃO LOCAL
Incisivo Vestibula
r
Mentual Acima
Abaixo
Vestíbulo
Canino Vestibula
r
Depresso
r do
ângulo da
boca
Abaixo
Acima
Vestíbulo
Pré
Molar
Vestibula
r
Bucinado
r
Acima Vestíbulo
1° e 2°
Molar
Vestibula
r e
Lingual
Bucinado
r
Milo-hiói
deo
Abaixo
Acima
Vestíbulo
Espaço
sublingua
l
2° e 3°
Molar
Lingual Milo-hiói
deo
Abaixo Espaço
submandi
bular
CUIDADO
2 e 3 molares requerem uma atenção maior. Eles
ultrapassam o limite da linha de origem muscular do milo
hióideo (linha milo hióidea), então se as raízes estiverem
abaixo da origem desse músculo, vai haver uma
disseminação da infecção para o espaço submandibular
(indício grave de uma disseminação infecciosa difusa, que
atinge espaços fasciais secundários), podendo atingir os
músculos cervicais, estando muito próximos ao mediastino
(levando a uma infecção generalizada e risco de morte)
ABSCESSO VESTIBULAR
Quando a infecção se limita a cavidade oral, convém apenas
prescrever medicação oral, mandar para casa, compressa
morna, quando começar a flutuar partir para drenagem
INFECÇão em espaços fasciais
CARACTERÍSTICAS DOS ESPAÇOS FASCIAIS
- limitados por fáscias
- virtuais
- preenchidos por
gordura e tecido
conjuntivo frouxo
- pouco vascularizados
- fácil propagação
- tratamento mais
complexo (pois a
infecção se difunde,
sendo necessário
traçar uma conduta mais cautelosa)
LEMBRAR
Quando fica limitado a uma área,
forma-se uma fístula, que é um meio
fisiológico de drenagem de infecções
TRATAMENTO
- Sob anestesia geral, pequena incisão em área de
tecido dérmico saudável, excisão do trajeto
fistuloso pela área subcutânea e colocar o dreno.
SEIO MAXILAR
- a infecção se difunde a espaços fasciais
secundários, que nesse caso é o seio maxilar
TROMBOSE DO SEIO CAVERNOSO
- a infecção se difunde a
espaços fasciais secundários,
que nesse caso é o seio
cavernoso, levando a
trombose
CELULITE PERIORBITAL
LEMBRAR
s infecções maxilares podem atingir o
espaço submentual, submandibular,
sublingual, todos podendo atingir
facilmente o mediastino devido a
proximidade e levar a risco de morte
ANGINA DE LUDWING
- infecção odontogênica difusa que atinge espaço
submandibular bilateral, espaço sublingual bilateral
e espaço submentual
- risco de morte: obstrui as vias aéreas
TRATAMENTO
- estabelecer vários pontos de drenagem, nessa fase
é muito grave e é mista a infecção (coleção
purulenta e sangue)
- antibioticoterapia de amplo espectro

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