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Avaliação Nutricional II - Anamnese nutricional

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Nutrição-UFGD 
• Antropometria – medidas antropométricas; 
• Bioquímica – exames laboratoriais; 
• Clínica – exame físico e investigação se 
sintomas; 
• Dietética – consumo alimentar. 
Um parâmetro isolado não caracteriza a condição 
nutricional geral do indivíduo, é necessário empregar 
uma associação de vários indicadores para melhorar a 
precisão e a acurácia do diagnóstico nutricional. 
SINAIS 
Podem ser percebidos por outras pessoas, podem ser 
medidos pelo examinador. 
Exemplo: febre, PA. 
Exame físico. 
SINTOMAS 
Os sintomas são sensações subjetivas, sentidas pelo 
indivíduo e não visualizada pelo examinador. 
Exemplo: dor. 
Anamnese. 
Do grego: aná - recordar; mnesis - memória. 
Entrevista que permite levantamento detalhado dos 
antecedentes fisiológicos e socioeconômico-culturais do 
paciente e de seus familiares, com a finalidade de facilitar 
o diagnóstico. 
ANAMNESE NUTRICIONAL 
Questionário: roteiro pré-definido. 
Nos permite conhecer o paciente por meio de perguntas 
sobre saúde, hábitos de vida, alimentação, entre outros. 
 
ELABORAÇÃO DA ANAMNESE 
Considerar local de atendimento: 
• Hospital: por exemplo, avalia-se mobilidade (em 
clínica de reabilitação também) 
 
• Consultório/ambulatório: não é necessário 
avaliar mobilidade, mas em uma clínica de 
reabilitação é necessário. 
 
Conhecer o público e as demandas da idade (ciclo de 
vida): 
• Adultos: tabagismo, bebidas alcoólicas; 
• Crianças. 
Identificação do paciente 
• Identificação no hospital: nome do paciente, 
posto, leito e número do prontuário. 
 
Nutrição-UFGD 
 
• Identificação no consultório: 
 
HISTÓRICO SOCIOECONÔMICO-CULTURAL 
Escolaridade e ocupação; 
Estado civil e composição familiar; 
Renda familiar ou gasto com alimentação; 
Condições de moradia; 
Religião: por exemplo, judeus e adventistas não 
consomem carne de porco, judeus ortodoxos só 
consomem alimentos industrializados que foram 
abençoados por rabino (selo kosher) 
Histórico familiar: 
• Conhecer as condições de saúde da família; 
• Doenças genéticas; 
• Doenças transmissíveis; 
• Doenças crônicas não transmissíveis (DM, HAS, 
câncer, DCV, etc.). 
Histórico pessoal: 
• Doenças pregressas: informações sobre toda a 
história médica do paciente, mesmo das 
condições que não estejam relacionadas com a 
doença atual; 
• Doenças associadas, internações, cirurgias, 
alergias (alimentares); 
• Doenças atuais: por exemplo, doença cardíaca, 
diabetes, AVC, câncer de pulmão, doença 
pulmonar obstrutiva crônica; 
• Sintomologia, queixas, motivos para procurar a 
intervenção. 
Medicamentos utilizados: 
• Anotar, além do nome, a dose e a frequência; 
• Recomendar ao paciente anotar todos os 
medicamentos utilizados para próxima consulta. 
Suplementos alimentares: 
• Anotar dose e frequência, preparo, diluição. 
HÁBITOS DE VIDA 
Tabagismo: 
• Anotar de fumante, ex-fumante ou não fumante; 
• Tipo de tabaco/há quanto tempo. 
• Consumo de bebida alcoólica: 
• Tipo de bebida, frequência, número de doses/há 
quanto tempo. 
 
Exercício físico: 
• Tipo de exercício: caminhada, corrida; 
• Frequência e duração; 
• Intensidade (leve, moderada, intensa). 
Sono: 
• Duração, qualidade; 
• Horário de dormir e acordar. 
INVESTIGAÇÃO DO HÁBITO URINÁRIO 
Questionar se o paciente apresenta dificuldade para 
urinar, se tem alguma dor ou queima. 
Cor de urina. 
• Poliúria: aumento 
significativo do 
volume urinário em 
24h – superior a 3 
litros. 
• Disúria: micção 
dolorosa ou qualquer 
dificuldade para 
urinar; 
 
Nutrição-UFGD 
• Hematúria: presenta de sangue na urina; 
• Incontinência urinária: eliminação involuntária 
de urina; 
• Anúria: supressão da excreção urinária; 
• Oligúria: produção de pouco urina. 
INVESTIGAÇÃO TGI 
Hábito intestinal: importante para saber se há absorção 
dos nutrientes 
• Frequência semanal: 
normal é evacuar a 
cada 3 dias; 
• Consistência; 
• Tipo 1, 2 e 3: 
constipação; 
• Tipo 4: ideal; 
• Tipo 5 a 7: considerado 
diarreia (má absorção dos nutrientes); 
Sinais de distúrbios gastrointestinais: 
• Disfagia: dificuldade para deglutir (sinais de 
disfagia: consumir alimentos com molho, 
pastosos, engasga ao tomar água) – 
diagnosticada pela fonoaudióloga; 
• Odinofagia: deglutição dolorosa; 
• Pirose ou azia: sensação de queimação sentida 
na região retroesternal com radiação do 
epigástrico para o pescoço; 
• Flatulência: eructação, distensão, plenitude 
abdominal; 
• Hematêmese: vômito com sangue vivo ou em 
“borra de café” proveniente do esôfago, 
estômago ou duodeno; 
• Melena: eliminação de fezes escuras, de 
consistência pastosa e odor característico, que 
indica sangramento nas porções altas do sistema 
digestório; 
• Enterorragia: eliminação de sangue vivo nas 
fezes, proveniente do reto ou ânus, intestino 
grosso. 
HISTÓRICO NUTRICIONAL 
Perda ou ganho de peso e o período em que ocorreu a 
alteração. 
Peso habitual. 
Se já fez alguma dieta. 
Sobre a alimentação: 
• Consumo de líquidos; 
• Se cozinha ou não/quem cozinha; 
• Pula refeições? 
• Se beslica/come sozinho; 
• Come na frente da TV/COMPUTADOR/CELULAR; 
• Preferências e aversões alimentares. 
EXEMPLOS 
Histórico familiar de doenças: 
• ( ) DM. Familiar: ____ 
• ( ) HAS. Familiar: ____ 
• ( ) Câncer: 
o Tipo: ____ 
o Família: ____ 
• ( )DCV. Familiar: ____ 
 
Você sente que precisa modificar o seu corpo? 
• ( ) Sim 
• ( ) Não 
 
Privado/Consentimento para a presença de terceiros. 
Conforto: iluminação, 
temperatura, barulho, 
comodidade, fluxo de 
pessoas. 
Distância: 1 a 1,5m. 
Olhos no mesmo nível. 
Antes de iniciar: 
• Cumprimente o paciente e todos os presentes; 
 
Nutrição-UFGD 
• Se apresente, explique sua função; 
• Acolha o paciente para que ele tenha confiança 
para tratar da sua história de vida. 
Consultório/ambulatório 
• Iniciar a entrevista com uma pergunta aberta: “o 
que o trouxe aqui?”, “Como posso ajudá-lo?”; 
• Para dar continuidade ao relato: “mais alguma 
coisa?”; 
• Caso o entrevistado se disperse do objetivo: 
conduza a entrevista “entendo, mas voltando ao 
assunto...”; cuidado para não demonstrar 
desdém; 
• Se alguma informação não ficou clara: “explique-
me de novo”, “poderia repetir?”. 
Postura do entrevistador: 
• Agir com respeito; 
• Reconhecer seus preconceitos e valores; 
• Não criticar; 
• Não emitir opiniões pessoais; 
• Tratamento formal; 
• Observar a linguagem corporal; 
• Não subestimar queixas; 
• Sorrir e ser bem-humorado; 
• Utilizar comentários para facilitar o diálogo e 
tranquilizar o paciente; 
• Quando conversar com o acompanhante, referir-
se ao paciente pelo nome; 
• Atenção às roupas, adereços, perfumes, 
aparência em geral. 
 
Idade do entrevistado: 
• Lactentes: entrevistas o responsável → levar em 
consideração que as informações podem ser 
interpretações ou deduções; 
• Crianças: direcionar as questões à criança 
periodicamente → sentir que faz parte. Falar na 
mesma altura e usar nomes; 
• Adolescentes: demonstrar interesse, contato 
informal e descontraído; 
• Idosos: reservar mais tempo para anamnese, fala 
mais lenta e pausada. Volume adequado à 
situação. 
Gestação: 
• Estado nutricional prévio e ganho de peso 
durante a gestação; 
• Doenças associadas (hipertensão, diabetes, 
hemorragias, anemia e infecções); 
• Uso de medicamentos e de suplementos 
vitamínicos e minerais; 
• Tabagismo, etilismo ou uso de drogas ilícitas. 
 
Importante: 
• Acompanhe o raciocínio do paciente; 
• Não o interrompa; 
• Não induza respostas; 
• Evite perguntas que sejam respondidas 
com sim ou não; 
• Caso necessário, use múltiplas escolhas 
sempre finalize valorizando a 
colaboração do paciente e reforçando a 
importância desse processo. 
 
Algumas perguntas não precisam ser feitas. 
Usar observação; 
Evitar constrangimentos, ex.: renda familiar. 
Linguagem: compreensível, adequada ao paciente(idade, grau de escolaridade). 
 
Nutrição-UFGD 
 
Período neonatal: 
• Peso, comprimento e perímetro cefálico ao 
nascer; 
• Intercorrências ou doenças no primeiro mês de 
vida; 
• Aleitamento materno. 
Fase de lactente (1-2 anos): 
• Aleitamento materno; 
• Intercorrências (doenças, internações e 
cirurgias, entre outras); 
• História alimentar detalhada (introdução da 
alimentação complementar, diversidade e 
quantidade da alimentação oferecida, cuidados 
higiênicos com a preparação dos alimentos); 
• Uso de suplementos vitamínicos e minerais 
(ferro, flúor, vitamina D); 
• Condições de habitação e saneamento; 
• Atividades da vida diária [incluindo-se as lúdicas 
(tipo e tempo estimado) e as sedentárias (TV, 
videogame e computador)] 
• Desenvolvimento neuropsicomotor, cognitivo e 
social. 
 
Fase pré-escolar e escolar: 
• Hábitos alimentares (qualidade e quantidade da 
alimentação oferecida); 
• Atividade física curricular e extracurricular 
(incluir atividades dos períodos de lazer); 
• Internações e doenças (infecciosas, anemias, 
desnutrição); 
• Presença de risco familiar de desenvolvimento 
de doenças crônicas não transmissíveis 
(obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares 
e neoplasias, entre outras). 
Adolescência: 
• Avaliação do estadiamento puberal; 
• Percepção da imagem corporal; 
• Comportamento: relacionamento com amigos e 
parentes, rendimento escolar, atividades físicas 
e de lazer e frequência em fast-foods e praças 
de alimentação; 
• Hábitos alimentares; 
• Atividade física curricular e extracurricular; 
• Consumo de álcool, anabolizante e suplementos, 
tabagismo e uso de drogas ilícitas. 
Adulto/idoso ambulatório: 
 
 
Adulto/idoso hospital: 
 
Nutrição-UFGD 
GUIMARÃES, A. F.; GALANTE, A. P. Anamnese Nutricional e 
Inquéritos alimentares. In: ROSSI, L.; CARUSO, L.; 
GALANTE, A. P. Avaliação nutricional: novas perspectivas. 
São Paulo: Roca / Centro Universitário São Camilo, 2008.

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