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SNAPPS CASO CLÍNICO 1: S- Sumarize História e dados do Exame Clínico: Paciente JSS, sexo feminino, 4 anos e 3 meses, natural de Castro Alves-BA, chega a unidade de saúde acompanhada por sua cuidadora, apresentando irritabilidade e sonolência, demonstra dificuldade em ficar em pé, e queda de cabelo aparente e significativa. Sua cuidadora não apresenta nenhum tipo de preocupação com relação à situação da criança, e diz que só a levou para unidade de saúde por que a genitora o pediu, ao perceber que sua filha sempre aparentava estar cansada e com diminuição de massa muscular progressiva. Cuidadora informa que a criança aceita bem a dieta ofertada. • Ao exame físico: Regular estado geral, emagrecida, hipoativa, acianótica, anictérica, normotensa, eupneica, hipotérmica, couro cabeludo íntegro com presença de alopecia difusa, cabelos secos e quebradiços, face senil, cavidade nasal, oral e pavilhão auricular íntegros, aparelho cardiorrespiratório sem alterações, abdome flácido, escavado, com ruídos hidroaéreos presentes, sem massas ou visceromegalias palpáveis. Extremidades sem edemas visíveis. Apresenta fraqueza em MMII, escassez de tecido celular subcutâneo, atrofia de musculatura da região glútea, com pregas cutâneas exacerbadas. Pele hipocorada e de aspecto desidratado. • Medidas antropométricas: pesando 9kg e 90 (cm) de Altura. • Exames complementares: HB 10, Glicemia 65 mg/dL, Ferro sérico 30 µg/dL. N- Numere Diagnóstico Diferencial em duas ou três possibilidades: • Desnutrição • Anemia • Marasmo A- Análise Retrate evidências, compare possibilidades e diferenças: • Desnutrição: Devido as medidas antropométricas e diminuição de massa muscular. • Anemia: Devido à falta de energia, apatia, fraqueza/dificuldade em ficar de pé. • Marasmo: Devido à perca de massa muscular e queda de cabelo. O que possivelmente gerou desnutrição à esta criança do caso? A cuidadora estava mesmo ofertando a dieta corretamente? Como é caracterizada a desnutrição? Quais suas consequências? P- Pergunta Pergunte ao professor suas dúvidas e possíveis abordagens. Momento de ampla discussão com todos grupos, explorar conteúdo de tópico de aprendizagem. P- Planeje Realizar a implementação de cuidados para o paciente do caso clínico conforme a evidência das necessidades apresentadas e estudadas nos tópicos de aprendizagem. • Encaminhar para pediatra assim que forem identificados sinais e sintomas que sejam indicativos de desnutrição, pois dessa forma é possível que sejam feitos exames que ajudam a confirmar o diagnóstico e seja iniciado o tratamento mais adequado de forma a evitar possíveis complicações da desnutrição como alterações no crescimento, falência de órgãos e alterações no sistema nervoso; O tratamento divide-se em: FASE I – INICIAL/ESTABILIZAÇÃO • Tratar os problemas que ocasionem risco de morte; • Corrigir as deficiências nutricionais específicas; • Reverter às anormalidades metabólicas; e • Iniciar a alimentação. FASE II – REABILITAÇÃO • Dar a alimentação intensiva para assegurar o crescimento rápido visando recuperar grande parte do peso perdido, ainda quando a criança estiver hospitalizada; • Fazer estimulação emocional e física; • Orientar a mãe ou pessoa que cuida da criança para continuar os cuidados em casa e, • Realizar a preparação para a alta da criança, incluindo o diagnóstico e o sumário do tratamento para seguimento e marcação de consulta, na contra-referência da alta hospitalar. FASE III – ACOMPANHAMENTO • Após a alta, encaminhar para acompanhamento ambulatorial/centro de recuperação nutricional/atenção básica/comunidade/família para prevenir a recaída e assegurar a continuidade do tratamento. • Explicar para a cuidadora a importância dos 10 passos para uma alimentação saudável, dando ênfase na oferta de frutas, verduras e legumes. • Visitas domiciliares regulares da equipe multidisciplinar para avaliar a família e a criança; • Buscar parcerias com outros projetos sociais, no sentido de construir uma rede de apoio social; • Realizar palestras com as famílias sobre desnutrição; • Acompanhamento periódico da criança. CASO CLÍNICO 2: S- Sumarize História e dados do Exame Clínico: A.G.S sexo masculino, 8 meses e 2 dias. Mãe procurou atendimento para acompanhamento de rotina, mediante a inquérito alimentar, foi possível verificar que o mesmo foi amamentado exclusivamente até os 6 meses, não apresentando dificuldade da introdução alimentar nos meses seguintes, quanto a inclusão dos alimentos complementares foi inserido de forma lenta e gradual, baseando-se em um cardápio variado e colorido, contendo alimentos saudáveis pela oferta de frutas, cereais, legumes e verduras, de consistência pastosas (papas/purês) com intervalos entre as refeições de 2 e 3 horas. Ao ser questionada quanto ao estilo de alimentação da família, a mãe relatou que evita o consumo de alimentos com alto teor calórico como: enlatados, frituras, refrigerantes, açúcar, e utiliza o sal com moderação, estimulando o consumo diário de frutas, legumes e verduras nas refeições, adequando também a higienização, armazenamento e conservação do alimento. N- Numere Diagnóstico Diferencial em duas ou três possibilidades: (No momento de discussão em sala de aula) A- Análise Retrate evidências, compare possibilidades e diferenças: • Paciente clinicamente saudável devido ao estilo de vida que leva, mediante aos cuidados de sua genitora, onde é possível observar uma inclusão de hábitos saudáveis desde dos primeiros meses de vida. P- Pergunta Pergunte ao professor suas dúvidas e possíveis abordagens. Momento de ampla discussão com todos grupos, explorar conteúdo de tópico de aprendizagem. (No momento de discussão em sala de aula) P- Planeje Realizar a implementação de cuidados para o paciente do caso clínico conforme a evidência das necessidades apresentadas e estudadas nos tópicos de aprendizagem: • Orientar o cuidador(a) quanto a importância da alimentação saudável na vida da criança; • Evidenciar a importância de manter em dia o acompanhamento de rotina; • Estimular e aumentar a oferta de frutas, legumes e verduras; • Enfatizar a importância da família no processo da alimentação saudável; • Reconhecer os cuidados mantidos pelos pais ou cuidadores; • Criar sugestões e fornecer informações necessárias para maior acompanhamento/acolhimento da criança; • Desenvolver programas de incentivo a uma alimentação saudável, construindo uma rede de apoio social. CASO CLÍNICO 3: S- SUMARIZE Paciente, sexo feminino, negra, quatro anos de idade deu entrada no ambulatório em 16 de agosto de 2003, no hospital Unifacs, com quadro de febre, tosse seca há três dias, dificuldade de respirar e queixando-se de dor com forte intensidade nos membros inferiores. A mãe da criança relatou que a filha nasceu em um hospital de interior e por conta da falta de material não realizou alguns exames necessários como o teste do pezinho. A paciente apresenta grande quantidade de internações durante os anos de vida decorrente dos quadros de pneumonia. Exame físico: Paciente lúcida, orientada, estado geral regular, fáceis de dor, febril (T= 38,1c), FR= 40 irpm, FC= 115 bpm, normotensa, SatO2 95%, desidratada, hipocorada(3+/4+),irritada e chorosa aos exames, ACV com RCR 2T BNF e sem sopro,murmúrios vesiculares presente, mas rudes, com crepitação e roncos mais intenso em HTD,presença de tiragem de fúrcula, abdômen plano, ruídos hidroaéreos presentes, sem presença de lesões cutâneas ou abaulamento, timpânico á percussão, tenso mas indolor,sem massa ou visceromegalia palpável, membros inferiores com pulso periféricos palpáveis e simétricos,sem edema. Exames complementares: Hemograma Hemácias 2.030.000/mm3 (VR = 4.000.000 a 5.100.000/mm3) Hemoglobina 6,6 g/dL (VR = 11,5 a 15,5 g/dL) Hematócrito 20,50 % (VR = 25,0 a 33,0 %) VCM 101,1 fl (VR = 79,0 a 95,0 fl) HCM 32,5 pg (VR = 33 a 52 pg) CHCM 32,2 % (VR = 31,0 a 37,0 %) Global de leucócitos: 14.000/mm3(VR = 5.000 a 13.000/mm3) N – Numere Diagnóstico Diferencial em duas ou três possibilidades: • Anemia falciforme • Pneumonia A - Analise Anemia falciforme- devido às crises de dor intensificadas nas articulações, a frequência de quadros de pneumonia. Pneumonia: devido à tosse seca, dificuldade de respirar e a respiração rápida (FR= 40 irpm). Porque em crianças são mais graves? Porque é mais comum em crianças? Oque leva o aumento do baço em pacientes com anemia falciforme? P – Pergunte Orientar e explicar a família sobre a doença; Orientar a importância dos exames para obter um diagnóstico concreto; Conduzir a criança a fazer exercícios e atividades físicas, como a natação; Ensinar aos pais como fazer a palpação do baço; Avaliar e monitorar o calendário de vacinação; Manter a criança sempre bem hidratada. P– Planeje S - SUMARIZE J.S. B, 25 anos, sexo feminino, parda, solteira, doméstica, natural e procedente de Ipirá BA. Procurou a unidade básica de saúde( UBS) do seu bairro, queixando-se de cansaço aos mínimos esforços,palidez,fadiga,taquicardia e palpitações. Paciente relata que o seu fluxo menstrual obteve aumento e está sentindo uns desejos incomuns como vontade de comer terra. Paciente informou que vem sentindo também falta de apetite e emagreceu bastante. Exame físico: paciente com estado geral regular, lúcida e orientada, deambulando sem auxílio, emagrecida, palidez cutânea- mucosa (2+/4+),quielite angular, altura: 1,65m , peso: 44 Kg, FC= 108bpm, FR= 20 ipm, T= 36,4 c. CASO CLÍNICO 4: Exames complementares: - Hemograma Hemoglobina: 10g/dL (VR: 12-16 g/dL) Hematócrito: 30% (VR:35 - 45%) VCM: 75fl (VR: 80-96fl) HCM: 25 pg (VR: 28-32pg) Plaquetometria: 510.000mm3 (VR: 150.000 - 450.000 mm3) - Bioquímica: Ferro sérico: 40 mcg/dL ( VR:60 - 150 mcg/dL) Ferritina: 8 mg/L ( VR: 12 - 200mg/L) Transferrina: 380 mcg/L (VR: 250 - 360 mcg/ dL CLTFe (TIBC): 95 mmol/L (VR: 40-80mmol/L) IST: 10% (VR: 20 - 40%) Ácido fólico: 9,3 mg/L ( VR: >2,0 mg/L) Vitamina B12: 210 ng/L ( VR: > 150 ng/L) Numere - Anemia Ferropriva - Anorexia A- Analise - Anemia ferropriva: devido aos valores de hemoglobina, VCM e HCM,Contagem de plaqueta, desejos incomuns,taqueicardia , entre outros. - Anorexia: devido à falta de apetite, o emagrecimento e por está a baixo do peso ideal para a sua altura. O que causa as vontades incomuns de comer terra ou chupar gelo? É mais comum em crianças ou adultos? Tem cura ou apenas tratamento? Diferença das fases 1, 2 e 3? P- Pergunte Manter uma nutrição adequada, com ingesta de nutrientes essenciais como o ferro e o àcido fólico. Estimular dieta rica em proteínas e alimentos calóricos, frutas e legumes. Cuidados na Administração de hemocomponentes. Observar sinais de complicações da anemia: Insuficiência cardíaca (redução produção prolongada da oxiemoglobina) o coração fica incapaz de suprir de sangue os tecidos hipoxicos. Parestesia e confusão. Promover o repouso e a atividade: Sono e repouso para restaurar as forças e a tolerância à atividade. Diminuir o gasto de energia e consumo de O2. P- Planeje
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