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Isolamento absoluto em endodontia

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Lara Carvalho Moraes 
ISOLAMENTO ABSOLUTO EM ENDODONTIA 
Isolamento absoluto é um meio intrabucal empregado para isolar um ou mais dentes do contato 
com a saliva, o sangue e os fluidos orais durante tratamentos clínicos restauradores e 
endodônticos, sendo também utilizado em algumas modalidades de cirurgia perirradicular. 
 Um dos princípios básicos em endodontia por questões biológicas, éticas e legais. 
 Não uso do isolamento absoluto = negligencia do profissional. 
Vantagens do isolamento na endodontia: 
1. Melhora o desempenho do profissional que atua em um campo seco, isolado da saliva, 
sangue e outros fluidos tissulares. 
2. Mantém o campo de trabalho asséptico e reduz a possibilidade de contaminação 
adicional do canal radicular. 
3. Auxilia no controle de infecção, diminui o risco de infecção cruzada e proporciona uma 
excelente barreira contra a disseminação potencial de agentes infecciosos. 
4. Protege o paciente: ingestão e aspiração de pequenos instrumentos. 
5. Impede contato direto de detritos, substâncias químicas e medicamentos que podem 
lesionar os tecidos da cavidade oral do paciente. 
6. Promove afastamento de língua e bochecha, melhorando a visibilidade. 
MATERIAL E INSTRUMENTAL: 
⎯ Lençol de borracha 
⎯ Arco ou porta-lençol 
⎯ Pinça perfuradora 
⎯ Pinça porta-grampo 
⎯ Grampos 
⎯ Dispositivos auxiliares 
 
Fonte: Lopes e Siqueira 
LENÇOL DE BORRACHA 
Lençol confeccionado em látex natural, fino e liso, comercializado nos tamanhos de 15 × 15 cm 
ou 13 × 13 cm, em diferentes espessuras, cores e aromas. 
Os de espessura média permitem uma adaptação adequada à região cervical do dente, não 
rasgam com facilidade, promovem elevada proteção aos tecidos moles subjacentes e exercem 
maior força de retração sobre os lábios e bochechas. As escuras oferecem maior contraste entre 
dente e lençol e as mais claras permitem visualizar o posicionamento do filme para a tomada 
radiográfica. 
Lara Carvalho Moraes 
 Em caso de alergia ao látex, deve-se utilizar lençol antialérgico à base de silicone ou 
lençol de borracha sintética, não derivada do látex. 
ARCO OU PORTA-LENÇOL 
Fabricado em metal ou plástico autoclavável e tem por função fixar o lençol de borracha nas 
projeções laterais em forma de espinho ou farpa, mantendo-o distendido, firme e liso. Os dois 
tipos de arcos mais usados são em forma de U (com a denominação de arco de Young) ou em 
forma octogonal (chamado arco de Ostby). São encontrados arcos dobráveis, indicados para 
pacientes que têm “sensação de falta de ar” ou claustrofóbicos e arcos descartáveis, que já vêm 
adaptados ao lençol. 
 Endodontia: Arco de Ostby de plástico: não precisa ser removido durante as tomadas 
radiográficas por ser radiolúcido; evitando a remoção do lençol e mantendo a cadeia 
asséptica. 
 
Fonte: Lopes e Siqueira 
PINÇA PERFURADORA – PERFURADOR DE AINSWORTH 
Responsável pela perfuração do lençol de borracha. 
 Endodontia: na maioria das vezes o isolamento é unitário! 
Isolamento de um só dente: realizar um orifício no maior diâmetro para que possa receber o 
grampo. Com o lençol preso no arco, o local da perfuração é realizado (asséptico = sem uso de 
caneta): 
▪ No centro para os dentes posteriores; 
▪ 1 cm acima do ponto central para os dentes anteriores superiores; 
▪ 1 cm abaixo do ponto central para os dentes anteriores inferiores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Lopes e Siqueira 
Lara Carvalho Moraes 
Fonte: Google imagens 
 
 
1º Orifício: IC e IL inferiores; 
2º Orifício: IC e IL superiores; 
3° orifício: Caninos e PM; 
4° orifício: Molares; 
5° orifício: M (Grampos sem asa - primeiro coloca o grampo e 
depois o lençol / Grampos com asa – primeiro coloca o lençol 
e depois o grampo); 
 
 
PINÇA PORTA-GRAMPO – TIPO PALMER 
É utilizada para posicionar e remover o grampo do colo dentário por meio da sua apreensão e 
distensão durante o uso. 
GRAMPOS 
Finalidade de reter e manter a borracha adaptada ao colo clínico do dente, além de promover o 
afastamento gengival. Com diferentes números e com uma variedade de formatos para todas 
as classes de dentes. 
Mais comumente usados: 
⎯ 200 a 205, para molares; 
⎯ 206 a 208, para pré-molares; 
⎯ 210 a 212, para caninos e incisivos. 
Obs.: 211 para incisivos é chamado de grampo universal e pode ser usado em qualquer tipo de 
dente, principalmente os mais difíceis de isolar. 
Grampos especiais - Dentes parcialmente erupcionados, com coroas cônicas, muito destruídas, 
mal posicionados, dentre outras situações que dificultam o isolamento: 
⎯ 14, 14A e W8A ou 8A, para molares; 
⎯ 00, 1, 1A e 2, para pré-molares e incisivos. 
 
DISPOSITIVOS AUXILIARES 
Objetivo de obter excelência no isolamento absoluto. 
Fio dental: amarrar e prevenir a ingestão do grampo durante sua escolha e colocação; na 
confecção de amarrias, que auxiliam na retenção e adaptação cervical do lençol; e para adaptar 
o lençol nos espaços interproximais, promovendo o vedamento desta área. 
Tira de lixa: regularizar arestas dentárias cortantes situadas nas faces dentárias interpoximais 
em situações que impedem a correta passagem do lençol. 
Cureta de dentina: para remover o lençol das asas do grampo. 
Lara Carvalho Moraes 
Protetor gengival: veda pequenas falhas cervicais existentes no isolamento, que permitem 
infiltração de fluidos. 
Sugador de saliva: para evitar salivação excessiva do paciente durante tratamento. 
Tesoura: para cortar o lençol, se necessário. 
 Com o dente isolado banhado em água, solicita-se ao paciente que sopre levemente e, 
caso haja formação de bolhas, significa passagem de ar, sendo então indicado o 
vedamento cervical adicional. 
 
MOMENTO DO ISOLAMENTO: 
1. Profilaxia para remoção de biofilme bacteriano. 
2. Passar o fio dental nas áreas interproximais para verificar os contatos nessas áreas. 
3. Usar tira de lixa nas áreas interproximais para remover arestas cortantes, se necessário 
(caso o fio dental desfie). 
4. Anestesia. 
5. Prova do grampo. 
6. Isolamento absoluto*. 
 
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO: 
Coloca-se o conjunto grampo, lençol e arco de uma só vez 
 Indicada para grampos com asa que permitem sua adaptação no orifício do lençol de 
borracha já distendido e preso no arco. 
Prepara o conjunto grampo, lençol e arco; Abre o grampo previamente selecionado com o 
auxílio de uma pinça porta-grampo, levando-o em posição até alcançar o colo clínico do dente; 
Com o auxílio de um instrumento de ponta romba, alivia-se a borracha das aletas ou asas do 
grampo para, em seguida, acomodar o lençol nos espaços interproximais com o fio dental. 
 
Fonte: Lopes e Siqueira 
Coloca-se primeiro o grampo, seguido do conjunto lençol e arco 
 Indicada para grampos sem asa. 
Coloca o grampo devidamente amarrado pelo fio dental no colo do dente; Prepara o conjunto 
arco e lençol; Perfura o lençol; Distende a abertura do orifício do lençol já preso no arco, 
Lara Carvalho Moraes 
Fonte: Lopes e Siqueira 
passando-o sobre o grampo de distal para mesial, a fim de posicionar o lençol sob o grampo por 
vestibular e lingual; Com a ajuda do fio dental, o lençol é acomodado nos espaços interproximais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coloca-se primeiro o conjunto lençol e arco envolvendo o colo do dente, seguido do grampo 
 Indicada para grampos com ou sem asa. 
Adapta o lençol no arco; Perfura o lençol; Leva o conjunto lençol e arco em posição no dente 
através do orifício, adaptando-o no colo; Leva o grampo em posição; Uso de fio dental para fazer 
adaptação do lençol nas regiões interproximais. 
 É realizada geralmente em quatro mãos: uma pessoa posiciona e mantém o orifício do 
lençol, já preso no arco, adaptado ao colo do dente, o outro leva o grampo em posição 
com o auxílio da pinça porta-grampo. 
 
Fonte: Lopes e Siqueira 
 Verificar sempre a qualidade do vedamento! 
 Realizar a desinfecção do grampo, lençol e arco, friccionando uma mecha de algodão ou 
gazeembebida em hipoclorito de sódio a 2,5% no sentido centrífugo a partir do dente. 
 
 
 
 
Lara Carvalho Moraes

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