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1 DANIELLA DE ANDRADE – ODONTOLOGIA UFPE = A base anestésica, responsável por efetuar realmente a anestesia ou impedir que haja a transmissão do impulso nervoso, é uma base POBREMENTE SOL ÚVEL EM ÁGUA , seja ela a base prilocaína, lidocaína, bupivacaína, articaína, qualquer uma delas é uma base fraca. Logo, se ela é pobremente solúvel em água, não irá conseguir se difundir pelo nosso organismo, já que temos grande quantidade de água presente no nosso organismo. = Para resolver essa situação a indústria farmacêutica pegou um sal forte, chamado ácido clorídrico, e juntou com a base para que ocorresse uma reação química, dando origem a um sal ácido. Por essa razão nossos anestésicos apresentam o nome de “cloridrato de prilocaína”, “cloridrato de lidocaína” e “cloridrato de mepivacaína” por exemplo. = O tubete de anestésico que utilizamos na nossa seringa Carpule possui 1,8 ml, contido dentro dele vamos encontrar um sal ácido, porém quem vai realizar a anestesia é a base. Para que essa base seja liberada no tecido onde nós aplicamos aquela quantidade de anestésico, o tecido precisa ter a capacidade de tamponar e liberar a base na sua forma molecular ou não ionizada, essa molécula é capaz de ultrapassar a membrana nervosa que é lipoproteica. Se naquele tecido, no qual colocamos a nossa substância anestésica, estiver ácido (um processo infeccioso ou um processo inflamatório) ele não vai conseguir liberar a base na sua forma não ionizada, não vai conseguir tamponar, consequentemente, não teremos uma anestesia. E ESSE ANESTÉSICO, VAI PARA ONDE? = Vai ser absorvido pela corrente circulatória. Pois, todo sal anestésico é vasodilatador, se ele é vasodilatador vai pegar a circulação e vai para o sangue e órgãos de maior aporte circulatório (coração, pulmão, cérebro, fígado e rins), logo ele vai ser distribuído, não fazendo a sua ação na qual seria impedir a propagação do impulso nervoso. EM REL AÇÃO A MOL ÉCULA ESPACIAL = A molécula espacial do nosso anestésico, é composta de uma extremidade hidrofílica, que vai permitir que haja uma difusão daquele líquido que introduzimos no nosso organismo (conseguindo ultrapassar as barreiras também), uma extremidade lipofílica, que vai dar potência ao anestésico, pois ele vai ficar em maior tempo de contato com aquela fibra nervosa e uma cadeia intermediaria que liga uma extremidade a outra, no qual vai ser a origem se aquele anestésico é éster ou é amida. Porém, todo anestésico que nós aplicamos nos nossos pacientes são anestésicos do tipo amida. POR QUE NÃO O ÉSTER? = Eles sofriam uma metabolização muito rápida , e consequentemente o tempo de trabalho era reduzido, sendo metabolizado pela pseudocolinesterase plasmática e se transformando no ácido para-aminobenzóico (PABA), que é altamente alergênico. Então, ele era um sal que provocava muita alergia aos pacientes, além do tempo curto de trabalho, logo, foram removidos e nós passamos a utilizar os nossos sais anestésicos tipo amida. = Esses anestésicos do tipo amida vão ter metabolização hepática, esse processo é mais lento, o que determina uma meia vida mais longa. QUAL QUER ESTÍMUL O IRÁ PRODUZIR DOR? = Não é qualquer estímulo que irá produzir dor, então o estímulo ter que ser suficiente para que gere um potencial de ação, logo ele terá que ultrapassar o limiar de percepção a dor, para gerar o potencial e esse potencial de ação seja transmitido. = Então quando gera o potencial de ação, a função dos anestésicos locais é bloquear, ele bloqueia a transmissão desse impulso. Ele vai simplesmente manter a membrana nervosa polarizada, e esse anestésico vai impedir que o sódio penetre dentro da célula nervosa e despolarize, é a despolarização da membrana nervosa que permite a propagação do impulso nervoso. QUAL A DIFERENÇA DO MECANISMO DE AÇÃO DO ANESTÉSICO L OCAL PARA OS ANALGÉSICOS? = Eles possuem mecanismos de ação diferentes, enquanto os ANESTÉSICO S BL OQUEIAM REVERSIVEL ME N T E , não permitem a propagação do estímulo nervoso pois mantém a célula em repouso (polarizada), os ANAL GÉSI COS AU MENTAM O L I MI AR DE PERCEPÇÃO À DOR. AL GUMAS CARACTERÍSTICAS DOS ANESTÉSICOS ▪ Todos os tubetes anestésicos vão conter sal, e esse sal é ácido. ▪ Dentro daquele tubete pode ou não conter vasoconstritor, esse vasoconstritor vai diminuir a vasodilatação (pois todo sal anestésico é vasodilatador, logo iria diminuir o tempo de trabalho). ▪ Todo sal anestésico, em maior ou menor grau, ultrapassa a membrana placentária. ▪ Todo anestésico local excita o sistema nervoso central, podendo provocar quadros de epilepsia quando está presente em grande quantidade no nosso organismo. 2 DANIELLA DE ANDRADE – ODONTOLOGIA UFPE L I DOCAÍ NA = Foi a primeira base anestésica a ser produzida pela indústria farmacêutica. ✓ Possui um início rápido de ação, em torno de 2 a 3 minutos; ✓ Ligação proteica em torno de 64% (ou seja 64% da lidocaína tem a capacidade de se ligar as proteínas plasmáticas, como a albumina e a alfa glicoproteina acida) (ela circula ligada as proteínas plasmáticas); ✓ Devido a sua ação vasodilatadora, a duração anestésica pulpar é limitada apenas 5 a 10 minutos; OBS: a lidocaína é mais vasodilatadora do que as outras bases anestésicas, por isso a duração anestésica pulpar é muito limitada quando nos utilizamos a lidocaína sem a dição do vasoconstritor. ✓ A lidocaína associada a um vasoconstritor a duração da anestesia é de aproximadamente 1 hora em tecido pulpar e de 3 a 5 horas de anestesia de tecidos moles; ✓ Metabolizada no fígado pelo sistema citocromo HEPÁTICO ; ✓ Excreção pelos rins; ✓ Meia vida plasmática de 60-90 minutos (quando cai na circulação, leva esse tempo para ser excretada); ✓ Em dose elevada promove estimulação do SNC seguida de uma depressão de mesma intensidade. MEPI VACAÍ NA = Possui uma potência anestésica similar à da lidocaína, quando falamos de potência é pela quantidade apresentada naquele tubete que é necessária para uma anestesia e um tempo de trabalho legal. OBS: tanto a lidocaína como a mepivacaína, quando está pura, sem adição de vasoconstritor, ela vai estar em uma concentração de 3%, isso que dizer 3g de sal anestésico em 100ml da solução. Tanto a mapivacaína como a lidocaína, se no tubete anestésico tiver um vasoconstritor a concentração do anestésico diminui, ela vai passar para 2% (2g em 100ml). ✓ Início de ação 1,5 a 2 minutos = Quando comparada a lidocaína, EL A PRODUZ UMA DISCRETA VASODIL ATAÇÃO, por isso, quando empregada na forma pura, a mepivacaína é de 3%, promove anestesia pulpar mais duradoura, sendo 20 minutos na técnica infiltrativa e 40 minutos na técnica de bloqueio (troncular). SE O PACIENTE POSSUIR CONTRAINDICAÇÃO A UTIL IZAÇÃO DE ANESTÉSICO COM VASOCONSTRITOR, QUAL ANESTÉSICO INDICADO PARA A SITUAÇÃO? Ex: paciente recém-infartado (menos de 6 meses), ou paciente que tenha tipo um quadro de acidente vascular cerebral a menos de 6 meses, são pacientes de alto risco pois durante esse período eles podem apresentar um outro quadro, de isquemia cerebral ou de isquemia cardiovascular. = Logo, entre a lidocaína e a mepivacaína, A MEPIVACAÍNA É A MAIS INDICADA POR POSSUI UM TEMPO DE DURAÇÃO DE ANESTESIA maior do que a lidocaína quando estão sem a presença de um vasoconstritor, também sendo necessária uma menor quantidade de anestésico. OBS: Quando não seguimos por esse esquema e continuamos aprofundando e aplicando mais tubetes e enchemos aquela região de anestésico, não estamos realizando a soma de um tubete mais outro normalmente, não é em progressão aritmética e sim geométrica, logo o risco de toxicidade é maior, tendo em vista que aquele tecido não vai conseguir tamponar aquela quantidade grande de anestésico.OBS: A dor leva a descarga endógena de adrenalina 40 vezes mais. ✓ Metabolização hepática e eliminação renal; ✓ Ligação proteica em torno de 77% (é mais vantajoso para o anestésico possuir uma maior ligação proteica pois, todo anestésico local ultrapassa a membrana placentária, mas que os mais fortes ligantes as proteínas plasmáticas vão possuir maior dificuldade de ultrapassar essa membrana); ✓ Meia vida plasmática aproximadamente de 2 horas; ✓ Toxicidade semelhante à da lidocaína. OBS: a mepivacaína vai apresentar uma metabolização mais lenta em relação a lidocaína, se ela possui uma metabolização mais lenta e estiver em uma dose toxica ela vai passar maior tempo circulando no nosso organismo. PRI L OCAÍ NA = Possui uma potência similar a lidocaína, logo em termo de sal anestésico sua potência é similar a lidocaína e a mepivacaína. ✓ Início de ação entre 2 a 4 minutos; ✓ Ligação proteica em torno de 55%; ✓ Ação vasodilatadora menor que a mepivacaína e a lidocaína. 3 DANIELLA DE ANDRADE – ODONTOLOGIA UFPE ✓ Metabolização mais rápida que a lidocaína, no fígado e nos pulmões, sendo a orto-toluidina, seu principal metabólico, que pode induzir a formação de metemoglobina; OBS: dentro da hemoglobina, encontramos o átomo de ferro que está como ferro ferroso, só com dois elétrons, é capaz de pegar o oxigênio do pulmão e levar para os nossos tecidos, e pegar o Co2 e trazer para os pulmões. Só que a orto-toluidina oxida o ferro e ele passa a ser férrico, rico em elétrons, e com isso ele não vai soltar o oxigênio e consequentemente a quantidade de Co2 nos tecidos vai crescer e com isso é desenvolvida uma patologia chamada de metemoglobinemia, onde o paciente apresenta quadros de cianose nas extremidades assim como na região de lábios orbicular. ✓ Excreção renal; ✓ Meia-vida plasmática 60-90 minutos; ✓ Toxicidade semelhante à lidocaína. ARTI CAÍ NA = Vai possuir uma potência um pouco superior à lidocaína ✓ Rápido início de ação, entre 1 a 2 minutos; ✓ Ação vasodilatadora similar a lidocaína; ✓ Toxicidade semelhante a lidocaína; ✓ Ligação proteica em torno de 50-70%; OBS: No tubete anestésico ela está presente na concentração de 4%. A indústria farmacêutica tentou produzir um sal anestésico que tenha uma duração maior do que a lidocaína, mepivacaína e prilocaína, que foi quando deram origem a articaína (tem menos de 20 anos no mercado). ✓ Metabolizado no fígado 5-10% e no plasma sanguíneo início da metabolização da droga 90-95% pela esterase plasmática, com hidólise da cadeia lateral de tipo éster a ácido articainico; OBS: não faz uma sobrecarga muito grande nos rins pois grande parte dela já vai ser metabolizada a nível plasmático. = Ela realiza uma anestesia profunda, mas ela tem uma metabolização plasmática que consegue excretar mais rapidamente do que o anestésico que vai ter que passar pelo fígado, ser preparado para ser excretado a nível renal. ✓ Excretada pelos rins 2-5% forma inalterada (entra como articaína e sai como articaína); ✓ Toxicidade semelhante a lidocaína; ✓ Meia-vida plasmática de 30 minutos; ✓ Em altas doses pode provocar metemoglobinemia similar a prilocaína. BU PI VACAÍ NA = É um anestésico tipo amida, e de longa duração. Possuindo uma potência 4 vezes mais que a lidocaína, pois com menor quantidade de sal anestésico presente naquele tubete de 1,8ml, vai ter 0,5% de bupivacaína. = Tendo a característica de ser mais lipossolúvel (tendo uma capacidade maior de se ligar a membrana lipoproteica, bainha de mielina, das fibras nervosas. Logo, ele vai ficar em maior tempo de contato com as fibras nervosas, que é isso que queremos para ter um tempo maior de trabalho. ✓ Possui um início de ação 6 a 10 minutos (um de seus inconvenientes); ✓ Ação vasodilatadora maior em relação à lidocaína, mepivacaína e prilocaína (no tubete de bupivacaína ele sempre estará unido a um vasoconstritor que vai contrapor essa ação) ✓ Anestésico de longa duração; ✓ Ligação proteica em torno de 95%; ✓ No bloqueio do nervo alveolar inferior e lingual produz anestesia pulpar por 3 horas e em tecidos moles 12 horas; ✓ Metabolizado pelo fígado. OBS: atualmente muito utilizado para cirurgias de terceiro molar impactado, por conta do seu tempo de anestesia longo, sem necessidade de complementar a anestesia. ✓ Excretado pelos rins; ✓ Meia-vida plasmática de aproximadamente 3 horas; ✓ Toxicidade maior, devido a sua maior potência, apresenta cardiotoxicidade 4 vezes maior em relação a lidocaína. VASOCONSTRITOR = O efeito vasoconstritor local é usualmente imediato e persiste por 30 a 90 minutos após a injeção. = Se colocamos um vasoconstritor aminas simpatomiméticas, composta por adrenalina, noradrenalina e levonordefrina, elas vão possuir um efeito alfa, que é vasoconstritor, também vai ter um efeito beta, que pode ser beta-1 cardíaco (vai produzir aumento da frequência cardíaca e força de contração do músculo cardíaco, aumentando o consumo de oxigênio naquele músculo cardíaco). Já resposta beta 2 das aminas simpatomiméticas é periférica, nas musculaturas esqueléticas, cuja função é vasodilatadora. 4 DANIELLA DE ANDRADE – ODONTOLOGIA UFPE = Após o efeito alfa, que é vasoconstritor (responsável pela diminuição da quantidade de sangue liberada naquele local, no ato do procedimento), a resposta beta 2 adrenérgica (que após passar o efeito de vasoconstrição) passa a predominar, com vasodilatação e a fase de hiperemia que perdura por 2 horas. É por essa razão que algumas vezes apresentam uns quadros hemorrágicos depois, quando o paciente chega em casa, devido a esse efeito beta 2 adrenérgico advindo da vasodilatação. OBS: existe no mercado a lidocaína e a mepivacaína sem vasoconstritor, e fora do Brasil temos a prilocaína sem vasoconstritor. Porém a concentração do sal naquele tubete é maior do que quando utilizamos um anestésico com vasoconstritor. Ex: a presença do sal está a 3%, com vasoconstritor a presença do sal naquele tubete é de 2%. VANTAGENS ▪ Base anestésica vai ficar por maior tempo em contato com a fibra nervosa, pois ocorre a vasoconstrição daquela vascularização ao redor do local, então vai diminuir a absorção daquela solução para a corrente circulatória, a solução ficará mais tempo concentrada naquele local de anestesia; ▪ Aumentando a duração da anestesia e reduzindo o risco de toxicidade, pois uma menor quantidade vai sendo liberada aos poucos para a corrente circulatória; ▪ Vai propiciar uma maior hemostasia naquele local, reduzindo o tempo de ato cirúrgico, por vai proporcionar um campo operatório com maior visibilidade. CATECOLAMINAS = São as aminas simpatomiméticas, que possuem na sua forma espacial o núcleo catecol, que são a EPINEFRIN A , NOREPINEFRINA E CORBADRINA (levonordefrina). EPI NEFRI NA ➢ Vai provocar uma vasoconstrição venosa e arteriolar (das arteríolas), como toda amina simpatomimética, por estímulo alfa. = Essa epinefrina ou amina simpatomimética, quando absorvida para a circulação e dependendo do volume injetado, interage com beta-1 no coração, aumentando força de contração e aumentando frequência cardíaca e consumo de oxigênio pelo miocárdio. = Vai possuir uma metabolização no sangue, SNC, fígado e rins por monoamina oxidase (MAO) e Catecol-O-Metil- Transferase (COMT), ou seja, são enzimas que vão degradar as aminas simpatomiméticas para serem excretadas. Curiosidade: um indivíduo sadio jovem, preconiza-se que ele aguenta uma concentração de 3 microgramas/kg na concentração de 1/100.000 dose máxima por sessão fica em torno de 0,2mg. Ele consegue aguentar uma maior quantidade de tubetes anestésicos contendo as aminas simpatomiméticas, principalmente a epinefrina bastante diluída, na concentraçãode 1:100.000. Já o paciente que é cardiopata considera-se que ele consiga suportar 0,04 a 0,054 mg (40 a 54 microgramas), dois tubetes anestésicos no máximo (1:100.000) e quatro tubetes no máximo (1:200.000). Ou seja, quanto mais diluída essa epinefrina estiver contida naquele tubete anestésico, maior segurança para o meu paciente. ▪ Por outro lado, a epinefrina vai dilatar as artérias coronárias, levando a um aumento de sangue nas coronárias. OBS: Por isso que as vezes na emergência médica, o médico coloca a epinefrina diretamente na circulação para que haja uma vasodilatação das artérias coronárias. ▪ A epinefrina liga-se a beta 2 dilatando os vasos sanguíneos da musculatura esquelética. OBS: se nós fizermos a opção de comprar um anestésico contendo epinefrina na concentração de 1:50.000, ela vai produzir uma isquemia com vasodilatação (efeito rebote), que pode propiciar a um sangramento pós procedimento cirúrgico (essa situação acontece mais nessa concentração). Essa condição desaparece ou fica quase igual a zero quando nós utilizamos a contração de 1:100.00 ou 1:200.000. NOREPI NEFRI NA = Ela, como uma amina simpatomimética, atua em receptores alfa e beta com predomínio de 90% em alfa, ela é altamente vasoconstritora. ▪ Quando comparada a epinefrina não apresenta vantagem em relação a vasoconstrição. = Consequentemente a maioria dos relatos de reações adversas advinda da utilização de norepinefrina são: cefaleia (decorrente de uma hipertensão transitória), assim como casos de necrose e descamação tecidual. 5 DANIELLA DE ANDRADE – ODONTOLOGIA UFPE OBS: Quando nós utilizamos a norepinefrina, por exemplo, na região palatina (punção vestibular da arcada superior e vou fazer a complementação na região palatina) o tecido dessa região é pouco vascularizado e está fortemente aderido ao periósteo, logo, ao colocarmos anestésico contendo norepinefrina ele vai provocar uma (divisão ??) daquele tecido. Quando injetado em grandes quantidades para que seja realizada uma isquemia, e a norepinefrina estiver sendo utilizada vai correr o risco de ter necrose naquele tecido, acabando com sua cicatrização pós procedimento cirúrgico. CORBADRINA = Ela está em uma concentração de 1:20.000 (altamente concentrada) ▪ Ela estimula diretamente alfa 75% com alguma atividade em beta (não tem uma boa atividade); ▪ Quando comparado a epinefrina não tem vantagem nenhuma OBS: todo efeito adverso de uma droga depende de da dose e tempo de administração, porém ela está altamente concentrada. NÃO-CATECOLAMINAS FENIL EFRINA = É a Fenilefrina, que é alfa estimuladora por excelência (95%), vai fazer uma boa vasoconstrição. ▪ Exerce pequena ou nenhuma ação em beta 1 (cardíaco); ▪ Quando comparada a epinefrina, possui potência de 5%. = Ela está em uma concentração de 1:2500 (muito concentrada), se tiver uma dose toxica ou algum acidente, como uma superdosagem, os efeitos podem ser mais duradouros Ex: aumento da pressão arterial e cefaleia na região occipital. EM REL AÇÃO AOS VASOCONSTRITORES, QUAL SERIA A OPÇÃO MAIS SEGURA PARA O MEU PACIENTE ? Seria a EPINEFRINA, pois ela estará mais diluída, em uma concentração menor. FEL IPRESSINA = É um vasoconstritor sem efeito em alfa nem em beta, quando ele foi lançado junto com a prilocaína (aqui no Brasil a prilocaína está sempre associada a Felipressina), ele foi tido como seguro para “se utilizar quantos tubetes quisesse em pacientes cardiopatas”, por não apresentar efeito alfa e beta. Ele só vai ter efeito em vênulas, logo as arteríolas vão ficar jorrando sangue e consequentemente o meu procedimento cirúrgico vai estar sempre com sangue no local, dificultando a visualização. = O receptor da Felipressina está no endotélio vascular, receptor V1 da vasopressina presente no músculo liso da parede dos vasos sanguíneos. = Ele também mimetiza também a ocitocina (responsável pela contração do músculo uterino). Esta ação é mais acentuada na microcirculação venosa do que na arteriolar. = Com o passar dos anos, observou-se que a dosagem segura da Felipressina para hipertensos, cardíacos, é de 0,18 UI (unidades internacionais), quantia contida em 6ml da solução de prilocaína 3% com Felipressina 0,03 UI (aproximadamente 3 tubetes e meio).
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