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CAMPUS DE ARARAQUARA CURSO DE DIREITO AVALIAÇÃO DA APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA, ELABORADA PELOS ACADÊMICOS: Joelma Marília Fernandes N1302J-3 Érica Cristina Roque Gonçalves N1896C-0 A SER ENTREGUE PARA O PROFESSOR JOSE MANUEL PEROSSO COUTINHO E CASTRO, COMO REQUISITO DE CONCLUSÃO DA DISCIPLINA. PRIMEIRO SEMESTRE 2018 APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 1 SUMÁRIO ------------------------------------------------------------------------------------------------------01 INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------------------------02 CLÁUSULAS PROCESSUAIS -------------------------------------------------------------------------------------------------------04 BIBLIOGRAFIA -------------------------------------------------------------------------------------------------------06 1 INTRODUÇÃO Uma sociedade é constituída por duas ou mais pessoas que exploram uma atividade econômica com a finalidade de obter lucros. Existem vários tipos de sociedades, classificações e todas elas possuem seus contratos sociais. O contrato social de uma sociedade, a Limitada (LTDA), por exemplo, se dá a partir de contribuições de cada sócio, podendo ser deste modo em dinheiro, bens ou créditos. De acordo com o valor contribuído, cada sócio recebe quotas que representam parcelas de participação na empresa e também determina qual sócio poderá ter o direito de decidir sobre votos nas deliberações sociais. No caso apresentado são cinco irmãos que pretendem fundar uma sociedade limitada, sendo que um deles, Ramiro, sugere uma cláusula que trate da obrigatoriedade de se reunirem uma vez por mês para tratarem de assuntos administrativos da futura empresa. E seu irmão Ricardo, alega que por se tratar de uma sociedade limitada e com menos de dez sócios, não pode conter no contrato uma clausula que obrigue a existência de reuniões ou assembleias. Tanto Ramiro como Ricardo, podem estar providos de razão, pois como determina a lei, uma sociedade Limitada com menos de dez sócios, fica suspensa da obrigatoriedade das reuniões ou assembleias, isso quer dizer que ,o ato de registrarem esta informação no contrato se torna facultativo. Entretanto é importante ressaltar a quantidade de quotas que cada irmão sócio terá, pois poderá determinar o direito de voto sobre deliberações sociais, já mencionadas. Sendo assim, se Ramiro for portador de uma maior parte de quotas, poderá ele votar p2ara que no contrato exista uma cláusula sobre as reuniões. E se a maioridade de quotas for de Ricardo, este poderá optar em não se reunirem. O fundamento jurídico utilizado para decidir a questão anterior que trata da obrigatoriedade das reuniões ou assembleias, tem sua previsão legal no artigo 1072, Código Civil. 2 Na sociedade Limitada, os sócios poderão optar em vetar o ingresso de novos sócios, por não possuírem os mesmos conhecimentos e atributos, que podem acarretar em desordem e falência da empresa. Poderão registrar isso em contrato e completar sobre as consequências do falecimento de um dos sócios. Estando o contrato devidamente descrito sobre o veto de novos sócios, as quotas do sócio falecido liquidar-se-á para serem apurados e pagas a seus herdeiros e viúva. Ou poderá os sócios optar pela dissolução da sociedade, salvo se tiverem dívidas com empregados. Na abertura da futura empresa, os cinco irmãos já deliberaram que querem vetar a participação de herdeiros e viúvas na sociedade. 3 3 DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS CLÁUSULA DE DELIBERAÇÕES SOCIAIS Cláusula A. Uma sociedade sendo ela limitada, constituída por menos de dez sócios , fica suspensa a obrigatoriedade de reuniões ou assembleias mensais, deste modo tornando-se facultativo, derivando da vontade dos sócios então envolvidos, para a sua realização. CLÁUSULA DE FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Cláusula B. As deliberações sociais estão devidamente previstas no Art. 1072. As deliberações dos sócios, obedecido ao disposto no art. 1.010, serão tomadas em reunião ou em assembleia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato. § 1º A deliberação em assembleia será obrigatória se o número dos sócios for superior a dez. § 2º Dispensam-se as formalidades de convocação previstas no § 3º do art. 1.152, quando todos os sócios comparecerem ou se declararem, por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia. 4 § 3º A reunião ou a assembleia tornam-se dispensáveis quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto delas. 4 § 4º No caso do inciso VIII do artigo antecedente, os administradores, se houver urgência e com autorização de titulares de mais da metade do capital social, podem requerer concordata preventiva. § 5º As deliberações tomadas de conformidade com a lei e o contrato vinculam todos os sócios, ainda que ausentes ou dissidentes. § 6º Aplica-se às reuniões dos sócios, nos casos omissos no contrato, o disposto na presente Seção sobre a assembleia. CLÁUSULA DO FALECIMENTO DE SÓCIO Cláusula C. Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade vetará a participação de herdeiros, viúvas ou sucessores. E as quotas do sócio falecido liquidar-se-á com base na situação patrimonial da sociedade, à data de ocorrência do evento, verificada em balanço especialmente levantado. Paragrafo único- O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a sociedade decida em relação a seus sócios. (art. 1028 e art. 1031, Código Civil). 5 5 BIBLIOGRAFIA www.wonder.legal.br/ contratos sociais www.jusbrasil.com.br/ legislação www.brasil.mylex.net/ legislação/código civil Vade-mécum Saraiva 2017 Biografia de Fábio Ulhoa Coelho – Manual de Direito Comercial. 6 6 http://www.jusbrasil.com.br/ http://www.brasil.mylex.net/
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