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Cinesiologia do complexo do ombro

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Complexo 
 
 Artrologia 
Articulação Esternoclavicular 
 A amplitude de movimento considerável dessa 
articulação é dada por meio de 
extensos tecidos conjuntivos 
periarticulares e uma 
superfície articular irregular 
em forma de sela 
 A extremidade medial 
da clavícula geralmente é 
convexa ao longo do seu 
diâmetro longitudinal e 
ligeiramente côncava ao longo 
do seu diâmetro transversal 
 Ligamentos que estabilizam a articulação: 
esternoclavicular anterior; esternoclavicular 
posterior; interclavicular; costoclavicular; 
 Disco articular: é um pedaço achatado de 
fibrocartilagem que se insere inferiormente 
próximo da borda lateral da face articular da 
clavícula e superiormente na extremidade 
esternal da clavícula e no ligamento 
interclavicular. Ele reforça a articulação e atua 
como um amortecedor (aumenta a área de 
contato articular). 
 Cinemática: 
o Gira em todos os três graus de 
liberdade 
o O principal objetivo desses movimentos 
é colocar a escápula em uma posição 
ideal pra receber a cabeça do úmero 
o Todos os movimentos na glenoumeral 
envolvem um movimento na 
esternoclavicular 
o Elevação e depressão: ocorrem no 
plano frontal e no eixo ântero-posterior.] 
❖ A elevação ocorre quando a 
superfície articular convexa rola 
superiormente e desliza para baixo 
na concavidade do esterno, é 
limitado pelo lig. costoclavicular. 
❖ A depressão ocorre quando a 
superfície convexa rolando 
inferiormente e deslizando 
superiormente 
o Protração e retração: ocorrem no plano 
horizontal e em um eixo de rotação 
vertical. 
❖ Retração: ocorre quando a 
superfície articular côncava da 
clavícula rola e desliza 
posteriormente na superfície 
convexa do esterno 
❖ Protração: ocorre quando a 
superfície articular côncava da 
clavícula rola e desliza 
anteriormente na superfície 
convexa do esterno 
o Rotação longitudinal: quando se eleva o 
braço acima da cabeça, um ponto sobre 
a face superior da clavícula roda 
posteriormente em 29-35 graus. 
Conforme o braço é retornado para 
lateral do corpo a clavícula volta a sua 
posição original. 
Articulação acromioclavicular 
 É uma 
articulação deslizante 
ou plana que reflete 
o contorno 
predominantemente 
plano das superfícies articulares 
 Não se descreve a artrocinemática do rolamento 
e deslizamento por conta de suas superfícies 
articulares planas 
 Ligamentos: coracoclavicular (lig. trapezoide e lig. 
conoide); acromioclavicular 
 Possui disco articular 
 Cinemática: essa articulação possibilita 
movimentos sutis entre a escápula e a clavícula; 
possui três graus de liberdade 
o Rotação ascendente e descendente: 
movimento no plano frontal/plano escapular 
o Movimentos de ajuste rotacional: são 
movimentos em pivô ou torção da escápula 
em torno da extremidade lateral da 
clavícula, esses movimentos 
alinham a escápula contra o 
tórax. 
❖ Movimentos no plano 
horizontal: ocorre no eixo 
vertical e são descritos como 
rotação interna e externa. 
❖ Movimentos no plano 
sagital: ocorrem no eixo 
medial-lateral, são descritos 
como inclinação medial e 
lateral (gira para fora e para 
superfície posterior do tórax) 
Articulação escapulotorácica 
 É na verdade um ponto de contato entre a 
superfície anterior da escápula e a parede do 
tórax 
 Cinemática: 
o Elevação e depressão: “encolher” os 
ombros 
o Protração e retração 
o Rotação ascendente e descendente: 
esses movimentos colocam a cavidade 
glenoidal em uma posição ideal para 
suportar e estabilizar a cabeça do 
úmero absuzido. Ocorre no plano 
escapular. 
Articulação glenoumeral 
 Funciona junto com a escápula móvel para 
produzir a vasta amplitude de movimento do 
ombro 
 Normalmente a cavidade glenoidal está 
ligeiramente rodada para cima 
 A cabeça do úmero é dirigida medial e 
superiormente, bem como posteriormente por 
causa da sua retroversão natural 
 Ela possui uma cápsula fibrosa que isola a maior 
parte dos tecidos circundantes 
 Ligamentos: 
o Ligamentos capsulares glenoumerais: 
nas camadas externas das paredes 
anterior e inferior da cápsula articular 
(reforçam a parede capsular e ajudam a 
manter uma pressão intra-articular 
negativa); tenso em posição anatômica 
e afrouxa de 35-45 graus 
o Ligamento glenoumeral médio: fornece 
uma modesta tensão estabilizadora para 
a maior parte dos movimentos do 
ombro; é muito eficaz em limitar os 
extremos de rotação externa 
o Ligamento glenoumeral inferior: possui 
uma banda anterior, uma banda 
posterior e uma lâmina que liga essas 
bandas, a bolsa axilar; a bolsa axilar 
quanto está tensa apoia a cabeça do 
úmero suspensa 
o Ligamento coracoumeral: fornece a 
restrição à translação inferior e à 
rotação externa da cabeça do úmero 
 mm. do manguito rotador: 
o Subsescapular, redondo menor, 
infraespinal e supraespinal 
o Protegem e estabilizam ativamente a 
articulação glenoumeral, especialmente 
durante atividades dinâmicas 
o Os mm. do manguito rotador não 
cobrem totalmente as partes 
anterosuperior, nesta, portanto, é 
reforçada pelo tendão da cabeça longa 
do bíceps braquial, pelo lig. 
coracoumeral, pelo lig. GU superior e lig. 
GU médio; neste intervalo é comum 
haver luxações anteriores 
o A cabeça longa do bíceps braquial 
restringe a translação anterior da 
cabeça do úmero e a força produzida 
no músculo resiste à translação superior 
da cabeça do úmero 
 Lábio glenoidal: lábio fibrocartilaginoso que 
circunda a cavidade glenoidal; é responsável por 
aumentar a área de contato da articulação e 
aprofundar a cavidade glenoidal. 
 Arco coracoacromial: forma um teto funcional da 
articulação GU 
 Bolsas ao redor do ombro: estão situadas em 
regiões que desenvolvem forças de atrito 
significativas; 
o Bolsa subacromial: está no espaço 
subacromial, protege o m. supraespinal 
e seu tendão da superfície rígida do 
acrômio. 
o Bolsa subdeltóidea: é uma extensão 
lateral da bolsa subacromial, limita as 
forças de atrito entre o deltoide e o 
tendão supraespinal e a cabeça do 
úmero subjacentes 
 Cinemática: roda nos 3 planos e possui 3 graus 
de liberdade; praticamente todo mov. na GU 
envolve um mov. na escapulotorácica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abdução e adução 
 Artrocimática: a cabeça do úmero convexa rola 
superiormente e desliza inferiormente. 
 
 
 
 
 
 O tendão do m. supraespinal produz a abdução, 
traciona a cápsula superior tensa, protegendo-a 
de ser comprimida entre a cabeça do úmero e 
a superfície inferior do acrômio. A força muscular 
também contribui para a estabilidade dinâmica da 
articulação. 
 O espaço subacromial é importante para que 
não haja um impacto durante a abdução do 
ombro 
 Quando há uma rigidez excessiva e volume 
reduzido da bolsa axilar, a cabeça do úmero é 
forçada para cima em uma distância considerável 
durante a abdução, essa compressão repetida 
pode levar a uma condição dolorosa chamada de 
síndrome de impacto subacromial 
Flexão e extensão 
 Artrocinemática: envolve um movimento em 
pivô da cabeça do úmero em torno da cavidade 
glenoidal, este tensiona a maior parte das 
estruturas capsulares dos arredores 
 
 
 
 
 
 
 
 A flexão do ombro a aproximadamente 180 
graus inclui uma rotação para cima associada da 
articulação escapulotorácica 
Rotação interna e externa 
 Artrocinemática da rotação externa: a cabeça 
rola posteriormente e desliza anteriormente na 
cavidade glenoidal 
 Artrocinemática da rotação interna: a direção do 
deslizamento e rolamento é invertida 
 A rotação interna e externa completa do ombro 
inclui quantidades variáveis de protração e 
retração escapular 
Cinemática geral da abdução do 
ombro 
Ritmo escapuloumeral – 1º princípio 
 Existe um ritmo natural entre abdução 
glenoumeral e rotação para cima da 
escapulotorácica, este é uma das relações 
cinemáticas mais dominantes e observáveis da 
abdução do ombro 
 Após 30 graus de abdução o ritmo ocorre de2:1, 
ouseja, para cada 3 graus de abdução, 2 graus 
ocorriam pela abdução na GU e 1 grau pela 
rotação para cima na escapulotorácica 
 
Aticulações EC e AC durante a abdução completa 
 2º princípio: A rotação para cima da escápula 
durante a abdução total do ombro é resultado 
de uma elevação simultânea da clavícula na 
articulação EC e uma rotação para cima na 
articulação AC 
 3º princípio: A clavícula se retrai na articulação 
EC durante a abdução total do ombro 
 4º princípio: À medida que o ombro alcança a 
abdução total, a escápula em rotação para cima 
inclina-se posteriormente e realiza uma rotação 
externa. Quantidades variáveis de movimentos 
de inclinação posterior e de rotação externa 
efetiva da escápula em rotação para cima têm 
várias funções úteis durante a abdução 
 5º princípio: A clavícula roda em torno do seu 
próprio eixo longo (rotação posterior) 
 6º princípio: O úmero roda externamente 
durante a abdução completa do ombro, este 
possibilita que o tubérculo maior passe 
posteriormente ao acrômio e evite comprimir o 
conteúdo do espaço subacromial 
 Interacao entre musculos e articulacoes 
 Músculos estabilizadores proximais: se originam 
na coluna vertebral, costelas e crânio e se 
inserem na escápula e na clavícula 
 Músculos mobilizadores distais: se originam na 
escápula e na clavícula e se inserem no úmero 
ou no antebraço 
Musculos da escapulotorácica 
Levantadores 
 Responsáveis pela elevação da articulação 
escápulotorácica. 
 Músculos: trapézio, levantador da escápula e 
romboides 
 Postura ideal da cintura escapular: escápula 
ligeiramente elevada e relativamente retraída, 
com a cavidade glenoidal voltada ligeiramente 
para cima 
 A perda de suporte muscular da cintura 
escapular possibilita que a gravidade seja a força 
dominante na determinação da postura de 
repouso da articulação escapulotorácica 
Depressores 
 Músculos: trapézio, latíssimo do dorso, peitoral 
maior e subclávio 
 A força produzida por esses 
músculos pode ser dirigida à 
escápula e ao membro 
superior e aplicada contra um 
objeto, esta ação pode 
aumentar o comprimento 
funcional global do 
membro superior 
 Se o braço estiver bloqueado e 
não puder ser deprimido, a força dos 
músculos depressores pode elevar o 
tórax em relação à escápula e ao 
braço fixos 
 
Protratores 
 Músculo principal: protração da escapulotorácica 
 A força de protração escapular geralmente é 
transferida por meio da articulação GU e 
empregada para atividades de empurrar e 
alcançar para frente 
 Amplifica a fase final do exercício de flexão de 
braços convencional em decúbito ventral 
Retratores 
 Músculos: trapézio e romboides 
 A paralisia desses mm. faz com que a escápula 
“derive” ligeiramente em protração 
MM. que elevam o braço 
 Três grupos de mm.: 
1) Mm. que elevam (abdução/flexão) o úmero 
2) Mm. escapulares que controlam a rotação 
para cima da articulação escapulotorácica 
3) Mm. do manguito rotador que controlam a 
estabilidade dinâmica e artrocinemática da 
GU 
MM. que elevam o braço na glenoumeral 
 Abduzem o braço: parte clavicular do deltoide, 
parte transversa do trapézio e o supraespinal 
 Flexão: parte clavicular do deltoide, 
coracobraquial e bíceps braquial 
 Os mm. deltoide (parte clavicular e acromial) e 
supraespinal são ativados no início da abdução 
(nível máximo é entre 60 e 90 graus) 
 O supraespinal é capaz de abduzir 
completamente a GU 
 As fibras superiores extremas dos mm. 
infraespinal e subescapular têm um braço de 
momento limitado para abduzir a articulação, 
mas fornecem estabilização dinâmica e 
direcionamento da artrocinemática de abdução 
Rotadores ascendentes na articulação 
escapulotorácica 
 A rotação de 
escapulotorácica e 
essencial na elevação do 
braço 
 Principais músculos: serrátil 
anterior e trapézio 
 Esses músculos 
impulsionam a rotação 
para cima e fornecem 
ajustes rotacionais 
 Interação entre trapézio e serrátil anterior: 
o O eixo passa no sentido anteroposterior, 
este permite analisar o par de forças 
formado entre os músculos 
o O par de forças roda a escápula no mesmo 
sentido rotacional do úmero em abdução 
o A força de cada um desses músculos age 
simultaneamente 
 Paralisia desses rotadores: 
 Mm. trapézio: pode reduzir a qualidade do 
controle sobre os movimentos de ajuste 
escapular; dificuldade de flexionar o ombro acima 
da cabeça; dificuldade ou impossibilidade de 
abduzir o braço 
 Mm. serrátil anterior: pode causar uma 
interrupção significativa na cinesiologia normal do 
ombro; o paciente possui grande 
dificuldade/impossibilidade de elevar o braço 
acima da cabeça; 
Músculos do manguito rotador durante a 
elevação do braço 
 O manguito rotador compensa a frouxidão 
natural da articulação GU e a propensão à 
instabilidade 
 Forças produzidas pelo manguito rotador giram 
ativamente a cabeça do úmero, comprimem e 
centralizam contra a cavidade glenoidal 
Controladores ativos da artrocinemática da 
GU 
 Os mm. do manguito rotador controlam grande 
parte da artrocinemática da GU 
 O supraespinal produz uma força de cavidade 
contra a cavidade glenoidal, esta estabiliza a 
cabeça do úmero sobre a cavidade glenoidal 
durante seu rolamento para cima na abdução 
 Os mm. do manguito rotador têm uma linha de 
força que pode exercer 
uma força dirigida 
inferiormente sobre a 
cabeça do úmero 
durante a abdução 
 Os mm. supraespinal e redondo menor também 
podem rodar externamente o úmero em graus 
variados, aumentando a folga entre o tubérculo 
maior e o acrômio 
Músculos que aduzem e estendem o ombro 
 Músculos: parte espinal do deltoide, latíssimo do 
dorso, redondo maior, cabeça longa do tríceps 
braquial e a cabeça esternocostal do peitoral 
maior 
 O latíssimo do dorso, o redondo maior e o 
peitoral maior têm os maiores braços de 
momento p/ os movimentos combinados de 
adução e extensão 
 Todo o grupo do manguito rotador está ativo 
durante a adução e extensão do ombro 
Músculos que rodam internamente e 
externamente o ombro 
Rotadores internos 
 Músculos: subescapular, peitoral maior, latíssimo 
do dorso, redondo maior e parte clavicular do 
deltoide 
 Em 30 graus o subescapular tem maior braço 
de momento para a rotação interna e o deltoide 
a menor 
 A massa muscular dos rotadores internos do 
ombro é maior que os rotadores externos, isso 
é refletido pelo maior torque de esforço máximo 
produzido pelos rotadores internos 
 A artrocinemática é a cabeça convexa do 
úmero girando na cavidade glenoidal côncava 
fixa. 
Rotadores externos 
 Músculos: infraespinal, redondo menor e parte 
espinal do deltoide 
 Todos os mm. se encaixam entre a escápula e 
o úmero, assim, a capacidade de transferir o 
torque de rotação para o úmero de modo eficaz 
requer que a escápula esteja firme

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