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Personalidade segundo Freud - Resumo

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Freud estruturou a personalidade em duas 
tópicas: 
• Primeira tópica - 3 níveis de consciência: 
Consciente, pré-consciente e 
inconsciente. 
• Segundo tópica - 3 tipos de conteúdo: 
Id, Ego e Superego. 
 
 A 1ª tópica do aparelho psíquico 
 
Refere-se à existência de três instâncias 
psíquicas: 
• Inconsciente: conjunto de conteúdos não 
presentes no campo atual da 
consciência. Reprimidos, não tem acesso 
ao pré-consciente e ao consciente. 
• Pré-: conteúdos que não estão na 
consciência neste momento, mas no 
momento seguinte podem estar. 
• Consciente: é o sistema que recebe 
informações do mundo exterior e interior 
 
Complexo de Édipo 
A psicanálise freudiana entende que a 
partir do Complexo de Édipo se forma a 
estrutura da Psique. Existiriam, ainda, 
três grandes estruturas possíveis, nas 
quais todos os indivíduos se encaixam. 
Elas seriam: psicose, neurose e 
perversão. Na concepção psicanalítica, a 
nossa formação na infância – baseada 
no Complexo de Édipo – determina em 
qual das três estruturas nos 
encaixaremos. E mais: uma vez 
determinada a estrutura psíquica de um 
indivíduo, ela jamais mudará. 
 
 
 
 
 
 
• PSICOSE: A psicose se divide 
em Esquizofrenia, Autismo e Paranoia. 
• NEUROSE: A Neurose se divide em 
Neurose Obsessiva e Histeria. 
• PERVERSÃO: A perversão não 
possui subdivisões. Ela, no entanto, 
possui várias formas de manifestação. 
Uma delas seria o que Freud chama de 
Fetichismo. 
5 modelos para conceitualizar a 
personalidade 
Para Freud, a personalidade humana é 
produto da luta entre nossos impulsos 
destrutivos e a busca pelo prazer, sem 
contar com os limites sociais que agem de 
forma reguladora. Então, ele expôs esses 
cinco modelos: topográfico, dinâmico, 
econômico, genético e estrutural. Vale 
lembrar que a teoria da personalidade de 
Freud caracteriza-se por ser estrutural. 
1- Modelo Topográfico: Freud utilizou a 
metáfora das partes do iceberg para facilitar 
a compreensão das três regiões da mente. A 
ponta do iceberg, que é a parte visível, 
equivale à região consciente. Teria a ver 
com tudo aquilo que pode ser percebido em 
um momento particular: percepções, 
lembranças, pensamentos, sonhos e 
sentimentos. 
A parte do iceberg que fica submersa, 
mas que ainda pode ser vista, equivale 
à região pré-consciente da mente. Tem 
a ver com tudo aquilo que somos capazes 
de recordar: momentos que já não estão 
disponíveis no presente, mas que podem ser 
trazidos à consciência. 
Personalidade segundo Freud 
O grosso do iceberg, que fica 
oculto sob a água, equivale à 
região do inconsciente. Nessa 
área ficariam guardadas todas as 
lembranças, sentimentos e 
pensamentos inacessíveis para a 
consciência. Guarda conteúdos que 
podem ser inaceitáveis, 
desagradáveis, dolorosos, 
conflituosos e, acima de tudo, 
angustiantes para a pessoa. 
 
 
2- Modelo dinâmico: Tem a ver com a 
dinâmica psíquica produzida na mente do 
sujeito, entre os impulsos que buscam a 
gratificação sem medida e os mecanismos 
de defesa que procuram inibí-los. 
 
A dinâmica psíquica reguladora tem como 
objetivo primordial fazer com que cada 
pessoa possa se desenvolver e se adaptar 
ao meio social. 
 
Os mecanismos de defesa que se 
derivam desse modelo são: repressão, 
formação de reação, deslocamento, 
fixação, regressão, projeção, 
intelectualização e sublimação; são 
pilares importantes da teoria da 
personalidade de Freud. 
 
3- Modelo econômico: Tem a ver com a 
forma de funcionamento daquilo que Freud 
denominou “pulsão”, que pode ser 
entendida, a grosso modo, como 
a energia que nos impulsiona a buscar um 
determinado objetivo. 
 
A pulsão é o motor e a energia que nos 
move. Nesse sentido, Freud considerava 
que todo comportamento era motivado 
pelas pulsões, que foram divididas em 
pulsão de vida (eros) e pulsão de morte 
(tânatos). 
• A pulsão de vida está relacionada com a 
capacidade de autoconservação do indivíduo, 
impulso para criar, se proteger, se relacionar 
etc. 
• Já a pulsão de morte está relacionada 
com as tendências destrutivas do ser humano 
para consigo mesmo ou para com o outro, 
tendo relação com o princípio de Nirvana, 
que é o nada, a não-existência, o vazio. 
4- Modelo Genético: Este modelo segue as 
cinco etapas do desenvolvimento 
psicossexual. Caracterizado pela busca de 
gratificação nas zonas erógenas do corpo, 
cuja importância depende da idade. Freud 
descobriu que não apenas o adulto encontra 
satisfação nas zonas erógenas, mas a criança 
também. 
 
A gratificação excessiva nessas etapas 
ou a frustração repentina de alguma 
delas fará com que certos tipos de 
personalidade se desenvolvam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://melhorcomsaude.com.br/distancia-impede-abracos-nao-sentimentos/
https://amenteemaravilhosa.com.br/energia-outros-emitem-condiciona/
https://melhorcomsaude.com.br/zonas-erogenas-do-homem/
As etapas e os estágios do desenvolvimento 
psicossexual, na teoria da 
personalidade de Sigmund Freud, são: 
• Etapa oral: de 0 a 18 meses. O foco de 
prazer é a boca – chupar, beijar, 
morder. Nesta fase, a fixação se 
relaciona com uma personalidade oral 
receptiva e continua buscando o prazer 
por meio da boca (fumar, comer demais 
etc.). Do contrário, a frustração 
repentina se relaciona com uma 
personalidade oral agressiva: procura o 
prazer sendo verbalmente agressivo e 
hostil com os demais. 
 
• Etapa anal: de 18 meses a 4 anos de 
idade. O foco de prazer é o ânus – 
reter e expulsar. Um controle muito 
estrito dela se relaciona com a 
personalidade egoísta, mesquinha. Ou, 
pelo contrário, uma personalidade 
relaxada, frouxa. 
 
• Etapa fálica: de 4 a 7 anos de idade. 
O centro do prazer está concentrado 
nos genitais. A masturbação é bastante 
comum nestas idades. Acontece a 
identificação com o pai ou com a mãe. 
Nessa etapa resolve-se o complexo de 
Édipo. Esse complexo estrutura a 
personalidade e serve para aceitar as 
normas sociais por parte do indivíduo. 
 
• Etapa de latência: de 7 a 12 anos. Durante este 
período, Freud supôs que a pulsão sexual era 
suprimida a serviço da aprendizagem para 
facilitar uma integração cultural do sujeito 
com o seu entorno. 
• Etapa genital: De 12 anos em diante. 
Representa a aparição da pulsão sexual na 
adolescência, dirigida mais especificamente 
para as relações sexuais. A identidade sexual 
 de homem ou mulher é reafirmada. 
 
 
5 – Modelo Estrutural: Esse modelo, na teoria 
da personalidade de Freud, destaca-se 
pela separação da mente em três 
instâncias. Essas três instâncias se 
desenvolvem ao longo da infância. 
Cada instância tem funções diferentes 
que agem em diferentes níveis da 
mente, mas de maneira conjunta, para 
formar, assim, uma estrutura única de 
personalidade. 
• Id: é a parte primitiva e inata da 
personalidade, cujo único propósito é 
satisfazer os impulsos da pessoa. 
Representa as necessidades e desejos 
mais básicos, as pulsões. 
• Ego: evolui de acordo com a idade e 
age como um intermediário entre o id e 
o superego. Representa a forma como 
enfrentamos a realidade. 
Superego: representa os pensamentos 
morais e éticos recebidos da cultura, a lei 
e a norma. 
Devemos saber que os modelos interagem 
entre si. Fazem da personalidade um conjunto 
dinâmico de características psíquicas que 
condicionam o modo como cada pessoa age 
diante das circunstâncias enfrentadas. 
 
 
 
 
https://amenteemaravilhosa.com.br/desenvolver-habilidades-sociais-na-infancia/

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