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RESENHA DE TRANSPOSIÇÃO OU RECONTEXTUALIZAÇÃOSOBRE A PRODUÇÃO DE SABERES NA EDUCAÇÃO EM MUSEUS DE CIÊNCIAS

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense – IFSul CAMPUS CAVG
Especialização em ensino de Ciências e Tecnologias da Educação 
RESENHA DE Transposição ou recontextualização?Sobre a produção de saberes na educação em museus de ciências
Pelotas, 21 de Novembro de 2016 
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	O presente estudo inicia-se falando sobre a transformação do conhecimento com fins de educação e divulgação e foi realizado por vários autores no campo da educação, ensino de ciências e de matemática. 
	Constatou-se o crescimento do número dos trabalhos sobre os saberes presentes nos processos educativos escolares no intuito de valorizar outros saberes com experiências sociais e culturais, do senso comum e da prática, como fundamentais no desenvolvimento de habilidades e competências dos indivíduos. Onde as Pesquisas recentes são voltadas para o estudo de aspectos cultura escolar, analisando as práticas os rituais e os valores presentes no seu cotidiano. Tais reflexões têm como pressuposto a concepção de que a escola é um espaço de produção de saberes, outra concepção de saber se estrutura, resultante da busca por racionalidade mais ampla e mais flexível. Capaz de dar conta da multiplicidade e da diversidade dos saberes humanos.
	O ambiente escolar deve ser um local capaz de produzir de conhecimento e não somente multiplicar. O conhecimento escolar e o conhecimento científico são áreas distintas que devem ser separadas. A cultura escolar, ao se adaptar com o conhecimento científico forma saberes interpostos que são ligados a este meio e não inferiores ao conhecimento científico. 
	Essa autora, discute que um dos problemas, é a propensão do conhecimento a ser desprezado, tanto em um ambiente escolar, ou em um ambiente não-formal, que uma mensagem de conhecimento é sempre algo mais, não só uma mensagem de educação.
	A procura pelos saberes de uma forma nos conta que o público em geral, não está capacitado para conhecer ciências e o conhecimento cientifico. Uma outra maneira, sabemos que a melhor forma de conhecer é através do contato com o conhecimento cientifico, o que de forma concreta funciona como inclusão no meio social. 
	Instrumento através do qual transforma-se o conhecimento científico em conhecimento escolar, para que possa ser ensinado pelos professores e aprendido pelos alunos. significa analisar, selecionar e inter-relacionar o conhecimento científico, dando a ele uma relevância e um julgamento de valor, adequando-o às reais possibilidades cognitivas dos estudantes.” 
	Chevallard conceitua “transposição didática” como o trabalho de fabricar um objeto de ensino, ou seja, fazer um objeto de saber produzido pelo “sábio” ser objeto do saber escolar. 
	Para Caillot, “a teoria da transposição didática, como foi formulada por Chevallard, teria então um domínio de validade limitado, que seria aquele das matemáticas. Outras referências além do saber sábio deverão ser levadas em conta na definição de conteúdos de ensino” (1996, p. 23).5 Defende então que o saber sábio não seria a única referência do saber ensinado, considerando assim que existem saberes ligados às práticas sociais que não pertencem ao saber acadêmico elaborado pela comunidade científica.
	Dessa forma, afirma Caillot que o conceito de transposição didática forjado por Chevallard é discutível e mesmo contestável, já que, a seu ver, na forma pela qual foi inicialmente elaborado, ele é muito ligado ao contexto da matemática. Encontra-se assuntos iguais retomados por disciplinas diferentes que transmitidos e abordados por diferentes museus de ciências. 
	O autor, destaca sobre divulgação cientifica, pois ela deve ser levada além de museus de ciências e outros meios de educação informal, levando sempre em consideração suas particularidades .

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