Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Diabetes Mellitus: Fisiologia Pancreática: GLP 1 e GIP são hormônios e um peptídeo semelhante ao glucagon que age quando a gente come. Esses dois hormônios são chamados de incretinas e agem no pâncreas aumentando a secreção de insulina e diminuição de glucagon, age no fígado diminuindo a produção de glicose. importante saber pois tem medicamentos análogos a GLP1. GLP 1 vai se ligar ao pâncreas, receptor acoplado a uma proteína G, que ativa adenilato ciclase e vai produzir o AMPC e que vai ativar a entrada de cálcio nessa célula e, estimular a exocitose das vesículas que contêm insulina Quando a gente come, ESTADO ALIMENTADO, a glicose aumenta e essa glicose entra na célula beta entrando pelo GLUT 2, sofrendo ação de enzimas, sofrendo metabolismo, quebrando a glicose e gerando ATP, que se liga a um receptor sensível ATP, aumentando o nível de potássio gerando o despolarização da célula. Fechando o canal de potássio, abre canais de cálcio que se liga em vesículas, tendo a fusão da vesícula da célula beta com a membrana da célula beta, permitindo a exocitose. Mecanismo de Ação da insulina: Quando secretada ela irá se ligar a receptores se ligando na porção alfa (que fica no meio extracelular) do receptor de insulina, ele irá se autofosforila, ganhando fosfato, causando uma transdução de sinais, o resultado final da via de sinalização da insulina são: 1. translocação do transportador de glicose do citoplasma para a membrana células, ocorrendo a captação de glicose. (mais importante de todas) 2. vai ativar enzimas que vão fazer com que eu tenha entrada de glicose na célula, gerando efeitos metabólicos, armazenando glicogênio hepático e muscular. 3. Síntese de proteínas. OBS IMPORTANTE: INSULINA É UM HORMÔNIO 100% ANABÓLICO (não é possível sua destruição) Padrão de secreção da insulina em dois estágios: 3 principais alvos: fígado, músculo estriado esquelético e tecido adiposo. Fígado: captação, o que está em excesso eu vou converter em glicogênio hepático e se eu tiver mais ainda em excesso eu irei ter conversão e irá para os tecidos adiposos. INIBE GLICOGENÓLISE E GLICONEOGÊNESE. Armazena para o corpo INTEIRO! Músculo: estimula a captação de glicose e a produção de glicogênio, captação de aminoácidos e síntese proteica. Ele armazena glicose SOMENTE PARA ELE! Tecido Adiposo: a glicose é transformada em triglicerídio e fica armazenada no tecido adiposo. (transporte pelo VLDL) NO ESTADO ALIMENTADO: aumento da glicose, secreto insulina. Ela vai agir no fígado, m. estriado esquelético e tecido adiposo, olhar acima para saber o que ela irá fazer em cada caso!!! NO ESTADO EM JEJUM: baixa glicose, baixa insulina. eu irei aumentar o GLUCAGON (ele é o hormônio mais hiperglicêmico que existe até o momento) que irá estimular a produção de glicose através de glicogenólise e gliconeogênese) Diabetes Tipo I: ➢O diabetes do tipo 1 é uma doença autoimune na qual a destruição das ilhotas é causada principalmente por células efetoras imunológicas que reagem contra antígenos endógenos das células β. ➢A maioria dos pacientes com diabetes do tipo 1 depende da insulina para sobreviver; sem a insulina eles desenvolvem sérias complicações metabólicas, tais como cetoacidose e coma. ➢Assim como na maioria das doenças autoimunes, a patogenia do diabetes tipo 1 representa a ação recíproca da suscetibilidade genética e dos fatores ambientais. Mecanismos de Destruição das Células β: - As manifestações clássicas da doença (hiperglicemia e cetoacidose) ocorre tardiamente em seu curso,após mais de 90% das células β terem sido destruídos. - A anormalidade imunológica fundamental no diabetes tipo 1 é a falha na autotolerância nas células T - As células T ativadas trafegam então até o pâncreas, onde causam lesão às células β. - Os autoantígenos das ilhotas que são alvos do ataque imunológico podem incluir a própria insulina, assim como a enzima descarboxilase do ácido glutâmico (GAB) das células β. Diabetes Tipo II: - O diabetes tipo 2 é uma doença complexa, multifatorial e prototípica. Os fatores ambientais, com o estilo de vida sedentário e os hábitos alimentares, inequivocamente desempenham um papel, como ficará evidente quando a associação com a obesidade for considerada. - Os fatores genéticos também estão envolvidos na patogenia - Os dois efeitos metabólicos que caracterizam o diabetes tipo 2 são (1) a resposta diminuída dos tecidos periféricos à insulina (resistência à insulina) e (2) disfunção da célula β que é manifestada como secreção inadequada de insulina diante da resistência à insulina e da hiperglicemia. A resistência à insulina prediz o desenvolvimento da hiperglicemia e é, geralmente, acompanhada pelo hiperfuncionamento compensatório das células β e a hiperinsulinemia nos estágios precoces da evolução do diabetes. ● Resistência à Insulina: A resistência à insulina é definida como a incapacidade dos tecido salvo de responder normalmente à insulina. Isso leva à captação diminuída de glicose no músculo, glicólise e oxidação reduzida de ácidos graxos no fígado, e à incapacidade de suprimir a gliconeogênese hepática. A perda da sensibilidade à insulina nos hepatócitos é provavelmente o maior contribuinte da patogenia da resistência à insulina. Poucos fatores desempenham um papel tão importante no desenvolvimento da resistência à insulina quanto a obesidade. O tecido adiposo central é mais lipolítico do que os locais periféricos, o que pode explicar as consequências particularmente deletérias deste padrão de distribuição da gordura. A leptina e a adiponectina melhoram a sensibilidade à insulina pela acentuação direta da atividade da proteína cinase ativada por AMP (AMPK), uma enzima que promove a oxidação dos ácidos graxos no fígado e no músculo esquelético. Os níveis de adiponectina estão reduzidos na obesidade, contribuindo assim para a resistência à insulina. Notavelmente, a AMPK também é o alvo para a metformina, um medicamento antidiabético oral comumente utilizado. No diabetes tipo 2, as células β aparentemente esgotam sua capacidade de se adaptar às demandas prolongadas da resistência periférica à insulina. Em estados de resistência à insulina, como a obesidade, a secreção de insulina é inicialmente mais alta para cada nível de glicose do que nos controles. O estado hiperinsulinêmico é uma compensação da resistência periférica e pode frequentemente manter a glicose plasmática normal durante anos. Eventualmente, no entanto, a compensação das células β se torna inadequada, e há uma progressão para a hiperglicemia. A observação de que nem todos os indivíduos obesos com resistência à insulina desenvolvem diabetes patente sugere que uma predisposição intrínseca para a falha das células β também pode existir. MODY (Maturity Onset Diabetes of the Young): Autossômico dominante Diagnóstico precoce ( antes dos 25 a) Defeito na secreção de insulina Não são obesos 10% dos pacientes DM1 Mutação nos fatores de transcrição queregulam a expressão do gene de insulina Tipos: MODY 1 (HNF 4 alfa) redução de TG MODY 2 (glucoquinase) hiperglicemia leve MODY 3 (HNF 1 alfa) mais comum; resposta exagerada a sulfoniluréia; MODY 4 (IPF-1) agenesia pancreática MODY 5 (HNF 1 beta) anormalidades urogenitais renais, atrofia pancreática MODY 6 (NeuroD1) LADA (Diabetes Auto-imune Latente do Adulto): Uma forma de DM 1 Velocidade de destruição das céls β é mais lenta Idade entre 30 e 50 anos Habitualmente diagnosticados como DM 2, diferencia-se por: - Presença de auto-anticorpos - Níveis baixos de Peptídeo-C
Compartilhar