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Atividade A4 Identidade, língua e cultura

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Prévia do material em texto

· Pergunta 1
0 em 1 pontos
	
	
	
	Essa característica da linguagem tem conseqüências importantes para a questão da diferença e da identidade culturais. Na medida em que são definidas, em parte, por meio da linguagem, a identidade e a diferença não podem deixar de ser marcadas, também, pela indeterminação e pela instabilidade. Voltemos, uma vez mais, ao nosso exemplo da identidade brasileira. A identidade "ser brasileiro" não pode, como vimos, ser compreendida fora de um processo de produção simbólica e discursiva, em que o "ser brasileiro" não tem nenhum referente natural ou fixo, não é um absoluto que exista anteriormente à linguagem e fora dela. […] Em suma, a identidade e a diferença são tão indeterminadas e instáveis quanto a linguagem da qual dependem.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 80.
Essa característica da linguagem à qual o autor se refere pode ser entendida como
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
a inexorável tendência à variação, no contexto de uma mesma língua.
	Resposta Correta:
	 
o fato de a linguagem ter um sistema de significação baseado na relação entre os termos.
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. Para o autor, um referente natural ou fixo necessariamente preexistiria à linguagem ou estaria fora dela. A tendência à variação linguística, bem como as diferenças entre as línguas, apesar de serem fatores significativos não está sendo discutida no parágrafo em tela; a questão da necessidade ou imposição também não está em pauta no parágrafo destacado.
	
	
	
Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	É bastante natural que a flexibilidade cause ansiedade: as pessoas não sabem que riscos serão compensados, que caminhos seguir. Para tirar a maldição da expressão "sistema capitalista", antes criavam-se circunlocuções, como sistema de "livre empresa" ou "empresa privada". Hoje se usa a flexibi- 10 Richard Sennett lidade como outra maneira de levantar a maldição da opressão do capitalismo. Diz-se que, atacando a burocracia rígida e enfatizando o risco, a flexibilidade dá às pessoas mais liberdade para moldar suas vidas. Na verdade, a nova ordem impõe novos controles, em vez de simplesmente abolir as regras do passado — mas também esses novos controles são difíceis de entender. O novo capitalismo é um sistema de poder muitas vezes ilegível.SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 9-10.
Podemos dizer que a posição do autor no trecho destacado:
I. desafia a noção de que a pós-modernidade, na esfera das relações de trabalho, conferem mais liberdade ao indivíduo.
II. é de crítica aos moldes do capitalismo anterior ao “flexível”, demonstrando as vantagens das mudanças no sistema.
III. estabelece as distinções entre o novo capitalismo, a “livre empresa” e a “empresa privada”.
É correto que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, apenas.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. O autor argumenta que, embora haja mais flexibilidade nas relações de trabalho, há novos controles, estes mais difíceis de compreender.
	
	
	
Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	O segredo dessa ordem industrial estava em suas rotinas precisas. L’Anglée é uma fábrica em que tudo tem seu lugar e todos sabem o que fazer. Mas, para Diderot, esse tipo de rotina não sugere a simples e interminável repetição mecânica de uma tarefa. O mestre-escola que insiste em que o aluno decore cinqüenta versos de um poema quer ver a poesia armazenada no cérebro dele, para ser recuperada à vontade e usada no julgamento de outros poemas. Em seu Paradoxo sobre o ator, Diderot tentou explicar como o ator ou atriz explora as profundezas de um papel repetindo as falas sem parar. E esperava encontrar essas mesmas virtudes da repetição no trabalho industrial.SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, pp. 37- 38.
Tendo como base o parágrafo em tela, podemos dizer que, segundo Sennett,
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
a rotina oferece contribuição para o trabalho industrial.
	Resposta Correta:
	 
a rotina oferece contribuição para o trabalho industrial.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Sennett aborda a argumentação de Diderot sobre o aprofundamento no procedimento laboral derivado da rotina, da repetição e das consequentes assimilação e perícia, por parte do trabalhador, em relação à atividade realizada.
	
	
	
Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	A expressão "capitalismo flexível" descreve hoje um sistema que é mais que uma variação sobre um velho tema. Enfatiza-se a flexibilidade. Atacam-se as formas rígidas de burocracia, e também os males da rotina cega. Pede-se aos trabalhadores que sejam ágeis, estejam abertos a mudanças a curto prazo, assumam riscos continuamente, dependam cada vez menos de leis e procedimentos formais.SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 9.
A expressão entre aspas de Sennett
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
acompanha o conceito de “liquidez” na pós-modernidade de Bauman.
	Resposta Correta:
	 
acompanha o conceito de “liquidez” na pós-modernidade de Bauman.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Tanto Bauman quanto Sennett, com suas respectivas expressões, procuram capturar o aumento na fluidez dos processos na pós-modernidade, sendo a de Sennett mais específica para as relações de trabalho.
	
	
	
Pergunta 5
0 em 1 pontos
	
	
	
	Se prestarmos, pois, atenção à teorização cultural contemporânea sobre identidade e diferença, não poderemos abordar o multiculturalismo em educação simplesmente como uma questão de tolerância e respeito para com a diversidade cultural. Por mais edificantes e desejáveis que possam parecer, esses nobres sentimentos impedem que vejamos a identidade e a diferença como processos de produção social, como processos que envolvem relações de poder. Ver a identidade e a diferença como uma questão de produção significa tratar as relações entre as diferentes culturas não como uma questão de consenso, de diálogo ou comunicação, mas como uma questão que envolve, fundamentalmente, relações de poder. A identidade e a diferença não são entidades preexistentes, que estão aí desde sempre ou que passaram a estar a ai a partir de algum momento fundador, elas não são elementos passivos da cultura, mas têm que ser constantemente criadas e recriadas. A identidade e a diferença têm a ver com a atribuição de sentido ao mundo social e com disputa e luta em torno dessa atribuição.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 96.
Em relação ao que o autor considera fundamental ao refletir sobre identidade e diferença, podemos argumentar que, nesse ponto, sua influência principal é
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Stuart Hall.
	Resposta Correta:
	 
Michel Foucault.
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. Embora Saussure, Hall, Bauman e Lipovetsky tenham sido estudados nesta disciplina, nenhum desses nomes pode ser tão vivamente ligado às questões de poder quanto Foucault.
	
	
	
Pergunta 6
0 em 1 pontos
	
	
	
	Após a Segunda Guerra Mundial, as potências europeias descolonizadoras pensaram que podiam simplesmente cair fora de suas esferas coloniais de influência, deixando as consequências do imperialismo atrás delas. Mas a interdependência global agora atua em ambos os sentidos. O movimento para fora (de mercadorias, de imagens, de estilos ocidentais e de identidades consumistas) tem uma correspondência num enorme movimento de pessoas das periferias para o centro, num dos períodos mais longos e sustentados de migração “não planejada”.HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Riode Janeiro, Lamparina, 2014, p. 81.
Segundo a argumentação do autor, no contexto do período mencionado, merece destaque a questão da migração:
I. por motivos econômicos.
II. por motivos de segurança.
III. pelo aumento na facilidade de migrar.
É correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
I, apenas.
	Resposta Correta:
	 
I, II e III.
	Comentário da resposta:
	Resposta incorreta. Há uma convergência de fatores que leva ao fenômeno migratório citado pelo autor, incluindo esses que constam nas alternativas; além desses, há os fatores climáticos, causadores de seca e fome e os conflitos de natureza política.
	
	
	
Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	Além de serem interdependentes, identidade e diferença partilham uma importante característica: elas são o resultado de atos de criação lingüística. Dizer que são o resultado de atos de criação significa dizer que não são "elementos" da natureza, que não são essências, que não são coisas que estejam simplesmente aí, à espera de serem reveladas ou descobertas, respeitadas ou toleradas. A identidade e a diferença têm que ser ativamente produzidas. Elas não são criaturas do mundo natural ou de um mundo transcendental, mas do mundo cultural e social. Somos nós que as fabricamos, no contexto de relações culturais e sociais. A identidade e a diferença são criações sociais e culturais.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 76.
A partir do excerto, é possível desenvolver o raciocínio de que
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
existe uma grande aproximação entre aquilo que é elemento linguístico e aquilo que é elemento cultural.
	Resposta Correta:
	 
existe uma grande aproximação entre aquilo que é elemento linguístico e aquilo que é elemento cultural.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Note-se que, no início do parágrafo, o autor afirma que identidade e diferença são resultado de atos de criação linguística e, no fim, que são criações sociais e culturais, isto é, as noções de criação linguística e de criação cultural estão bastante próximas na argumentação dele.
	
	
	
Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	Também há algumas evidências da terceira consequência possível da globalização — a produção de novas identidades. Um bom exemplo é o das novas identidades que emergiram nos anos 70, agrupadas ao redor do significante black, o qual, no contexto britânico, fornece um novo foco de identificação tanto para as comunidades afro-caribenhas quanto para as asiáticas. O que essas comunidades têm em comum, o que elas representam através da apreensão da identidade black, não é que elas sejam, cultura, étnica, linguística ou mesmo fisicamente, a mesma coisa, mas que elas são vistas e tratadas como “a mesma coisa” (isto é, não brancas, como o “outro”) pela cultura dominante. É a sua exclusão que fornece aquilo que Laclau e Mouffe chamam de “eixo comum de equivalência” dessa nova identidade. Entretanto, apesar do fato de que esforços são feitos para das a essa identidade black um conteúdo único ou unificado, ela continua a existir como uma identidade ao longo de uma larga gama de outras diferenças.HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, Lamparina, 2014, p. 86, grifos do autor.
O texto destacado de Hall procura sublinhar
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
como são entrelaçados os processos de formação da identidade e os processos de formação da diferença.
	Resposta Correta:
	 
como são entrelaçados os processos de formação da identidade e os processos de formação da diferença.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Para Hall, o black é um exemplo do modo como a identidade e a diferença estão articuladas, nas palavras dele, em “identidades diferentes, uma nuna anulando completamente a outra”.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	A afirmação "sou brasileiro", na verdade, é parte de uma extensa cadeia de "negações", de expressões negativas de identidade, de diferenças. Por trás da afirmação "sou brasileiro" deve-ser ler: "não sou argentino", "não sou chinês", "não sou japonês" e assim por diante, numa cadeia, neste caso, quase interminável. Admitamos: ficaria muito complicado pronunciar todas essas frases negativas cada vez que eu quisesse fazer uma declaração sobre minha identidade. A gramática nos permite a simplificação de simplesmente dizer "sou brasileiro". Como ocorre em outros casos, a gramática ajuda, mas também esconde.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 75.
Segundo a argumentação do autor no trecho em tela, a gramática ajuda a expressar e esconde, respectivamente,
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
a minha identidade e a diferença do outro.
	Resposta Correta:
	 
a minha identidade e a diferença do outro.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. Para o autor, ao dizer “sou brasileiro”, expressa-se diretamente, de alguma maneira, a própria identidade e, de maneira implícita, velada, a diferença que há entre quem fala e um outro, cuja nacionalidade — um exemplo — seja diversa.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Há bons motivos para Rico se esforçar por compreender a época em que vive. A sociedade moderna está em revolta contra o tempo rotineiro, burocrático, que pode paralisar o trabalho, o governo e outras instituições. O problema de Rico é o que fazer de si mesmo quando essa revolta contra a rotina for vitoriosa.SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 34.
Considerando que “Rico” é um nome-fantasia que se refere ao cidadão comum no mundo em transformação objeto de nosso estudo, podemos dizer que o trecho acima é uma introdução
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
às consequências da abolição da própria ideia de rotina, isto é, da ausência generalizada de regras.
	Resposta Correta:
	 
às consequências da abolição da própria ideia de rotina, isto é, da ausência generalizada de regras.
	Comentário da resposta:
	Resposta correta. A reflexão do autor é sobre a sensação de impotência que há no vislumbre de uma situação de vida em que há a proscrição das rotinas, entre elas a de trabalho, por parte das pessoas: que fazer com a própria vida quando não há regra alguma a seguir?

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