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Monitorização cardíaca Deve ser realizada continuamente em todos os pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Ela nos fornece dados contínuos de frequência cardíaca e presença de arritmias cardíacas. Pressão Arterial Média (PAM) A PAM é considerada um dos parâmetros essenciais ao cuidado do paciente crítico. É uma monitoração da pressão arterial que proporciona contínua mensuração das pressões arteriais sistólica, média e diastólica, facilitando a coleta de sangue arterial para exames laboratoriais, sem gerar desconforto ao paciente. A pressão arterial média (PAM) é o valor médio da pressão durante todo um ciclo do pulso de pressão e é ela quem determina a intensidade média com que o sangue vai fluir pelos vasos sistêmicos. A PAM monitora a perfusão dos tecidos e seu valor normal flutua entre 70 a 100 mmHg. A PA normal, segundo Ministério da Saúde (2013), é a PA sistólica menor que 130 mmHg e a diastólica menor que 85 mmHg. Permite monitoração contínua direta da pressão arterial; retirada frequente de sangue para exames e medição de gases sanguíneos arteriais, evitando-se desconforto e lesão arterial provocados pela punção frequente; remoção rápida do volume sanguíneo, em situações de sobrecarga volêmica; mensuração acurada, frequente e contínua da pressão arterial nos pacientes que utilizam drogas vasoativas potentes (dopamina, nitroprussiato de sódio, adrenalina etc.). Pressão arterial em RN Não existe consenso na literatura quanto à definição de hipertensão arterial sistêmica no RN. De forma geral, considera-se hipertensão arterial a presença de pressão sistólica dois desvios-padrão acima do esperado para idade e peso de nascimento. Entretanto, ainda existem poucos estudos com rigidez metodológica relativos à distribuição dos níveis de PA em RN normais Tabela 1- Valores de PA (média ± 2 desvios-padrão) em 35 RNT-AIG admitidos no BAM-HCFMUSP. Frequência cardíaca em RN Logo após o nascimento, o RN deve respirar de maneira regular e suficiente para manter a FC acima de 100bpm. FC normal varia de 120 a 160 batimentos por minuto e com pulsação entre 70 a 170. Presença de sopros nos primeiros dias é comum, porém, se persistirem por algumas semanas, é provável que haja manifestações de cardiopatia congênita. Referências Secretaria de Estado da Saúde-Paraná. CADERNO DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA RECÉM-NASCIDO DE RISCO. Curitiba, Paraná: [s. n.], ano 2016, p. 7-67, 01 set. 2016. Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/opdf1.pdf. Acesso em: 24 ago. 2019. Matsuoka OT, Pinheiro AC, Pascuas DZP, Leone CR. Evolução dos níveis de pressão arterial sistêmica no período neonatal em recém-nascidos de termo adequados para a idade gestacional. J pediatr (Rio J.) 1996; 72:155-8. WONG, Dona L. (1999) Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. COELHO, W. Assistência de enfermagem na monitorização hemodinâmica. In: Manuais para provas e concursos em enfermagem. 1. ed. [S.I.]: SANAR, 2015. Cap. 1.
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