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A IMPORTÂNCIA DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL [Sandra Renata Fernandes Pardo Pereira]1 [Glaucia Diniz Marques]2 RESUMO A música na Educação Infantil é considerada como uma valiosa e importante ferramenta para a prática pedagógica. Posto que é através dela, que a criança aprende e também interage, criando vínculos afetivos, bem como valorizando o companheirismo. Assim, a música abre, para o professor, excelentes oportunidades para que o mesmo possa trabalhar o lúdico no processo de ensino e aprendizagem, possibilitando uma gama de distintos reportórios que vão desde cantigas folclóricas até as músicas mais atuais. Para tanto, todo professor precisa estar atento aos seus alunos e também as suas experiências e vivências para criar um tipo de metodologia que sempre motive e desperte o real interesse. O objetivo geral do presente texto é analisar os benefícios proporcionados pela música no processo de ensino-aprendizagem na Educação infantil. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica fundamentada em livros e artigo científicos sobre o tema. Os textos foram analisados bem como foram selecionados conforme os objetivos específicos, para poder responder a problemática que foi questionada. Seguiu-se após a seleção destas informações a elaboração deste estudo, ressaltando a importância e contribuição do ensino de música na Educação Infantil. Percebeu-se, portanto, que a música devido ao seu caráter interdisciplinar contribui de maneira bastante significativa para o ensino e aprendizado das crianças. Palavras-chaves: Música; Musicalização; Processo de ensino e aprendizagem; Educação Infantil. 1 Graduando em Pedagogia pela UNESA – Universidade Estácio de Sá. E-mail: sandrarenatafernandes33@gmail.com 2 Professora orientadora Glaucia Diniz Marques UNESA – Universidade Estácio de Sá. 2 ABSTRACT Music in Early Childhood Education is considered to be a valuable and important tool for pedagogical practice. Since it is through it, the child learns and also interacts, creating affective bonds, as well as valuing companionship. Thus, music opens up, for the teacher, excellent opportunities for the teacher to work in the playful process of teaching and learning, enabling a range of different repertoires ranging from folk songs to the most current songs. Therefore, every teacher needs to be attentive to their students and also their experiences to create a type of methodology that always motivates and arouses real interest. The general objective of this text is to analyze the benefits provided by music in the teaching-learning process in early childhood education. The methodology used was a bibliographic review based on books and scientific articles on the subject. The texts were analyzed as well as selected according to the specific objectives, in order to be able to answer the problematic that was questioned. This study was followed after the selection of this information, emphasizing the importance and contribution of music education in Early Childhood Education. It was noticed, therefore, that music due to its interdisciplinary character contributes in a very significant way to the teaching and learning of children. Keywords: Music; Musicalization; Teaching and learning process; Child education. 1. INTRODUÇÃO A música é um tipo de linguagem fundamental em que toda criança pode por sua vez, demonstrar seus valiosos sentimentos, seus pensamentos e também todas as suas sensações. Ela se encontra bastante presente em todas as culturas e similarmente em muitas situações como por exemplo em rituais religiosos, bem como em cerimônias, festas e comemorações, além de manifestações políticas, etc. Antes mesmo do seu próprio surgimento a criança já tem contato com a música, por meio de dos próprios sons que são provocados pelo corpo da mãe. É necessário que todo professor possa saber as inúmeras contribuições da música para poder reproduzir um bom trabalho dentro da própria sala de aula. A música dentro da educação infantil não visa somente a formação de músicos profissionais, porém procura poder buscar oferecer muitas atividades lúdicas que possam ajudar no pleno e permanente desenvolvimento físico e cognitivo da própria criança. Há ainda na docência, muita dificuldade de poder adicionar a música na educação infantil. Logo, alguns educadores alegam não ter formação, mais também incluem a música de uma forma bastante repetitiva e sem muita relevância. A música na Educação Infantil é uma excelente metodologia para a prática pedagógica, promovendo muitas oportunidades educativas, como, o efetivo desenvolvimento corporal e cognitivo, estímulo ao importante convívio social, a harmonia, a criatividade, além da imaginação, a percepção, a intuição, dentre outros sentimentos e sensações, que auxiliam a formação da própria criança. A problemática em questão é apontar quais os benefícios da música no processo de ensino- aprendizagem de crianças na Educação Infantil? Observando-se a real importância da música em meio ao processo de ensino-aprendizagem é possível envolvê-la em atividades que levem a própria criança a perceber todo o ensinamento proposto. Entre os benefícios ofertados pela própria música está o uso da imaginação, criatividade e também a percepção; a oportunidade de socialização; o valioso desenvolvimento corporal e a compreensão do conhecimento transmitido pela música. É oportuno considerar a música como sendo um elemento muito importante e já incluída em meio a todo o espaço curricular nacional para Educação Infantil do Ministério da Educação e Cultura. Desta forma, o presente artigo justifica-se na necessidade de promover a música na Educação Infantil como fonte inesgotável de uma rica aprendizagem. A música em si disponibiliza inúmeras oportunidades para o seu uso na sala de aula, por meio de atividades lúdicas, levando o aluno a interagir com o mundo a sua volta. A temática por sua vez, parte da seguinte problemática: a música traz benefícios para as crianças dentro da Educação Infantil? Quais seriam esses benefícios? O objetivo geral deste artigo é analisar quais são os benefícios proporcionados pela música no processo de ensino-aprendizagem na Educação infantil. Logo, os objetivos específicos são: entender a história da música; conhecer a história da música na educação brasileira; entender a música como recurso pedagógico na Educação Infantil. A justificativa se dá pela grande importância do tema, uma vez que se nota que na grande maioria das escolas de Educação Infantil, a música é por sua vez, bastante utilizada de forma lúdica, valorizando e inclusive favorecendo o conhecimento dos próprios alunos. Segundo Zanella (2009), a metodologia é o caminho que todo pesquisador acaba percorrendo para poder compreender uma verdade, bem como um determinado fato, conhecer um fenômeno, de modo a conseguir atingir todos os seus objetivos, abarcando um conjunto de dadas abordagens como método, além do tipo de pesquisa e inclusive um conjunto de técnicas que 4 permitem coletar e em seguida analisar diversas informações acerca da própria realidade social que é estudada. Minayo (2009) explica que a metodologia necessita de conter o método, ou seja, a teoria da abordagem, as técnicas que correspondem aos diferentes instrumentos de operação do conhecimento e inclusive a criatividade de todo pesquisador, que envolve sua própria experiência, bem como a sua criatividade e também a sua plena capacidade. O artigo utiliza-se da metodologia de um levantamento bibliográfico, sendo de natureza qualitativa, aperfeiçoando conceitos, ideias e também entendimentos a partir de diversos padrões encontrados em determinados dados já concebidos. A pesquisa é possui caráter qualitativa, uma vez que não se pautará em utilizar instrumentosque são de estatística para poder estudar dados. A pesquisa qualitativa, conforme Minayo (2009), se preocupa dentro das ciências sociais, com um tipo de nível de realidade que por sua vez, não pode ser algo quantificado. Dessa forma, tal pesquisa sempre se relaciona com um amplo universo de inúmeros significados, aspirações, bem como de valores e atitudes, o que corresponde a um tipo de espaço mais profundo no que tange as relações, dos fenômenos e dos processos que não podem ser simplesmente reduzidos com a utilização de variáveis. Posto isto, o modo de coletar os dados ocorreu por meio de uma importante pesquisa bibliográfica e documental, porquanto possui como seu parâmetro o estudo, bem como o conhecimento que se encontra por sua vez, disponível em relevantes fontes e também em materiais bibliográficos, tais como em revistas, livros, além de artigos científicos, e também em materiais que se encontram disponíveis na internet e que são comprovados cientificamente. A pesquisa conta com importantes autores sobre a referida temática, os quais incluem: Arroyo, Brochado, Chiocheta, Costa, Cuervo, Ferreira, Frederico, Goiás, Hummes, Madalozzo, Nascimento, Romanelli, Sant’Ana, Santos, Tillmann, Toni, Wolffenbüttel, que por sua vez, abordam a referida temática aqui apresentada. 2 CONHECENDO A MÚSICA E SEU VALIOSO CONTEXTO HISTÓRICO E EDUCACIONAL Percebe-se que nos últimos anos a Educação Infantil acabou ganhou uma atenção especial devido à real preocupação com a aprendizagem das crianças pequenas, somadas ao efetivo envolvimento da mulher dentro do mercado de trabalho. Tal preocupação baseava-se em dar à criança momentos ricos de aprendizagem, sem, no entanto, deixar de vivenciar a própria infância. Posto isto, a Educação Infantil apresenta então, metodologias de grande relevância que envolvem atividades de alfabetização, bem como atividades lúdicas, brincadeiras, músicas e inclusive jogos de movimentos, criando ricas oportunidades para a criança ser criativa, imaginativa, e também, descobrir o seu eu e socializar-se com seus pares. Dessa forma, a música passa a ser considerada como uma estratégia pedagógica, cujas especificidades sempre abrem um amplo leque para o educador poder desenvolver um trabalho lúdico com todos os seus alunos. 2.1 A história da música A música para Madalozzo (2015), pode ser compreendida como um espelho da cultura humana através dos tempos. Logo, todas as civilizações e povos no mundo possuem alguma forma de música e alguns dos artefatos mais antigos da humanidade são instrumentos musicais. Nos registros arqueológicos, a arte de se compor uma música precede a própria agricultura. Portanto, estudar a história da música é ao mesmo tempo uma valiosa maneira de se investigar as características socioculturais de cada período de toda a humanidade. Posto isto, é possível afirmar que a história da música se confunde um pouco com a história da própria humanidade. Assim que o ser humano deu início a sua caminhada rumo ao desenvolvimento sapiente, em outras palavras, quando ele começa a se interagir racionalmente com o próprio meio ambiente, buscando compreender como as coisas se manifestam tanto, no mundo racional quanto espiritual, em sua crescente vontade pela interação com todo o meio natural, inicia toda a sua produção sonora (GOIÁS, 2017). Para conseguir tal feito, utiliza-se artefatos encontrados no meio ambiente. Para melhor compreensão a história da música pode ser dividida em: primitiva, onde se encontra relacionada aos povos primevos, início das atividades laborais a partir da plena adaptação com a natureza e suas reais necessidades; cultural, que é relativa ao efetivo domínio de técnicas simples de 6 manipulação dos metais, englobando assim, a música antiga dos povos de média cultura como os caçadores, agricultores, dentre outros e os povos da alta cultura como os chineses, gregos, além de egípcios e indianos; científico-cultural – abrangendo os períodos medieval, renascença, barroco, clássico, romântico, bem como o pós-romântico, nacionalismo e contemporâneo (GOIÁS, 2017). Madalozzo (2015) explica que a música possui diversas e importantes especificidades que marcaram cada período de toda a sua trajetória, sendo a terceira era da música a que constituiu a expressão de muitos povos, partindo desde a música tradicional até a erudita, trazendo distintas e significativas contribuições como o desenvolvimento da notação musical e a partir de então, a própria instrução musical. Todos os fundamentos deste período formaram a base da educação e também da teorização musical em todo o mundo, sendo muitas criações daquele período até a época contemporânea a fundação da valiosa literatura musical mundial. Muitas criações acabaram se projetando na era atual. Muitos acreditam que a música como um tipo de ciência não se iniciou na pré-história, posto que os primeiros momentos de emissão sonora feito pelo próprio homem propositalmente tenha sido somente grunhidos e gritos, dessa forma, a origem da música foi sensorial e vocal. Em suma, o sensório é a parte do cérebro que é a responsável pelas sensações e quando estimulado por prazer ou por alegria, gera uma contração do peito, da laringe e inclusive das cordas vocais. Desta forma, a voz acaba agindo como um gesto e arte musical, consequentemente, foi originada de diversas exclamações que o homem primitivo utilizou como tipos de sinais (GOIÁS, 2017). Posto isto, alguns pesquisadores americanos e canadenses, no ano de 1998, como explica Goiás (2017) encontraram na Eslovênia, uma flauta rudimentar com quatro furos inventada a partir de um pedaço de fêmur de uma espécie de urso. Logo, calcula-se que este instrumento tenha aproximadamente 45 mil anos, portanto, conclui-se, nestas pesquisas que o homem de Neandertal seria provavelmente o criador do mais antigo instrumento musical, até então descoberto. É fato que existem poucos registros históricos acerca da música na antiguidade, como desenhos, esculturas, além de escritas iconográficas ou relatos bíblicos. Todavia, na história da música contemporânea, o seu início ocorreu a partir do cristianismo, depois da queda do Império Romano, responsável por difundir toda a cultura grega para o ocidente. Dessa forma, entre os séculos XV e XVII, inicia-se por sua vez, o período da Renascença, onde há o predomínio religioso, caracterizando todas as relações humanas pelo antropocentrismo por meio da filosofia e ciências para poder explicar todos os fenômenos naturais (GOIÁS, 2017). 2.2 A história do ensino de música no Brasil De acordo com Wolffenbüttel (2017), a história do ensino musical dentro do Brasil possui seus primeiros indícios com o descobrimento, logo após a vinda dos jesuítas, porém música apenas com cunho religioso, na tentativa de catequisar os índios. Contudo, não se pode negar que existia alguma forma de ensino e também de aprendizagem musical entre os índios, anterior a própria descoberta do Brasil. Tillmann (2015, p. 25), destaca que Pero Vaz de Caminha no ano de 1500, relatou em carta a musicalidade dos próprios habitantes da terra que acabaram de descobrir: “além do rio, andavam muitos deles dançando e folgando, uns diante dos outros, sem se tomarem pelas mãos. E faziam- no bem”. Sant’Ana (2014) explica que no Brasil, o ensino da música ocorreu a partir de três fontes, as quais incluem a religião, professor particular e em seguida, o professor nos cursos que foram oficialmente estabelecidos. A música sempre foi considerada como um importante elemento para a missa ou culto e muito utilizada para poder compor cerimonias religiosas, auxiliando na plena transmissão da mensagem falada. Posto isto, entre os séculos XVI ao XVII e até mesmo em parte do século XIX, a música era utilizada na plena celebração religiosa, tanto em igrejas como em mosteiros.Desta maneira, a música popular e folclórica, acabou surgindo ao lado da música considerada mais refinada, como a música erudita europeia. Dessa forma, no período colonial, com a vinda de D. João VI para a colônia, muitos artistas bem como músicos desembarcaram nas terras brasileiras, incentivando assim, o início do que viria a ser o professor de música institucional dentro da Academias das Belas Artes. Assim, sugiram também os professores de música particular. De acordo com Tillmann (2015), a música importada da Europa foi bastante difundida no território brasileiro e com isso vieram diversos profissionais habilitados para o ensino e trabalho musical. A música europeia era muito apreciada pelas próprias camadas mais abastadas e este fazer musical acabava por desconsiderar assim, a música produzida no Brasil. Assim, a vinda da família real em 1808, acabou ampliando o acesso à música, não obstante, apenas instituída oficialmente nas escolas a partir de 1854 e em 1890, passou a exigir que o professor tivesse formação específica como explica Tillmann (2015). 8 Segundo Cuervo (2010), no início do século XIX, algumas cidades, principalmente aquelas cidades que acolhiam os membros da Corte, a música sofria forte influência europeia, principalmente o modelo estético e intelectual francês. Assim, a regulamentação do ensino de música ocorreu no ano de 1854, através de um decreto do próprio governo federal, orientando as ações docentes e no ano seguinte, passou a exigir que toda a contratação de professores de música fosse por sua vez, realizada através de concurso público. Toni (2017) explica que na década de 1920, Mário de Andrade era um dos defensores de todo o papel social da música e a importância do folclore e da música popular. Também acabaram se destacando neste período, Lorenzo Fernandes e inclusive Villa-Lobos, que durante a era Vargas foi convidado para realizar a estruturação de um determinado projeto de parâmetro nacional para o ensino de música, o canto orfeônico, a ser plenamente desenvolvido em todas as escolas da rede pública de ensino. Convém destacar, que segundo Romanelli (2013), que o canto orfeônico não é exclusivamente uma criação de Villa-Lobos. Tal proposta de ensino musical já existia na França e possuía algumas determinadas versões brasileiras indicadas por educadores brasileiros como Fabiano Lozano. Villa-Lobos também utilizou tal método e criou adaptações aos ideais do Estado Novo, contudo, o referido projeto declinou com o fim do governo de Vargas. Segundo Magalhães (2005), citado por Tillmann (2015), Villa-Lobos também trouxe inúmeras contribuições para o valioso ensino musical. Villa-Lobos, em suas viagens à Europa, tinha conhecido os métodos ativos de educação musical e se encantara com a proposta de Kodály, achando-a perfeitamente adequada às escolas brasileiras. As características do método que chamaram a atenção de Villa-Lobos foram: o uso de material folclórico e popular da própria terra; a ênfase no ensino da música por meio do canto coral, o que, sem dúvida, democratizava o acesso a essa arte; o uso do manossolfa – conjunto de sinais manuais destinados a exercitar a capacidade de solfejar dos alunos (p. 35). Entre os anos de 1931 a 1942, algumas reformas acabaram sendo realizadas na educação brasileira, entre elas a presença obrigatória do canto orfeônico em meio ao ensino primário e ginasial. O Decreto nº 24.794, de 1934, determinava que todas as instituições escolares por sua vez, deveriam instituir o canto orfeônico, considerando-o por sua vez, como meio de renovação e de formação moral e inclusive intelectual, é uma das mais eficazes maneiras de desenvolver dessa forma, os sentimentos patrióticos do povo. Percebe-se que com o início do período ditatorial, no ano de 1964, o nome canto orfeônico foi por sua vez, alterado para educação musical, porém no ano de 1971, o ensino de música foi excluído dos currículos escolares para poder ceder lugar à educação artística que abrangia artes plásticas, música, bem como teatro e dança. Neste mesmo ano foi promulgada a LDB nº 5.692/1971, estabelecendo assim, a educação artística nos ensinos fundamental e médio de todo o país, retirando determinados conteúdos próprios da linguagem artística como a música. Dessa forma, a partir dos pareceres do Conselho Federal de Educação, nos anos de 1971 e 1977, ficou estabelecido que mesmo que a LDB de 1971 não trouxesse por sua vez, uma linguagem mais clara sobre a música, ela deveria estar instituída dentro do amplo contexto da educação artística, assim como as artes plásticas, cénicas e desenho. Tal mudança seria realmente contemplada com a efetiva instituição de uma nova LDB, que ocorreria anos mais tarde (WOLFFENBÜTTEL, 2017). Para Toni (2017), a LDB 5.692/71 extinguiu a educação musical e dessa forma fez com que a música perdesse seu valioso espaço nas escolas para a educação artística, exigindo do professor a plena formação nesta área, o que consequentemente, reduziu todo o número de docentes especializados no próprio ensino de música. Segundo Brochado (2016), até o ano de 2008, a educação musical ainda não se encontrava instituída nos projetos pedagógicos conforme delegava a própria Lei nº 9.394 de 1996, intitulada Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Através da lei nº 11.769/2008 foi alterado o artigo 26 da LDB, acrescentando um sexto parágrafo, o qual cita que os currículos do ensino fundamental e médio devem por sua vez, possuir uma base nacional comum, a ser complementada, em cada um dos sistemas de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida assim, pelas características regionais e locais da própria sociedade, da cultura, da economia e também da clientela (BRASIL, 1996). Assim, o ensino da arte constituirá como sendo um valioso componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da própria educação básica, de forma a promover o rico desenvolvimento cultural dos próprios alunos. A música deverá ser por sua vez, conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do próprio componente curricular (BRASIL, 1996). Posto isto, apesar ser considerada obrigatória a referida inclusão da educação musical na grade curricular das escolas, ainda está implementada dentro das escolas. Em parte, é consequência segundo Wolffenbüttel (2017), da própria falta de profissionais formados em música. Muitas 10 secretarias de educação não conseguiram por sua vez, implementar o ensino de música dentro das escolas. Nascimento (2013), acaba destacando que refletir na organização curricular a partir da plena inclusão obrigatória da música na Educação Básica denota que ela seja dessa forma, incorporada no projeto pedagógico, baseando-se no princípio de todo o pluralismo de percepções pedagógicas. Desta forma, a organização curricular é direito e responsabilidade de cada escola, segundo todos os termos de Diretrizes Educacionais e de seu projeto pedagógico. Logo, significa, também que a organização curricular é por sua vez, uma prerrogativa e responsabilidade de cada instituição educacional, dentro dos termos de Diretrizes Educacionais e de seu projeto pedagógico (NASCIMENTO, 2013). Para Arroyo (2002), a educação musical acaba envolvendo muitos mais do que apenas a iniciação musical formal, ou seja, a educação musical é a introdução ao estudo formal da música e todo o método acadêmico que sempre o acompanha, abrangendo a plena graduação e pós- graduação. O autor afirma também que a educação musical é todo o ensino e aprendizagem instrumental e também informal. Este termo abrange todas as situações cujo envolvimento seja ensino e também a aprendizagem de música, podendo tanto ser âmbito acadêmico, escolar ou até mesmo fora deles. Partindo do referido contexto, Nascimento (2013), destaca que o ato de reconhecer a real importância da música na educação étotalmente necessário, porém, não seria o suficiente. É preciso que exista o desenvolvimento de ações cujas dimensões sejam ainda maiores. A mudança necessária se revela urgente, mas não apenas como determinadas alterações nos currículos existentes e tempos escolares, muito menos na própria edição e publicação de normas legais, principalmente porque exige um tipo de esforço fora do comum de toda a comunidade educativa, além de exigir inclusive, novas e reais possibilidades, que devem ser tanto qualitativas como quantitativas, de formação de professores, seja formação inicial ou até mesmo formação continuada. Logo, é preciso afirmar que a formação de professores por sua não se restringe apenas aos que já estão envolvidos diretamente com o próprio ensino das artes e suas tipologias. A mudança a que se refere deve ser em escala global e que está efetivamente elencada em lei, implicando em uma escola inteiramente direcionada para a plena construção de múltiplos caminhos, para que assim, todo o coletivo possa ampliar suas possibilidades de ser e vir ser. Torna-se necessário a construção de um tipo de escola comprometida com todo o ciclo da vida, um lugar onde seja realizado ideais poéticos e também como um campo de valorização da humanidade como valor. Deste modo, cada educador deve ser participante ativo de tal construção. 2.3 A relação entre a música e a Educação Infantil Sabe-se que em cada momento de vida da criança a música se encontra sempre presente. Posto que enquanto no ventre, a mãe canta para afagar a barriga à espera do próprio filho; quando o bebe nasce ouve diversas canções de ninar e palavras de afeto cantaroladas pelos pais e também pelos seus familiares; na medida em que cresce sempre ouve música em todos os lugares. Posto isto, quando finalmente chega à idade escolar, toda criança tem a participação da música ao entrar dentro da sala de aula, para lavar as mãos, bem como para lanchar, brincar e ir embora. Existem diversas músicas cantadas na escola para poder homenagear os pais, a família, a escola, bem como os professores, para comemorar datas especiais e inclusive uma série de outras motivações. Enfim, a música sempre se encontra em todo ambiente escolar. Para Chiocleta (2016), a criança pequena se encontrar inserida em um ambiente sonoro desde o seu nascimento, por meio de sua família e da paisagem sonoro a que está exposta em sua época. Logo, o seu convívio social e o contato com os meios de comunicação como televisão, rádio, dentre outros, ela irá construir o seu valioso repertório musical. Assim sendo, quando a criança vai pra escola, ela já possui músicas como também valiosas referências devido à influência do seu próprio ambiente sonoro. Contudo, na escola, principalmente em meio aos primeiros anos da Educação Infantil, o pleno contato com a música deve sempre representar a apreensão de dados movimentos corporais, sons, permitindo todo o aguçar a audição e emissão dos sons, cujas habilidades são tidas como sendo fundamentais para apreciação musical. A música em si é uma grande potencializadora e facilitadora de aprendizagem. Hummes (2004) cita que é necessário compreender como a música pode enriquecer o valioso processo de ensino-aprendizagem, assim, é necessário entender a importância da Educação Infantil como direito da própria criança pequena. Assim, a música pode contribuir para a plena formação global do próprio aluno, desenvolvendo a capacidade de se expressão por meio de uma linguagem não-verbal e os sentimentos bem como as emoções, a sensibilidade e o intelecto, o corpo e inclusive a personalidade, sempre favorecem várias áreas do desenvolvimento da própria criança, 12 incluindo a sensibilidade, motricidade e também o raciocínio, além é claro de resgatar elementos culturais. Segundo a UNESCO, todo o conceito de infância pode ser muito bem definido como um fator relacionado à fase da vida; onde ser criança acaba fazendo parte da vida, cujas características físicas, bem como psicológicas e educacionais são comuns a todos os indivíduos de zero a dez anos de idade. É ainda na infância que a criança por sua vez, começa a ter um pleno contato com os valores, com o conhecimento de mundo, com a própria realidade da família e inclusive da sociedade. Por isso, torna-se fundamental que as características físicas, emocionais e até mesmo psicológicas da criança sejam observadas e também preservadas durante o processo de aprendizagem. A criança não pode ter um desenvolvimento favorável se for tolhida em diversas atitudes propícias da sua infância. Por isso, a educação carece de priorizar esses momentos levando até ela tudo o que já está incutida na sua formação, seja por meio do conhecido lúdico, da música e até mesmo das brincadeiras. A Educação Infantil acaba reconhecendo sempre, toda a importância de se promover na criança pequena o valioso desenvolvimento da identidade e da autonomia fundamental para o rico processo de socialização. É necessário sempre desenvolver na criança a capacidade de ter confiança em si própria, ofertando segurança para a sua formação pessoal e social (BRASIL, 1998). A escola por sua vez, tem procurado valorizar todo o convívio social na perspectiva de formar bons cidadãos. Deste modo, a Educação Infantil encontra dentro da música uma excelente oportunidade de poder criar momentos de socialização, de trocas de afetos, de reconhecimento de espaço, de respeitar e sobretudo de valorizar a amizade. Um dos segmentos da Educação Infantil é sempre acreditar que não basta somente ministrar os conteúdos curriculares, mas também a efetiva preocupação com todas as peculiaridades da infância, onde está envolvido o próprio educar, o cuidar e, principalmente o ato de brincar. De acordo com a própria interação que a criança estabelece com o meio em que está inserida, e a convivência com outros indivíduos, pode-se afirmar que esse é tido como o fator principal para a efetiva formação do pensamento, da linguagem e consequentemente da própria personalidade. Assim, a escola comprometida com o pleno e efetivo desenvolvimento do aluno precisa criar importantes condições para potencializar ao máximo todas estas capacidades que devem ser ampliadas a cada dia com as reais contribuições dos diferentes conteúdos escolares e através da plena inserção das atividades lúdicas e principalmente na própria autonomia que a música sempre proporciona. A música é dessa forma, detentora de um papel fundamental no efetivo desenvolvimento emocional, cognitivo e social, possibilitando a estimulação da criatividade e o valioso desenvolvimento da autonomia, da linguagem e sobretudo de papéis sociais tidos como sendo fundamentais para a vida adulta, dotando a criança de maiores e relevantes capacidades para pensar e resolver divseros problemas. De fato, através do brincar, a criança vai-se familiarizando com distintas regras sociais e tomando contato com experiências novas. Assim, a mesma explora, pesquisa, bem como experimenta e também aprende (SANTOS, 2008). Logo, quando a criança canta, experimenta valiosos momentos de descontração, alegria e liberdade, porquanto, através dela pode soltar-se, deixando fluir toda a sua imaginação, o domínio sobre o próprio corpo e também sobre a mente. A criança está em constante desenvolvimento e aprendizagem, no entanto, é importante destacar que o lúdico é essencial para o valioso processo de ensino-aprendizagem. A música faz parte da Educação Infantil como grande colaboradora eficiente do processo de aprendizado. É imprescindível que toda criança aproveite os momentos comuns da infância, onde se encontram presentes a imaginação, a criatividade, a intuição e tantos outros tipos de sensações e sentimentos que auxiliam na sua efetiva formação. De acordo com Ferreira (2002), a música está ao acesso de todos e pode dentro da sala de aulasempre acelerar o processo de ensino-aprendizagem. Trata-se de uma arte extremamente rica e que dispõe de farto e vasto repertório acessível em qualquer lugar do nosso planeta. Como já afirmamos: nossa vida é cercada de sons e de músicas é preciso aprender a ouvir – e, se possível, também cantar e tocar. Daí que ensinar, ou aprender ouvindo música, é um acelerando (FERREIRA, 2002, p. 26). Posto isto, a música é acessível a todos e pode fazer parte do importante desenvolvimento das práticas pedagógicas, canalizando assim, todo o conhecimento em forma de canção, facilitando a aprendizagem da própria criança de forma ainda mais dinâmica. Segundo o conhecido Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998), a música dentro da Educação Infantil atende a vários objetivos, entre eles a efetiva formação de hábitos, atitudes e também de comportamentos. 14 Porém, a música vem sendo tratada como sendo algo mecânico, já pronta para o uso e não utilizando-a em toda a sua grande amplitude, como uma linguagem cujo conhecimento sempre se constrói. “A música atende às mais variadas necessidades da criança (necessidades de aceitação do grupo; de segurança e satisfação; de dar e receber afeto; de auto-expressão e de criatividade); logo ela é, por si só, elemento altamente incentivador” (COSTA; VALLE, 1969, p. 13). Destaca-se ainda, que a inteligência musical acompanha toda criança durante todo o seu desenvolvimento, evoluindo e se adequando conforme o próprio ambiente em que está inserida. Muitas vezes essa inteligência é herdada dos próprios pais, assim como a preferência por certo ritmo ou um determinado estilo musical. Para Tillmann (2015), a escola, em sua grande maioria, não permite que um método em que seja usado saber adquirido pela própria experiência fora dos muros da escola e este bom emprego das vivências é fundamental para o valioso aprendizado, pois é preciso adquirir novos tipos de conceitos a partir das ricas experiências adquiridas na vida, novos significados que irão se incorporar à estrutura cognitiva do indivíduo. Especialmente, porque a diversidade cultural no país é muito grande e também com a música não seria diferente, o aluno não terá contato com ela apenas na escola, porém em todos os lugares em que convive. Dentro da Educação Infantil as músicas sempre acabam abordando temas específicos, algo que contribuía para a importante formação da criança. Porém essas músicas devem ser sempre apropriadas para a fase em que a criança se encontra. É fato que a música tem o poder de ensinar, de relacionar aprendizagem e brincadeira, favorecendo assim, a formação da criança e observando suas limitações e também os seus desejos. A música atua no efetivo desenvolvimento integral do educando, como também no aspecto, além dos inúmeros benefícios para a própria saúde, a música também direciona para a socialização. Assim, a música leva a criança a poder compreender a necessidade da cooperação e sobretudo do respeito ao próximo. Quando, por exemplo, a criança canta em grupo, a mesma percebe que todos fazem parte de um todo, sendo igualmente importantes. Em algumas músicas o conteúdo é próprio para poder estimular a convivência, além da amizade, o respeito aos pais e aos mais velhos, e ainda há aquelas que sempre valorizam a escola como um ambiente agradável e muito prazeroso. No aspecto psicológico a música pode ser utilizada para poder encontrar o equilíbrio emocional da criança, levando-a a concentrar-se, além de acalmar-se, sensibilizar-se com o mundo ao seu redor. Percebe-se que o educador, possui através da música, inúmeras opções que podem ser exploradas dentro do próprio conteúdo escolar. Entretanto, cabe a tal profissional, saber como e quando utilizá-las de modo que desperte no próprio aluno o interesse em participar dos ricos momentos de aprendizagem. A criança, de acordo com Tillmann (2015), é um ser curioso por natureza, usa a imaginação e também a inquietação, características próprias de artista e também cientista. A vontade e o real interesse por experimentar torna-se evidente e sempre se revela pela espontaneidade em suas ações. Logo, o problema é que a escola, às vezes, sufoca e acaba neutralizando esse comportamento tão natural, levando a criança a ter determinadas atitudes padronizadas e coletivas, recompensando-a metodicamente por ter contido e inclusive bloqueado a imaginação e criatividade. Brochado (2016) cita que o docente pode ser entendido como um articulador que por sua vez, desenvolverá os métodos de ensino musical, assegurando que em suas ações haja a correta manipulação e sobretudo o aprendizado musical através de conteúdos que os alunos vivenciam no seu pleno cotidiano; uma metodologia que envolva distintas atividades dinâmicas e variadas para poder motivar e aguçar o real interesse dos alunos, além de uma utilização ampla dos importantes recursos tecnológicos atuais, como computador, internet e as músicas que se encontram disponíveis dentro do mercado fonográfico. 3 CONCLUSÃO A criança sempre se encontra em constante desenvolvimento e perceptível a tudo o que ocorre ao seu redor. Posto isto, o seu aprendizado sempre se inicia com a família e as pessoas que compõem todas as suas relações sociais. Tudo ao seu redor acaba despertando a sua atenção e o seu real interesse, desde um simples rótulo de um objeto até as diferentes imagens e sons transmitidos pelos diversos aparelhos tecnológicos que se encontram disponíveis na sociedade. Assim, a infância é considerada a fase mais importante dentro da vida de todo ser humano. Tudo o que a criança vivencia e inclusive aprende, servirão como grandes influenciadores para o seu desenvolvimento social, portanto, esta é tida como a melhor fase para aprender, onde o sensório 16 passa a sempre experimentar muitas das primeiras sensações da vida e que remeterão ao valioso aprendizado, podendo este ser significativo ou não. Logo, a Educação Infantil é muito importante para toda criança. Através dela a criança é efetivamente inserida no processo de ensino e aprendizagem, mas observando-se e também respeitando todas as particularidades inerentes da própria infância, ou seja, a criança aprende, mas sem deixar de vivenciar valiosos momentos fundamentais para o seu efetivo desenvolvimento como o brincar. Dessa forma, metodologias e práticas pedagógicas que valorizem tais tipos de características são essenciais para respeitar o momento da criança para o rico aprendizado. A música sempre entra como uma ferramenta dinâmica e lúdica, atrativa e sobretudo ao mesmo tempo motivadora. Possui uma gama de opções que podem por sua vez, ser trabalhadas em sala de aula, desde cantigas de rodas, cantigas folclóricas até músicas da atualidade. Possui desse modo, um reportório para agradar a todos os gostos musicais, contudo, para o trabalho com crianças pequenas, tão fáceis de serem influenciadas, torna-se necessário que o professor esteja atento ao conteúdo para não influenciar negativamente na plena construção do seu saber. É comum sempre encontrar no mercado fonográfico músicas que por sua vez, fazem apologias ao consumo de drogas, violência, bem como ao preconceito, entre outros. Apesar de possuírem um arranjo musical que por sua vez, contagia com ritmos acelerados e marcantes, muitas músicas são péssimos exemplos para as crianças e, portanto, devem ser efetivamente evitadas. Daí a grande importância de o professor estar atento sobre qual o tipo que música que poderá utilizar, bem como as reais possibilidades de aprendizagem, levando-se em consideração que elas podem ser tanto positivas quanto também negativas, se não houver uma boa seleção do conteúdo a ser utilizado. É fato que o Brasil é um país multicultural e, portanto, muitas destas culturas contribuem para a valiosa formação da nossa identidadesociocultural, portanto a escola deve ser um tipo de espaço multicultural democrático, mas sem, contudo, perder a real noção de que está formando alunos para serem bons cidadãos. Desta forma, todos os reais ensinamentos, mesmo os musicais, devem ensinar o respeito, bem como a tolerância, a igualdade e fraternidade. Assim, a escolha dos diversos métodos e do repertório musical para as aulas de música ou para as atividades que envolvam a música, deve ser analisada sempre em benefício da aprendizagem da criança, porém da construção da sua cidadania. Todavia, percebe-se que infelizmente, conforme mencionado por alguns autores, a inclusão da música dentro da grade curricular do ensino brasileiro, caminha a passos muitos lentos, mesmo com a obrigatoriedade estabelecida em lei. Assim, cabe às autoridades governamentais incentivar a plena formação de profissionais nesta área, oferecendo bolsas de estudos e ainda, fornecendo as reais condições estruturais e materiais para que dessa forma, todas as escolas possam instituir a música em seu valioso cotidiano. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARROYO, M. Educação musical na contemporaneidade. Seminário Nacional de Pesquisa em Música da UFG, v. 2, p. 18-29, 2002. Disponível em: <http://www.musicaeeducacao.ufc.br>. Acesso em: 21 abr. 2021. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – Conhecimento de Mundo. Vol. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. acesso em: 01 maio. 2021. BRASIL, Lei Nº 11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2008/lei/l11769.htm. Acesso em: 05 maio. 2021. BROCHADO, M. Educação musical no brasil na atualidade: desafios e perspectivas. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, v. 11, n. 3, p.1372-1388, 2016. Disponível em:< https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/download/7453/5915> Acesso em: 05 maio. 2021. CHIOCHETA, L.F. Música na educação infantil. [Dissertação, 2016]. Disponível em: < http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2016/03/TCC-Lucilene-Fagundes- Chiochetta.pdf> Acesso em: 14 maio. 2021. COSTA, N.M.; VALLE, E.A. Música na Escola Primária. Rio de Janeiro: José Olympio Ed., 1969. 18 CUERVO, L. Educação Musical no Brasil. Práticas vocais para a Educação Musical. Departamento de Música – UFRGS Porto Alegre: 2010. 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