Buscar

slides-aula-1-e-2-mpc-portugues-paulinho-kuririn


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 102 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Professor 
Paulinho 
Kuririn 
Qual é sua disposição 
para realizar seu sonho? 
Professor 
Paulinho 
Kuririn 
Carreiras Militares 
Federais 
Carreiras Bancárias 
 
 
Caixa/Superior 
Petrobras/Técnico 
Anatel 
STF 
BR Distribuidora 
Petrobras/superior 
INSS/Técnico 
INSS/Analista 
Câmara dos Deputados 
Bacen/Procurador Tribunal de 
Justiça/RJ 
Defensoria Pública da União 
Ministério do Trabalho 
 
 
Polícia Federal/Escrivão 
Instituto Rio Branco 
Ministério da Fazenda 
Polícia Federal/Agente 
Agência Nacional do Petróleo 
Polícia Rodoviária Federal 
Receita Federal/Auditor 
Correios/Agente 
Correios/Analista 
Empresa de Pesquisa Energética 
BB/Escriturário 
Fiocruz 
Conhecer a banca realizadora do 
concurso e suas particularidades 
é muito importante!!! 
Dicas do Kuririn: 
• 1 Fundação Carlos Chagas (FCC) 
• Realiza concursos federais, estaduais e também municipais. 
Uma ´´pegadinha``, eles costumam pedir para o candidato 
assinalar a alternativa incorreta, e acabam pegando muita gente 
nesse detalhe. 
 
• 2 Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da 
Universidade de Brasília (Cespe) 
• É, de longe, a mais temida pelos concurseiros. O Cespe aposta 
em questões em que é preciso assinalar certo e errado nos 
enunciados e isso pede atenção redobrada dos candidatos. 
Além disso, os concurseiros devem estar afiados em 
atualidades. 
• 3 Cesgranrio (Centro de Seleção de Candidatos ao Ensino 
Superior do Grande Rio ) 
• Aposta e gráficos e imagens nas questões de atualidades, 
raciocínio e de interpretação. Dica: Pratique com provas de 
concursos anteriores, a banca costuma cobrar questões antigas. 
 
 
• 4 Fundação Getúlio Vargas (FGV) 
• Traz texto longos para interpretação de texto e gramática. Na 
parte de direito tem cobrado casos práticos e, questões 
multidisciplinares envolvendo também texto de lei. Pode cobrar 
até nota de rodapé. 
• 5 Vunesp (vestibular da universidade estadual paulista ) 
• A prova de português costuma ser bastante elementar, cobra bastante 
gramática, mas pode ser que uma ou outra questão seja mais complexa. 
Em Direito o candidato deve conhecer bem o texto da lei. Dica: Aposte no 
texto de lei e no estudo de gramática e resolva provas anteriores para 
perceber melhor o estilo das questões. 
 
• 6 Esaf ( Escola de Administração Fazendária ) 
• As questões são bem elaboradas e complexas, com estudo de casos em 
direito e cobrança da letra de lei. “Candidato tem que estar bastante 
preparado, porque o grau de dificuldade é de médio para alto. Dica: 
Como a banca não costuma cobrar todos os itens do edital, fazer provas 
de concursos anteriores é uma boa maneira de direcionar seus estudos 
para os conteúdos que aparecem mais frequentemente 
 
Técnicas para aprovação 
• 1. Média por matéria ou grupo de matérias: Cuidado com as 
questões específicas; 
• 2. Administração do tempo: analise e treine para diminuir o 
tempo de interpretação e compreensão das questões; 
• Preparação: 
• Faça um plano de estudos que contemple toda a matéria, 
dedicando tempo maior às maiores dificuldades; 
• Faça rodízio entre matérias; 
• Não se compare a outras pessoas. 
> Resolva primeiro as questões mais fáceis de cada matéria, 
garantindo primeiramente a pontuação mínima em cada uma. 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
• Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, 
interpretar é determinar o significado preciso de (texto, lei 
etc.), ou ainda: dar certo sentido a; entender; julgar. As 
questões de interpretação de textos são elaboradas pelas 
bancas com a finalidade de reconhecer se o candidato é um 
bom leitor. E o bom leitor é aquele que sabe identificar 
aquilo que o autor do texto pretendeu transmitir. É preciso 
delinear o assunto principal (tema), o posicionamento do 
autor (tese defendida), as possíveis causas e consequências, 
e demais elementos como ironia, sarcasmo, polissemias e 
sentidos denotativos e conotativos. 
• As informações do texto podem ser apresentadas de 
forma implícita ou explícita. 
• Informações implícitas: são aquelas que não estão ditas 
diretamente. Elas se situam nas entrelinhas do texto, de 
forma subentendida. 
• Informações explícitas: são aquelas registradas no 
próprio texto. São constatadas facilmente pelo leitor de 
forma pressuposta. 
• Quatro mandamentos para uma Interpretação eficiente 
• - Crie o hábito da leitura; 
• * leitura jornalística ( tenha entonação ) 
• * leitura crítica ( qual é o assunto central? Do que se trata? ) 
• * Fluxograma ( ponto positivo/ negativo/ relação de ideias/ 
dependência); 
• -Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu 
meio; 
• *expressões cotidianas * ditos populares 
• -Faça exercícios que peçam para completar com palavras; 
• -Faça exercícios de sinônimos e antônimos. 
 
• Compreensão ( Está no texto ) 
> traz comando 
• - De acordo com o texto... 
• - O texto informa que... 
• - No texto... 
• - Segundo o texto... 
• - O autor/ narrador do texto 
diz/justifica... 
 
• Compreensão ( Está no texto ) 
> traz comando 
• - De acordo com o texto... 
• - O texto informa que... 
• - No texto... 
• - Segundo o texto... 
• - O autor/ narrador do texto 
diz/justifica... 
 
A diferença entre Compreensão e Interpretação 
EX.: zambeli estava andando alegre. (Está no fragmento) 
Deduz-se que ele está? ______________ 
 
 
´´Bizu`` da aprovação 
 
• Quando uma alternativa tiver as seguintes expressões: 
todos, nunca, sempre, jamais, infelizmente, bom, ruim... 
provavelmente ela estará errada! 
• Uso de aposto sempre tem alguma relevância! 
• Cuidado com o indicador nasal (~) e terminação ( m )! 
Denotação e Conotação 
 
• Denotação > significado real de uma palavra ou expressão; 
 
• Conotação > criação ou subjetividade em torno de uma palavra 
ou expressão; 
 
• Exemplo: 
 “casa é casa” – o primeiro ‘casa’ é denotativo, mas o segundo é 
conotativo, tem uma nota a mais (a apreciação). 
 
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO 
• Todo ato comunicativo, para que se realize, supõe necessariamente a 
presença de seis elementos: emissor, receptor, referente, canal, código e 
mensagem. 
• 1. EMISSOR ou CODIFICADOR é aquele que envia uma mensagem, 
transformando pensamentos ou emoções em Código. É aquele que fala, 
sendo representado pela primeira pessoa verbal (eu / nós). 
 
• 2. RECEPTOR ou DECODIFICADOR é quem recebe a mensagem, criando 
uma imagem mental quando chega até ele o significante, ou seja, é quem 
transforma o código em pensamento ou emoções. É aquele com quem se 
fala, sendo representado pela segunda pessoal verbal (tu/ vós) ou pelos 
pronomes de tratamento iniciados pela palavra “vossa” (Vossa 
Excelência, Vossa Majestade, etc.), ou pelo pronome de tratamento 
“você”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3. REFERENTE é a coisa ou pessoa de que ou de quem se fala, sendo 
representado no discurso pela 3ª pessoa verbal (ele, ela. Sua 
Excelência, Sua Majestade...). 
 
• 4. CANAL ou VEÍCULO é o meio físico e psicológico (atenção que o 
receptor dispensa ao emissor) que liga o emissor ao receptor. 
 
• 5. CÓDIGO é conjunto de sinais (signos) aceitos de comum acordo 
tanto pelo emissor como pelo receptor, conjunto esse que, se 
acionado, permite estabelecer-se um ato comunicativo. 
• 6. MENSAGEM, FALA ou DISCURSO forma pela qual é emitida uma 
mensagem. A expressão formadora do expressar. 
 
FUNÇÕES DA LINGUAGEM 
• Todo emissor, no momento em que realiza um ato de fala ou de 
escrita, conscientemente ou inconscientemente, atribui maior 
importância a um dos seis elementos da comunicação e, com 
base nessa preferência, podemos distinguir seis funções da 
linguagem. 
 
• 1. Função emotiva, expressiva ou de exteriorização psíquica. O 
emissor atribui maior valor a si mesmo, o que se manifesta no 
uso predominante de: 
• Exclamações:“Que maravilha!” 
• Interjeições: “Ai! Esqueci tudo em casa.” 
 
• 2. Função conativa ou apelativa• Predomina a preocupação do emissor com o receptor, o que se manifesta 
no predomínio de: 
• a) Vocativo: 
• “Vossa Senhoria não me deferiu o pedido”. 
• “Todo dia, você me repete a mesma ladainha.” 
• “Falou, bicho.” 
• 3. Referencial 
• A função referencial está presente na maioria dos textos acessados em 
nosso dia a dia. Sua principal característica é a informatividade. 
• Imperativos: 
• “Não julgues, para não seres julgado.” 
• “Pare, olhe e siga.” 
 
• 4. Função fática 
• Predomina a atenção do emissor com o canal. O emissor demonstra 
querer reter a atenção do receptor, ou desligá-la, ou mesmo testá-
la. 
• a) Testando o Canal: 
• “ Alô. Alô. Você está me ouvindo?” 
• 5. Função metalinguística 
• É a linguagem voltada sobre si mesma, é a mensagem que tem 
como referente à própria linguagem. 
• a) nossas próprias palavras 
• 6. Função poética ou estética 
• A atenção do emissor se fixa fundamentalmente na busca de melhor 
elaboração da mensagem. 
 
Lista de exercícios 
 
(CESGRANRIO/DNPM-2012) PARQUES EM CHAMAS 
 
Saudados por ecologistas como arcas de Noé para o futuro, por serem 
repositórios de espécies animais e vegetais em extinção acelerada 
noutras áreas do país, alguns dos 25 parques nacionais do Brasil 
tiveram, na semana passada, a sua paisagem mutilada pelo fogo. A 
rigorosa estiagem que acompanha o inverno no Centro-Sul ressecou a 
vegetação e abriu caminho para que as chamas tragassem 6 dos 33 
quilômetros quadrados do Parque Nacional da Tijuca, pegado à cidade 
do Rio de Janeiro, e convertessem em carvão 10% dos 300 
quilômetros quadrados do Parque Nacional do Itatiaia, na divisa de 
Minas Gerais com o Estado Do Rio de Janeiro. Contido pelos 
bombeiros já no fim de semana, na Tijuca, e abafado por uma 
providencial chuva no Itatiaia, na quarta-feira, o fogo pipocou em 
 
 
 
outro extremo do país. Naquele dia , o incêndio começou no 
Parque da Serra da Capivara, no sertão do Piauí, calcinado há seis 
anos pela seca, e avançou pela caatinga, que esconde as pinturas 
rupestres inscritas na rocha, há pelo menos 31.500 anos, pelo 
homem brasileiro pré-histórico. 
1. O autor justifica o fato de os ecologistas referirem-se aos 
parques nacionais como “arcas de Noé para o futuro” da seguinte 
maneira: 
 
a) Porque são áreas preservadas da caça e pesca indiscriminadas; 
b) Porque ocupam espaços administrativamente delimitados pelo 
o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal; 
c) Porque espécies animais e vegetais que estão se extinguindo 
em outras regiões têm preservada sua sobrevivência nesses 
parques; 
d) Porque há agentes florestais incumbidos de zelar pelos animais 
e vegetais dos parques; 
e) Porque nesses parques colecionam-se casais de espécies 
animais e vegetais em extinção noutras áreas. 
 
1. O autor justifica o fato de os ecologistas referirem-se aos 
parques nacionais como “arcas de Noé para o futuro” da 
seguinte maneira: 
 
 c) Porque espécies animais e vegetais que estão se 
extinguindo em outras regiões têm preservada sua 
sobrevivência nesses parques; 
2. A respeito dos incêndios referidos pelo autor, depreende-se do 
texto que: 
 
a) Embora tivessem ameaçado espécies animais e vegetais raras, 
apresentaram um lado positivo: aumentaram a produção de 
carvão; 
b) Foram provocados pela rigorosa estiagem do inverno, no 
Centro-Sul, e pela seca prolongada no sertão nordestino; 
c) Não foram debelados por providenciais chuvas que 
eventualmente vieram a cair sobre os parques; 
d) Não foram combatidos com presteza e eficiência pelos 
bombeiros; 
e) Destruíram parte da flora e fauna das reservas, desfigurando 
sua paisagem. 
• 2. A respeito dos incêndios referidos pelo autor, depreende-
se do texto que: 
 
e) Destruíram parte da flora e fauna das reservas, 
desfigurando sua paisagem. 
 
3. Depreende-se que o autor do texto, em relação ao fato 
descrito, manifesta: 
 
a) Descaso; 
b) Hesitação; 
c) Desesperança; 
d) Pesar; 
e) Indiferença; 
 
• 3. Depreende-se que o autor do texto, em relação ao fato 
descrito, manifesta: 
 
d) Pesar; 
 
4. Aponte a única conclusão que é estrita e licitamente dedutível 
do texto: 
 
a) As chamas serviram para mostrar a precária situação dos 
parques brasileiros; 
b) Devem ser tomadas providências para dotar os parques de 
meios para se protegerem dos incêndios; 
c) Devem ser desencadeadas campanhas para conscientizar a 
população de como evitar incêndio nos parques; 
d) Parte da culpa dos incêndios cabe às autoridades responsáveis 
pelas reservas e parques; 
e) O incêndio no Parque da Serra da Capivara ameaçou valioso 
patrimônio histórico e antropológico. 
• 4. Aponte a única conclusão que é estrita e licitamente 
dedutível do texto: 
 
b) Devem ser tomadas providências para dotar os parques 
de meios para se protegerem dos incêndios; 
 
5. (CETRO - AUXILIAR DE ENFERMAGEM – 2015) Assinale a 
alternativa em que os sinônimos dos dois vocábulos estejam 
trocados: 
a) tráfego (trânsito) / tráfico (comércio ilícito) 
b) vultoso (volumoso) / vultuoso (empolado) 
c) comprimento (saudação) / cumprimento (extensão) 
d) fuzil (arma) / fusível (interruptor de circuito) 
 5. (CETRO - AUXILIAR DE ENFERMAGEM – 2015) Assinale a 
alternativa em que os sinônimos dos dois vocábulos estejam 
trocados: 
 
 c) comprimento (saudação) / cumprimento (extensão) 
 
6. (FUNRIO ADMINISTRATIVO– 2015) Assinale a alternativa em 
que o emprego dos sinônimos esteja trocado: 
a) emigrar (deixar um país) / imigrar (entrar num país) 
b) flagrante (evidente) / fragrante (perfumado) 
c) imergir (mergulhar) / emergir (vir à tona) 
d) retificar (confirmar) / ratificar (corrigir) 
 
 6. (FUNRIO ADMINISTRATIVO– 2015) Assinale a alternativa 
em que o emprego dos sinônimos esteja trocado: 
 
 d) retificar (confirmar) / ratificar (corrigir) 
 
7. (CETRO – PROFESSOR – 2014) Assinale a alternativa em que o 
termo sublinhado foi empregado em sentido denotativo. 
A) “Nem tinham idéia de que aprenderiam por si mesmos, e que ele, 
mestre, não era a árvore da sabedoria, mas apenas uma ponte que os 
levaria à sua copa frondosa”. 
B) “Lembrou-se do cenário difícil da Julinha nas operações de 
multiplicar”. 
C) “O resultado correto era um território que ela nem sempre 
conseguia atingir”. 
D) “Notara suas limitações e construíra uma ponte especial para ele, 
mas o menino não conseguira atravessá-la”. 
E) “Ele permaneceria ali, pronto para levar uma nova classe até a 
outra margem”. 
 7. (CETRO – PROFESSOR – 2014) Assinale a alternativa em 
que o termo sublinhado foi empregado em sentido 
denotativo. 
 
 D) “Notara suas limitações e construíra uma ponte especial 
para ele, mas o menino não conseguira atravessá-la”. 
 
• ( Fuvest 2010 ) Textos para as questões 8 e 9 
• I. O Romantismo, movimento literário do século XIX, apresenta, 
entreoutras características, uma visão de mundo centrada no indivíduo. 
Seus heróis são personagens portadoras de verdades, destemidas, de 
caráter exemplar e que realizam grandes missões. 
• II 
8. Em relação aos heróis literários, a personagem da tira 
a) manifesta uma atitude oposta ao ideal do herói romântico; 
b) representa um herói literário, disposto a enfrentar qualquer 
perigo; 
c) admira a paisagem natural, exaltando a natureza bucólica; 
d) demonstra sua decepção com a sociedade e busca refúgio na 
imaginação; 
e) apresenta uma atitude angustiada e pessimista diante dos perigos. 
 8. Em relação aos heróis literários, a personagem da tira: 
 
 a) manifesta uma atitude oposta ao ideal do herói 
romântico; 
 
9 Tendo por base somente o primeiro quadrinho da tira, assinale 
qual das afirmações a seguir expressa corretamente um princípio 
geral correspondente a seu conteúdo: 
a) Fazer o que não dá prazer pode ser útil; 
b) Só se deve fazer o que dá prazer; 
c) Deve-se fazer sempre o que se quiser; 
d) É melhor não fazer nada, para não sofrer; 
e) Não se deve fazer o que causa sofrimento. 
 
 9 Tendo por base somente o primeiro quadrinhoda tira, 
assinale qual das afirmações a seguir expressa corretamente 
um princípio geral correspondente a seu conteúdo: 
 
 a) Fazer o que não dá prazer pode ser útil; 
 
• Texto para as questões de 10 a 12 
 Na literatura, como na natureza, nada se ganha e nada se 
perde, tudo se transforma. Em Shakespeare está tudo o que nós, 
escritores, continuamos a utilizar nos dias de hoje, apenas 
embaralhamos as cartas e voltamos a dar. 
 Os sentimentos profundos que movem a humanidade – o 
amor, o ciúme, a paixão pelo poder, as intrigas da corte –, a 
certeza de que as grandes histórias de amor continuam a ser as 
impossíveis, etc. Ainda que depois de Shakespeare não tivesse 
surgido mais nada, o essencial sobre a natureza humana já teria 
sido dito. 
José Eduardo Agualusa. O Estado de S. Paulo, 23/04/2009. Adaptado. 
 
10 Assinale a alternativa que apresenta a ideia central do texto. 
a) A obra de Shakespeare não apresenta valores humanos atuais. 
b) O essencial da natureza humana está representado em 
Shakespeare. 
c) As grandes paixões continuam sendo impossíveis. 
d) A natureza imita os temas presentes na literatura. 
e) Os temas sobre a natureza humana ainda não foram escritos. 
 
 10 Assinale a alternativa que apresenta a ideia central do 
texto. 
 
 b) O essencial da natureza humana está representado em 
Shakespeare. 
 
11 Assinale a alternativa em que o termo ainda tem o mesmo 
sentido que em “Ainda que depois de Shakespeare não tivesse 
surgido mais nada”. 
a) Resta-lhe, ainda, um argumento para a sua defesa. 
b) Este micro comprado há 3 anos, ainda hoje funciona bem. 
c) Ainda estudando como tem estudado, não conseguirá passar 
de ano. 
d) Tem dois filhos e, ainda, duas belas filhas. 
e) De madrugada, a Lua ainda aparecia em toda a sua plenitude. 
 
 11 Assinale a alternativa em que o termo ainda tem o mesmo 
sentido que em “Ainda que depois de Shakespeare não tivesse 
surgido mais nada”. 
 
 c) Ainda estudando como tem estudado, não conseguirá 
passar de ano. 
 
12. Na frase “Na literatura, como na natureza, nada seganha e 
nada se perde, tudo se transforma”, o termo como expressa a 
ideia de: 
a) causa. 
b) finalidade. 
c) tempo. 
d) comparação. 
e) condição. 
 
 12. Na frase “Na literatura, como na natureza, nada seganha 
e nada se perde, tudo se transforma”, o termo como expressa 
a ideia de: 
 
 d) comparação. 
 
• Texto para a questão 13 
• — Fio, fais um zóio de boi lá fora pra nóis.O menino saiu do 
rancho com um baixeiro* na cabeça, e no terreiro, debaixo da 
chuva miúda e continuada, enfincou o calcanhar na lama, rodou 
sobre ele o pé, riscando com o dedão uma circunferência no 
chão mole — outra e mais outra. Três círculos entrelaçados, 
cujos centros formavam um triângulo equilátero. 
• Isto era simpatia para fazer estiar. E o menino voltou: 
• — Pronto, vó. 
• — O rio já encheu mais? — perguntou ela. 
• — Chi, tá um mar d'água! Qué vê, espia, — e apontou com o 
dedo para fora do rancho. A velha foi até a porta e lançou a 
vista. Para todo lado havia água. Somente para o sul, para a 
várzea, é que estava mais enxuto, pois o braço do rio aí era 
pequeno. A velha voltou para dentro, arrastando-se pelo chão, 
feito um cachorro, cadela, aliás: era entrevada. Havia vinte anos 
apanhara um "ar de estupor" e desde então nunca mais se valera 
das pernas, que murcharam e se estorceram. 
Bernardo Elis. Nhola dos anjos e a cheia do Curumbá. 
Os cem melhores contos brasileiros do século, 2000. 
*Baixeiro. s.m. Manta que se coloca no lombo do cavalo, por baixo da sela. 
 
13 No fragmento transcrito, há expressões regionais e coloquiais. 
Assinale a alternativa em que esse tipo de expressão não ocorre. 
a) Fio, fais um zóio de boi lá fora pra nóis. 
b) Enfincou o calcanhar na lama. 
c) Chi, tá um mar d'água! 
d) Qué vê, espia. 
e) Isto era simpatia para fazer estiar. 
 
 13 No fragmento transcrito, há expressões regionais e 
coloquiais. Assinale a alternativa em que esse tipo de 
expressão não ocorre. 
 
 e) Isto era simpatia para fazer estiar. 
 
14 “Quem não tem cão, caça com gato”. O sentido deste 
provérbio é: 
a) Os cães são melhores do que os gatos, mas não temos cães. 
b) Sem aquilo que queremos, procuramos algo semelhante. 
c) Os animais são excelentes auxiliares na caça. 
d) Algumas pessoas têm mais sorte do que outras. 
e) Devemos sempre procurar melhorar na vida. 
 
14 “Quem não tem cão, caça com gato”. O sentido deste 
provérbio é: 
 
b) Sem aquilo que queremos, procuramos algo semelhante. 
 
• Texto para a questão 15 
Eu não tinha este rosto de hoje, 
assim calmo, assim triste, assim magro 
nem estes olhos tão vazios, 
nem o lábio amargo. 
 
Eu não tinha estas mãos sem força, 
tão paradas e frias e mortas; 
eu não tinha este coração 
que nem se mostra. 
 
 
Eu não dei por esta mudança, 
tão simples, tão certa, tão fácil: 
- Em que espelho ficou perdida 
a minha face? 
Cecília Meireles. Retrato. Obra Poética, 1987. 
 
15. No poema, o eu-lírico: 
 
a) mostra-se surpreso diante da passagem do tempo. 
b) revela uma amarga visão de desencanto com o mundo atual. 
c) demonstra esperança diante da imagem refletida no espelho. 
d) deseja que o tempo não passe e a mocidade retorne. 
e) expressa os preconceitos existentes sobre a velhice. 
 
15. No poema, o eu-lírico: 
 
a) mostra-se surpreso diante da passagem do tempo. 
 
• 16. Disseminou-se no Brasil, na época da escravidão, que tomar leite 
após comer manga poderia causar envenenamento. Esse mito foi 
criado para que os escravos que se alimentavam com as mangas das 
fazendas em que trabalhavam não roubassem o leite tirado das 
vacas. Essa crendice foi passada pelos séculos, havendo, até hoje, 
quem nela acredite. 
• Com base nesse texto, deve-se concluir que é uma importante tarefa da 
ciência: 
• a) Auxiliar no estabelecimento de crendices. 
• b) Reforçar as diferenças científicas entre raças. 
• c) Contribuir para a divulgação científica dos mitos. 
• d) Combater crenças sem fundamento científico. 
• e) Criticar a escravidão e sua propagação. 
 
16. Disseminou-se no Brasil, na época da escravidão, que tomar 
leite após comer manga poderia causar envenenamento. Esse 
mito foi criado para que os escravos que se alimentavam com 
as mangas das fazendas em que trabalhavam não roubassem o 
leite tirado das vacas. Essa crendice foi passada pelos séculos, 
havendo, até hoje, quem nela acredite. 
Com base nesse texto, deve-se concluir que é uma importante 
tarefa da ciência: 
d) Combater crenças sem fundamento científico. 
 
• ( MP/ CESPE 2014 )VISITA 
• Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa 
tarde quente de verão. É um inseto que parece um aeroplano 
de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar os açudes, os 
córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da 
cidade. Mas que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno 
coração da metrópole? Parecia morto, mas notei que movia 
nervosamente as estranhas e minúsculas mandíbulas. Estava 
morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas 
e levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da 
pia, molhei a mão e deixei que a água pingasse sobre a sua 
cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem mais jeito 
— pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a 
boca molhada. 
• A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de 
mantê-la ao seu alcance sem, contudo afogá-lo. A outra pia 
talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá, acomodei-o e voltei 
para a redação. Mas a memória tomara outro rumo. Lá na 
minha terra, nosso grupo de meninos chamava esse bicho de 
macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los 
com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. 
Lembrava também do açude, na fazenda, onde eles apareciam 
em formação de esquadrilha e pousavam na água escura. Mas 
que diabo fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? 
• Teria ele voado do Coroatá até aqui, só parame encontrar? 
Seria ele uma estranha mensagem da natureza a este desertor? 
Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o 
matasse. “Não faça isso com o coitado!” “Coitado nada, esse 
bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do homem e o pus 
de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber 
que laços de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. 
Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao trabalho. Mas o tempo urgia, 
textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar 
mais dele. GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras 
crônicas. (Para gostar de ler, 31. São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89) 
 
• 17) - A mudança na rotina do homem deu-se: 
• a) à chegada do inseto na redação do jornal. 
• b) ao intenso calor daquela tarde de verão. 
• c) à monotonia do trabalho no escritório. 
• d) à transferência de local onde estava o inseto. 
• e) devido ao cansaço do dia. 
 
17) - A mudança na rotina do homem deu-se: 
 
a) à chegada do inseto na redação do jornal. 
 
• 18) - A presença do inseto na redação do jornal provocou no 
homem: 
• a) curiosidade científica. 
• b) sensação de medo. 
• c) medo de pegar uma doença. 
• d) lembranças da infância. 
• e) preocupação com o próximo. 
 
18) - A presença do inseto na redação do jornal provocou no 
homem: 
 
d) lembranças da infância. 
 
• 19) - Com base na leitura do texto pode-se concluir que a 
questão central é : 
• a) a presença inesperada de um inseto do mato na cidade. 
• b) a saudade dos amigos de infância 
• c) a vida pacifica da grande cidade. 
• d) a preocupação com a proteção aos animais. 
• e) o cuidado que se deve ter com todos os insetos. 
 
 
19) - Com base na leitura do texto pode-se concluir que a 
questão central é : 
 
a) a presença inesperada de um inseto do mato na cidade. 
 
• 20) - Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, 
entre as orações de cada item, uma correta relação de sentido: 
• 1. Correu demais, _______ caiu. 2. Dormiu mal, _______ os 
sonhos não o deixaram em paz. 3. A matéria perece, _______ a 
alma é imortal. 4. Leu o livro, _______ é capaz de descrever as 
personagens com detalhes. 5. Guarde seus pertences, _______ 
podem servir mais tarde. 
• a) porque, todavia, portanto, logo, entretanto 
• b) por isso, porque, mas, portanto, que 
• c) logo, porém, pois, porque, mas 
• d) por isso, porque, e, porém, mas 
• e) pois, porém, pois, porém, contudo 
 
20) - Assinale a sequência de conjunções que estabelecem, entre 
as orações de cada item, uma correta relação de sentido: 
1. Correu demais, _______ caiu. 2. Dormiu mal, _______ os 
sonhos não o deixaram em paz. 3. A matéria perece, _______ a 
alma é imortal. 4. Leu o livro, _______ é capaz de descrever as 
personagens com detalhes. 5. Guarde seus pertences, _______ 
podem servir mais tarde. 
b) por isso, porque, mas, portanto, que 
 
• 21) Em “Mas, infelizmente, transformou-se em templo para 
propagação de ódio e ‘humor’ banal a todo custo para se 
ganhar meras ‘curtidas’.”, o conectivo “mas” expressa ideia de: 
 
• a) adição. 
• b) oposição. 
• c) intensidade. 
• d) condição. 
• e) concessão. 
 
21) Em “Mas, infelizmente, transformou-se em templo para 
propagação de ódio e ‘humor’ banal a todo custo para se 
ganhar meras ‘curtidas’.”, o conectivo “mas” expressa ideia 
de: 
 
b) oposição. 
 
22) O sujeito da oração em: “Enquanto isso, na internet, em 
sites e redes sociais, torcedores atacavam bravamente a 
equipe”, é: 
 
a) torcedores. 
b) internet. 
c) equipe. 
d) sites e redes sociais. 
e) internet, sites e redes sociais. 
 
22) O sujeito da oração em: “Enquanto isso, na internet, em 
sites e redes sociais, torcedores atacavam bravamente a 
equipe”, é: 
 
a) torcedores. 
 
• 23) Partindo do pressuposto de que um texto estrutura-se a 
partir de características gerais de um determinado gênero, 
identifique os gêneros descritos a seguir: 
• I. Tem como principal característica transmitir a opinião de 
pessoas de destaque sobre algum assunto de interesse. Algumas 
revistas têm uma seção dedicada a esse gênero; 
• II. Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado para o 
estudo da linguagem, fazendo-o de maneira particular, 
refletindo o momento, a vida dos homens através de figuras que 
possibilitam a criação de imagens; 
• III. Gênero que apresenta uma narrativa informal ligada à vida 
cotidiana. Apresenta certa dose de lirismo e sua principal 
característica é a brevidade; 
 
• IV. Linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, que 
geralmente se movimentam em torno de uma única ação, dada em um 
só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações encaminham-se 
diretamente para um desfecho; 
• V. Esse gênero é predominantemente utilizado em manuais de 
eletrodomésticos, jogos eletrônicos, receitas, rótulos de produtos, entre 
outros. São, respectivamente: 
 
• A) texto instrucional, crônica, carta, entrevista e carta argumentativa. 
• B) carta, bula de remédio, narração, prosa, crônica. 
• C) entrevista, poesia, crônica, conto, texto instrucional. 
• D) entrevista, poesia, conto, crônica, texto instrucional. 
• E) texto instrucional, crônica, entrevista, carta e carta argumentativa. 
 
D) entrevista, poesia, conto, crônica, texto instrucional. 
 
• ( FUNRIO 2015 )Leia o texto para responder as questões de 24 a 28 
• Texto 
• Por que nunca entrei no Facebook (Eugenio Bucci) 
• – Não, não estou no Facebook. 
• Quando a gente diz isso numa roda, num jantar ou num ponto 
de ônibus, a conversa silencia. Olhares incrédulos saltam sobre 
nossa figura tímida, como luzes de otorrinolaringologistas do 
futuro, tentando investigar nossas limitações ocultas. 
Analfabetismo digital? Conservadorismo? Alguém arrisca um 
“em que planeta você vive?”. Outro sente pena e tenta ser 
simpático: “Até minha avó está no Face, é tão friendly”. Aí, vem 
aquela voz categórica, que procura dar o sinal definitivo dos 
tempos: 
• “Minha filha já nem usa mais email. Com ela, é tudo pelo 
Facebook”. É assim que os 46,3 milhões de brasileiros que 
mantêm um perfil pessoal na maior rede social do planeta 
tratam os outros, os que estão de fora. Fazem ar de espanto. 
Fazem chiste, bullying, assédio moral. E não obstante: Não, não 
estou no Facebook. E acho que tenho razão. Errados estão os 
845 milhões de viventes que, em todas as línguas, em todos os 
países, 
• puseram lá suas fotografias (tem gente sem camisa!) ao lado de 
seus depoimentos confessionais. Viventes e morrentes, é bom 
saber. 
• “Minha filha já nem usa mais email. Com ela, é tudo pelo 
Facebook”. É assim que os 46,3 milhões de brasileiros que 
mantêm um perfil pessoal na maior rede social do planeta 
tratam os outros, os que estão de fora. Fazem ar de espanto. 
Fazem chiste, bullying, assédio moral. E não obstante: Não, 
não estou no Facebook. E acho que tenho razão. Errados 
estão os 845 milhões de viventes que, em todas as línguas, 
em todos os países, 
• puseram lá suas fotografias (tem gente sem camisa!) ao lado 
de seus depoimentos confessionais. Viventes e morrentes, é 
bom saber. 
• Há poucas semanas, o escritor Humberto Werneck, em sua 
coluna dominical no jornal O Estado de São Paulo, registrou um 
dado um tanto mórbido. Quando um sujeito morre – isso 
acontece –, o perfil do defunto fica lá, intacto. O perfil do morto 
não entra em putrefação, nem vai para debaixo da tela. Os 
outros usuários, estes vivos, mas desavisados, podem “curtir” 
até cansar. O perfil não se mexe nem sai de cena. Não há 
coveiros digitais no tempo real. De todo modo, como não 
frequento isso que Werneck chamou de “cemitério virtual”, não 
posso saber como é. Apenas presumo que deva ser aflitivo. 
Também por isso, ali não entro nem morto. 
• A fonte da minha resistência, contudo, não está nessa situação 
terrível, não da morte em vida, mas da vida em morte a que a 
grande rede pode nos sentenciar. Também não está nas fotos de 
gente sem camisa. A evasão de intimidades em que estamossubmersos é a regra totalitária. Até mesmo a fé – algo ainda mais 
íntimo que o sexo – ganhou estatuto de espetáculo nas telas 
eletrônicas, e a transcendência do espírito se converteu em 
explicitude obscena. Entre o lúbrico e o religioso, não é o festival 
abrasivo nauseante de intimidades que me mantém distante. Não é 
também a frivolidade. O que mais me afasta desse tipo de rede 
social é o comércio. Nada contra as feiras livres, que, em qualquer 
lugar, em qualquer tempo, concentram as mais autênticas vibrações 
da cultura (a melhor porta de entrada para o viajante que quer 
conhecer uma cidade é a feira livre). 
• Agora, o comércio no Facebook é outra história. Ele é ainda mais 
funéreo que a presença dos clientes mortos que não pagam nem 
arredam pé. Ali, a mercadoria é o freguês, o que vai ficando cada 
dia mais evidente, com denúncias crescentes sobre o uso de 
informações pessoais mercadejadas pelos administradores do site. 
Ali dentro, as mais exibicionistas intimidades adquirem um sinistro 
valor de troca para as mais intrincadas estratégias mercadológicas. 
Já no tempo do Orkut – no qual também nunca pus os pés, ou os 
dedos, ou os dígitos – esse fantasma existia. Hoje, no Facebook, o 
velho fantasma é corpóreo, material, indisfarçável em seu jogo 
desigual. O usuário alimenta o usurário – com seu próprio trabalho, 
não remunerado. Clicando “curti” para lá e para cá, o freguês 
fabrica alegremente o “database marketing” que o vende sem que 
ele saiba. Estou fora. Muito obrigado. 
 
24)No texto, o autor deixa claro que, para a sociedade, os não 
adeptos do Facebook são pessoas: 
 
a) exibicionistas. 
b) aflitas. 
c) desavisadas. 
d) intolerantes. 
e) limitadas. 
 
24)No texto, o autor deixa claro que, para a sociedade, os 
não adeptos do Facebook são pessoas: 
 
e) limitadas. 
 
25)Bucci, ao analisar as diversas funções do Facebook, o define 
como: 
 
a) cemitério virtual. 
b) comércio ilegal. 
c) instrumento de bullying. 
d) grande rede. 
e) feira livre 
25)Bucci, ao analisar as diversas funções do Facebook, o 
define como: 
 
d) grande rede. 
 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS 
TÉCNICO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO - 2014 2 
26)Leia o seguinte fragmento: 
“A fonte da minha resistência, contudo, não está nessa situação terrível, 
não da morte em vida, mas da vida em morte a que a grande rede pode 
nos sentenciar”. 
O conectivo em destaque expressa ideia de 
a) oposição 
b) adição 
c) negação 
d) tempo 
e) conclusão 
 
26)Leia o seguinte fragmento: 
“A fonte da minha resistência, contudo, não está 
nessa situação terrível, não da morte em vida, mas da 
vida em morte a que a grande rede pode nos sentenciar”. 
O conectivo em destaque expressa ideia de 
 
a) oposição 
 
• 27)Considere o fragmento: 
“A fonte da minha resistência, contudo, não está nessa situação 
terrível, não da morte em vida, mas da vida em morte a que a grande 
rede pode nos sentenciar”. 
A conjunção “mas” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, 
por: 
a) nem 
b) conforme 
c) senão 
d) logo 
e) pois 
 
27)Considere o fragmento: 
“A fonte da minha resistência, contudo, não está nessa 
situação terrível, não da morte em vida, mas da vida em 
morte a que a grande rede pode nos sentenciar”. 
A conjunção “mas” pode ser substituída, sem prejuízo de 
sentido, por: 
 
c) senão 
 
• 28) Em “Errados estão os 845 milhões de viventes”, o 
• numeral indica: 
• a) sentença determinada. 
• b) ordem de sucessão. 
• c) multiplicação indeterminada. 
• d) quantidade determinada. 
• e) divisão quantitativa. 
 
28) Em “Errados estão os 845 milhões de viventes”, o 
numeral indica: 
 
d) quantidade determinada. 
 
Transforme as frases conotativas em frase denotativas 
	Número do slide 1
	Qual é sua disposição para realizar seu sonho?
	Número do slide 3
	Número do slide 4
	Número do slide 5
	Número do slide 6
	Carreiras Bancárias
	Número do slide 8
	Número do slide 9
	Número do slide 10
	Número do slide 11
	Número do slide 12
	Número do slide 13
	Número do slide 14
	Número do slide 15
	Número do slide 16
	Número do slide 17
	Número do slide 18
	Número do slide 19
	Número do slide 20
	Número do slide 21
	Número do slide 22
	Número do slide 23
	Número do slide 24
	Número do slide 25
	Número do slide 26
	Número do slide 27
	Número do slide 28
	Número do slide 29
	Número do slide 30
	Número do slide 31
	Número do slide 32
	Número do slide 33
	Número do slide 34
	Número do slide 35
	Número do slide 36
	Número do slide 37
	Número do slide 38
	Número do slide 39
	Número do slide 40
	Número do slide 41
	Número do slide 42
	Número do slide 43
	Número do slide 44
	Número do slide 45
	Número do slide 46
	Número do slide 47
	Número do slide 48
	Número do slide 49
	Número do slide 50
	Número do slide 51
	Número do slide 52
	Número do slide 53
	Número do slide 54
	Número do slide 55
	Número do slide 56
	Número do slide 57
	Número do slide 58
	Número do slide 59
	Número do slide 60
	Número do slide 61
	Número do slide 62
	Número do slide 63
	Número do slide 64
	Número do slide 65
	Número do slide 66
	Número do slide 67
	Número do slide 68
	Número do slide 69
	Número do slide 70
	Número do slide 71
	Número do slide 72
	Número do slide 73
	Número do slide 74
	Número do slide 75
	Número do slide 76
	Número do slide 77
	Número do slide 78
	Número do slide 79
	Número do slide 80
	Número do slide 81
	Número do slide 82
	Número do slide 83
	Número do slide 84
	Número do slide 85
	Número do slide 86
	Número do slide 87
	Número do slide 88
	Número do slide 89
	Número do slide 90
	Número do slide 91
	Número do slide 92
	Número do slide 93
	Número do slide 94
	Número do slide 95
	Número do slide 96
	Número do slide 97
	Número do slide 98
	Número do slide 99
	Número do slide 100
	Número do slide 101
	Número do slide 102