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Síndromes das vias biliares 
 
 
O triangulo de calot é formado pelo ducto hepático 
comum, ducto cístico e a margem do fígado. Esse 
triangulo é importante porque nessa área encontra 
a artéria cística e o linfonodo de mascane 
 
Colelitiase 
É uma condição muito frequente, mas só um terço 
dos pacientes tem sintomas. 
Colelitiase assintomática: que é um achado do 
exame de imagem 
Colelitiase sintomática: que o paciente tem 
episódios de cólica biliar 
Colecisitite calculosa aguda: quando é sintomática, 
tem infecção e sinais de inflamação, já é um quadro 
mais grave. 
Sindrome de Mirizzi 
Coledocolitiase: quando tem um calculo no ducto 
colédoco 
Colangite: infecção na via biliar 
Fatores de risco 
Sexo feminino 
Uso de anticoncepcionais 
Gestacao e multiparidade 
Idade > 40 anos 
Obesidade, com IMC > 30 
Emagrecimento rápido: mobilização do colesterol 
Cirurgia gástrica 
Anemias hemofílicas e falciforme: hemólise e 
cálculos pretos (com concentração de bilirrubina) 
 
Colelitíase sintomática 
Sintomas 
• Dor em cólica em abdome superior < 6h, 
principalmente no epigástrico e hipocôndrio 
direito. Quando o paciente tem apenas a 
cólica biliar, costuma durar menos de 6h, se 
é uma dor que dura mais que 6h, levanta-se 
a suspeita do desenvolvimento de 
colecisitite. 
• Náuseas e vômitos 
• Aparece 1h depois da alimentação 
Diagnóstico 
• Anamnese bem feita: caracterizando bem a 
dor 
• Exame físico 
• Exames laboratoriais 
• US 
Tratamento 
Cirurgia eletiva 
Analgesia no momento da cólica 
Dieta hipogordurosa para evitar as crises 
Colecistite 
É quando o paciente tem um calculo impacto no 
ducto cístico e evolui com inflamação da vesícula, 
distensão e pode acontecer uma colonização por 
bactérias podendo então evoluir com febre. 
95% são calculosas, mas podem ser litiasícas 
Sintomas 
• Dor no hipocôndrio > 6h com piora nas 
primeiras 24h, geralmente já teve outros 
episódios, mas dessa vez é pior 
• Sinal de Murphy positivo: palpação na 
topografia da vesícula, faz uma pressão e 
pede para o paciente inspirar. O teste é 
positivo quando o paciente interrompe a 
inspiração pela dor. 
• Febre: porque há uma instalação de infecção 
Diagnóstico 
• Leucocitose 
• Aumento do PCR 
• Alteração das enzimas hepáticas e 
canliculares 
• US: é o exame mais simples e mais solicitado 
nessa situação 
o Espessamento da parede > 4mm 
o Liquido perivesicular 
o Calculo impactado 
o Murphy ultrassonográfico 
 
 
Tratamento 
• Sintomáticos: para aliviar a dor do paciente 
• ATB: pelo risco de evolução para sepse 
• Indicação de cirurgia nas primeiras 24 a 72h 
o Colecistectomia videolaparoscopica: 
é o padrão ouro. 
o Colecistectomia aberta: feita quando 
não pode ser feita por 
videolaparoscopica ou quando há 
necessidade 
o Técnica Thorek (Colecistectomia 
parcial): é quando o paciente tem 
uma inflamação tão importante que 
a anatomia fica diferente quando 
está na vigência do processo 
infeccioso. Pode acontecer num 
paciente que já teve uma inflamação 
na vesícula varias vezes. Essa 
anatomia impede a dissecção segura 
daquela área do triangulo de calot e 
então faz uma retirada da vesícula de 
cima pra baixo e faz uma 
colecistectomia parcial, tirando uma 
parte da vesícula e a outra parte faz 
só a cauterização da mucosa para 
hemostasia e fecha a vesícula no 
infundíbulo, sem dissecar as 
estruturas que estão para baixo. 
Porque há chances de lesionar o 
ducto colédoco. 
o Contraindicações absolutas: 
instabilidade hemodinâmica grave, 
disfunção cardíaca grave 
o Contraindicações relativas: 
disfunção orgânica, coagulopatias, 
DPOC 
• Se impossibilidade de tratamento cirúrgico, 
faz colescistomia: punção a vesícula e 
drenagem o conteúdo da vesícula, faz uma 
programação para a cirurgia 
posteriormente. 
 
 
Complicações 
1. Empiema vesicular: desenvolve uma coleção 
purulenta dentro da vesícula ou 
2. Colecistite enfisematosa: é quando o 
paciente tem a formação de gás na parede 
da vesícula, isso acontece principalmente em 
paciente diabéticos e tem infecção por 
Clostridium. 
 
3. Grangrena e perfuração: coleperitônio: 
formação de coleção de bile no peritoneo. 
4. Abecesso perivesicular/ perihepático: 
presença de pus 
5. Fístula: entre a vesícula e outras estruturas 
Colecistite aguda alitiásica 
Acontece em 5% dos casos quando o paciente tem 
uma rápida evolução da inflamação para gangrena, 
perfuração e necrose. Isso pode acontece em 
pacientes em estagio grave, como grandes 
queimados, pós-trauma, uso de NPT prolongada, 
cirurgia extensa e sepse. 
A etiologia ainda não é conhecida, pode ser por 
estase e colonização bacteriana 
O tratamento é feito com a compensação clinica e 
antibioticoterapia. Também pode ser feita a 
colecistectomia, se não puder ser feita faz a 
colescistosmia guiada pelo exame de imagem. 
Síndrome de mirizzi 
Acontece quando o paciente tem um calculo que 
fica na região final do ducto cístico ou no 
infundíbulo, um calculo muito grande que de 
alguma forma comprime a continuação da via biliar 
e causa sinais de obstrução. 
• Sinais colestáticos: dor, icterícia 
• Pode ser uma causa de colangite se houver 
infecção 
• Diagnostico: geralmente é feito 
intraoperatorio 
o Pode ocorrer uma fistula para a 
vesícula biliar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colecistectomia 
Indicações: 
• Todo paciente sintomático: cólica biliar 
pesistente 
• Assintomático com vesícula em porcelana é 
um grande fator de risco para neoplasia 
• Assintomático com pólipos de alto risco 
associado a litíase > 1cm em crescimento em 
US de 6/6m 
• Assintomático com idade > 60 anos 
• Assintomático com doença hemolítica / 
anemia falciforme 
• Pacientes com coledocolitíase 
Coledocolitíase 
Formação de cálculos no colédoco ou a migração de 
um calculo da vesícula para a via biliar. 
Ocorre em 6% com colelitíase. 
Sintomas 
• Colestase: acontece quando o paciente tem 
a obstrução 
o Icterícia esclerótica, ferio da língua e 
pele. 
o Coluria 
o Acolia fecal 
o Prurido 
• Dor no abdome superior 
Diagnóstico 
• Anamnese 
• Exame físico 
• Exame laboratoriais: aimento de enzimas 
canaliculares, aumento de bilirrubina as 
custas da direta, leucocitose 
• USG: pode diagnosticar ou apenas sugerir 
• Colangiorressonância: dá mais informações 
o Dilatação da via biliar 
o Calculo 
Tratamento 
1. Colangiopancreatografia retrógrada 
endoscópica: uma endoscopia com os 
aparelhos e pinças especificas. 
a. Tem função diagnostica 
b. Pode ser terapêutica: identificação e 
retirada do calculo 
c. Papilotomia para a passagem das 
pinças 
d. Complicações: colangite, 
pancreatite, papilotomia, 
pneumoperitônio, perfuração 
duodenal e hemorragia digestiva alta 
2. Se o paciente não tem como fazer a CPRE 
porque tem uma via biliar bem dilatada, um 
calculo muito grande, pode fazer a cirurgia 
aberta. 
a. Derivação biliodigestiva 
b. Indicação 
i. Coledoco >2cm 
ii. Multiplos cálculos 
recidivantes 
iii. Calculo intra-hepático 
iv. Falha terapêutica da CPRE 
3. Colescictectomia 
Colangite 
É quando tem infecção bacterina na via biliar, 
ascendente, pode ser causa por cálculos ou 
neoplasias. Presença da proliferação de bactérias e 
obstrução do fluxo. 
Sintomas 
• Triade de Charcot: ictérica, febre e dor no 
quadrante superior direito 
• Pêntade de reynols: Triade + hipotensão e 
alteração do estado mental ou pré choque 
séptico 
Diagnóstico 
• Anamnese 
• Exame físico 
• Exame laboratoriais 
• US 
• CPRE 
Tratamemnto 
• Hidratação: faz primeiro se paciente estável 
• Antibiótico 
• Programar a descompressão da arvore biliar 
o Via endoscópio 
o De urgência se estiver com a triade

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