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empregado (legislação trabalhista e previdenciária) empregado • Segundo o artigo 3º da CLT empregado é toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. • Pessoa física somente. • Pessoalidade, ou seja: o contratante se compromete a executar ele mesmo os serviços contratados, não podendo fazer-se substituir na execução do contrato. • Para caracterização de empregado é necessário estar presente à continuidade, habitualidade na prestação do serviço que se insere nas necessidades permanentes da empresa. • A dependência também é uma característica do empregado. No caso, o termo adequado é subordinação, significa que o empregado tem que cumprir ordens ditadas pelo empregador em decorrência do contrato. • Também, a onerosidade é outra característica. Prestação do serviço e em contraprestação ao serviço prestado, recebe o salário. Empregado doméstico • Decreto 16.107/1923 regulamentou os serviços domésticos, como lavadeiras, jardineiros, porteiros, amas-secas, costureiras etc. • Decreto 3.079 regulamentou o trab. dom. como sendo aquele que prestava serviços em residências particulares ou em benefício destas mediante remuneração. • O empregado poderia rescindir o contrato caso ataque à sua honra, integridade física moral, salarial e etc. • O empregador deveria conceder ao trabalhador ambiente higiênico de alimentação e habitação. • Decreto lei nº 5.452, os empregados domésticos ficaram à margem da proteção ali estabelecida. • A situação do emp. Dom. foi alterada em 11/12/1972 que passou a gozar de proteção da lei federal 5.859, regulamentada pelo decreto federal nº 71.885/73. • Com o advento da Carta Magna de 1988, o trabalhador doméstico passou a ter direito a: salário mínimo, irredutibilidade de salário, 13º, repouso semanal remunerado, férias anuais mais um terço, licença a maternidade/paternidade, aposentadoria. • A lei complementar 150/15 revogou a lei 5.859/72 e trouxe novas regulamentações para o empregado doméstico. Entre os novos direitos, destaca-se o adicional noturno, período para descanso e alimentação, FGTS e seguro desemprego. empregado em domicilio • É aquele prestado em favor do empregador, com subordinação, sob a dependência deste, mediante salário, mas fora do ambiente da empresa, normalmente no domicílio. • O que caracteriza o trabalho em domicilio é o desenvolvimento do trabalho fora da fiscalização imediata e direta do empregador. • Esta é uma prática originária do trabalho artesanal, indústria caseira etc. • Nesse modelo de trabalho tem economia de despesas com espaço físico, gastos com transporte, riscos de acidente etc, e ao empregado economia de tempo de deslocamento para o trabalho, fiscalização do lar enquanto trabalha, entre outros benefícios gerados. • Art. 6º da CLT trás que o trabalhador em domicilio tem os mesmos direitos que o empregado que trabalha no estabelecimento do empregador. • Entretanto, dificilmente terá direito a horas extras em razão de ser executado em sua residência, exceção para casos em que haja alguma forma de controle. • Com a reforma trabalhista de 2017, a CLT prevê também o teletrabalho, utilizando tecnologias de informação e de comunicação. A lei determina que essa modalidade deve ser expressa em contrato, estipulando as condições nas quais as atividades devem ser desempenhadas. empregado rural • Toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviço de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário. • Cuida de gado, o que planta etc.. • Os direitos dos empregados rurais foram igualados com os dos empregados urbanos no art. 7º da CF88. (feito por melissa freitas) • Para a qual houver concorrido com o seu trabalho, e precipuamente a quaisquer outros créditos, ainda que reais, o trabalhador agrícola, quanto à divida dos seus salários. empregado aprendiz • Mediante contrato de aprendizagem ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 e menor de 24, formação técnica profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação. • Cunho social e não lucrativo para o empregador, razão esta que leva a legislação a determinar que a atividade a ser exercida na empresa deve ser com formação técnica profissional metódica. • O menor não poderá receber valor inferior a um salário mínimo calculado à base hora. • Mesmos direitos garantidos. • Exceto pelo FGTS que é reduzido à 2%. • Trabalho não excederá 6 horas diárias, o limite diário poderá ser de até 8h, caso o aprendiz já tenha concluído o ensino fundamental e na jornada estejam computadas as horas destinada a aprendizagem teórica. • Não pode ultrapassar o limite de 2 anos. empregado temporário • Pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário com o objetivo de atender a uma necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a um acréscimo extraordinário de tarefas de outras empresas. • Subordinado a empresa de trabalho temporário e que presta serviços a empresa. • Contrato não pode exceder 3 meses, salvo autorização conferida por órgão próprio do Ministério do Trabalho. • Se exceder, sem autorização do M.T., passa a ser efetivo. • Trab. Temporário não tem nenhum benefício ao seu favor. • Art. 12. Os trab. Temporários, tem direito a: remuneração equivalente aos empregados da mesma categoria; jornada de 8 horas; férias proporcionais; repouso semanal; adicional noturno; indenização por dispensa sem justa causa; seguro contra acidente de trabalho; proteção previdenciária; obrigatoriedade do registro na CTPS. empregado público • Empregado público é o agente público que tem vínculo contratual – CLT. Servidor é agente publico que está em cargo público, possui vinculo estatutário ou institucional. • Incidem alguns princípios e regras constitucionais aplicáveis a toda adm. Publica, até mesmo a indireta, razão pela qual apesar da inexistência da estabilidade garantida aos estatutários, a dispensa dos empregados públicos deve ser motivada e apurada em processo administrativo em razão de falta grave, acumulação ilegal de cargos, necessidade de redução de cargos ou insuficiência de desempenho. empregado diretor de sociedade • Aqui será tratado apenas do diretor recrutado externamente e do empregado alçado ao cargo na mesma instituição. • O eleito para ocupar o cargo de diretor em razão da detenção do capital, dono do negócio ou acionista controlador não será considerado empregado. • Se o diretor possui um horário a ser cumprido, inclusive com controle de ponto etc, não pode ser considerado um diretor regido pela legislação comercial, pois, trata-se de um típico empregado comum regido pela CLT. • Sendo oportuno destacar, também, que mesmo que o diretor tenha poderes para demitir e admitir funcionários, receber vencimentos mais elevados, mas está subordinado a alguém existe o vinculo empregatício, contudo, este diretor não terá direito a horas extras, ainda que as prestasse, será apenas considerado empregado de confiança. • Se o empregado for eleito diretor de determinada empresa encontramos quatro situações para enquadra-lo ou justificar sua situação na empresa: • Extinção do contrato de trabalho, o trabalhador que aceita cargo de direção da empresa renuncia à condição de empregado. • Suspensão do contrato de trabalho, não há trabalho nem pagamento de salário. • Interrupção do contrato de trabalho, não á trabalho, mas o salário continua sendo pago. • Nãoaltera a situação jurídica do empregado eleito diretor, não tem qualquer reflexo jurídico na sua condição de empregado em sentido estrito. • Assim, faz se necessário um estudo rigoroso para melhor enquadrar o funcionário galgado ao cargo de diretor. empregado intermitente • Trata-se da modalidade inovadora, inserida no ordenamento jurídico brasileiro com a Reforma Trabalhista de 2017. • Nos termos do artigo 443, o trabalho intermitente refere-se a prestação de serviços com a presença de subordinação, porém, sem continuidade, de forma que se verifica alternância de períodos em que o empregado exerce suas funções e se mantém inativo. • O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e pode ser determinado em horas, dias ou meses. • Ainda, o empregado poderá exercer atividades com outros empregadores, independentemente se também sob regime de trabalho intermitente, ou seja, não há exclusividade.
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