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QUAIS SÃO AS LESÕES TORÁCICAS QUE DEVEM SER ABORDADAS NO ATENDIMENTO PRIMÁRIO E QUAIS SÃO AS QUE DEVEM SER ABORDADAS NO EXAME SECUNDÁRIO? O QUE FAZER? TRAUMA TORÁCICO VINHETA DE ABERTURA VINHETA DE ABERTURA TRAUMA TORÁCICO INTRODUÇÃO Trauma torácico – 20 a 25% das mortes no trauma 85% das vezes – atendimento inicial Toracotomia – 15% Mortes precoces – gravidade AVALIAÇÃO INICIAL Respiração e ventilação Cinemática do trauma Exame físico ੦ inspeção ੦ palpação ੦ percussão ੦ ausculta Quadro sistêmico – cianose? Medidas complementares ੦ oxímetro ੦ raios X #IMPORTANTE TODO POLITRAUMATIZADO MERECE OXIGÊNIO SUPLEMENTAR Vídeo Episódio 101 – Série Residência médica Minutagem 9:15 a 10:39 RAIO X DE TÓRAX O raio X de tórax AP faz parte do exame primário TRAUMA TORÁCICO DIAGNÓSTICO NA AVALIAÇÃO INICIAL E TRATAMENTO INICIAL LESÃO COM RISCO DE MORTE TRATAMENTO Pneumotórax hipertensivo Punção descompressiva no 2ºou 5º espaço ou transformar em pneumotórax aberto Pneumotórax aberto Curativo 3 pontas Lesão da árvore traqueobrônquica Suporte ventilatório/drenagem/ broncoscopia/cirurgia Hemotórax maciço Drenagem pleural e avaliação cirúrgica precoce Tamponamento cardíaco Pericardiocentese e avaliação cirúrgica precoce TRAUMA TORÁCICO LESÕES COM RISCO IMINENTE (EXAME SECUNDÁRIO) Pneumotórax simples Hemotórax Contusão pulmonar Tórax instável Contusão cardíaca Rotura traumática de aorta Ferimento transfixante do mediastino Rotura traumática do diafragma Outras – enfisema subcutâneo, asfixia traumática, ruptura esofágica, fraturas ósseas LESÕES COM RISCO IMEDIATO DE MORTE PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO Desviado para o lado sadio ੦ expansibilidade diminuição na área de lesão ੦ timpanismo na área da lesão ੦ FTV diminuído ou ausente na área da lesão ੦ ausculta diminuída ou ausente na área da lesão “Professor, ouvi dizer que agora não é mais recomendado fazer toracocentese no 2º espaço intercostal. É verdade isso?" Gabriela PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO DEPOIS DA PUNÇÃO = DRENAGEM DRENAGEM PLEURAL #PEGADINHA DRENAGEM PLEURAL Respiro Selo de água DRENAGEM PLEURAL E se eu drenei, e o pulmão não expandiu totalmente? ੦ pneumotórax residual! Considerar ੦ mau posicionamento do dreno ੦ dreno fechado ੦ fístula brônquica ੦ fenestra no subcutâneo ou não inserida Tratamento ੦ segundo dreno ੦ aspiração intermitente LESÕES COM RISCO IMEDIATO DE MORTE 2. PNEUMOTÓRAX ABERTO Colapso pulmonar Ferida torácica Saco pleural cheio de ar Saco pleural normal Pulmão normal #PEGADINHA Quando a lesão é maior que 2/3 do diâmetro da traqueia, o ar entra pela ferida em direção a pleura, colabando o pulmão. PNEUMOTÓRAX ABERTO Curativo 3 pontas UNIFESP | 2016 Um menino de 5 anos é atropelado por motocicleta ao atravessar a rua. Dá entrada no pronto-socorro chorando e taquidispneico. À percussão, observam- se hipertimpanismo no hemotórax direito e murmúrio vesicular abolido do mesmo lado. Restante do exame sem alterações. Assinale o provável diagnóstico e que tipo de choque pode estar intimamente relacionado com esse quadro: UNIFESP | 2016 pneumotórax hipertensivo e choque cardiogênico hemotórax maciço e choque hipovolêmico pneumotórax hipertensivo e choque obstrutivo pneumotórax hipertensivo e choque neurogênico hemotórax maciço e choque séptico A B C D E UNIFESP | 2016 pneumotórax hipertensivo e choque cardiogênico hemotórax maciço e choque hipovolêmico pneumotórax hipertensivo e choque obstrutivo pneumotórax hipertensivo e choque neurogênico hemotórax maciço e choque séptico A B C D E LESÕES COM RISCO IMEDIATO DE MORTE LESÃO DA ÁRVORE TRAQUEOBRÔNQUICA Tipo incomum de lesão Trauma contuso Associa-se a outras lesões Grande vazamento de ar após drenagem Lesões menores de 1/3 do diâmetro da traqueia = conduta conservadora LESÕES COM RISCO IMEDIATO DE MORTE HEMOTÓRAX MACIÇO Mais de 1.500 mL de sangue Diagnóstico clínico HEMOTÓRAX MACIÇO Reposição volêmica Descompressão com drenagem pleural Autotransfusão Indicação de toracotomia Drenagem imediata >1.500 mL ou >200 mL/h nas 2 a 4 horas após a drenagem LESÕES COM RISCO IMEDIATO DE MORTE TAMPONAMENTO CARDÍACO Pericárdio normal Efusão pericárdica Saco pericárdico TAMPONAMENTO CARDÍACO Mais comum – trauma penetrante Cavidade mais lesada – ventrículo direito Pulso paradoxal – diminuição da PA >10 mmHg na inspiração espontânea Tríade de Beck ੦ hipotensão ੦ abafamento de bulhas ੦ estase jugular Sinal de Kussmaul – aumento da pressão venosa na inspiração profunda TAMPONAMENTO CARDÍACO TRATAMENTO EMERGENCIAL – PERICARDIOCENTESE CEREM-MS | 2016 Em se tratando de um paciente com história de traumatismo torácico grave com suspeita de tamponamento cardíaco, assinale a correta: a tríade de Beck não faz parte dessa patologia hiperfonese aparece em 50% dos casos sua evolução é o choque séptico a hipotensão pode estar presente A B C D CEREM-MS | 2016 Em se tratando de um paciente com história de traumatismo torácico grave com suspeita de tamponamento cardíaco, assinale a correta: a tríade de Beck não faz parte dessa patologia hiperfonese aparece em 50% dos casos sua evolução é o choque séptico a hipotensão pode estar presente A B C D LESÕES DIAGNOSTICADAS NO EXAME SECUNDÁRIO PNEUMOTÓRAX SIMPLES Quadro clínico e metodização ao avaliar raios X LESÕES DIAGNOSTICADAS NO EXAME SECUNDÁRIO HEMOTÓRAX Laceração pulmonar Ruptura de vaso intercostal ou artéria mamária Fratura luxação da coluna torácica 85% resolução com drenagem pleural Hemotórax pequeno – 300 a 500 mL Hemotórax médio – 500 a 1.500 mL Hemotórax maciço – acima de 1.500 mL Raios X – hemotórax a partir de 200 mL Tratamento – drenagem HEMOTÓRAX LESÕES DIAGNOSTICADAS NO EXAME SECUNDÁRIO CONTUSÃO PULMONAR Lesão mais comum Insuficiência respiratória Apoio ventilatório inclusive mecânico Restrição hídrica Raios X – tomografia LESÕES DIAGNOSTICADAS NO EXAME SECUNDÁRIO TÓRAX INSTÁVEL COM CONTUSÃO PULMONAR Fratura de 2 ou mais costelas Pelo menos 2 pontos Respiração paradoxal Problema: contusão pulmonar Dor TÓRAX INSTÁVEL inspiração normal expiração normal inspiração no tórax instável expiração no tórax instável #CAI NA PROVA A gravidade do tórax instável depende da gravidade da contusão pulmonar UFRJ | 2016 O grau de dano pulmonar apresentado por um paciente com trauma torácico contuso e tórax instável depende da: gravidade da contusão pulmonar totalidade de costelas fraturadas presença de respiração paradoxal associação a hemotórax A B C D UFRJ | 2016 O grau de dano pulmonar apresentado por um paciente com trauma torácico contuso e tórax instável depende da: gravidade da contusão pulmonar totalidade de costelas fraturadas presença de respiração paradoxal associação a hemotórax A B C D LESÕES DIAGNOSTICADAS NO EXAME SECUNDÁRIO CONTUSÃO CARDÍACA Lesão em trauma contuso Ruptura de câmara = tamponamento Fratura de esterno – lesões valvulares Lesão mais comum – ventrículo direito Alterações no ECG – arritmia Maioria – nenhum tratamento específico LESÕES DIAGNOSTICADAS NO EXAME SECUNDÁRIO RUPTURA TRAUMÁTICA DE AORTA Lesões incompletas Próximos a ligamento arterial (Botallo) Hematoma restrito ao mediastino Alto índice de suspeita em raios X LESÕES DIAGNOSTICADAS NO EXAME SECUNDÁRIO RUPTURA TRAUMÁTICA DO DIAFRAGMA Trauma contuso – grandes Trauma penetrante – pequenos O “truque” da sonda nasogástrica em raios X LESÕES DIAGNOSTICADAS NO EXAME SECUNDÁRIO FERIMENTOS TRANSFIXANTES DO MEDIASTINO Alto potencial de gravidade Grande complexidade Necessário classificar a gravidade A – Pacientes estáveis Exames diagnósticos conforme necessidade B – Pacientes instáveis Drenagem torácica bilateral Não estabilizou – toracotomia e/ou laparotomiaOUTRAS LESÕES TORÁCICAS ENFISEMA SUBCUTÂNEO OUTRAS LESÕES TORÁCICAS ASFIXIA TRAUMÁTICA (síndrome do esmagamento) Pletora/petéquias/edema cerebral OUTRAS LESÕES TORÁCICAS Ruptura esofágica por contusão ੦ raro ੦ efluente suspeito na drenagem pleural ੦ tratamento cirúrgico Fraturas de costela, esterno e escápula ੦ lesões associadas ੦ contusão pulmonar ੦ dica: • costelas proximais – grandes vasos • costelas médias – pulmão e pleura • costelas inferiores – lesões abdominais TORACOTOMIA DE REANIMAÇÃO PCR LESÃO PENETRANTE UCPEL | 2011 Um homem de 20 anos sofre ferimento por arma branca (faca) no 2º espaço intercostal direito na linha hemiclavicular. Apresentava pulso fraco na ambulância (10 minutos atrás) e agora se apresenta na sala de emergência, sem pulso palpável e PA inaudível, mas suas pupilas são reagentes. Qual é a conduta cirúrgica inicial? esternotomia mediana incisão cervical direita incisão clavicular direita toracotomia anterolateral direita toracotomia anterolateral esquerda A B C D E UCPEL | 2011 Um homem de 20 anos sofre ferimento por arma branca (faca) no 2º espaço intercostal direito na linha hemiclavicular. Apresentava pulso fraco na ambulância (10 minutos atrás) e agora se apresenta na sala de emergência, sem pulso palpável e PA inaudível, mas suas pupilas são reagentes. Qual é a conduta cirúrgica inicial? esternotomia mediana incisão cervical direita incisão clavicular direita toracotomia anterolateral direita toracotomia anterolateral esquerda A B C D E #PEGADINHA Em um paciente com pneumotórax, quando você faz, de forma adequada, o selo d'água se mantém borbulhando, porém, em raios X, não é observada total reexpansão pulmonar. O que fazer imediatamente? Posicionar um segundo dreno de tórax QUAIS SÃO AS LESÕES TORÁCICAS QUE DEVEM SER ABORDADAS NO ATENDIMENTO PRIMÁRIO E QUAIS SÃO AS QUE DEVEM SER ABORDADAS NO EXAME SECUNDÁRIO? O QUE FAZER?
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