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AVA - Questão Discursiva - Direito Civil - Coisas - Convenção de Condomínio. Geraldo Batista Curriculum: www.geraldofadipa.comunidades.net 1 Questão Discursiva Flávia, recém-formada no curso de Direito, recebeu um telefonema de sua tia Cleide, que sempre morou em uma mesma casa e se mudou, recentemente, para um prédio. A proprietária que vendeu o imóvel à Cleide lhe entregou uma via da Convenção de Condomínio do edifício. Com o documento em mãos, Cleide conversou com Alberto, seu vizinho, e com base no que este lhe disse, formulou as seguintes perguntas à Flávia: “Alberto me disse que a convenção de condomínio precisa ser registrada, senão não precisamos cumpri-la. É verdade? Alberto também me disse que a convenção não pode ser feita por instrumento particular. É necessário que fosse elaborada por instrumento público? Vi que somente constou a assinatura de parte dos condôminos na convenção. Ela é válida e aplicável a qualquer condômino? Quantos condôminos deviam ter assinado?” Elabore a resposta que Flávia, na qualidade de uma boa advogada, deveria apresentar a sua tia Cleide. Resposta. A resposta para sua tia estaria fundamentada no artigo 1.333 do Código Civil Brasileiro que prediz: Artigo 1.333 do Código Civil - A convenção que constitui o condomínio edilício deve ser subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e torna-se, desde logo, obrigatória para os titulares de direito sobre as unidades, ou para quantos sobre elas tenham posse ou detenção. Parágrafo único. Para ser oponível contra terceiros, a convenção do condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis. Salientando ainda que a sumula 260 do STJ prediz: “A convenção de condomínio aprovada, ainda que sem registro, é eficaz para regular as relações entre os condôminos”. Dentro das diretrizes esculpidas no artigo 1.333 do Código Civil e na Sumula 260 do STJ a convenção de condomínio pode ser feita por escritura pública ou por instrumento particular e não há necessidade de ser registrada para validade na regularização de convivências entre os condôminos. Assim a afirmação de Alberto não está correta quando afirma que há necessidade de registro para que seja cumprida e que não pode ser feita por instrumento particular. Quando as assinaturas são necessárias que seja subscrita pelos titulares de, no mínimo, dois terços das frações ideais e aplicável aos titulares de direito e aqueles que tenha posse ou detenção. Lembrando a ela que o registro somente necessário para ser oponível contra terceiros.
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