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Eritrograma e Leucograma

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Eritrograma e Leucograma 
Hemograma Completo = Eritrograma + Leucograma, onde o: eritrograma analisamos a série 
vermelha e o leucograma analisamos a série branca. 
Hemácia baixa em uma eritrograma não significa anemia, e sim hemorragia, ou seja, mostra a 
quantidade de sangue de células vermelhas no corpo, dependemos muito mais do que está 
dentro da hemácia (oxigênio) para sustentação do corpo. 
Nosso sangue é composto de: 
- Elementos Figurados: constituído pelas células sanguíneas, ou seja, eritrócitos (glóbulos 
vermelhos ou hemácias), leucócitos (células brancas) e plaquetas. 
- Elementos não Figurados: Proteínas, anticorpos e íons, ou seja, tudo o que chamamos de 
plasma. 
Em média nosso corpo gira em torno de: 
- 40% de elementos figurados. 
- 60% de elementos não figurados. 
O Hemograma irá avaliar os Elementos Figurados. 
Hemácias (Eritrócitos): 
- Uma das funções da hemácia é o transporte de oxigênio adequado para nosso corpo, onde 
isso apenas acontece por que temos uma proteína chamada de Hemoglobina (Hb). 
- A hemácia possui uma enzima chamada de Anidrase Carbônica, com isso, ela consegue fazer 
o transporte de gás carbônico na forma de H+, que fica associado a hemoglobina, quando 
ocorre essa associação chamamos de Hemoglobina Ácida. 
Mecanismo da Anidrase Carbônica = CO2 + H2O → HCO3- → H+ + HCO3- 
Onde o HCO3- vai para a corrente sanguínea e o H+ fica associado a Hemoglobina, assim, sendo 
chamada de Hemoglobina Ácida. 
Diante disso, podemos também dizer que a hemácia tem função de tampão sanguíneo, pois 
carregando H+ ocorre a sua neutralização. 
Apesar de termos um valor de referência para hemácias, o qual se situa entre 4 a 6 milhões, esse 
valor pode variar muito, isso acontece devido: 
 
 - Sexo: ela é produzida à medida que o corpo precisa de oxigênio, diante disso, os homens 
possuem valores de referência de hemácias são maiores, pois a carga muscular do homem é 
maior do que a da mulher, outro exemplo, em fisiculturistas, esses possuem maior número de 
hemácias 
 
- Gestantes: os valores de referência também são maiores, chegando a produzir 2 litros a mais de 
sangue durante a gravidez como uma medida de proteção fisiológica 
- Idade: ao decorrer da idade tende diminuir o número de hemácias 
Hemoglobina 
A hemoglobina é o ponto importante/chave das hemácias, sem a hemoglobina a hemácia não 
funciona, não conseguiria transportar nem oxigênio, logo, o corpo mantém a concentração 
próximo do máximo (34g a cada 100ml de sangue) 
 
 
Produtores de Hemácias: 
 
- Na idade embrionária: Saco Vitelino 
 
- A partir do segundo trimestre de gestação: Fígado 
 
- Antes do nascimento até os 5 anos de idade: Medula dos Ossos Longos 
 
- A partir dos 20 anos de idade: Medula óssea dos Ossos Membranosos 
 
A hemácia não é produzida como hemácia, essa é o resultado final de diversas divisões 
celulares: 
 
Através da célula tronco hematopoiética são produzidas as células vermelhas e brancas, a 
primeira célula vermelha produzida na medula é chamada de Proeritroblasto, a qual possui 
núcleo (responsável pela divisão celular), mitocôndria (responsável pela produção de energia), 
complexo de Golgi (criar tudo que é responsável para fazer as divisões) e todas as outras 
organelas citoplasmáticas. 
 
Esse Proeritroblasto transforma-se em uma célula chamada de Eritroblasto Basofílico, a 
hemoglobina começa ser produzida no proeritroblasto e durante a transformação. 
 
A cada divisão que vai acontecendo vai formando mais hemoglobina, até que chega um 
momento que a célula se divide tanto e forma uma célula chamada de Reticulócito, onde tem 
a presença de muita hemoglobina. 
 
Conforme vai acontecendo as divisões o Reticulócito perde o seu núcleo, logo, não consegue 
mais se dividir, ao mesmo tempo, também perde a sua mitocôndria e o complexo de golgi, 
restando assim, uma célula que possui apenas hemoglobina, portanto, a medula manda para 
corrente sanguínea esse reticulócito, porém ainda não é uma célula madura capaz de 
transportar oxigênio, para isso, a corrente sanguínea transforma esse reticulócito em Hemácia. 
 
OBS.: A via que as hemácias produzem oxigênio é a Via Glicolítica (Glicólise Anaeróbia). 
 
Os exames comuns não possuem a concentração de Reticulócito, apenas em exames mais 
caros possuem. 
 
Fisiologicamente o reticulócito na corrente sanguínea está baixo, porém em uma hemorragia os 
reticulócitos aumentam, isso ocorre porque devido à perda excessiva de sangue a medula óssea 
tenta produzir mais Hemácias, porém não há tempo para a transformação, logo, encontramos 
células jovens (reticulócitos) na corrente sanguínea. 
Em alguns tipos de anemia o Reticulócito encontra-se alto ou baixa. 
Anemia Ferropriva: Principal anemia do mundo, os reticulócitos encontram-se em concentração 
baixa, pois a falta ferro leva a diminuição da produção da hemácia, consequentemente, tem 
menos reticulócito. 
Anemia Hemolítica: Nesse tipo de anemia as hemácias são destruídas, com isso, temos um 
aumento no número de reticulócitos para produzir mais hemácias, porém, quando produzidas 
são destruídas. 
O principal fator que sinaliza para a medula iniciar a diferenciação celular para produzir a 
hemácia é a Eritropoetina, que é liberada pelo Rim, a qual é tão importante, que hoje existem 
fármacos de eritropoetina 
O fator que estimula a liberação de eritropoetina é a Hipóxia. 
OBS.: Pacientes insuficientes renais crônicos possuem anemia, a qual é chamada de Anemia de 
Doença Crônica. 
A Eritropoetina estimula a produção Hemácia até certo ponto, pois se tivermos um excesso de 
células vermelhas no sangue, o mesmo ficará viscoso, com isso, levando o paciente a um caso 
de Insuficiência Cardíaca, logo, através de um feedback negativa da própria eritropoetina é 
parado a produção de hemácias 
Outro fator que estimula a produção de Eritropoetina, além da Hipóxia, é a Adrenalina, pois 
quando o corpo libera esse neurotransmissor significa que está gastando muito oxigênio 
Para uma célula fazer divisão celular é necessário que tenha núcleo e a Hemácia é uma célula 
anucleada, porém para que ocorra a cópia do DNA é necessário as bases pirimídicas, quem da 
isso para hemácia são duas substâncias: Vitamina B12 e Ácido Fólico (Vitamina B9), se não tiver 
essas substâncias a hemácia não consegue fazer divisão celular (amadurecimento). 
A hemácia conforme vai fazendo divisão celular ela diminui de tamanho, se não tem Ácido 
Fólico a hemácia não diminui de tamanho, logo, chegará na corrente sanguínea hemácias 
muito grandes, as quais são totalmente frágeis, porque para passar pelo capilar a hemácia 
precisa se deformar, se não tem ácido fólico e nem vitamina B12 ela se rompe durante o 
processo, gerando o que chamamos de Anemia Megaloblástica (Anemia Macrocitica). 
Quando pegamos um exame de um paciente com anemia megaloblástica, podemos suspeitar 
de 2 fatores: 
(1) Carência de Vitamina B12 
(2) Carência de Ácido Fólico (Vitamina B9) 
Podemos confirmar com a carência através da dosagem dessas substâncias 
OBS.: Em cirurgias bariátricas retiramos a parte do estomago do paciente, podemos perder 
grande parte do fator intrínseco, o qual é responsável pela absorção de Vitamina B12. 
OBS.2: Pessoas veganas possui muito problema de Anemia Megaloblástica, pois a Vitamina B12 é 
muito encontrada em carne. 
Produção de Hemoglobina 
A Hemoglobina começa ser produzida na transformação de Proeritroblasto para Eritoblasto 
Basófilo, pois para começar produzir essa substância é necessário de Succinil-CoA, o qual está 
presente no Ciclo de Krebs, ou seja, é necessário a presença de mitocôndria, a qual as hemácias 
não possuem, explicando assim, porque a hemoglobina começa ser produzida antes de se ter 
uma hemácia madura. 
Succinil-CoA se associa a uma substância chamada de Glicina (Aminoácido), quando isso 
ocorre, é formado uma substância chamada Pirol: 
Succinil-CoA + Glicina Pirol 
A união de 4 Pirróis forma uma substância chamada de Protoporfirina: 
Pirol + Pirol + Pirol + Pirol  Protoporfirina 
Quando a Protoporfirina se a liga a um Ferro, forma-se um grupo chamado Heme: 
Protoporfirina + Ferro  Heme 
Quando a Heme se associa a uma proteína chamada Globina, forma-se a Hemoglobina: 
Heme + Globina  Hemoglobina 
Temos 4 grupamentos “Heme” em uma Hemoglobina, o ferro tem uma ligação na globina e uma 
ligação fica solta para ligar-se ao oxigênio, logo, é possível carregar 4 oxigênios por hemácia. 
A HbA é formada por duas cadeias alfa e duas cadeias beta, a partir do momento que temos 
uma alteração em alguma dessas cadeias é perdida a afinidade pelo oxigênio, por exemplo, a 
Anemia Falciforme é uma alteração em um aminoácido nessas cadeias, fazendo com que a 
hemácia adquira um formato de foice, isso ocorre porque quando o oxigênio se liga a essa 
hemácia ela cristaliza e perde seu formato flexível, adquirindo um formato de foice 
OBS.: Em um hemograma vem o formato da hemácia 
OBS.2: Talassemias são alterações em alguma das cadeias da hemácia 
A hemoglobina se liga reversivelmente ao oxigênio, pois é uma ligação extremamente fraca 
Anemia Ferropriva: 
Pode ser causada pela falta de ferro no corpo, porém o paciente pode estar tendo 
suplementação de ferro e continuar apresentando o quadro anêmico, isso significa que: não 
está tendo absorção ou não está tendo transporte ou não está tendo deposito de ferro, e isso é 
conhecido como Transferina Ferritina. 
A absorção de ferro é feita no intestino, onde existem um transporte especifico, quando o ferro 
começar ser absorvido ele se complexa a uma proteína chamada Apotransferrina, apenas 
absorvermos ferro na presença dessa proteína 
Quem manda essa proteína para o intestino delgado é a Bile 
Uma vez absorvido o Ferro cai na corrente sanguínea, recebendo o nome de Transferrina, logo, a 
transferrina é a forma de transporte do ferro na corrente sanguínea 
Portanto, quando dosamos a quantidade de Transferrina, também dosamos a quantidade de 
ferro absorvida 
Quando a Transferrina chega no fígado, esse ferro será armazenado nos Hepatócitos na forma 
de Ferritina 
Logo, quando dosamos Ferritina no paciente, estamos dosando o armazenamento de ferro no 
paciente, a importância desse deposito, é que quando diminui o ferro na corrente sanguínea, a 
Ferritina virá Transferrina, que por sua vez vai virar Ferro. 
A Vitamina C potencializa a absorção de Ferro e o leite prejudica a sua absorção 
OBS.: Em recém nascidos, tudo que a mãe comer de ferro na gestação vai para o bebê e fica 
armazenado em seu fígado. 
A hemácia mante o funcionamento da sua Bomba de Sódio/Potássio em funcionamento, 
através da Via Glicolítica (sem Oxigênio). 
Com o tempo as hemácias vão ficando fracas e passam pela Baço, com os capilares desse 
órgão são bem estreitas as hemácias se rompe, quando rompidas se torna Heme + Globina ela 
se transforma em Biliverdina, o ferro presente do grupo heme não é descartado ele vira 
Transferrina e depois Ferritina (armazenado no fígado). 
A outra porção do grupamento heme se torna Biliverdina, a qual se torna Bilirrubina Indireta (ou 
Não Conjugada) 
A dosagem de Transferrina e Ferritina não apenas serve para ver se o armazenamento de ferro 
do paciente está acontecendo, também, podemos ver se está destruindo ou não hemácia, em 
alguns tipos de anemia, como a Hemolítica, temos um aumento de Bilirrubina Indireta. 
Hemograma – Série Vermelha 
Hemácias: Quantidade de células vermelhas, onde homens tem mais que as mulheres, pois 
possuem mais tecido muscular que a mulher. 
- Masculino  4,5 a 6,5 milhões/mm3 
- Feminino  4,0 a 5,0 milhões/mm3 
OBS.: Significa hemorragia e não anemia. 
Hemoglobina: 
- Masculino  13 a 18 g/dL 
- Feminino  12 a 15,5 g/dL 
OBS.: Anemia é o suprimento insuficiente de oxigênio, logo, identificamos anemia através da 
Hemoglobina, pois podemos ter o número de hemácias normais, mas pode ter pouca 
hemoglobina dentro dela. 
Hematócrito: Representa os elementos figurados do sangue, ou seja, quantidade de células que 
o sangue tem, onde normalmente temos mais elementos não figurados do que figurados. 
- Masculino  40 a 54% 
- Feminino  36 a 45% 
OBS.: Quando o hematócrito inverte a proporção, ou seja, tem mais elementos figurados, 
significa que o sangue do paciente está mais viscoso, isso pode ser resolvido com doação de 
sangue. 
V.C.M.: Volume Corpuscular Médio, ou seja, o tamanho da hemácia. 
- 80 a 98 fL 
OBS.: Em anemia megaloblástica relacionado a vitamina B12 e ácido fólico as hemácias ficam 
grandes, logo, diminuição de hemoglobina e aumento de V.C.M. significa Anemia 
Megaloblástica. 
H.C.M.: Hemoglobina Corpuscular Média, ou seja, a quantidade de hemoglobina que tem uma 
única hemácia. 
- 27 a 32 pg 
C.H.C.M.: Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média, ou seja, concentração de 
hemoglobina que temos em 100 ml de sangue. 
- 32 a 36 g/dL 
R.D.W.: Uniformidade das Hemácias, ou seja, se estiver dentro do valor de referência, significa 
que todas as hemácias estão no mesmo tamanho e no mesmo formato. 
- 11 a 15% 
Anemia 
Hemoglobina abaixo do valor de referência 
Anemia fisiológica: existem pacientes que são anêmicos fisiologicamente, e não clínicos, ou seja, 
eles não têm sintomatologia alguma, logo, não é necessário tratamento (Ex.: de crianças até o 
estado adolescentes muda o tipo de hemoglobina) 
Classificação das Anemias: Etiologia (origem da anemia) e morfologia 
Etiologia: Da um direcionamento do que investigar, precisamos de mais exames para confirmar 
realmente qual tipo de anemia é. 
Classificadas em 3 tipos: 
- Anemia por redução da produção: não está produzindo muito, logo, o valor de reticulócito 
estará abaixo do valor de referência 
- Anemia por excesso de destruição: também temos reticulócitos altos 
- Anemia por perda sanguínea – aguda ou crônica: também temos reticulócitos altos, pois em 
casos de perda sanguínea, o corpo tende a produzir mais hemácias, o qual não está tendo 
tempo suficiente para se tornarem novas hemácias 
Morfologia 
Classificadas em 3 tipos: 
1 - Anemia Microcítica e hipocrômica: 
VCM < valor de referência  hemácia menor do que seu tamanho normal 
HCM < valor de referência 
Causas: 
Pode ser Adquirida ou Genética: 
- Deficiência de ferro (Adquirida): importante para formação da hemoglobina, se não forma 
essa substância a hemácia fica pequena. 
- Anemia sideroblástica: quando o corpo não consegue utilizar o ferro da maneira correta, e 
dentro da hemácia forma um anel de ferro. 
- Talassemias (Genética): o paciente possui reservatório de ferro no corpo, porém por algum 
motivo o seu organismo não consegue utilizar o ferro para produção de hemácias. 
Como diferenciar: 
Para saber se é uma Anemia Ferropriva ou Anemia Talassemica 
Fazemos isso através de 2 passos: 
(1) Nas anemias talassemias os reticulócitos estarão alto, porque temos substrato para 
produção de hemácias, na deficiência de ferro o valor dos reticulócitos estão baixos. 
(2) No caso de não haver dosagem de reticulócitos e necessário pedir uma dosagem de 
ferro. 
2 - Anemia Macrocítica: Também chamada de Anemia Megaloblástica 
VCM > Valor de referência  Hemácia maior do que o tamanho normal 
Possuímos dois tipos: 
1 - Megaloblástica  VCM elevado e diminuição de Reticulócitos 
- Relacionada a falta de vitamina B12 ou ácido fólico, isso pode ser confirmado através da 
dosagem, e nesse caso os reticulócitos estão baixos, porque não temos o substrato para a 
produção de hemácias. 
2 - Não Megaloblástica  VCM elevado e aumento de Reticulócitos 
- Temos a hemácia de tamanho grande, porém paciente tem vitamina B12 normal e ácido fólico 
normal, nessa situação o problema está na formação da membrana plástica da hemácia, a 
qual é uma membrana de fosfolipídios que é formada pelo fígado, logo, essa anemia é muito 
encontradaem pacientes com hepatopatias, ou seja, um fígado deficiente, e também, nesse 
caso temos aumento de reticulócitos, pois temos o substrato para produção, o problema está no 
fígado. 
Outros fatores: 
- Antibiótico, Anticonvulsivantes e Biguanidas: pacientes que utilizam esses medicamentos que 
possuem sua composição a base de sufas diminuição na absorção de ácido fólico e alguns dos 
antibióticos inibem as conversões de ácido fólico, logo, possui a tendência a adquirir Anemia 
Megaloblástica. 
Exemplo: Bactrim (Sulfametoxazol + Trimetoprim) em tratamento de infecção urinária pode 
provocar deficiência de ácido fólico. 
- Elitismo: o álcool inibe a absorção de Vitamina B12 e pode causar problemas para o fígado, 
logo, induz tanto anemia megaloblástica quanto anemia não megaloblástica. 
- Tireoidiopatias: pacientes com hipotiroidismo tem tendência a desenvolver anemia, porque o 
T4 e T3 estimulam o peristaltismo e absorção, a falta desses hormônios diminuem a absorção de 
vitamina B12 (falta de fator intrínseco) e ácido fólico levando a uma deficiência 
3 - Anemia Normocítica e Normocrômica: 
Hemoglobina baixa 
VCM = valor de referência 
Causas: 
- Enfermidade sistêmica: Doenças relacionadas a doenças crônicas (insuficiência renal ou 
câncer) 
- Doenças hematológicas (origem genéticas): quando o paciente possui alguma 
Eritropoetinopatia (Ex.: Problema no receptor de eritropoetina, na formação desse hormônio, 
etc.) 
Caso Clinico: 
Paciente 32 anos do sexo masculino da entrada no pronto atendimento, onde você o médico 
emergencista, sinal do cacifo positivo (++++), anamnese detalhada do paciente releva que faz 
dialise noturna todo dia em sua casa e recentemente o médico estuda a possibilidade de trocar 
para a hemodiálise 
Em exames bioquímicos: 
Creatinina: 2.65 (Valor de Referência: 0.6 a 1.5) 
Hemograma: associa-se com anemia normocítica 
Explique: Paciente possui problema renal, logo, não produz eritropoetina 
 
Eritrocitose 
Doença também conhecida como Poliglobulina ou Policitemia. 
Essa doença seria o inverso da anemia, é quando temos a hemoglobina a cima do valor de 
referência. 
Temos 2 situações: 
Poliglobulina Absoluta: 
- PRIMÁRIA: congênitas (eritropoetina) e adquirida (policitemia) 
Exemplo de genético: Tumor secreto de eritropoetina 
- SECUNDÁRIA: hipóxia e produção de eritropoetina 
Poliglobulina Reativa: Reacional a alguma coisa, como: 
- Queimaduras, diuréticas, desidratação

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