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1 NEMOEL ARAUJO AVALIAÇÃO NUTRICIONAL APLICADA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE HOSPITALIZADO IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PA- CIENTE HOSPITALIZADO A prevalência da desnutrição no meio hospitalar é um dos fatores que contribui para a falência orgânica - Associa-se a infecção, úlceras de pressão (cicatrização), complicações pós-operatórias, prolonga a dependência do ventilador (falência da força muscular respiratória), tempo de permanência nos hospitais e taxa de mortali- dade. A avaliação nutricional do paciente hospitalizado é a inter- pretação conjunta de todos os parâmetros Seus principais objetivos são: Obter um diagnóstico nutricional preciso; Analisar o prognóstico do risco nutricional; Avaliar o resultado da Terapia Nutricional AVALIAÇÃO NUTRICIONAL A avaliação do estado nutricional do paciente deve ocorrer nas primeiras 24 horas de internação Para atenuar as limitações dos diversos indicadores nutri- cionais, deve-se utilizar o maior número possível de parâ- metros AVALIAÇÃO FISICA - ASPECTO GERAL Estado Geral Grave Regular Bom Comprometido Nível de Consciência Consciente Inconsciente Sonolento Desorientado Coma Orientado Pressão Normotenso Hipotenso Hipertenso Diurese Espontânea Em fralda Oligúria Poliúria Hemática Anúria Sonda Vesical de Alivio Sonda Vesical de Demora Evacuações Normal Constipação Colostomia Fecaloma Flatulência Diarreia Dieta Via Oral Sonda Nasogastrica Nutrição parenteral Jejunostomia Gastrostomia ZERO Sonda Nasoenteral EXAME FÍSICO Semiologia – Parte da medicina relacionada ao estudo de sinais e sintomas, muito importante para o diagnóstico clínico (subjetivo); SINAIS: observação do profissional (mancha, pele, unha, cabelo) SINTOMAS: Descrito pelo paciente (náusea, queimação, dor ao engolir). 2 ANTROPOMETRIA PESO - Soma de todos os componentes corporais. Im- portante parâmetro perdas ponderais graves ↑ taxa de mortalidade É a soma de todos os componentes corporais e reflete o equilíbrio proteico-energético do indivíduo Importante parâmetro da avaliação nutricional perdas ponderais graves x ↑ taxa de morbimortalidade Perda de peso não-intencional maior que 10% em 6 me- ses bom indicador Peso Estimado (PE) Lee e Nieman, 1995 Na impossibilidade de obter Peso Atual. Chumlea et al., 1988. CPA: circunferência da panturrilha (cm) AJ: altura do joelho (cm) Sendo: IMC médio (homens) = 22 kg/m² IMC médio (mulheres) = 21 kg/m² 3 CB: circunferência do braço (cm) DCSE: dobra cutânea subescapular (mm) % Perda de peso TEMPO PERDA SIGNIFICA- TIVA (%) PERDA GRAVE (%) 1 SE- MANA 1 -2 >2 1 MÊS 5 >5 3 MESES 7,5 >7,5 6 MESES 10 >10 Peso com Edema Edema Excesso de Peso Hídrico Tornozelo 1Kg Joelho 3 – 4Kg Raiz de Coxa 5 – 6Kg Anasarca 10 – 12Kg Cacifo, sinal de cacifo ou sinal de Godet é um sinal clínico avaliado por meio da pressão digital sobre a pele, por pelo menos 5 segundos, a fim de se evi- denciar edema. É considerado positivo se a depres- são ("cacifo") formada não se desfizer imediatamente após a descompressão Peso de acordo com a intensidade da Ascite Ascite Peso retirado Leve (+/4+) 4 – 6Kg Moderada (++ a +++/4+) 8 – 10Kg Grave (++++/4+) 12 – 14Kg ALTURA Altura Estimada Chumlea, 1985 Estimativa da Altura Envergadura Recumbente Hemienvergadura Fórmulas - AJ 4 IMC É o indicador antropométrico mais comumente utili- zado, justamente pela simplicidade e boa correlação a gordura corpórea. Estado nutricional de idosos segundo o IMC Fonte: Lipschitz, 1994 IMC (Kg/m 2 ) Classificação 22 Magreza 22 a 27 Eutrofia 27 Excesso de peso Classificação do estado nutricional de adultos se- gundo o IMC Fonte: OMS, 1995 e 1997 IMC (Kg/m 2 ) Classificação 16 Magreza grau III 16 a 16,9 Magreza grau II 17 a 18,4 Magreza grau I 18,5 a 24,9 Eutrofia 25 a 29,9 Sobrepeso 30 a 34,9 Obesidade grau I 35 a 39,9 Obesidade grau II 40 Obesidade grau III Recomenda-se que o IMC seja interpretado em asso- ciação com os marcadores de composição corporal e de distribuição da gordura Avaliação Clínica Avaliação Subjetiva Global (ASG) É composta da história clínica e exame físico. Dados antropométricos como peso, altura, perda ponderal; alterações da dieta; sintomas GI; ca- pacidade funcional relacionada a estado nutricional. Desenvolvida – EN de pctes hospitalizados no pós- operatório. Atualmente - muito utilizada em idosos, mas também em outras situações clínicas. Exame Físico • Gordura subcutânea (Tríceps e Bíceps); • Massa muscular (Temporas, Clavícula, pantur- rilha) ; • Edema, ascite. História Clínica • Peso e variação do peso; • Consumo alimentar; • Sintomas gastrointestinais. 5 ESCALA DE SILHUETAS 6
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