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Paralisia cerebral

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paralisia cerebral 
 Organização Mundial de Saúde (1999) descreve a paralisia cerebral (PC) ou encefalopatia crônica não progressiva da infância
como decorrente de lesão estática, ocorrida no período pré, peri ou pós-natal, que afeta o sistema nervoso central em fase de
maturação estrutural e funcional. A PC é igualmente designada como encefalopatia crônica não-progressiva, causada por lesões
ocorridas no encéfalo imaturo, em desenvolvimento, tendo como consequência problemas de motricidade, do tônus e postura,
com ou sem comprometimento cognitivo 
 
Definição
Caracterizada principalmente pela disfunção motora, contudo, ela é frequentemente acompanhada de outras desordens, como o
retardo mental, defeitos sensoriais e epilepsia. Os distúrbios sensoriais, perceptivos e cognitivos associados podem envolver a visão, a
audição, o tato, e a capacidade de interpretar as informações sensoriais e/ou cognitivas. Assim a paralisia cerebralapresenta várias
formas clínicas, dentre elas podem ser encontradas: Hemiplegia, hemiplegia bilateral, diplegia,ataxia, discinesia. 
Manifestações clínicas
O comprometimento neuromotor da PC pode
envolver partes distintas do corpo, resultando em
classificações topográficas específicas. A
classificação baseada nas alterações clínicas do
tônus muscular e no tipo de desordem do
movimento pode produzir o tipo espástico,
discinético ou atetóide, atáxico, hipotônico e
misto
A paralisia cerebral espástica é ocasionada por uma lesão no sistema
piramidal, caracterizada pela presença de tônus elevado. . 
A espasticidade é predominante em crianças cuja paralisia cerebral é
consequente do nascimento pré-termo, enquanto que as formas
discinéticas e a atáxica são frequentes nas crianças nascidas a termo.
As pessoas com paralisia cerebral podem ser classificadas,
de acordo com a característica clínica mais dominante, em
espástico, discinético e atáxico: 
 
A paralisia cerebral discinética, ocasionada por uma lesão do sistema
extrapiramidal, principalmente nos núcleos da base. Caracterizada por
movimentos atípicos , geralmente mais evidentes quando o indivíduo inicia
um movimento voluntário. Também se fas presente a distonia e a
coreoatetose. 
A paralisia cerebral atáxica é ocasionada por uma disfunção no cerebelo,
caracterizada por um distúrbio da coordenação dos movimentos em razão
da dissinergia, apresentando, usualmente, uma marcha com aumento da
base de sustentação e tremor intencional. 
O diagnóstico é definido em bases clínicas, caracterizadas por alterações do movimento e postura, sendo os exames complementares
utilizados apenas para diagnóstico diferencial com encefalopatias progressivas. A presença de padrões atípicos de movimento e
postura auxilia o diagnóstico precoce da PC, sendo que o percentual de ocorrência de alguns desses sinais indica o grau de evidência
para o diagnóstico.
diagnóstico
Envolve tratamento medicamentoso e multiprofissional. A fisioterapia
tem como objetivo normalizar o tônus muscular, realizar exercicios e
facilitar o movimento normal, com isso haverá uma melhora da força, da
flexibilidade, da amplitude de movimento (ADM), dos padrões de
movimento e, em geral, das capacidades motoras básicas para a
mobilidade funcional.
tratamento
Leite, J. M. R. S., & Prado, G. F. do. . Paralisia cerebral Aspectos Fisioterapêuticos e Clínicos. Revista Neurociências, SP. 2004. 12(1), 41–45.
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