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Ancylostoma duodenale

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Ancylostoma duodenale / Necator americanos
· NOME DA DOENÇA: Ancilostomose, ancilostomíase, amarelão, anemia tropical, doença do Jeca-Tatu.
· NOME DO AGT. ETIOLÓGICO DA ANCILOSTOMOSE:
· Ancylostoma duodenale: Velho mundo (regiõestemperadas).
· Necator americanus: Novo mundo (regiões tropicais).
· NOME DAS MORFOLOGIAS ENVOLVIDAS NA DOENÇA: 
· OVO (MICROSCÓPICO):
· Cor castanha.
· Oval (40 X 60 μm).
· Desenvolvimento no solo, eclodindo em 24 - 48h, no meio externo favorável.
· LARVA (MICROSCÓPICO):
· Larva rabdtóide (bastão): Larva originada da eclosão do ovo no ambiente. Se alimenta de bactérias e matéria orgânica, sofrendo uma muda para:
· Larva filarióide (fio): forma infectante:
· Vivem cerca de 2 semanas se não encontrarem um hospedeiro definitivo.
· VERME ADULTO:
· Ancylostoma duodenale - 6 - 8 anos:
· Cilíndricos, forma de gancho na extremidade;
· Possuem cápsula bucal, dois pares de dentes;
· Possuem bolsa copuladora;
· Machos menores (8-11 mm); Fêmeas (10-18 mm);
· Fêmeas ovíparas (ovos se desenvolvem fora do corpo);
· Necator americanus - 4 - 5 anos: 
· Cilíndricos, cápsula bucal profunda, duas lâminas cortantes na parte interna da boca;
· Cabeça em formato de gancho;
· Bolsa copuladora;
· Machos menores (5-9 mm); Fêmeas (9-11 mm);
· TRANSMISSÃO:
· Via percutânea: Penetração ativa das larvas filarióide (L3) infectantes através da pele, conjuntiva, mucosa;
· Via oral: Penetração passiva (ingestão de alimentos e água contaminada com a larva infectante L3;
· Transplacentária;
· Transmamária (amamentação);
· CICLO BIOLÓGICO:
1. Fase I (meio externo): Ovo (eliminado por hospedeiro contaminado) 
→ ovo embrionado → Larva 1 (L1) →
2. Larva (L2) - rabidtóide →
3. Larva infectante (L3) - filarióide:
4. Fase II (Hospedeiro definitivo): Larvas: L3 →L4 → L5
Penetração percutânea de L3 - filarióide: atingem a corrente sanguínea ou linfática → coração, artérias pulmonares e podem fazer: migração traqueal ou somática:
5. Traqueal: Capilares pulmonares → alvéolos → boca → expelidas ou deglutidas.
Deglutidas → intestino → desenvolvimento - fase adulta → parasitismo →cópula → postura de ovos.Infecção passiva (ingestão de ovos via oral): Ingestão da larva L3 infectante que ao chegar no intestino atingem a corrente sanguínea ou linfática e podem fazer a Migração traqueal ou somática.
Somática: Circulação arterial → distribuídas para diversos órgãos onde permanecerão em estado latente (dormente).
· FATORES DE VIRULÊNCIA: 
· Larva filaróide - Enzimas: Semelhante à colagenases.
· Atividade mecânica: movimentação e perfuração com os dentes ou lâminas (30 min).
· Lâminas e dentes: penetração e fixação em vísceras.
· Proteínas anticoagulantes: facilita consumo dos componentes sanguíneos.
· SISTEMA IMUNOLÓGICO: 
· ATIVIDADE ENZIMÁTICA (penetração e fixação): RESPOSTA INFLAMATÓRIA (tecido cutâneo e visceral).
· ↑[ proteínas antigênicas]: Inflamação: (ativação de mastócitos, eosinófilos, neutrófilos): Histamina, PG, edema, eritema, dor (cólicas).
· COMPONENTES IMUNOLÓGICOS: neutrófilo, eosinófilo significativo no sangue e tecido, mastócito, IgA, IgE e secreção de muco: HIPERSENSIBILIDADE TIPO I.
· MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
· Período pré-patente (PPP): Espaço de tempo entre o momento da infecção e a detecção do parasita: 40 – 60 dias.
· Penetração das larvas: Prurido intenso, erupções pápulo-eritematosas e dermatite alérgica;
· Intestinais: Cólicas, náuseas, vômito, perda de apetite, febre.
· Alterações pulmonares: Tosse produtiva, pneumonite alérgica (ciclo pulmonar L4-L5).
· Sanguíneas: Eosinofilia, anemia ferropriva (↑perda de ferro), palidez, indisposição, fraqueza.
· ESPOLIATIVA: perda de sangue pela ingestão do verme e pelas enterorragias: AMARELÃO
↓hemácias, ↑reticulócitos, leucocitose, eosinofilia
· DIAGNÓSTICO:
· CLÍNICO: inconclusivo
· Parasitológico/complementar: pesquisa de ovos e verme adulto nas fezes (exame direto, PPF).
· Hemograma
· TRATAMENTO:
· Medicamentos: Albendazol, Mebendazol, Pirantel etc. (repetir dose). Anti-inflamatórios e anti-histamínicos (prurido).
· PROFILAXIA:
· Educação sanitária.
· Saneamento Básico.
· Tratamento do indivíduo contaminado.
· Higienização das mãos.
· Usar calçados.

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