Buscar

Manobras Exame Físico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Manobras de exame físico
SISTEMA TEGUMENTAR
Mucosas: ver coloração (hipocoradas, normocoradas, hipercoradas).
CABEÇA E PESCOÇO
Reflexo fotomotor (reação à luz): ver reação direta e consensual (com a mão entre os olhos do paciente aproximar a lanterna e ver reação pupilar em ambos os olhos).
Tamanho das pupilas: ver se as pupilas estão do mesmo tamanho (isocóricas), de tamanhos diferentes (anisocóricas), dilatadas (midríase), contraídas (miose).
Reação à aproximação e afastamento de objetos: observar a constrição pupilar, convergência ocular e acomodação do cristalino.
Movimentos extraoculares: movimentar objetos para todas as direções e pedir para o paciente acompanhar a movimentação apenas com os olhos.
 
Campo visual: o médico cobre um olho com a mão e o paciente cobre o olho contralateral, depois faz-se a movimentação de objeto até o paciente parar de enxergá-lo. 
Hipersensibilidade dos seios paranasais: apertar os seios e observar reação de dor no paciente.
Cavidade oral: observar coloração das mucosas, manchas ou crostas na língua, utilizar abaixador e lanterna para ver amígdalas e dentição.
Linfonodos: examinar as cadeias linfonodais cervicais, submandibulares, submentoniana, occipital, retroauriculares, pré-auriculares, infraclaviculares e supraclaviculares.
 
Tireoide: palpar tireoide sempre pelas costas do paciente (nódulos, consistência, tamanho) e ainda com as mãos na tireoide pedir para o paciente deglutir (avaliar dor).
 
Sinal de Trousseau: ao colocar manguito para avaliar PA e inflá-lo, a mão do paciente contrai involuntariamente. É um sinal de Hipoparatireoidismo por hipocalemia.
Sinal de Chvostek: Percussão do nervo facial gera contração facial do lado percutido. Sinal de Hipocalcemia.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Tipo de tórax: normal, em tonel (enfisema), pectus escavatum, pectus carinatum, escoliótico, cifótico, gibositótico.
Padrões respiratórios: avaliar ritmo e frequência respiratória.
Insuficiência cardíaca, drogas, AVC, TCE, hipertensão cerebral.
Doenças cerebelares, comprometimento cerebral.
Acidose metabólica (diabetes).
Tensão emocional, ansiedade.
Expansão torácica: com os polegares em direção a linha espinhal, pedir para o paciente respirar fundo e soltar o ar, medindo a expansibilidade torácica e bilateralidade.
Frêmito toraco-vocal: paciente fala “trinta e três” ou “tranco e trote” e produz vibrações na parede torácica. Diminuído (voz suave, DPOC, derrame pleural, pneumotórax). Aumentado (voz audível, consolidação pulmonar).
 
Percussão: bater as digitais em cima dos próprios dedos entre os espaços intercostais para avaliar o som pulmonar (atimpânico). Anterior e posterior, bilateral comparativo.
Ausculta: nos pontos em que o pulmão se localiza anatomicamente, entre os espaços intercostais.
Ressonância vocal: paciente pronuncia “trinta e três durante a ausculta”. Broncofonia (ressonância exagerada da voz sem nitidez, pneumonia e neoplasias), pectorilóquia fônica (ressonância exagerada da voz com nitidez, cavitação), pectorilóquia afônica (sussurros nítidos, derrame pleural seroso).
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Sinais vitais: temperatura axilar, frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão arterial.
Ictus cordis: palpação (tamanho normal de 1 a 2 polpas digitais) na linha hemiclavicular no 4º ou 5º espaço intercostal.
Palpação impulso paraesternal: palpar com a ponta dos cinco dedos o esterno e o abdômen, observando os reflexos.
Ausculta: nos focos aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral. B1 (fechamento mitral e tricúspide) e B2 (fechamento aórtica e pulmonar) são os sons normais, sístole e diástole. B2 fisiológico (“tla” logo após B2). Galope por B3 (alteração de complacência ventricular). Galope por B4 (galope atrial). Auscultar carótida.
Sopros sistólicos são estenose aórtica/pulmonar ou insuficiência mitral/tricúspide. Sopros diastólicos são estenose mitral/tricúspide ou insuficiência aórtica/pulmonar.
Pulsos: avaliar pulsação braquial, carotídea, ulnar, radial, tibial posterior, pedioso, femoral, poplíteo. Avaliar magnitude e padrões de pulsação.
Refluxo hepatojugular: compressão abdominal por um minuto gera turgência jugular direita (sinal de insuficiência ventricular direita).
ABDOMINAL
Inspeção: observar peristalse, cicatrizes, varizes, pulsações, tipo de abdômen.
Ausculta: auscultar ruídos hidroaéreos nos 4 quadrantes abdominais.
Percussão: percutir os quatro quadrantes, devendo haver presença de som timpânico. 
No espaço de Traube (estômago, pâncreas, baço) o som deve ser timpânico, se for maciço pode indicar esplenomegalia.
A percussão do fígado deve apresentar som maciço, assim conseguimos distinguir pulmão de fígado e realizar a hepatometria. Se houver dor na percussão, há o sinal de Torres-homem. Se houver timpanismo é o sinal de Jobert que indica perfuração gastrointestinal.
Palpação superficial: correr as mãos pelo abdômen do paciente sem exercer força.
Palpação profunda: palpar mais profundamente, exercendo força, para sentir a borda do fígado (lisa, indolor, regular, não sensível), possível hepatoesplenomegalia, fecalomas, constipação, alças intestinais cheias.
Utilizar a técnica em garra (pedir para o paciente inspirar fundo e soltar, mantendo as mãos abaixo do arco costal) se não houver sucesso na primeira técnica.
Posição de Schuster: utilizada na palpação do baço em casos de esplenomegalia (baço normal não é palpável).
Teste da onda líquida (piparote): pedir para o paciente colocar a mão na metade do abdômen e depois dar petelecos para observar se há movimentação de fluidos.
Sinal de Murphy: aprofundar a mão no ponto cístico (bordo hepático) quando o paciente inspira e observar se ele tem dor ou parada da inspiração, indicando colecistite.
Tríade de Charcot: icterícia, febre e dor abdominal (colecistite complicada).
Pêntalde de Reynoulds: Tríade de Charcot, hipotensão (choque) e confusão mental (colecistite complicada).
Sinal de Blumberg: dor na descompressão da fossa ilíaca (apendicite aguda).
Sinal de Rovsing: dor na fosse ilíaca direita ao pressionar a fossa ilíaca esquerda (apendicite aguda).
Sinal do obturador: dor na fossa ilíaca direita ao realizar flexão e rotação lateral da coxa (apendicite aguda).
Sinal de Lapinski ou pssoas: dor na fossa ilíaca direita ao erguer a coxa direita sem flexionar (apendicite aguda).
Sinal de Courvoisier-Terrier: icterícia com vesícula palpável pode indicar neoplasias da cabeça do pâncreas ou de vias biliares.
Sinal de Grey-Turner e Cullen: hemorragia em torno do umbigo indica pancreatite hemorrágica peritoneal.
SISTEMA GENITOURINÁRIO
Punho-percussão lombar (Sinal de Giordano): realizar punho-percussão ou batidas com a lateral da mão na altura dos rins para evidenciar síndromes e doenças renais.
Método de Israel: utilizado para palpação renal.
Método de Guyon: utilizado para palpação renal.