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Atividade Pontuada - Filosofia Geral e Jurídica

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
BACHARELADO EM DIREITO
Heloisa Maria Marques Pinheiro
20200015486
ATIVIDADE FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA
JOÃO PESSOA
2021
Heloisa Maria Marques Pinheiro
20200015486
ATIVIDADE FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA
Atividade pontuada realizada no curso da
disciplina de Filosofia Geral e Jurídica como
requisito parcial para a obtenção de êxito
nesta no semestre 2021.1
Professor Eduardo Ramalho Rabenhorst
JOÃO PESSOA
2021
ATIVIDADE 01
Baseado no conteúdo lecionado e na leitura da bibliografia sugerida, responda as
questões abaixo:
1. A invenção da política introduziu três aspectos novos e decisivos para o
nascimento da filosofia. Quais foram esses aspectos e porque eles foram
fundamentais para a Filosofia?
A palavra “política” vem de polis, que, em grego, significa cidade organizada por
leis e instituições. Para Hannah Arendt, só existe política quando existe liberdade.
No caso da Grécia Antiga, esta liberdade é representada pela democracia direta, a
qual garantia a todos a participação no governo e dava o direito de exprimir, discutir
e defender em público suas opiniões sobre as decisões que a cidade deveria tomar,
em lugares como a ágora. Surgia, dessa forma, a figura política do cidadão.
Nesse sentido, a invenção da política influenciou em vários aspectos para o
nascimento da filosofia, mas, dentre eles, cabe-se descartar três. O primeiro diz
respeito à influência da política na democracia, em que a Lei é a expressão da
vontade da coletividade humana e ordena as relações sociais. A invenção da Lei
impacta a filosofia com o aspecto legislado, regulado e ordenado do mundo
racional. O segundo é o nascimento de um lugar público de discursos, em que cada
cidadão possuía o direito de se expressar e discutir sua opinião com os demais, a
fim do bem público. A prática desses discursos em praça pública influencia o
nascimento do discurso político, que valoriza a persuasão e o pensamento racional.
E o terceiro, por fim, refere-se à racionalização da vida dos cidadãos, pois a política
ateniense acompanhava uma alta valorização da inteligência, uma vez que era feita
de modo racional e estável, para que os conflitos sociais fossem resolvidos de forma
não-violenta e fossem compreendidos e discutidos por todos. Desse modo, esses
três grandes aspectos foram importantes para o nascimento da filosofia porque
introduziram debates públicos não-violentos, de forma a estimular a racionalidade e
a inteligência, o pensamento crítico e a arte da retórica, e a atividade filosófica ao
trazer o pensamento racional.
2. Partindo do pressuposto de que a Filosofia tem como papel entender o
mundo, o que diferencia filosofia, mito e religião?
A filosofia surge de um confronto entre a visão mítica do mundo e a visão racional
do mundo. A mitologia e a religião são formas de conhecer esse contexto, pois a
partir delas, existe uma narrativa explicativa.
O mito se opõe ao logos, que é a forma de pensamento racional. A história grega
possui dois grandes representantes do mito, os quais a existência não pode ser
comprovada, são eles Hesíodo e Homero. Eles humanizaram os deuses, divinizaram
os homens e deram racionalidade a narrativas sobre as origens das coisas, dos
homens, das instituições humanas. A visão mítica desses autores trata do
surgimento dos deuses e do mundo, em geral, tratam de teogonia e cosmogonia. A
teogonia é a narrativa da origem dos deuses, a partir de seus pais e antepassados e
a cosmogonia é a narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir
de forças geradoras divinas.
A mitologia proporciona um conhecimento que explica o mundo a partir da ação de
entidades - forças, energias, criaturas, personagens - que transcendem o mundo
natural. Nesse sentido, o mito possui extrema importância, pois impacta na
organização social e cultural da sociedade e está profundamente relacionado aos
modos de pensar e de sentir dela. Assim, a filosofia se diferencia do mito porque:
primeiro, ao contrário do mito, a filosofia se atenta em explicar e questionar o
passado, o presente e o futuro, de forma racional e não fabulosa; segundo, a
filosofia trata de questões impessoais, enquanto o mito representa confrontos ou
alianças de forma personalizada; e terceiro, a filosofia se preocupa na validade da
narrativa, ao invés do mito, que prioriza o que é contado pelo narrador.
Ademais, assim como o mito, a religião também apresenta uma explicação
sobrenatural para o mundo, através da crença e da fé. É parte fundamental da
crença religiosa a fé em que essa explicação sobrenatural proporcione ao homem
uma garantia de salvação, bem como designe maneiras de obter e conservar essa
garantia, que são os ritos, os sacramentos e as orações. Ou seja, a religião é um
conjunto de crenças, em geral amparadas em um texto, compreendidas como uma
revelação de Deus (ou de um grupo de deuses) aos seres humanos, que compõem
o dogma. Assim, a filosofia também se diferencia da religião, pois os primeiros
filósofos foram justamente aqueles que não aceitaram os dogmas religiosos e as
explicações míticas, e começaram a buscar outras explicações. Eles procuraram
construir explicações racionais, que não estivessem prontas nem fossem definitivas,
que fizessem sentido e que pudessem convencer pela lógica, e não pela aceitação
incondicional do dogma. Ou seja, a Filosofia procura discutir até o fim o sentido e o
fundamento da realidade, enquanto a consciência religiosa se baseia num dado
primeiro e inquestionável, que é a revelação divina indemonstrável. Pela fé, a
religião aceita princípios indemonstráveis e até mesmo aqueles que podem ser
considerados irracionais pelo pensamento, enquanto a Filosofia não admite
indemonstrabilidade e irracionalidade. Pelo contrário, a consciência filosófica procura
explicar e compreender o que parece ser irracional e inquestionável.
3. A filosofia é um conhecimento perene ou acumulativo? Seria possível fazer
filosofia sem conhecer seus conceitos e sua história? Justifique sua resposta.
A filosofia está diretamente relacionada à história e representa um conhecimento
acumulativo. A atividade filosófica está presente na história e possui história. Nesse
contexto, a filosofia debate, manifesta e exprime os questionamentos e problemas
existentes em cada período da sociedade, tanto passado, presente e futuro,
problemas esses que os humanos já passaram ou virão a passar. O questionamento
racional permanece em constante contato com a sociedade e a cultura de seu
tempo, sempre fazendo-se presente. Além disso, os filósofos que se propõem a
questionar os períodos históricos das sociedades produzem história, pois servem de
base para futuros questionamentos filosóficos, de forma a contribuir na ampliação
dos campos de investigação da filosofia ou até, na diminuição desses, porque
podem criar campos de conhecimentos distintos desta ciência.
Destarte, por ser um conhecimento acumulativo, não seria possível realizar os
questionamentos filosóficos sem conhecer seus conceitos e sua história, pois estão
diretamente relacionados. A filosofia está presente na história por questionar dados
acontecimentos em seu período e possui história ao concretizar e formar novos
conhecimentos, a partir desses questionamentos.
4. A luta da filosofia se dá entre a episteme e a doxa. O caracterizam esses
conceitos? Qual deles está diretamente relacionado ao pensamento
filosófico?
A doxa, de maneira simples, pode ser relacionada ao senso comum. Enquanto a
episteme, representa o conhecimento crítico, fundamentado. A partir desses dois
conceitos, Platão apresenta o Mundo das Ideias, em que são apresentados dois
mundos: o mundo sensível, que é idealizado, algo que se espera que aconteça e
que pode não seguir o que se esperava e, o mundo das ideias que é um mundo
externo, real e inteligível representado pelo Mito da Caverna.
A partir dos termos gregos, a doxa é compreendida como um juízo subjetivoque
tem valor apenas momentâneo, um juízo que não poderá ser referência ética, pois
tem presente a possibilidade da falsidade das crenças. Sob a mesma perspectiva,
nesses primeiros diálogos de Platão, a episteme é vista como uma techné, uma
habilidade para fazer algo, um tipo de saber que tem seu suporte no conhecimento
especializado e preciso da coisa.
Já na República de Platão, a doxa é reafirmada como simples opinião, mas se
distancia de episteme, no que concerne ao valor do conhecimento. Assim, episteme,
como conhecimento da realidade das coisas, manifesta-se como diretamente ligado
à ideia do bem, no sentido de esta garantir a veracidade do conhecimento. Portanto,
na República, o termo episteme, que antes suportava a possibilidade de ser
habilidade para algo, agora adquire o conteúdo de saber pleno de certeza, um saber
evidente que está ligado diretamente com a realidade da Idéia. Com isso, episteme,
na República, configura-se como conhecimento verdadeiro diametralmente afastado
de doxa, que se configura como simples opinião.
Dessa forma, após tantas discussões sobre a terminologia, a episteme com
sentido de conhecimento crítico e fundamentado, relaciona-se diretamente com o
pensamento filosófico, enquanto a doxa representa o senso comum.
5. Que método, inventado por Platão, caracterizou o surgimento da filosofia?
A partir da interpretação da filosofia de Heráclito e de Parmênides, Platão
considerou que Heráclito possuía razão em relação ao mundo material ou físico, isto
é, ao mundo dos seres corporais, que estaria em constante mudança. Porém, para
ele, esse mundo seria de aparências e o verdadeiro mundo seria o que não possuía
transformações ou contradições, o mundo da essência. As ideias ou formas
imateriais (ou essências inteligíveis), diz Platão, são seres perfeitos e, por sua
perfeição, tornam-se modelos inteligíveis ou paradigmas inteligíveis perfeitos que as
coisas sensíveis materiais tentam imitar imperfeitamente. O sensível é, pois, uma
imitação imperfeita do inteligível: as coisas sensíveis são imagens das idéias, são
não-seres tentando inútilmente imitar a perfeição dos seres inteligíveis.
Por meio do Mito da Caverna, ele explica que o mundo material é o mundo
obscuro e o mundo fora da caverna, é o mundo da essência. Assim, para sair da
caverna, ou seja, conhecer as essências e abandonar as aparências, seria
necessário o uso da dialética, método inventado por ele que caracterizou o
surgimento da filosofia. A dialética platônica advém da maiêutica socrática, e
considera o diálogo uma espécie de processo em que a argumentação deve
caminhar à procura da razão e da essência das coisas, partindo de noções sensíveis
e incertas até alcançar as Ideias perfeitas e imutáveis. Esse processo se caracteriza
por uma tese conflitada com a sua antítese e por fim, uma síntese. A cada divisão
surge um par de contrários, que devem ser separados e novamente divididos, até
que se chegue a um termo indivisível, isto é, não formado por nenhuma oposição.
A dialética de Platão possui como ponto de partida o senso comum submetido a
um exame crítico. A Filosofia deve, por meio do diálogo, conduzir seu interlocutor a
descobrir ele próprio a verdade. Esse método dialético visa expor a fragilidade das
falsas opiniões e superar tais obstáculos, fazendo com que o interlocutor tenha
consciência disso. A opinião não se dá conta de sua ignorância. Através do diálogo,
a opinião, que se crê certa de si mesma, ao se expor se revela contraditória e
inconsequente. Através do debate proposto pela dialética, ou seja, um diálogo entre
opiniões contrárias, que se chegará à essência.
6. O que caracteriza a Teoria Geral do Direito de Hans Kelsen?
O pensamento de Hans Kelsen possui estreita relação com o movimento
positivista e do cientificismo, com o objetivo de construir uma ciência jurídica pura,
livre da axiologia e de outras ciências sociais. Nesse sentido, a teoria geral do direito
surgiu como reação à falta de domínio jurídico, que submetia o direito a diversas
metodologias empíricas, que tomava como base métodos de outras ciências, com o
objetivo de estudar seu próprio objeto - o direito.
A teoria geral do direito é o nível mais alto de desenvolvimento do positivismo
jurídico. Para essa doutrina, o conhecimento é restrito aos fatos e às leis que os
regem, isto é, sem envolvimento com a metafísica, a razão ou a religião. Dessa
forma, de acordo com Kelsen, o direito válido é somente o direito positivo, e
justifica-se apenas por meio de noções jurídicas, fato que o torna independente das
outras ciências. Ademais, a teoria considera o direito um conjunto de normas
combinado com a ameaça de sanções, na qual a norma jurídica é o ato de vontade
do legislador, escapando de toda justificação racional. Assim, a expressão “direito
positivo” pode parecer redundante para aqueles que adotam a teoria kelsiana, pois o
direito somente possui validade se for posto.
Desse modo, Kelsen rejeita o direito natural e reconhece como estudo do direito
somente a norma jurídica positivada. Ele afirma, ainda, que o fundamento de
validade da Constituição se situa em outra norma, não escrita, de caráter hipotética,
suposta pelo pensamento jurídico, chamada norma fundamental. Esta norma não
possui conteúdo e não pertence a direito nacional algum, mas é impensável
conceber o direito sem ela. Em vista disso, a principal característica da obra de
Kelsen é o respeito à hierarquia na estrutura normativa, em que as normas jurídicas
obedecem uma pirâmide apoiada em seu vértice com a graduação disposta do
seguinte modo: Constituição, lei, sentença e atos de execução. Segundo a Teoria,
uma norma está fundamentada na outra hierarquicamente superior. Acima da
Constituição, que é o topo da pirâmide normativa, encontra-se a Norma
Fundamental.
7. De acordo com Kelsen, qual a distinção entre imputação e causalidade?
A principal diferença entre os conceitos de imputação e de causalidade está na
consequência. Para Kelsen, no princípio da imputação, a consequência está
antecipadamente prescrita nos textos normativos - dado um fato, uma consequência
deve ser imputada -, ou seja, este efeito não é instantâneo e natural. Já no princípio
da causalidade, a consequência é algo automático e natural, em que se A é, B é, por
exemplo: quando a água líquida atinge zero graus centígrados, ela se solidifica.
Percebe-se, então, que, para Kelsen, os princípios jurídicos são regidos pelo
princípio da imputação (se A é, B deve ser), uma vez que certa conduta que penetre
e interesse ao mundo jurídico acontece, há uma norma jurídica que prevê sua
sanção punitiva.
8. Inicialmente, a metafísica se caracterizará como uma investigação filosófica
que gira em torno da pergunta “O que é?”. Este “é” (SER) possui dois
sentidos. Quais são estes sentidos?
A metafísica é o conhecimento da realidade em si, dos primeiros princípios e das
primeiras causas de todas as coisas. O termo significa aquilo que é condição e
fundamento de tudo o que existe e de tudo o que puder ser conhecido.
Na filosofia grega, partia-se da afirmação da existência da realidade e de que ela
poderia ser conhecida verdadeiramente pela razão ou pelo pensamento. Assim, o
questionamento era em torno do que seria a realidade.
A investigação metafísica, então, é a investigação filosófica que gira em torno da
pergunta “O que é?”. Este “é” possui dois sentidos: o primeiro significa o sentido de
existência, de forma que a pergunta se refere à existência da realidade e pode ser
transcrita como: “O que existe?”; o segundo significa “natureza própria de alguma
coisa”, de modo que a pergunta se refere à essência da realidade, podendo ser
transcrita como: “Qual é a essência daquilo que existe?”. Assim, a existência e a
essência da realidade são os principais questionamentos da metafísica, tomando
como base os fundamentos, as causas e o ser íntimo das coisas, por que elas
existem e o que são e significam. A sua investigação e históriapossui três grandes
períodos e os seus respectivos filósofos, o primeiro período é o que vai de Platão e
Aristóteles, até a filosofia de David Hume; o segundo período vai de Kant a Husserl;
e o terceiro período representa a metafísica ou ontologia contemporânea.
9. Qual a diferença entre fatos brutos e fatos institucionais? Exemplifique.
De acordo com Searle, o ponto inicial refere-se ao conceito de realidade social
epistemologicamente constituída por um conjunto de atitudes subjetivas,
diferenciando essa realidade em social e física. Entende-se que os fatos são
ocorrências que possuem caráter objetivo por terem uma possibilidade objetiva de
verificação.
Dentro desse contexto, a realidade social é formada por fatos institucionais
realizados por seres humanos, e se concretizam através da aceitação e
reconhecimento dos indivíduos. Assim, um exemplo de fato instucional seria o uso
do dinheiro, pois uma nota de cem reais precisa do reconhecimento humano e da
instituição humana do dinheiro para ter validade. Enquanto que os fatos brutos são
independentes da atitude ou do conhecimento humano, ou seja, são fatos que
existem mesmo que não sejam reconhecidos, como um átomo de hidrogênio possui
um elétron, este elétron existe independentemente do conhecimento humano.
Referências:
CONHECER o mundo - Mitologia, religião, ciência, filosofia, senso comum.
Disponível em:
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/conhecer-o-mundo-mitologia-religiao-
ciencia-filosofia-senso-comum.htm. Acesso em: 19 out. 2021.
FILOSOFIA mito e religiao. Disponível em:
https://pt.slideshare.net/ericafrau/3-filosofia-mito-e-religiao. Acesso em: 19 out.
2021.
OSCONCEITOS de doxa e episteme como determinação ética em Platão. Disponível
em: https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/2170. Acesso em: 19 out. 2021.
NOÇÕES de ontologia da Realidade Social. Disponível em:
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/10164022042015Leitura_e_Comp
osicao_de_Textos_FIlosoficos_II_Aula_6.pdf. Acesso em: 19 out. 2021.
REFLEXÃO analítica e síntese da obra 'Teoria Pura do Direito', de Hans Kelsen.
Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/69158/reflexao-analitica-e-sintese-da-obra-teoria-pura-do-
direito-de-hans-kelsen/3. Acesso em: 19 out. 2021.
O QUE é a Teoria Pura do Direito. Disponível em:
https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-73/o-que-e-a-teoria-pura-do-direito/.
Acesso em: 19 out. 2021.
A TEORIA das Ideias e a Dialética. Disponível em:
https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/a-teoria-das-ideias-e-a-dialetica/.
Acesso em: 19 out. 2021.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. Disponível em:
https://home.ufam.edu.br/andersonlfc/Economia_Etica/Convite%20%20Filosofia%20
-%20Marilena%20Chaui.pdf. Acesso em: 19 out. 2021.
ASPECTOS fundamentais da Teoria Pura do Direito de Hans Kelsen. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/49444/aspectos-fundamentais-da-teoria-pura-do-direito-d
e-hans-kelsen. Acesso em: 19 out. 2021.

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