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RESUMO DE OCLUSÃO ANÁLISE FUNCIONAL DA OCLUSÃO A ATM pode influenciar no sistema mastigatório, ósseo e consequentemente no sistema estomatognático, todo o sistema neuromuscular, durante a fase de crescimento (lábio, bochecha, língua) no posicionamento oral, o periodonto pode sofrer dependendo da oclusão do paciente. · Sistema mastigatório É definido como uma unidade funcional do corpo responsável pela mastigação, fala e deglutição, sendo composto por ossos, articulações, ligamentos, dentes e músculos que são regulados e coordenados por sistemas de controle neurológico. Qualquer alteração pode levar a um desequilíbrio. Ou seja, uma disfunção. Fora do padrão, fora do normal. · Sistema neuromuscular O complexo neuromuscular constitui parte ativa no sistema estomatognático, pois transmitem ao sistema nervoso (propriocepção) as forças necessárias para desenvolver as funções a que se destinam. Se tiver alteração pode levar a um desequilíbrio no sistema mastigatório. Ex: bruxismo, que é uma condição que está relacionada com o sistema nervoso. Músculo Masseter Músculo pterigoideo medial Músculo temporal Músculo pterigoideo lateral Músculo digastrico Fechamento mandibular Elevação da mandíbula Elevador da mandíbula Ventre superior – ativo quando a mandíbula está em RC e sua contração antagonista o feixe de fibras elásticas da camada superior da região retrodiscal. Abertura máxima Movimento retrusivo Inicio do movimento protrusivo Movimentos laterais mesmo lado do movimento Ventre inferior – abertura, bucal, movimentos protrusivo, movimentos latero-protusivos lado de balanceio. Oclusão forçada. Ex: Dimensão vertical aumentada Oclusão clinica forçada Mordida topo a topo Posição postural Movimento retrusivo Mordida topo a topo Posição de repouso ATM · Rotação condilar: relacionamento dentário no plano sagital, com abertura pouco pronunciada; Abertura: 15 mm. · Translação condilar: relacionamento dentário no plano sagital, com abertura mais pronunciada; Abertura: 40 mm. * se tem algum ponto que limita esses movimentos já temos um desequilíbrio. É mais comum ter alteração na translação porque envolve mais estruturas: côndilo, fossa disco e eminencia; PERIODONTO · Perda de inserção · Mobilidade · Resseção gengival · Exposição de raiz · Reabsorção óssea * O paciente pode apresentar tais características mesmo sem apresentar placa ou biofilme, devido a uma condição oclusal insatisfatória. Desenvolvimento da oclusão · Para chegar ao equilíbrio passa por diversas fases, inicialmente o sistema mastigatório é composto por gengiva, porém, durante a erupção dos elementos dentários decíduos e oclusão dos 1° molares decíduos estabiliza a mandíbula e suas ATM’s e dão origem ao aparecimento do primeiro plano oclusal. · Assim, cria-se o 1° senso de oclusão equilibrada, promovendo uma interação funcional entre a oclusão dentária, as ATM’s, sistema neuromuscular e ligamentar. · Com a erupção dos permanentes percebem-se outras características de oclusão, curva de Spee, curva de Wilson, DVR e DVO. Relação Intermaxilar · Toda e qualquer posição que a mandíbula assume em relação à maxila; · Vertical: DVO (dimensão vertical de oclusão) E DVR (dimensão vertical de repouso); · Horizontal: RC (relação cêntrica) E MIH (máxima intercuspidação habitual); RELAÇÃO VERTICAL DVR · Medida da face, quando a mandíbula está em tônus muscular, é um estado de contração passiva dos músculos mastigadores. (não tem contato entre os dentes, espaço funcional livre); DVO · Refere-se à posição mais vertical da mandíbula em relação à maxila quando os dentes superiores estão intercuspidados (VIPS) na posição fechada. (não tem espaço funcional livre por que dentes estão em contato); DVR – DVO = ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE (3MM) *Faz medidas na face do paciente, marcando alguns pontos, são pontos móveis, pontos musculares, onde há tecido mole. Existe uma validade maior de medir a DVR, uma das formas é a partir do compasso de Willis, uma na base do nariz outra na base do mento, se tiver em DVO ou DVR, temos a resposta dessa distância. Outra forma é através da marcação de dois pontos na face, uma na base do mento e outra na base do nariz e faz a mensuração da distância com auxilio do compasso e leva na régua. O mais preciso é utilizando é utilizando marcação de 2 pontos em alguns estudos do que a marcação com compasso de Willis porque dá uma certa alteração, por que se mudar 1cm em uma medida pode causar alterações e com a marcação de 2 pontos há mais confiabilidade. *Sempre verificar a fala do paciente em DVR E DVO, com muito s ou muito m, para avaliar se respeitou os critérios em que se precisa utilizar bastante o espaço funcional. RELAÇÃO HORIZONTAL · RC: posição não forçada, mais anterior dos côndilos contra a vertente mais posterior da cavidade glenóide, determinada pelos músculos e ligamentos, independente de contatos dentários, na qual a mandíbula pode executar seus movimentos de lateralidade e de abertura livremente. · MIH: relacionamento dos dentes na sua máxima intercuspidação. TÉCNICAS DE DETERMINAÇÃO DA RC · METODOS DE MANIPULAÇÃO: com uma mão ou duas mãos, manipula a mandíbula do paciente, tentando deixa-la “solta”. Dificuldade e imprecisão, não há como ter certeza que o paciente está em RC e pode incomodar a ATM do paciente. Guia do mento – 1960; Manipulação bilateral - 1979 · METODOS FISIOLÓGICOS: podemos pedir pro paciente deglutir alguma coisa e quando passar um certo tempo no momento final a mandíbula tende a ir para RC de forma fisiológica, também quando pedimos para o paciente colocar a língua no céu da boca e ocluindo devagar, no primeiro contato oclusal também; Muitas vezes também é impreciso por que o paciente nem sempre consegue reproduzir pois o paciente sai rapidamente, ou seja, não se mantem muito tempo em RC. Retrusão da mandíbula através do posicionamento da língua na região posterior do palato – 1932; Deglutição – 1955; · DISPOSITIVOS OCLUSAIS: faz um aparelho adaptado nos incisivos e desgasta essa região que está em contato com o plano oclusal do paciente até que tenha o primeiro contato e vai batendo carbono ou tira de poliéster, a partir que a tira fica “presa” lá atrás eu sei que atingi a RC. * Em paciente dentado vou utilizar a RC para avaliar se o paciente está em desequilíbrio oclusal, se apresenta sintomatologia dolorosa, se a MIH não for satisfatório ou adequado, curva de Spee invertida, utilizando isso para fazer uma reabilitação adequada. Com o JIG para voltar a RC utilizo esse método sempre para voltar deixando o mesmo em posição, reproduzimos a RC sempre que quisermos. Se o paciente sente dor não utiliza MIH. JIG de Lúcia Anterior - 1964; Leaf Gauge – 1973; · MÉTODOS GRÁFICOS: principalmente utilizada em paciente de prótese total em posição de RC; Confecciona arco gótico para determinar RC; Especialmente em pacientes desdentados; *Traçado do arco gótico de Gysi – 1910 – muito complexo; Mais fiel de todos. A é feita com auxilio do registro intra-oral é bastante utilizada, pois é uma técnica reproduzível, de fácil utilização e altamente confiável.
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