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A Língua de Sinais alcançou o status de segunda língua oficial do Brasil no ano de 2002, a partir da Lei nº 10.436/2002. Esse marco representa não somente um avanço para a comunidade surda, mas para as políticas de inclusão como um todo.
 
BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso em: 27 nov. 2020.
 
 
Tendo como norte o fato de que as conquistas políticas sociais historicamente ocorreram sempre de modo ativo, isto é, a partir do enfrentamento e posicionamento de homens e mulheres contra as desigualdades e discriminações sociais, qual o comportamento esperado de um aluno que cursou uma disciplina como a de Libras? Ou seja, a partir do que você aprendeu até o momento sobre a história da Libras em nosso país, de que modo isso somará na construção de uma sociedade mais justa, independente de você ser uma pessoa surda ou não?
A língua é um instrumento social e cultural muito poderoso, seja para um povo, seja para um grupo. No caso do surdo, a Libras (Língua Brasileira de Sinais) é o seu idioma materno, o que lhe confere identidade e sentimento de pertença a algo. Pode soar um pouco estranho para alguns o fato de termos no Brasil uma segunda língua, no entanto, essa situação é ainda mais conflitante para uma minoria que se utiliza de um idioma que não é falado pelo restante das pessoas do seu próprio país. O desgaste emocional (e até mesmo físico) para conseguir se comunicar com a maioria das pessoas faz com que a língua de sinais seja indispensável ao processo de humanização e de acessibilidade da pessoa surda.	
O comportamento esperado do aluno que teve o contato com a disciplina de libras é que ele possa observar a sociedade na perspectiva dos menos favorecidos, do modo a praticar ações de inclusão e influenciar outras pessoas a respeitar a limitação de cada um, tornando um mundo mais justo. A partir desse pensamento poderemos pensar no coletivo de um mundo melhor, com mais igualdade; sendo deficiente auditivo ou não, cada um com a sua particularidade.

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