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Tics semana 12 - III

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SEMANA 12
TIC’S
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Pergunta: 
1. O que é a Síndrome de Löffler?
2. Quais os possíveis parasitas relacionados?
Aluno (a): Maria Luiza da Silva Bertoldo
Turma: T9
Resposta: 
A Síndrome de Loeffler está associada a lesões de órgãos-alvo e é caracterizada por uma pneumonia eosinofílica transitória, causada por parasitas intestinais com ciclo pulmonar obrigatório. O acometimento mais frequente desta é a hematológica, seguida por problemas cardiovasculares, cutâneos, neurológicos, pulmonares, hepáticos, oculares e gastrointestinais, e o envolvimento cardíaco é uma das manifestações extras-hematológicas mais comuns, podendo ocorrer em 50-60% dos casos e está essencialmente confinado às regiões de clima temperado, e também possui uma predileção para o sexo masculino.
 	Na Sindrome de Loeffler está evidente infiltrado alvéolo-intersticial não segmentares, transitórios, de caráter migratório na radiografia de tórax (parenquimatoso grosseiro e esparso) e eosinofilia detectada no hemograma. Com relação a sua clínica, é observado sintomas respiratórios característicos como tosse seca, dispnéia, sibilos e, além de febre baixa. Podendo, ainda, associar-se a manifestações extra-pulmonares como hepatomegalia, reações meningeas ou erupção cutânea prurítica.
Esta é causado principalmente por helmintos, entre eles podemos encontrar: Necator americanus, Ancylostoma duodenale, Strongyloides stercoralis e Ascaris lumbricoides, destacando-se o último. Especificamente, o contágio do Ascaris inicia-se com a ingestão de ovos de vermes encontrados em água e alimentos contaminados. No intestino delgado, os ovos eclodem em larvas que penetram a parede do intestino e migram via circulação porta até o fígado e, em seguida, via circulação sistêmica até os pulmões. As larvas introduzem nas paredes alveolares, deslocam-se até a garganta e são deglutidas. Posteriormente, retornam ao intestino e se transformam em vermes adultos, iniciando a reprodução, reiniciando o processo. Outrossim, o desenvolvimento da infecção pelos parasitas dura cerca de 2 a 6 semanas e os sintomas, quando presentes, iniciam-se após 7 a 14 dias do contágio.
 	Quando há confirmação laboratorial da infecção parasitária, deve-se utilizar drogas anti-helmínticas como base do tratamento, que também ajudam a evitar manifestações tardias da parasitose, como diarréia, desnutrição, dor abdominal e oclusão intestinal. Corticóide sistêmico também pode ser utilizado, e são bastante efetivos na diminuição da inflamação celular e da eosinofilia. Neste caso, a droga mais usada é a Prednisona.
No Brasil, parasitas intestinais, especialmente os helmintos, constituem grande problema de saúde pública, devido sua morbidade. Patologias como a Síndrome de Loeffler, por se tratarem de situações clínicas menos usuais, são geralmente menos cogitadas em termos de diagnóstico diferencial, impossibilitando desta forma, detecção e terapêutica precoces. Logo é de extrema importância que estas sejam conhecidas e estudas.
Referências 
ALVES, Ana Cristina Marques; SOUSA, Alessandro Moraes de; SANCHES, Camila Silva. Síndrome de Loeffler. Rev. para. med, 2012.
DE ASSIS, Joao Paulo et al. Endomiocardite de Loeffler-manifestação cardíaca da síndrome hipereosinofílica: relato de caso. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia, v. 2, n. 1, p. 148-152, 2018. 
NAPOLI, Andréia Lívia Gonzalez; NAPOLI, Allan Eurípedes Rezende. SÍNDROME DE LOEFFLER: DIAGNÓSTICO E CICLO BIOLÓGICO DO PRINCIPAL PARASITA INTESTINAL CAUSADOR DA SÍNDROME. Revista Multidisciplinar em Saúde, v. 2, n. 1, p. 31-31, 2021.

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