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DIAGNÓSTICO E EXAMES COMPLEMENTARES

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@raniellesantanaa 
SEMIOLOGIA 
Diag.– exames 
complementares
INTRODUÇÃO 
 Após a anamnese e exame físico, os 
exames complementares podem ser 
requeridos para ajudar/confirmar o 
diagnóstico, prognóstico ou excluir 
diagnósticos a fim de tranquilizar o 
paciente 
EXAMES INADEQUADOS 
 Falso diagnóstico 
 Diagnóstico errado 
 Queixa de uma prática mal induzida 
 Início a uma ação legal 
PRINCÍPIOS PARA UMA 
INVESTIGAÇÃO 
 Não causar dano 
 Consentimento informado é 
requerido/solicitado 
 Somente um operador adequadamente 
capacitado para procedimento poderia 
realiza-lo 
 Procedimentos cirúrgicos são invasivos e 
esses incluem punção de uma veia e 
biópsia; uma biópsia bucal, raramente, é 
um procedimento agradável 
 É obrigação da equipe que tentem e ajudem 
os pacientes no entendimento das suas 
condições 
- Os pacientes comumente reclamam que 
eles têm sido mal informados sobre seu 
diagnóstico, investigações e outros 
resultados. Pacientes sempre devem ser 
envolvidos na decisão sobre seu tratamento 
 Uma discussão detalhada com o paciente é 
a melhor abordagem! Sempre dê opções 
Para isso podem ser utilizados outros 
caminhos: 
- Escrevendo pontos importantes e diretos 
para o paciente 
- Oferecendo orientações de outras fontes 
de informações, com materiais escritos e da 
internet (Ex.: Pequenos artigos) 
- Explicando a condição, diagnóstico, 
investigações, tratamento e prognóstico 
para alguma pessoa que pode agir como um 
advogado, com o consentimento do 
paciente (Pais, cônjuge, amigo, parentes) 
 Explicar claramente quanto aos exames 
complementares: 
- A natureza 
- Real benefício 
- Possíveis efeitos adversos 
- Problemas e vantagens da não-realização 
Ex.: Explicar a natureza de um exame de 
urina para a odontologia 
 Para outros procedimentos, o 
consentimento informado deveria sempre 
ser previamente obtido 
 Isso aplica-se, particularmente, onde há 
questões mais delicadas, como a infecção 
pelo HIV, quando o paciente deveria ser 
consultado antes da realização do teste 
 Também é importante quando poderia 
haver efeitos colaterais, tais como dor, 
aumento de volume, infecção, cicatrização 
ou perda de sensibilidade depois de uma 
biópsia 
 Procedimento invasivo: Consentimento 
assinado 
Procedimento não-invasivo: 
Consentimento informado verbalmente 
@raniellesantanaa 
EXAMES COMPLEMENTARES 
MAIS SOLICITADOS E 
REALIZADOS NA 
ODONTOLOGIA 
 Exames de sangue 
 Exames de imagem 
 
BIÓPSIA 
 Remoção de um fragmentado de tecido do 
corpo vivo com a finalidade de diagnóstico 
por exame microscópico 
 Frequentemente indicada para confirmar 
ou fazer um diagnóstico preciso, 
especialmente no caso de lesões da 
mucosa, quando um espécime para 
imunocoloração é também frequentemente 
solicitado 
 
 INDICAÇÕES: 
- Lesões que têm características 
neoplásicas ou cancerizáveis ou lesões que 
estão aumentando 
- Lesões persistentes que são de etiologia 
incerta 
- Lesões persistentes que fracassam na 
resposta ou tratamento 
- Confirmação do diagnóstico clínico 
- Lesões que estão causando ao paciente 
extrema preocupação 
 TÉCNICAS: 
 Técnicas que não requerem 
anestesias: 
- Ex.: Citologia exfoliativa, biópsias 
por escova (Brush) 
 Técnicas que requerem anestesias 
local: 
- Bisturi ou punch para tecido – Biópsia 
incisional 
- Bisturi ou corte com laser – Biópsia 
excisional 
- Curetagem 
- Biópsia por agulha 
- Biópsia por aspiração com agulha fina 
 Nos casos de lesões da mucosa suspeitas 
de malignidade ou potencialmente 
malignas 
- Pode ser difícil decidir o local exato da 
lesão a ser biopsiado (Por isso deve ser 
pego tecido aparentemente destruído pela 
lesão, e também tecido saudável) 
 
 Geralmente, uma única biópsia é requerida, 
mas biópsias múltiplas poderiam ser 
indicadas onde: 
- Investigações adicionais, tais quando 
imunomodulações são requeridas 
- Doença maligna é suspeita 
Há alterações leucoplásticas e 
eritroplásticas espalhadas (Denominadas 
Biópsias geográfica) 
 PROCEDIMENTO DE BIÓPSIA 
 Consentimento declarado é 
obrigatório, particularmente, 
registrando algum efeito adverso, tais 
como dor pós-operatória, edema ou 
perda da sensação 
 Cuidados devem ser tomados para 
evitar ansiedade, alguns pacientes 
associam a biópsias com diagnóstico 
de câncer (Seja cauteloso e explique) 
 É necessária uma requisição com: 
Nome completo do paciente, data de 
nascimento, número do hospital, data, 
local da biópsia, breve história clínica, 
@raniellesantanaa 
dados e números, de todas as biópsias 
anteriores 
 O recipiente com o espécime/amostra 
deve ser etiquetado com: Nome 
completo, data de nascimento, tipo de 
biópsia, data da biópsia, local do 
espécime 
 
 Biópsias da mucosa pode ser: 
- EXCISIONAL (Remoção completa 
da lesão) 
- INCISIONAL (Realizada com 
bisturi ou punch ou, algumas vezes, 
eletrocirurgica ou lazer, geralmente 
sob anestesia local. Indicada para 
lesões pequenas, isoladas, e 
provavelmente benignas) 
 A biópsia deve incluir tecido da lesão e 
normal, devendo ser grande o bastante 
para ser manuseado e fornecer 
informações adequadas sobre a lesão 
 No caso de lesões ulceradas, a maioria 
das informações histopatológicas é 
colhida do tecido perilesional, já que a 
definição da maioria do epitélio está 
perdida pela própria ulcera 
 
 
 Para realizar uma biópsia: 
- Anestesia local deve ser dada 
- Um tecido representativo da lesão é 
obtido. 
- Em lesões de mucosa, incluem parte 
do tecido normal bem como a lesão 
(Biópsias apenas da úlcera são 
inadequadas). Quando uma desordem 
vesiculobolhosa é suspeita, inclui 
tecido perilesional, e o bisturi é melhor 
do que um punch 
 Não comprimir com pinça, visto que 
isso pode causar um artefato de 
dobradura 
 As suturas podem ser usadas para 
manter o tecido e também marcar as 
áreas específicas de biópsia 
 Colocar o espécime sobre um pequeno 
pedaço de papel antes da sua imersão 
do fixador, isso previne enrolar o 
espécime 
@raniellesantanaa 
 Coloque parte do espécime para o 
exame histopatológico imediatamente 
dentro de solução de formalina 
tamponada ou outro fixador, num 
volume de fixador, no mínimo 10X 
maior do que seu próprio volume e 
temperatura ambiente (20°C) 
 Uma parte da biópsia (Metade ou mais) 
poderia também ser também 
imediatamente congelada (-70°C) se a 
imunocoloração ou secção, 
congeladas, é requerida 
 Se um exame bacteriológico é 
necessário, por exemplo, uma suspeita 
de tuberculose, envie um espécime 
separado sem fixador 
 Suturar, se necessário, de preferência 
usando uma agulha fina e sutura 
absorvível tal como Vcry 3.0 ou Viryyl 
Rapide 4.0, os quais não necessitarão 
do retorno do paciente para sua 
remoção. Suturas não-absorvíveis, tais 
como de seda, também são utilizadas 
 O uso de uma técnica de sutura 
invertida significa que não deixará 
pontos na boca para irritar o paciente 
ESFREGAÇO BUCAL PARA 
CITOLOGIA 
 CITOLOGIA ESFOLIATIVA: Analisa 
as características e as alterações possíveis 
das células que descamam, naturalmente, 
das superfícies dos epitélios das mucosas 
em geral 
 
 INDICAÇÕES: 
- No diagnóstico de lesões que persistam na 
mucosa bucal e não apresentam sinais de 
melhora 
- No diagnóstico de lesões que, em 
princípio, não vão ser biopsiadas, por ser 
suficiente a citologia. Dependendo do 
resultado, pode-se proceder à biópsia 
- Em lesões extensas ou múltiplas, 
selecionando o local mais adequado para se 
realizar a biópsia 
- No controle de áreas submetidas à 
radioterapia onde se observam alterações 
típicas de radiação 
- No controle da evolução de certas 
doenças 
- No controle de lesões cancerizáveis e de 
áreas onde houve remissão de tumor 
maligno em pacientes que, de alguma 
forma, estão impedidos de realizar 
intervenção cruenta- Em lesões aparentemente 
inócuas/inofenciva e que não apresentem 
razão suficiente para a realização de 
biópsia 
 VANTAGENS: 
- É uma técnica minimamente invasiva, 
que se constitui em menor traumatismo, 
representando, assim, um método 
diagnóstico de ínfima morbidade para o 
paciente. Com isso, acredita-se à 
citopatologia um melhor efeito 
psicológico, em relação às demais técnicas 
diagnósticas, proporcionando uma maior 
colaboração por parte do doente bem como 
a sua adesão ao tratamento 
- Maior superfície de amostragem, já que 
não é criada qualquer solução de 
continuidade, haja visto que o exame não 
compromete a integridade do epitélio, 
podendo a esfoliação ser realizada em mais 
de um sítio 
- O processamento laboratorial do material 
coletado é bastante simplificado, 
dispensando tratamentos, como a inclusão 
em parafina, cortes em micrótomo, 
descalcificações, etc. Isso permite um 
diagnóstico mais rápido 
 DESVANTAGENS: 
- Não é possível estabelecer o caráter de 
normalidade da relação intercelular 
- A visualização das células isoladas, sem 
a análise das alterações arquiteturais do 
@raniellesantanaa 
tecido, tem sido considerada uma das 
principais limitações, por aumentar a 
possibilidade de falsos-positivos e falsos 
negativos 
- Alto grau de resultados não conclusivos 
ou com material insuficiente ou 
inadequado 
- O exame só pode ser utilizado em lesões 
de superfícies 
 COLETA E PROCESSAMENTO 
- A coleta do material na citologia 
esfoliativa convencional envolve a 
raspagem superfície da lesão com uma 
espátula ou escova, com posterior 
esfregaço desta sobre uma lâmina de vidro 
- O material é fixado à lâmina, utilizando-
se álcool 95% ou uma solução álcool/éter 
1:1 
 
 
EXAMES DE IMAGEM 
 A fim de estabelecer o diagnóstico de cada 
enfermidade que atinge a cavidade bucal e 
a melhor forma de trata-la, o CD pode 
utilizar de, também, de radiografias e 
outras formas de imagem 
 Radiografias dentárias são ferramentas 
úteis e necessárias para o diagnóstico e o 
tratamento de patologias orais, como a 
cárie e a doença periodontal 
 RADIOGRAFIA PERIAPICAL: 
- Visualização de raiz e coroa 
 
 RADIOGRADIA INTERPROXIMAL: 
- Visualização das arcadas superior e 
inferior dos pacientes. A principal 
utilização desse exame é para pesquisar 
cáries nas faces interproximais. 
- O dentista precisa colocar um molde de 
metal protegido com um filme plástico na 
boca do paciente (Para guiar a direção dos 
raios-X) 
 
 RADIOGRAFIA PANORÂMICA: 
- É um exame que possibilita ao dentista 
visualizar os dentes, a mandíbula, a área 
nasal, os seios nasais e as ATMs 
- Solicitado quando se precisa ter uma 
visão geral do quadro do paciente. É 
bastante comum dentistas realizarem a 
radiografia panorâmica periodicamente em 
pacientes que usam aparelho ortodôntico 
- Feita por meio de um equipamento 
giratório, que capta imagens de todo crânio 
do paciente 
 
- Mixoma odontogênico 
@raniellesantanaa 
 
 RADIOGRAFIA OCLUSAL: 
- Serve para que o CD tenha uma visão 
nítida e ampla do assoalho da boca do 
paciente. A ideia é que se possa observar se 
existem dentes extras, que ainda não 
nasceram 
- O paciente precisa colocar uma película 
radiográfica na boca. Na sequência, o CD 
ou técnico em radiologia posiciona o 
paciente no mesmo ângulo da oclusão do 
paciente, de maneira perpendicular e faz a 
coleta da imagem 
 
 RADIAÇÃO, PERIGO! 
- Princípio ALARA: Toda exposição à 
radiação deve ser mantida tão baixa quanto 
razoavelmente possível 
- Efeitos adversos e cumulativos dos danos 
da radiação 
- Toda investigação com raio-x deve ser 
justificada pelo benefício do paciente 
- A requisição do clinico para o exame ou 
a investigação deveria satisfazê-lo já que 
cada investigação é necessária e o 
benefício supera o risco 
 A solicitação par radiografia deve ser 
preenchida e assinada pelo clínico e deve 
incluir 
- Dados pessoais do paciente 
- Nome completo 
- Endereço 
- Data de nascimento 
- Unidade numérica 
- Enfermaria, departamento clínico ou 
paciente não hospitalizado e a 
especialidade

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