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Situação Problema 01 - Imuno

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Situação problema 01
01.03.2021
T.D: deambular, leucocitose, tumoração, leucócitos polimorfonucleares.
 Gabriel, 14 anos de idade.
- Lesão na região plantar direita, provocada por um prego enferrujado há 10 dias.
- Dificuldade em deambular
- Secreção purulenta e seu pé está vermelho, quente e edemaciado
- Apalpação da região inguinal do paciente - íngua 
- Leucocitose com predomínio de leucócitos polimorfonucleares
- Soro e a vacina antitetânicos.
Pedro, 8 anos de idade.
- Consulta de retorno
- Exame de fezes - verminose
- Hemograma - leucócitos polimorfonucleares
Gerson, 3 anos de idade.
- Secreção purulenta saindo do ouvido esquerdo há 2 dias
- Terceira vez no ano
- E nenhum dos seus outros filhos apresentou isso
- Não conseguiu amamentar
- Antibióticos
 
Bruno, 16 anos de idade. 
-Febre, ageusia, anosmia, e tosse discreta iniciada há 12 horas.
-Medicações sintomáticas.
-Orientações> isolamento domiciliar, uso de máscara. 
-Caso suspeito da COVID-19.
-Sem necessidades de exames, pouco tempo dos sintomas. 
TDs:
Deambular: andar, caminhar
Leucocitose: valor acima do normal dos leucócitos no sangue
Tumoração: 
Leucócitos polimorfonucleares: são os leucócitos granulócitos; 
· neutrófilos = 10 – 14 um de diâmetro 50 – 70% dos leucócitos Núcleo com 2 a 5 lóbulos (3), grânulos corados em salmão com 0,3 a 0,8 m. Fagocitose de microrganismos (bactérias e fungos) e pequenas partículas; 
· eosinófilo = 10 – 15 um de diâmetro 1 – 3% dos leucócitos Núcleo bilobulado, granulações grandes e eosinofílicas. Fagocitose (antígeno-anticorpo), regulação de processos inflamatórios (doenças alérgicas e parasitárias) e ação antiviral; 
· basófilo = 8 – 12 um de diâmetro Menos de 2% dos leucócitos Núcleo volumoso, bilobulado e irregular, em S, grânulos citoplasmáticos grandes e roxos. Possuem receptores de membrana oara IgE e ação imunomoduladora (citocinas), e participam em reações alérgicas. Liberam HISTAMINA, responsável pelo inchaço (edema) e vermelhidão (eritema), HEPARINA (anticoagulante), além de fatores quimiotáticos para eosinófilos e neutrófilos
Hipótese 1: O paciente Gabriel 14 anos, apresenta sintomas claros de inflamação - dor, calor e rubor - derivadas de sua lesão na região plantar direita. Além disso, ao furar o pé com o prego enferrujado, agentes biológicos externos adentraram seu corpo, causando uma reação infecciosa, caracterizada pelo pus na região e presença de nódulos linfáticos. Além disso, mãe alega não ter realizado a cobertura vacinal contra o tétano.
Objetivo 1.1: Esclarecer a diferença entre inflamação e infecção.
Inflamação; é uma resposta do organismo a uma agressão, como cortes e batidas. A inflamação pode partir também do sistema imunológico. Nesse caso, são as nossas células de defesa que agridem o corpo. No processo inflamatório ocorre dilatação dos vasos, aumento do fluxo sanguíneo e de outros fluidos corporais para o local lesionado. Por isso, esse processo causa sintomas como: vermelhidão, inchaço, dor e aquecimento da área 
Infecção: são causadas por agentes externos. O organismo reage a entrada de microrganismos como vírus, bactérias, parasitas ou fungos. Nesse processo as células de defesa tentam combater os microrganismos o que gera o aparecimento de pus. Alguns sintomas são: febre, dor no local infectado, pus, dores musculares, diarreias, fadiga e tosse.
Fonte: site da Pfizer 
Objetivo 1.2: Explicar a diferença entre soro e vacina.
Imunidade pode ser induzida em um indivíduo pela infecção pela vacinação sendo essa unidade ativa ou conferido a ele pela transferência de anticorpos ou linfócitos de um indivíduo imunizado ativamente a ser imunidade passiva. Indivíduo exposto aos antígenos de um patógeno desenvolve uma resposta ativa para erradicar a infecção criando uma resistência a infecções posteriores pelo mesmo micro-organismo esses então estão imunes aquele microrganismo em contraste com indivíduos virgem que não teve nenhuma exposição prévia ao antígeno daquele patógeno na imunidade passiva o indivíduo vive recebe as células ou moléculas de outro indivíduo imune a infecção o receptor é capaz de combater infecção durante o tempo de vida limitado os anticorpos são células transferidas logo a habilidade passiva é útil para conferir imunidade rapidamente antes mesmo que o indivíduo seja capaz de desenvolver uma resposta ativa mas não produzem uma resistência dos adora a infecção um exemplo de imunidade passiva é vista nos recém-nascidos que o sistema imunológico não está maduro suficiente para responder a muitos patógenos mas que estão protegidos contra infecções pelos anticorpos maternos e foram transferidos através da placenta ou pelo leite materno
Objetivo 1.3: Apresentar os órgãos e as células de defesa e suas funções.
ÓRGÃOS
Timo: é o local da maturação das células T. O timo é um órgão situado no mediastino anterior cada lóbulo é dividido pelo septo fibroso em múltiplos Lobos e cada logo do consiste em um córtex externa e uma medula interna o córtex contém uma dessa coleção de linfócitos T e a medula levemente corada é mais .... povoado com linfócitos macrófagos derivados da medula óssea e células dendríticas são encontrados quais exclusivamente na medula
Linfonodos: são órgãos linfoides secundários encapsulados vascularizados e com características anatômicas que favorecem A Iniciação das respostas imunes adaptativas aos antígenos carreados dos tecidos pelos vasos linfáticos os linfonodos estão situados ao longo dos canais linfáticos do corpo esta interessada antígenos encontrados nos epitélios e originados no fluído intersticial na maioria dos tecidos
Baço: é um órgão altamente vascularizado cujas principais funções são remover células sanguíneas velhas e danificadas e partículas tais como imunocomplexos e microrganismos opsonizadas da circulação iniciadas respostas imunes adaptativas aos antígenos originados no sangue o sangue entra no barco através de uma única artéria esplênica que perfura a cápsula no hilo e se divide em Ramos progressivamente menores que permanecem rodeadas pela trabécula da fibrosa protetora e suporte indivíduos que não tem base são suscetíveis a infecções disseminadas com bactérias encapsuladas tais como pneumococos e meningococos pode ser a razão de trazer organismos serem normalmente limpos por oportunização e fagocitose e a função ser defeituosa na ausência do baço
ADENDO DA NATH
Órgãos.
·        Primários: nesses órgãos ocorre a produção dos linfócitos.
Medula óssea: tecido mole que preenche o interior dos ossos. Local de produção dos elementos figurados do sangue, como hemácias, leucócitos e plaquetas.
Timo: glândula localizada na cavidade torácica, no mediastino. Sua função é promover o desenvolvimento dos linfócitos T.
·        Secundários: nestes órgãos inicia-se a resposta imune.
Linfonodos: pequenas estruturas formadas por tecido linfoide, que se encontram no trajeto dos vasos linfáticos e estão espalhadas pelo corpo. Eles realizam a filtragem da linfa.
Baço: filtra sangue, expondo-o aos macrófagos e linfócitos que, através da fagocitose, destroem partículas estranhas, microrganismos invasores, hemácias e demais células sanguíneas mortas.
Tonsilas: constituídas por tecido linfoide, rica em glóbulos brancos.
Apêndice: pequeno órgão linfático, com grande concentração de glóbulos brancos.
Placas de Peyer: acúmulo de tecido linfoide que está associado ao intestino.
CÉLULAS
Linfócitos 
São as únicas células que possuem receptores específicos para antígenos sendo consequentemente os principais mediadores da imunidade adquirida. Você apesar de todos os impostos serem morfologicamente semelhantes tenho uma coisa comum sua linhagem, função e fenótipo São extremamente heterogêneos, sendo eles capazes de respostas e atividades biológicas complexas. Essas células são diferenciadas pelas ptns de superfície, as CD (cluster of differenciation- grupo de diferenciação) as quais definirão um determinado tipo ou estágio de diferenciação celular por um grupo de anticorpos 
Linfócitos B – únicas células capazes de produzir anticorpos, responsáveis pelaimunidade humoral
Linfócitos T – responsáveis pela imunidade celular, seus receptores de antígenos reconhecem apenas fragmentos peptídicos de proteínas antigênicas que são ligadas a moléculas de apresentação especializadas 
 .> células T auxiliares -> TCD4+ – ajudam os linfócitos B a produzir anticorpos e as células fagocitárias a ingerir os microorganismos, através da produção de citocinas que ativam essas células
 . > células T reguladoras -> TCD8+ (citotóxico) destroem, por meio de lise celular, as células infectadas por microorganismos intracelulares 
Linfócito NK – também destroem células infectadas do hospedeiro mas não expressam o tipo de receptores antigênicos distribuídos clonalmente que as células B e T possuem, e são componentes da imunidade inata, capazes de atacar rapidamente as células infectadas 
Todos os linfócitos se originam na medula óssea, porem os B amadurecem lá mesmo e os T amadurecem no timo 
Células Apresentadoras de Antígenos
Essas ficam nas portas comuns de entrada de micro-organismos – pele, trato gastrointestinal e trato respiratório – especializadas em seu epitélio, capturam os antígenos, transportam-nos para que os tecidos linfoides periféricos e os expõem aos linfócitos
Célula dendrítica - Captura mais antigos para técnicos dos patógenos que entram através do epitélio transporta-os para os linfonodos regionais onde apresentam porções dos antígenos para serem reconhecidos pelos linfócitos T
Macrófagos – 
Célula dendrítica folicular – reside nos centros germinativos dos folículos linfoides dos órgãos linfoides periféricos e apresenta antígenos que estimulam a diferenciação dos linfócitos B nos folículos 
Células Efetoras 
Objetivo 1.4: Conceituar os mecanismos de imunidade inata e adquirida.
Inata, responsável pela proteção inicial contra infecções, também pode ser chamada de natural ou nativa, esse tipo está sempre presente nos indivíduos saudáveis estando preparada para bloquear a entrada de micro-organismos e eliminar rapidamente aqueles que entram nos tecidos do hospedeiro. Essa primeira barreira é constituída por células especializadas e antibióticos naturais presentes nos epitélios assim bloqueando a entrada desses micro-organismos. Caso esse consigam invadir o epitélio eles são atacados por fagócitos, fagócitos são linfócitos especializados os NK. Esse mecanismo reage contra micro-organismos, mas não contra substâncias estranhas não infecciosas. Essas respostas estimulam as respostas da imunidade adquirida contra a gentes infecciosos, através de alguns mecanismos como a geração de moléculas que funcionam como segundos sinais (microrg, respostas inatas, e dano as células dos hospedeiros) que junto com os antígenos ativam linfócitos T e B
adquirida, é formada pelos linfócitos e seus produtos, que se desenvolve mais lentamente e é responsável pela defesa mais tardia sendo mais eficaz contra infecções. Esse tipo é estimulado pelos micro-organismos que invadem os tecidos sendo adaptada pela presença deles. Essas respostas só são desencadeadas se os antígenos ultrapassarem as barreiras epiteliais e chegarem aos órgãos linfoides, onde serão reconhecidos pelos linfócitos 
· Imunidade humoral: extracelular, essa é mediada por anticorpos, produzidos pelos linfócitos B, os anticorpos são secretados na circulação e nos líquidos das mucosas neutralizando e eliminando micro-organismos. Sua principal função é impedir que patógenos presentes nas mucosas e no sangue tenham acesso e colonizem as células e os tecidos conjuntivos do hospedeiro, assim eles evitam que as infecções se estabeleçam. 
· Imunidade celular: essa é a defesa contra micro-organismos intracelulares, pois uma vez que esses se multiplicam dentro das células os anticorpos não têm acesso a eles, ela é mediada por linfócitos T que ativam os fagócitos para ou fagocitas tais célula sou destruí-las 
· Ativa – vacina e infecção
· Passiva – soro (transferência de anticorpos ou linfócitos de um indivíduo ativamente imunizado) - essa imunidade é vista nos recém nascidos, anticorpos da mãe, 
Objetivo 1.5: Conhecer o mecanismo de primeira reação as agressões.
Os mecanismos de defesa da imunidade inata: O que é projetado para reagir rapidamente contra os microrganismos, seus produtos os fagócitos incluindo os neutrófilos e os macrófagos ingerem os microrganismos para dentro de vesículas e os destroem pela produção de substâncias microbicidas nas suas vesículas, os macrófagos também secretam proteínas solúveis chamadas citocinas as quais estimulam a inflamação e a resposta depositária, as células NK matam as células infectadas por vírus e produzem as citocinas de macrófagos interferon Ômega. Muitas proteínas plasmáticas estão envolvidas na defesa do hospedeiro incluindo as proteínas do sistema complemento as quais são ativadas por microorganismos e cujos produtos matam os microrganismos e os recobrem para fagocitose pelos macrófagos e neutrófilos em adição ao combate a infecções. A resposta imunológica inata estimula a imunidade adaptativa subsequente, problema nos sinais são essenciais para iniciação da resposta antígeno linfócito t e B específica as ações combinadas dos mecanismos da imunidade inata podem erradicar várias infecções anteriores patógenos sob controle Até que a resposta imunológica adquirida mais potente continue.
Hipótese 2: Pedro apresenta uma verminose, doença parasitária na qual os vermes se encontram no interior do organismo e pode causar dores abdominais, náuseas, vômitos, diarreia, falta de apetite e perda de peso, e, ao analisar o hemograma, Dr. Pasteur verifica o predomínio de leucócitos polimorfonucleares. Porém, diferentemente de Gabriel, esses leucócitos são de outro tipo, uma vez que a infecção deles foi feita por microrganismos distintos.
Objetivo 2.1: Apresentar as células responsáveis pelo ataque aos helmintos.
Eosinófilo 
10 – 15 um de diâmetro 1 – 3% dos leucócitos Núcleo bilobulado, granulações grandes e eosinofílicas. Fagocitose (antígeno-anticorpo), regulação de processos inflamatórios (doenças alérgicas e parasitárias) e ação antiviral.
Objetivo 2.2: Compreender os mecanismos de imunidade inata e adquirida.
Hipótese 3: Gerson, de 3 anos, não pôde ser amamentado pela mãe e de vez em quando apresenta uma secreção purulenta no ouvido esquerdo. Sabe-se que, como Gerson não foi amamentado, ele não adquiriu a imunidade passiva vinda do leite materno (quando a mãe passa seus anticorpos já prontos para o recém-nascido) e, por isso, está mais sujeito a alguns tipos de infecção, que poderiam ser evitadas com as imunoglobulinas maternas.
Objetivo 3.1: Estudar os tipos de anticorpos.
IgM
•Pentamérica Grande
•Cadeia J
•Componente secretor
•Funções
• Ativação do sistema complemento
• Neutralização
• Aglutinação
• Receptor de Ag do Linfócitos. B adultos (BCR)
•Primeira Ig a ser produzida
IgG
•Maior concentração no sangue
•Predomina nas respostas secundárias
•Funções
• neutralização
• opsonização
• ADCC
• Ativação do sistema complemento
•Presente no feto e recém-nascido
IgA
• Imunidade de mucosas – presente nas
secreções (colostro, saliva, trato
respiratório, gastrointestinal, urinário e
genital)
• Monomérica, dimérica* (predominante)
• Função
– neutralização
– aglutinação
IgE
•Associada à receptores de mastócitos e
basófilos
•Função
• resposta anti-parasitária (helmintos)
•Envolvidos em processos alérgicos (reações de
hipersensibilidade do tipo I ou anafilático)
IgD
• Presente na membrana
de linfócitos imaturos
• Não é secretado
• Função desconhecida
Objetivo 3.2: Explicar o mecanismo de imunização do leite materno.
Passiva – uma vez que o sistema imunológico dos RN não está maduro suficiente para responder a muitos patógenos a proteção contra infecções lhes é conferida pelos anticorpos maternos que foram transferidos através da placenta ou pelo leite materno
Os anticorpos, também chamados de imunoglobulinas, apresentam 5 formas básicas, designadas como IgG, IgA, IgM, IgD e IgE. Todas são encontradas no leite humano, mas de longe a mais abundante é a IgA, especificamente a forma conhecidacomo IgA secretora, a qual é encontrada em grandes quantidades ao longo dos sistemas respiratório e gastrointestinal dos adultos. Estes anticorpos consistem em duas moléculas de IgA unidas e um componente chamado de secretor, que parece proteger as moléculas do anticorpo de serem degradadas pelo ácido gástrico e enzimas digestivas no estômago e intestinos. Crianças que tomam mamadeira têm poucos meios de combater patógenos ingeridos até que comecem a fabricar IgA secretora por sua própria conta, frequentemente várias semanas ou mesmo meses após o nascimento. Além dessa habilidade para se unirem aos microrganismos e mantê-los longe dos tecidos corporais, as moléculas de IgA secretora que passam para a criança que mama no peito são úteis de outras maneiras. Primeiro, o grupo de anticorpos transmitidos a uma criança é altamente dirigido contra os agentes patogênicos que a cercam naquele momento. A mãe sintetiza anticorpos quando ingere, inala ou entra em contato com agentes causadores de doença. Cada anticorpo que ela produz é específico para aquele agente; isto é, o anticorpo se liga a uma única proteína ou antígeno da superfície do agente e não perde tempo atacando substâncias irrelevantes. Como a mãe fabrica anticorpos somente contra patógenos de seu próprio ambiente, o bebê recebe a proteção de que mais necessita - contra os agentes infecciosos que ele tem mais probabilidade de entrar em contato nas primeiras semanas de vida. Segundo, os anticorpos liberados para a criança ignoram as bactérias úteis que são encontradas normalmente no intestino. Esta flora serve para bloquear o crescimento de organismos prejudiciais, proporcionando outra forma de resistência. Os pesquisadores ainda não descobriram como o sistema imune da mãe sabe produzir anticorpos contra um único agente patogênico e não contra bactérias normais, mas qualquer que seja o processo ele favorece o estabelecimento de “bactérias boas” no intestino do bebê. Além disso, as moléculas de IgA secretora, distintamente de outros anticorpos, não causam prejuízo ao bebê, uma vez que afastam a doença sem causar inflamação - processo em que vários agentes químicos destroem os microrganisos mas potencialmente podem lesar tecido sadio. No intestino em desenvolvimento de um bebê, a membrana mucosa é extremamente delicada, e um excesso destes agentes químicos pode causar um dano considerável. Curiosamente, é provável que a IgA secretora possa proteger a mucosa de outras superfícies além da intestinal. Em muitos países, particularmente no Oriente Médio, oeste da América do Sul e norte da 5 África, as mulheres colocam leite nos olhos de suas crianças para tratar infecções oculares. Não sei se este medicamento tem sido testado cientificamente, mas existem razões teóricas para acreditar que funcione. Provavelmente, deve funcionar pelo menos algumas vezes ou a prática teria sido abandonada.
Fonte: http://www.ibfan.org.br/documentos/mes/doc6_97.pdf
Hipótese 4: Bruno Henrique, de 16 anos, apresenta sintomas de covid-19 – ageusia, anosmia, febre e tosse – e foi orientado a se isolar para evitar o contágio de outras pessoas. Apesar de estar com suspeita, Dr. Pauster não realizou os exames diagnósticos ainda pois estes possuem um período específico a partir do primeiro dia de sintomas para que o resultado seja verdadeiro. 
Objetivo 4.1: Determinar o tempo de espera necessário para a realização dos testes.
RT-PCR: logo no início dos sintomas, de 3 a 8 dias, melhor até o 5º dia pois é o período em que a carga viral ainda está alta e a detecção do RNA do vírus por reação em cadeia da polimerase com transcrição reversa será mais fácil 
Antígeno viral: a partir do 8º dia de infecção para que seja encontrada com mais eficácia a presença do vírus no organismo 
Sorologia (testes rápidos): a partir do 8º dia de infecção para que haja tempo hábil do início da produção de anticorpos específicos 
Sorologia (ELISA): “”””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””””’
Fonte: Palesta “Covid-19, o que sabemos?’ Prof. Mauro Geller 
Objetivo 4.2: Diferenciar imunologicamente IgG e IgM.
Objetivo 4.3: Conceituar fisiologicamente memória imunológica.
Sistema imunológico desenvolve respostas mais acentuadas e mais eficazes as Exposições repetidas ao mesmo antígeno a resposta a primeira exposição do antígeno chamado de resposta imunológica primária é mediada pelos linfócitos chamados os linfócitos virgens eles recebem essa denominação por referirem-se ao fato de que essas células são imunologicamente inexperientes, ou seja, nunca encontraram nem responderam a um antígeno. Encontros subsequente com o mesmo antígeno levam a resposta chamada de respostas imunológicas secundárias que são geralmente mais rápidas mais acentuadas e mais eficaz na eliminação do antígeno do que respostas primárias. As respostas secundárias resultam da ativação dos linfócitos de memória que são células de longa duração criados durante a resposta imunológica primária.  a memória imunológica otimiza a habilidade do sistema imunológico para combater infecções persistentes e recorrentes porque cada encontro com um microrganismo se era mais células de memória e ativa as células de memória gerada anteriormente Memória também uma das razões pelas quais as vacinas conferem proteção duradoura contra infecções.
Reposta primária: 
Objetivo 4.4: Correlacionar memória imunológica com imunidade adquirida.
A memória imunológica é o mecanismo pelo qual a imunidade adquirida se estabelece.

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