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DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA (DUP) MATHEUS VIEIRA CABRAL FIGUEIREDO • CONSIDERAÇÕES GERAIS: · Por mais de 1 século, a DUP foi considerada uma doença de evolução crônica de etiologia desconhecida, com surto de recidiva e períodos de acalmia. · Teve um avanço significativo nos últimos anos na sua compreensão, diagnóstico e tratamento. • CONCEITO: A DUP são soluções de continuidade da mucosa gastrointestinal secundária ao efeito corrosivo do HCL e da pepsina. Se estende pela mucosa, submucosa e muscular. A lesão mais superficial é definida como corrosão, não atingem a submucosa e ai não deixam cicatrizes. Ela se desenvolve em qualquer parte do aparelho gastrointestinal exposta a secreção cloridropéptica. DUP pega estômago, duodeno ou ambos. · A prevalência muda em determinadas regiões do mundo, úlceras duodenais são 5x mais frequentes do que a gástrica, incide na faixa etária de 30-55 anos. · O sangramento é a complicação mais frequente da DUP, e a maior parte tem relação com úlceras duodenais, taxa de mortalidade de 5% a 10%. É A CAUSA MAIS COMUM DE HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA (HDA). • FISIOPATOLOGIA: Fator genético e secreção gástrica (células parietais). · Segundo o médico croata Kal (1910) ¨sem ácido, sem úlcera¨, não é apenas isso. Porém até hoje é válida essa afirmação, pois, toda a fisiopatologia gira em torno da teoria cloridropéptica. Os pacientes podem variar entre fatores agressivos a mucosa e fatores defensivos, que, quando alterados, favorecem a eclosão das úlceras. É uma doença multifatorial, fatores ambientais são de extrema importância na oclusão da UP. H. pylori é um grande fator de risco para úlcera péptica o que explicaria a aparição de úlcera péptica em pacientes normosecretores de ácidos. 90% a 95% dos ulcerosos duodenais se encontram infectados pela bactéria. CHEGA A SER ATÉ MAIS IMPORTANTE QUE O EXCESSO DE SECREÇÃO ÁCIDA, segundo alguns pesquisadores. · Esse é o mecanismo de autorregulação das vias inibitórias e estimulantes de secreção ácida. E tudo isso irá depender de fatores ambientais (além de medicamentos, tabagismo...) estimulam a produção de ácido 24h. · AUMENTO de células parietais; · AUMENTO do estímulo/sensibilidade das células parietais ao estímulo da gastrina; · DIMINUIÇÃO da sensibilidade da célula G ao mecanismo inibitório. · AUMENTO da Gastrina (fator de estimulante de secreção gástrica), DIMINUIÇÃO da Somatostatina (fator inibitório de ácido). Nós também podemos ter o AUEMNTO dos fatores agressivos e DIMINUIÇÃO dos fatores defensivos e reparação criam condições para lesão da mucosa: · AUMENTO de ácido, pepsina, AINE´s, H. pylori, cigarro; · DIMINUIÇÃO de muco, bicarbonato, reconstituição epitelial; AINE´s diminuem a síntese de prostaglandinas. 4x mais risco de desenvolver sangramentos. E predispõem isso idade >60 anos, altas doses de AINE´s e H. pylori. · Como dá para ver no gráfico, a principal causa de DUP são H. pylori e uso AINE´s. • QUADRO CLÍNICO: · Dor intensa e queimação no epigástrio; · Há melhora da dor com alimentação, chamada de ¨dor em 3 tempos¨ (DOI-COME-PASSA); · A periodicidade é característica; · ¨Dor de fome, queimadura ou desconforto na boca do estômago¨; Os sintomas referidos não da para diferenciar úlcera duodenal ou úlcera gástrica. Isso quando há sintomas de dor. • DIAGNÓSTICO: Testes para diagnósticar H. pylori são quase que mandatórios por ser a principal causa de DUP. Que será a partir da EDA (padrão ouro). · Teremos a classificção de SAKITA • TRATAMENTO: Objetivo: · Alívio dos sintomas, cicatrização das lesões e prevenção de reincidiva e complicações; · Erradicar o H. pylori mesmo com úlcera cicatrizada; · Alimentação e dieta; · Tabagismo altera o tempo de cicatrização; · PRÓ-SECRETORES: Anti ácidos, sucalfato, sais de bismuto; OBS: misoprostol (eficiente em lesões agudas provocadas por AINE´s, mas, tem de pesar o risco) · ANTISSECRETORES: Bloqueadores de H2 (ex: ranitidina) e os IBP´s (pantoprazol, omeprazol
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