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Principais micoses humanas

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MICOSES SUPERFICIAIS 
• Fungo não invade a camada da pele, ficando apenas na superfície. 
• Pode ser removido mecanicamente 
PITIRÍASE VERSICOLOR 
• Agente etiológico → Malassezia spp (fungo que 
está na nossa microbiota, presente normalmente no 
couro cabeludo) 
• Não tem relação com a exposição solar. Porém, 
quando vai a praia, deixa essas áreas mais evidentes. 
• Apresenta lesões maculosas descamativas de 
coloração variável, quando raspadas com a unha, 
observa-se descamação furfurácea 
 
 
 
 
 
TINEA NEGRA 
• Agente etiológico → Hortaea werneckii 
• Habitat → encontrado no solo, esgoto e vegetação em decomposição de regiões 
costeiras tropicais ou subtropicais 
• Mãos pigmentadas com melanina 
 
PIEDRA BRANCA 
• Agente etiológico → Trichosporon spp. 
 
 
o T. Inkin → pelos pubianos 
o T. ovoides → cabelo 
• Apresenta nódulos brancos e 
macios facilmente removidos na 
haste do pelo 
• Não penetra no pelo. 
• Tratamento é feito por meio da 
remoção e alguns cuidados de 
higiene (xampu antifúngico) 
• Difere da caspa que tem origem no couro cabeludo. 
PIEDRA NEGRA 
• Agente etiológico → Piedraia hortae 
• Muito comum em adultos jovens que tem cabelo longo e costumam prender cabelo 
molhado (umidade) 
• Pigmento → melanina (fator de virulência que funciona como uma cola para 
melhorar a adesão e proteger contra a resposta imune) 
• Não vai invadir o pelo e são de difícil remoção 
 
MICOSES CUTÂNEAS (DERMATOFITOSES) 
• 
• Gêneros: 
o Microsporum 
▪ De menor tamanho 
o Trichophyton 
▪ Predileção pelo cabelo 
o Epidermophyton 
▪ Predileção pela pele 
• Conídios → célula fúngica individualizada 
• Hifas → filamentos formados por conídios 
• Micélio → conjunto de hifas 
• Artroconídio → presença de articulação entre as células 
Endo (dentro 
do pelo) 
Ecto 
(Fora 
do 
pelo) 
 
 
• Tipos de parasitismo do pelo
 
TINEA CAPITIS 
• 4 a 10 anos 
• Tipos de alopecia 
• No couro cabeludo 
• Problema → perda do pelo 
ONICOMICOSE DERMATOFÍTICA SUB-UNGUEAL DISTAL 
• 90% dos casos de dermatofitoses 
• Rara antes da puberdade 
• Gênero Trichophyton 
• Causa destruição no leito ungueal 
• Coleta deve ser na junção 
 
 
TINEA CORPORIS 
• O exame direto com KOH 10% (400x) relatou no laudo a 
presença de hifas septadas e artroconidiadas 
• Gêneros: 
o T. rubum 
o E. fioccossum 
• Homens entre 18 e 30 anos 
• Manchas eritematosas e escamosas com padrão centrífugo e 
clareamento central 
 
LESÕES INTERDIGITOPALMARES E PLANTARES (TINEA PEDIS, TINEA MANUM) 
• Gênero Thichophyton 
• São mais inflamatórias 
• Tratamento com antigúngicos (azólicos), além de evitar sapatos 
fechados e higiene 
• “Pé do atleta” (causa intenso odor) 
• FRIEIRA 
 
 
MICOSES PROFUNDAS 
HISTOPLASMOSE 
• Formas → assintomática, pulmonar aguda, pulmonar crônica e disseminada 
• Causada pelo Histoplasma capsulatum 
• Duas variedades 
o Var capsulatum 
o Var duboisii (África) 
• Entre as micoses endêmicas, é a causa mais comum de hospitalização 
• Adquirida por inalação de conídios 
• Fungo pode ser isolado da natureza em cavernas com morcegos, galinheiros e em 
áreas com dejetos de aves 
• Micose mais prevalente nos EUA. 
• Etiologia 
o H. capsulatum é um fungo dimórfico, existindo em 2 formas: 
▪ Miceliana ou filamentosa (hifas e esporos ou 
conídios) 
• Presente no interior dos leucócitos 
(25º) 
• Encontrado na natureza 
• Forma infectante 
▪ Leveduriforme (esporos assexuados 
gemulantes) 
• Melhor forma de parasitar (37º) o 
homem. No corpo do homem. 
o H. capsulatum apresenta 3 variedades: 
▪ H. capsulatum var. capsulatum, endêmico no 
continente americano 
▪ H. capsulatum var. duboissi, endêmico na África equatorial oriental 
▪ H. capsulatum var. farciminosum, restrito à infecção em animais 
• Epidemiologia 
o O Brasil (Piauí e Ceará) é o maior representante de Histoplasmose nas 
Américas, aumentando com o surgimento da AIDS 
• Patogenia 
o Porta de entrada: inalação de conídios (das 
hifas) 
o Com isso 50 a 90% fica assintomático e forma um 
nódulo pulmonar que as vezes se auto resolve, 
mas pode cronificar em 1% dos casos, pode dar 
alguma granulomatose se instalando no 
pulmão 
o Por ser um fungo fagocitado por macrófagos e 
que sobrevive a estes, pode encontra-los em 
locais que tem muitos macrófagos, como 
fígado, baço, medula óssea. 
o Pacientes que inalam um grande inóculo podem desenvolver infecção 
pulmonar difusa aguda grave e evoluir para a forma disseminada, 
potencialmente fatal 
Filamentoso 
Leveduriforme 
 
 
o Os macrófagos inicialmente são capazes de ingerir, mas não matam os 
fungos. Macrófagos infectados servem para DISSEMINAR a infecção 
hematologicamente durante as primeira duas semanas de infecção, antes 
que a imunidade específica se desenvolva. 
 
• Apresentações cutâneo-mucosas 
 
• Demais sintomas de uma histoplasmose disseminada 
o Febre 
o Doença pulmonar 
o Perda de peso 
o Hepatoesplenomegalia 
o Linfadenopatia 
• Diagnóstico laboratorial 
o Pesquisa do fungo ao material clínico → presença de 
pequenas leveduras capsuladas intraleucocitárias 
▪ Creme leucocitário → camada fina leucocitária 
que sedimentou na centrifugação do sangue 
▪ Medula óssea 
▪ Espécimes respiratórias 
o Teste cutâneo → não usado muito para diagnóstico, mas mais para 
epidemiologia 
• Tratamento → anfotericina B 
 
 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE (PCM) 
• Gênero Paracoccidioides 
• Distribuição geográfica limitada às Américas Central e do 
Sul 
• Levedura com múltiplas gemulações (“orelha de Mickey 
Mouse”)→ sua visualização é suficiente para dar 
diagnóstico clínico 
• Micose sistêmica causada por um fungo dimórfico 
o Micélio/Filamentoso → forma da natureza (22 a 26ºC) 
o Levedura → forma parasitária (37ºC) 
 
• Agentes etiológicos → P. brasiliensis e P. lutzii 
• Epidemiologia 
o Em áreas endêmicas pode ser de 50% a 75% na população adulta 
o A paracoccidioidomicose ativa se desenvolve em < 5% dos indivíduos 
infectados 
o No Brasil, a paracoccidioidomicose é hiperendêmica em certas regiões 
(incidência média de 2,7 casos por 100.000 habitantes por ano) → regiões Sul 
e Sudeste 
• Ecoepidemiologia 
o Sexo masculino 
▪ Mulher mais protegida devido ao estrógeno 
▪ Mas nas crianças acomete igualmente sexo feminino e masculino 
o Inalação de poeira do solo contaminado 
o Raramente relatada em pacientes com imunossupressão (HIV, transplantes, 
neoplasia) 
o Fator de risco → alcoólatras e tabagistas 
• Ciclo biológico da doença 
 
Micélio Levedura 
O fungo é inalado, acontece uma primo-
infecção, podendo ficar latente, que pode 
ser reativada depois (cronicidade), ou 
podendo ter doença aguda 
 
 
 
• Formas: 
o Aguda/Subaguda: 
▪ Conhecida como paracoccidioidomicose juvenil 
▪ Crianças, adolescentes e adultos com menos de 30 anos de idade 
(5-25%) → chama mais atenção nos linfonodos (adenomegalia) 
▪ Em crianças, afeta meninas e meninos em igual número 
▪ Achados laboratoriais 
• Anemia (90%) 
• Hipergamaglobulinemia (89%) 
• Eosinofilia (76%) 
• Hipoalbuminemia (73%) 
• Hiperbilirrubinemia (44%) 
• Transaminases levemente elevadas (20%) 
o Crônica: 
▪ 74 a 96% 
▪ Paracoccidioides spp pode se disseminar para 
qualquer parte do corpo pelas vias hematogênica 
ou linfática 
▪ Mais frequente → infiltrados pulmonares e lesão da 
mucosa do trato respiratório superior 
▪ A doença unifocal ocorre em apenas 25% dos casos 
e é mais comumente descrita nos pulmões 
▪ A doença pode ser grave (6.732 internações por PMC nos EUA) 
▪ Mortalidade total hospitalar foi de 5% 
• Diagnóstico 
o Radiológico → imagem das áreas afetadas para determinar a extensão do 
envolvimento dos linfonodos (incluindo a presença de manifestações 
compressivas) 
o Exame direto e cultura de amostras obtidas por aspiração ou biopsia de 
linfonodos aumentados são rotineiramente realizados (MAIS RÁPIDO) 
▪ Células leveduriformesmultinucleadas, arredondadas, com um ou 
vários brotamentos 
 
 
As mulheres na fase estrogênica 
impedem que o filamento se 
transforme em levedura. 
 
 
COCCIDIOIDOMICOSE 
• Endêmica em certos desertos mais baixos do 
hemisfério ocidental → Arizona, Califórnia, 
Novo México, Texas, nos Estados Unidos. 
Também são encontrados em partes do 
mais comum no Piauí e no Ceará). 
• Hifas artroconidiadas 
• Fungo dimórfico 
o Na natureza → forma filamentosa (EXTREMAMENTE CONTAGIANTE, uma 
pequena carga inalada já é suficiente para provocar a doença) 
o No corpo humano → forma leveduriforme 
 
• As pessoas tem contato com o fungo no momento da caça de TATU, com a poeira 
da escavação. 
• Manifestações da Coccidioidomicose após exposição 
 
• Sintomas: 
o Constitucionais → Febre, fadiga 
o Pulmonares → Dor torácica, tosse, dispneia, 
hemoptise 
o Demais sintomas → Cefaleia, artralgia, eritema 
nodoso 
• Diagnóstico laboratorial 
o A contagem de leucócitos no sangue periférico é 
geralmente normal ou apenas ligeiramente elevada 
o Eosinofilia (>5%) foi encontrada em 
aproximadamente ¼ dos pacientes 
o Pesquisa direta e cultura em secreções pulmonares 
Ciclo da vida 
60% são assintomáticos 
40% tem uma primo-infecção semelhante à 
gripe. Deste, 32%, depois de uma pequena 
manifestação de resfriado, voltam para a forma 
assintomática e os 8% restante podem 
desenvolver uma pneumonia, cavitação, 
pericardite. Mas, metade deles volta a ser 
assintomático, e a outra metade (4%), pode 
desenvolver doença crônica (1-3,5%). Mas 0,5% 
pode vir para a progressiva (miliar, meningeal, 
disseminada) 
 
 
MICOSES OPORTUNISTAS 
• Surgem em situações de baixa imunidade do paciente e pertencem a nossa própria 
microbiota 
CANDIDÍASE 
• Agente etiológico → Candida sp (Candida albicans) 
• Doença oportunista por natureza 
• Habitat → natureza (solo, água, frutas, 
vegetais), biota normal da orofaringe, TGI, 
vagina e pele de humanos e animais 
• Distribuição geográfica → cosmopolita 
• Frequência → 4º patógeno em infecções 
hospitalares 
o Candidíase oral → 90% dos pacientes 
com AIDS 
o Candidíase vaginal → 75% das 
mulheres em idade fértil 
• Seu polimorfismo dificulta na identificação 
• Manifestações clínicas 
o Cutânea (bem típica, parece 
queimadura) 
o Mucosas 
o Muco-cutânea crônica 
o Disseminada 
• Hospedeiro → maceração da pele, uso de 
sabões, variações hormonais, 
antibioticoterapia, neutropênico, queimados, 
usuários de drogas EV, recém-nascidos prematuros, pacientes em hemodiálise e 
ventilação assistida, aidéticos. 
CRIPTOCOCCUS SPP 
• Porta de entrada → inalação (pombos, 
aves) 
• Doença crônica e disseminada → pele, 
ossos, pulmões, cérebro e outros órgãos 
• Diagnóstico 
o Leveduras capsuladas visualizadas no material 
clínico 
o Pesquisa de antígeno no soro, líquor ou urina 
• Infecta principalmente indivíduos com deficiência da 
defesa de células T 
o C. neoformans sobrevive e se multiplica em 
macrófagos (longos períodos) 
• Quando vai para o cérebro causa a 
meningoencefalite criptococcica que é GRAVE

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