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Instabilidade Postural

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Instabilidade Postural é a perda da capacidade individual para o deslocamento no 
ambiente de forma eficiente e segura. 
 As causas de quedas envolvem fatores intrínsecos (próprio indivíduo) e 
ambientais (externos, como má iluminação e piso escorregadio). 
 
 
 
 Os fatores mais relacionados são: 
 
1. Hipotensão ortostática: medicamentos [anti-hipertensivos, antidepressivos 
tricíclicos, trazodona e levodopa], Parkinson e desidratação. 
2. Demência. 
3. Sedação (medicamentos e álcool). 
4. Marcha instável (fraqueza muscular, parkinsonismo, doença vascular 
cerebral, fratura e medo de queda). 
5. Baixa acuidade visual. 
6. Osteoartrose, em especial joelhos e quadril. 
7. Vertigem. 
8. Doença aguda, como arritmia, infecção, descompensação de DM e 
cardiopatias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 É importante a realização de testes de desempenho, a fim de avaliar a mobilidade 
do idoso. Um teste bastante empregado é o TIMED UP AND GO TEST, em que 
solicita o paciente sentado levantar sem o apoio das mãos e caminhar poucos 
metros de forma normal, sem correr e retornar para a cadeira. Caso gaste < 10 seg 
é uma marcha normal, ≥ 20 seg indica distúrbio de marcha, entre 10 e 20 seg 
sugere apenas senescência (comum do envelhecimento). 
 A presença de 2 ou mais quedas no último ano também representa um sinal de 
alerta para a instabilidade postural. 
 
 
 
 
Instabilidade Postural 
OBS.: síndrome do medo pós-queda - intenso distúrbio da marcha provocado por receio de cair, mesmo na ausência de 
comprometimento objetivo da capacidade de deambular. 
 
OBS.: avalie as quedas, perguntando sobre dia e horário, local, fatores ambientais que poderiam estar envolvidos, 
atividade no momento, sintomas antecedentes (vertigem, síncope, sensação de cabeça vazia, urgência para urinar), 
usava bengala/andador, se alguém presenciou a queda. 
 
OBS.: suspeita de hipotensão ortostática se queda ≥ 20 mmHg da PAS ou 10 mmHg da PAD ao sentar ou ficar de pé, 
outro fator seria tonteira ou sensação de cabeça vazia ao sentar e levantar. Se os pacientes sentirem esses sintomas 
deitados é mais sugestivo de vertigem. 
Hipotensão sem aumento da FC sugere disautonomia, como ocorre no DM. 
 
Marcha Senil: base alargada com retificação da coluna cervical, cifose torácica e flexão do quadril e joelhos. Apresenta 
certa hesitação ao andar, com passos menores e menor balanço dos braços. 
 
 
 A Síndrome da Imobilidade é o desfecho de um longo processo de perda da 
independência, sendo um conjunto de sinais e sintomas decorrentes da 
imobilidade por um tempo prolongado associado a múltiplas causas e com 
implicações físicas e psicológicas que podem levar ao óbito. 
 A imobilidade é a incapacidade do idoso em se deslocar sem o auxílio de outras 
pessoas, com a finalidade de atender as necessidades de vida diária. 
 Os fatores de risco para a Síndrome de Imobilidade são polipatologia, repouso 
prolongado no leito, patologias neurológicas, depressão e demência, cardiopatias 
e pneumopatias crônicas, doenças reumatológicas, estado nutricional precário, 
uso excessivo de medicamentos (iatrogenia), tonteira e insegurança na 
locomoção. 
 A imobilidade provoca atrofia e encurtamento muscular, aum. da reabsorção 
óssea, rigidez articular, úlceras de pressão, incontinência, dificuldade ventilatória 
com predisposição a infecções, constipação intestinal, trombos e estados 
confusionais. 
 
Síndrome da Imobilidade

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